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Fármacos, Biofármacos, Termos, placebo, nocebo, Formas farmacêuticas, Farmacocinética, Vias de administração - FARMACOLOGIA A 1

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FARMACOLOGIA A 
 
FÁRMACOS 
 
Fármaco: são substâncias que possuem estrutura 
química definida. Utilizado com a finalidade de modificar 
ou explorar sistemas fisiológicos ou patológicos, para o 
benefício do organismo receptor. 
 
Droga: qualquer substância química capaz de agir num 
organismo vivo, produzindo efeito farmacológico, 
provocando alterações somáticas ou funcionais. Pode 
produzir efeitos benéficos ou maléficos. Tem origem 
diversificada, podendo vir dos 3 reinos (animal, vegetal e 
mineral). Podem também ser utilizadas como 
instrumento auxiliar em investigação científica. 
 
“Todo fármaco é uma droga, mas nem toda droga é um 
fármaco”. 
 
Medicamento: são produtos feitos a partir de fármacos. 
Qualquer substância química ou associação de 
substâncias empregadas num organismo vivo, visando-
se obter efeitos benéficos. São substâncias químicas 
destinadas a curar, diminuir, prevenir e/ou diagnosticar 
enfermidades. São produzidos para fins comerciais com 
finalidade terapêutica. ANVISA: Produto farmacêutico, 
tecnicamente obtido ou elaborado, com finalidade 
profilática, curativa, paliativa ou para fins de 
diagnóstico. 
 
Remédio: tudo aquilo que cura, alivia ou evita uma 
enfermidade. 
 
Veneno: toda a substância que sendo absorvida 
determine a morte ou ponha risco a vida. 
 
Nutracêutico: Produto nutricional que se alega ter valor 
terapêutico, além de seu valor nutricional 
cientificamente comprovado. 
 
Biofármacos ou medicamentos biológicos 
• São medicamentos produzidos e isolados a partir de 
sistemas vivos, como bactérias, leveduras ou células de 
mamíferos, utilizando a tecnologia do DNA 
recombinante. 
- Inserir uma proteína que se deseja em uma bactéria e 
ela irá se reproduzir produzindo mais essa proteína. 
• Esses processos biotecnológicos (in vitro ou in vivo) 
permitem a produção de novas proteínas mais 
complexas, e/ou proteínas com maior atividade 
biológica, e/ou mais vida média, e/ou menos efeitos 
colaterais. 
• Fazem parte da biotecnologia para a saúde, que 
engloba os diagnósticos, terapias celulares e células 
tronco, terapias gênicas e vacinas. 
• Tais produtos inovadores permitem o 
desenvolvimento de novos fármacos voltados para o 
tratamento de doenças importantes como câncer, 
diabetes, esclerose múltipla, hemofilia, entre outras 
• Os biofármacos são apoiados e protegidos pelo 
sistema de patentes, assim quando a patente do 
fármaco original expira, existe a possibilidade da 
produção de biossimilares, que são os “genéricos”dos 
biofármacos. 
 
Principais grupos de Biofármacos: 
• Interferons e interleucinas 
• Fatores de crescimento hematopoiéticos 
• Hormônios 
• Fatores de crescimento 
• Fatores de coagulação 
• Enzimas 
• Agentes tromboembolíticos 
• Vacinas 
• Anticorpos monoclonais 
 
De forma resumida a produção de biofármacos envolve 
4 etapas: 
 Desenvolvimento da linhagem celular de 
interesse por biotecnologia 
 Cultivo celular 
 Purificação 
 Formulação e envase. 
 
 Os biofármacos de primeira geração são 
principalmente cópias de proteínas ou anticorpos 
endógenos produzidos pela tecnologia do DNA 
recombinante. 
 Os biofármacos de segunda geração foram 
“fabricados” para melhorar o desempenho da proteína 
ou do anticorpo. 
 
Alteração: Sequência alterada de aminoácidos 
• Insulina – diabetes 
• Análogo do interferom – antiviral 
• Análogo do fator VIII- hemofilia 
 
Alteração: Ligação covalente ao polietileno glicol 
• Hormônio de crescimento humano- acromegalia 
 
Anticorpos monoclonais terapêuticos de segunda 
geração: 
 
 
 
Injetáveis 
 
PRODUTO USO VETERINÁRIO: Definido pelo Ministério 
da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) como 
“toda substância química, biológica, biotecnológica ou 
preparação manufaturada cuja administração seja 
aplicada de forma individual ou coletiva, direta ou 
misturada com alimentos, destinada à prevenção, 
diagnóstico, à cura ou ao tratamento das doenças dos 
animais, incluindo os: 
o aditivos 
o suprimentos promotores 
o melhoradores da produção animal 
o medicamentos 
o vacinas 
o antissépticos 
o desinfetantes uso ambiental ou equipamentos 
o pesticidas 
 
 “Todos os produtos que , utilizados nos animais ou 
seu habitat, protegem, restaurem ou modifiquem suas 
funções orgânicas e fisiológicas, bem como os produtos 
destinados ao embelezamento dos animais”. 
 
Placebo: 
 Segundo definição de 1881: “placebo é um qualitativo 
dado a toda medicação prescrita mais para agradar ao 
paciente do que para lhe ser útil”. 
 O efeito PLACEBO envolve uma mudança na unidade 
corpo-mente que ocorre como resultado de uma 
significância simbólica que é atribuído a um evento ou 
um objeto no ambiente de cura (Brody & Brody, 2011). 
 Contexto clínico: Placebo pode ser uma solução 
salina, comprimido de açúcar, cirurgia “sham. 
 Contexto psicologia: conceito de placebo foca em 
fatores internos, nomeados estímulos psicossociais que 
envolvem o paciente e a terapia. 
 Assim, quando o tratamento é dado ao paciente 
(sham ou real) ele é administrado dentro de um estado 
psicológico complexo que varia de paciente para 
paciente e pode ser tão importante quanto o efeito 
específico do fármaco. 
- Placebo inértil: substância sem efeito no organismo 
como açúcar ou farinha. 
- Placebo ativo: uso de outro fármaco (sem a pessoa 
saber) causando o mesmo efeito do medicamento 
original (como aqueles para ansiedade) através do 
condicionamento e expectativa (psicológico). 
- Liberação de dopamina (opióides) que dão sensação de 
bem-estar. 
- O fato de tomar o comprimido já tem um efeito 
placebo assim como quando se toma remédio para dor 
de cabeça e em 5 min já está “sentindo” efeito. 
- Todo fármaco, em torno de 20% é efeito placebo. 
- Condicionamento: todo dia tomar o remédio a mesma 
hora, quando troca-se por placebo ou por outro 
medicamento gera o mesmo efeito do remédio original. 
 
 O efeito NOCEBO é o oposto do efeito PLACEBO e 
envolve o aparecimento de efeitos adversos e/ou 
inesperados que podem ocorrer como resultado de 
expectativas negativas sobre um determinado 
tratamento. 
 Tanto o PLACEBO quanto NOCEBO podem ser 
ativados por uma variedade de mecanismos psicológicos 
como: 
 Condicionamento 
 Expectativa 
 Modulação da ansiedade 
 Recompensa 
Que podem ser modulados por: 
 Desejo 
 Motivação 
 Memória 
 
A neurobiologia é complexa. Envolve: 
• Liberação de opióides endógenos 
• Canabinóides (princípio ativo da maconha; mas nosso 
corpo produz endógeno) 
• Dopamina 
• Colecistoquinina (CCK) que tem efeito oposto aos 
opióides 
• Ativação de regiões como córtex pré-frontal, insula, 
amigdala. 
 
 Pesquisadores identificaram genes presentes nas 
pessoas mais suscetíveis à ação dos placebos. 
Importante frizar que: PLACEBO PODE ALIVIAR 
SINTOMAS, MAS NÃO CURAM NEM ALTERAM A 
FISIOPATOLOGIA DAS ENFERMIDADES. 
 
FORMA FARMACÊUTICA: é a forma pela qual se 
apresenta o medicamento para ser utilizado. 
 
POSOLOGIA: É o estudo das dosagens do medicamento 
com fins terapêuticos. 
 
DOSE (quantidade de fármaco que o animal deve 
receber - mg) 
DOSAGEM (100mg – uma vez ao dia) 
DOSE EFETIVA OU TERAPÊUTICA (fármaco x, dose 2mg 
por peso) 
DOSE EFETIVA 50 (DE 50) (dose que faz efeito em 50% 
dos animais) 
DOSE LETAL 50 (DL 50) (dose que mata 50% dos animais) 
ÍNDICE TERAPÊUTICO: é a relação existente entre a 
DL50/DE50 (quanto maior, mais seguro). 
 
MEDICAMENTO OFICIAL: é aquele que faz parte da 
farmacopéia. 
 
FARMACOPÉIA: publicação na forma de livro que 
oficializa as drogas-medicamentos de uso corrente e 
consagradas pela experiência como eficazes e úteis. 
 
Medicamento de referência: produto inovador 
registrado no órgão federal responsável pela vigilância 
sanitária e comercializado no país, cuja eficácia, 
segurançae qualidade foram comprovadas 
cientificamente junto ao órgão federal competente, por 
ocasião do registro. 
 
Medicamento similar: 
Aquele que contém o mesmo princípio ativo: 
 • mesma concentração 
• forma farmacêutica 
• via de administração 
• posologia 
• indicação terapêutica, preventiva ou diagnóstica 
Podendo diferir: tamanho e forma produto, prazo 
validade, embalagem, rotulagem, excipiente ou veículo. 
Deve ter marca ou nome comercial. 
 
Medicamento genérico: medicamento similar a um 
produto de referência ou inovador, geralmente 
produzido após expiração ou renúncia da patente. Não 
possui marca ou nome comercial. 
 
 
 
Sistemas de Tratamentos 
ALOPATIA: (allos = outro; pathos = doença). Sistema ou 
método de tratamento em que se empregam remédios 
que, no organismo, provocam efeitos contrários aos da 
doença em causa. Inflamação – antiinflamatório. 
 
HOMEOPATIA: (homeo = semelhante; pathos = doença). 
Método terapêutico que consiste em prescrever a um 
doente, sob uma forma diluída e em pequeníssimas 
doses, uma substância que, em doses elevadas, é capaz 
de produzir num indivíduo sadio sinais e sintomas 
semelhantes aos da doença que se pretende combater. 
 
FITOTERAPIA: A base da produção de fitoterápicos são 
as plantas medicinais. Esse tipo de medicamento passa 
por um processo de industrialização e utiliza a planta ou 
parte dela como princípio ativo. 
 
DESCOBERTA E DESENVOLVIMENTO DE FÁRMACOS 
Produção de um fármaco comerciável: 
Descoberta do fármaco- escolha das moléculas 
candidatas. 
Desenvolvimento pré-clínico - estudos em animais. 
Desenvolvimento clínica - composto selecionado é 
testado em relação à sua eficácia, efeitos colaterais e 
perigos potenciais em voluntários e pacientes. 
* Estas fases não seguem necessariamente uma 
sucessão estrita. 
 
Produtos obtidos de várias fontes: isolamento de 
substâncias extraídas de plantas, minerais, produtos de 
origem animal... Seleção de alguns compostos que irão 
passar para a fase seguinte, teste de desenvolvimento 
pré-clínico. 
Estudos in vitro (produtos biológicos, síntese química e 
otimização – composto líder)  comprova-se a eficácia, 
avalia-se a seletividade e mecanismo  testes em 
animais  testes clínicos – metabolismo do fármaco, 
avaliação de segurança: fase 1 (20-100 sujeitos) é 
seguro? Farmacocinética?; fase 2 (100-200 pacientes) 
funciona em pacientes?; fase 3 (1000-6000 pacientes) 
funciona? Duplo-cego?  comercialização – fase 4 
vigilância pós-comercialização (genéricos tornam-se 
disponíveis após patente). 
 
Fase de toxicidade – utilizava-se os cães da raça beaggle. 
 
DESENVOLVIMENTO CLÍNICO 
♠ Ensaio clínico da Fase I: Pequeno grupo voluntários 
saudáveis (20-80). Objetivo é analisar a segurança, 
tolerabilidade e propriedades farmacocinéticas. Pode 
estudar as propriedades farmacodinâmicas. O que 
acontece com esse fármaco no organismo. 
 
♠ Estudos Fase II: Testado em pacientes (100-300) e 
avaliar a eficácia clínica. Se for confirmada a eficácia, 
serve para definir a dose que será usada na fase III. 
 
♠ Estudos Fase III: Ensaios clínicos definitivos, aleatórios 
e duplos-cegos realizados com 1000 - 3000 pacientes, 
visando a comparação do novo fármaco com os 
comumente usados. 
◦ Levam anos para se completar, dispendiosos e difíceis 
de organizar. 
◦ Análise fármaco-econômica 
◦ Submissão a autoridade reguladora ( FDA/ANVISA) 
 
♠ Estudos Fase IV: Acompanhamento pós-
comercialização ao obrigatório, para detectar quaisquer 
efeitos adversos raros. Tais eventos podem limitar o uso 
do fármaco a grupos particulares de pacientes ou até 
mesmo levar à retirada do fármaco. 
Tempo para desenvolvimento de um fármaco ◦ 10 a 12 
anos 
Duração da patente ◦ 20 anos 
Depois que expira a patente, pode-se produzir genéricos 
e similares/biossimilares. 
 
 A pressão arterial é dada pela relação entre 
resistência periférica total X débito cardíaco. Se 
aumentar um destes fatores, aumenta-se a pressão 
arterial. Para diminuir a pressão arterial de um ser 
hipertenso é necessário modificar ou a resistência 
periférica total ou o débito cardíaco. 
- FÁRMACOS QUE SE LIGAM A RECEPTORES: 
Antagonistas (bloqueadores) alfa (se ligam no receptor 
alfa, impedindo que a adrenalina/noradrenalina se ligue 
não causando o efeito desses hormônios de 
vasoconstrição que mexe com a resistência periférica 
total, não aumentando a pressão arterial): anti-
hipertensivos – diminuem a resistência periféfica total, 
diminuem a pressão arterial. NO ENTANTO, eles 
possuem uma série de efeitos adversos, não sendo 
muito utilizados atualmente. 
- Bloqueadores beta: antiarrítmicos como propanolol, 
bloqueiam receptores beta do coração, diminuindo o 
débito cardíaco, contraindo menos com menos força – 
diminuição da pressão arterial. Outro efeito: diminuem a 
atividade do simpático – menos 
adrenalina/noradrenalina. Alguns pacientes não 
respondem a esse grupo. 
- FÁRMACO QUE ATUA INIBINDO ENZIMAS: Um dos 
causadores da hipertensão é a angiotensina II 
(vasoconstrição): ECA (enzima conversora de 
angiotensina): inicialmente, bloqueadores dessa enzima 
vieram do veneno da jararaca. 
- Lozartanas: antagonistas dos receptores da 
angiotensina II (ARA). 
 
*Problemas são verificados quando há a utilização de 
agonistas de Beta2 como bronquiodilatador (asma) que 
também agem nos receptores beta2 do coração, os 
estimulando, fazendo o coração trabalhar mais. 
*Utilizar ivermectina em cães da raça collie, border collie 
pode levar a morte do animal por intoxicação, pois eles 
possuem uma alteração genética: O gene MDR1 é 
responsável pela expressão de uma proteína de 
membrana denominada de P-glicoproteína (P-gp). A 
expressão desta limita o acesso de drogas ao cérebro. 
Assim, a P-gp possui importante papel na barreira 
hematoencefálica. Algumas raças de animais são mais 
sensíveis a determinadas medicações, sendo a 
sensibilidade à ivermectina um exemplo clássico. Tal 
sensibilidade está correlacionada à mutação MDR1-
nt230(del4). 
* efeitos adversos exemplo: inibidores da Cox-2 (ciclo-
oxigenase-2): antiinflamatório que causou polêmica 
após várias pessoas morrerem por ataques cardíacos. 
 
 
 
Dicas para cálculo de doses: 
Fazer primeiro a regra de três para o cálculo da dose. 
Na sequência fazer a regra de 3 para calcular o volume 
ou quantidade (x comprimidos por ex ou x ml). 
Quando a dose recomendada varia, pode calcular 
usando a menor, a maior ou a dose intermediária. 
Geralmente se segue a regra de usar a mais alta para 
quadros mais graves. 
 
FORMAS FARMACÊUTICAS 
 São a maneira como as drogas se apresentam para o 
uso. De acordo com a forma farmacêutica têm-se a via 
de administração. 
Elementos constituintes da fórmula: 
- Princípio ativo ou base medicamentosa - Substância 
principal, responsável pela ação farmacológica; 
- Adjuvante - Reforça a ação do princípio ativo; 
- Edulcorante - Corrige o sabor e odor; 
- Intermediário - Evita incompatibilidades farmacêuticas; 
- Veículo (líquidos) ou excipiente (sólidos)- Meio no qual 
se dissolve o principio ativo. 
- BULA: é o formulário técnico apresentado pelo 
fabricante do medicamento junto com a apresentação 
comercial do fármaco e que deve conter informações 
importantes, tanto ao leigo como ao profissional que 
fará uso do medicamento. Os principais itens são o 
nome farmacológico ou genérico que identifica o 
produto farmacêutico, a composição (apresentação e 
quantidade), farmacologia (informações técnicas 
referentes a farmacocinética e farmacodinâmica), 
indicações ou usos clínicos, contra-indicações, 
precauções ou advertências, reações adversas (RAD) ou 
efeitos colaterais ou paraefeitos (efeitos paralelos 
indesejados), posologia (dose, via, freqüência ou 
intervalo de administração, duração do tratamento), 
interações medicamentosas e superdosagem 
(toxicologia).As formas farmacêuticas podem ser: 
- Sólidas: Cápsulas, Comprimidos, Drágeas Implantações, 
Óvulos, Pós, Supositórios. 
- Pastosas: Cremes, Pastas, Pomadas, Unguentos, Géis. 
- Líquidas: Colírios, Colutórios, Emulsões, Enemas, Óleos 
medicinais, Poções, Tinturas, Xaropes. 
- Gasosa: Aerossóis, Vaporização. 
 
Formas Sólidas: 
Comprimidos: Resultam da compressão de um pó 
cristalino ou de um granulado acondicionados ou não 
em excipientes inertes. 
- Comprimidos de uso externo; 
- Comprimidos mastigáveis; 
- Comprimidos revestidos; 
Comprimido não revestido, se cortar ao meio: Ácido 
lábio que será destruído quando chegar ao estômago. 
 
Drágeas: São revestidos por açúcar e corante. O 
revestimento impede a degradação gástrica; 
 
Cápsulas: São pequenos invólucros de gelatina, dura ou 
mole, destinados a conter um pó ou um líquido. São 
gastro-resistentes. 
 
Supositórios: São de consistência firme, de forma cônica, 
destinadas a serem inseridas no reto. 
 
Formas Líquidas: 
Soluções: São misturas homogêneas de duas ou mais 
substâncias ativas (normalmente sólidas) em solventes 
líquidos (normalmente água). 
- Soluções orais; 
- Soluções otológicas; 
- Soluções nasais; 
- Cavitárias; 
 
Suspensões: São preparações farmacêuticas obtidas pela 
dispersão de uma fase sólida insolúvel interna ou 
praticamente insolúvel em uma fase líquida externa. 
 
Emulsões: São sistemas dispersos constituídos por duas 
fases líquidas imiscíveis que podem ser feitas a partir de 
água em óleo (A/O) ou o contrário (O/A). Devem ser 
agitadas antes da administração. 
 
Elixires: São formas farmacêuticas para uso oral que 
contém no mínimo 20% de álcool e 20% de açúcar. 
Utilizados para fármacos não solúveis em água. Álcool 
extrai o princípio ativo. 
 
Xaropes: São formas em que a substância ativa, sob a 
forma de pó ou líquido, se encontra dissolvida numa 
solução aquosa açucarada concentrada (2/3 sacarose). 
 
Tinturas: São preparações que resultam da ação do 
álcool por maceração sobre produtos secos de origem 
vegetal ou substâncias químicas. São soluções alcoólicas 
a 10 ou 20%. Podem ser utilizadas por via tópica e oral. 
 
Extratos: São preparações concentradas, obtidas de 
drogas vegetais ou animais, frescas ou secas. Obtidos 
por meio de um líquido extrativo apropriado, seguido de 
sua evaporação total e parcial. O princípio ativo fica 
concentrado no extrato. 
 
Injetáveis: São soluções, suspensões, emulsões estéreis 
de substâncias medicamentosas em veículos aquosos, 
oleosos e outros, apropriados para serem administrados 
por via parenteral. 
 
Colírios: São administrados sob a forma de gotas. 
 
Formas Pastosas: 
Pomadas: São preparações farmacêuticas semi-sólidas, 
de consistência mole. Mais oleosa que o creme. 
Destinadas ao uso externo, Constituídas por um ou mais 
princípios ativos e por excipientes com características 
lipofílicas ou hidrofílicas. Excipientes usados: vaselina, 
óleo mineral, óleo vegetal ou lanolina. 
 
Cremes: O excipiente utilizado é uma emulsão do tipo 
óleo em água ou água em óleo que podem ou não 
conter substâncias terapêuticas. 
 
Loções: São formas farmacêuticas líquidas com 
princípios ativos em solução, emulsão ou suspensão 
destinadas a serem aplicadas na pele. 
 
 
 
Forma Gasosa: 
Aerossóis: Formadas por fármacos sólidos ou líquidos 
acrescidos de gases para nebulização. Diferentemente 
dos sprays são formados por microgotas. *uso externo. 
 
Nome dos medicamentos: 
Químico: ácido 1-fenil-2,3-dimetil-5-pirazolona-4- 
metilaminossulfônico. 
Genérico: dipirona 
Marca: Novalgina® 
Medicamento de Referência 
Medicamento Genérico 
Medicamento Similar 
 
VIAS E MÉTODOS DE ADMINISTRAÇÃO DE FÁRMACOS 
Aspectos a Considerar na Escolha da Via de 
Administração: 
 Quando perante determinado paciente se pretende 
fazer a administração de um ou mais fármacos, deve-se 
levar em conta o paciente, o fármaco utilizado, a 
velocidade de absorção da via escolhida, a contenção do 
paciente, o objetivo terapêutico e no caso das fêmeas 
em gestação, a absorção por via transplacentária. Vias 
de administração: São estruturas orgânicas com as quais 
o fármaco toma contato para iniciar uma série de 
eventos que levarão ao efeito farmacológico. 
 
Vias enterais ou de uso interno: quando o fármaco entra 
em contato com qualquer segmento do trato digestório. 
•Vias sublingual •Bucal •Oral •Retal. 
 
Vias parenterais ou de uso externo: são as demais vias 
que não utilizam o trato digestório. 
•Vias parenterais diretas: acessadas por injeção. 
•Vias parenterais indiretas: prescindem de injeção. 
 
Método de administração: é a forma como os fármacos 
serão administrados 
• Por injeção • Instilação • Deglutição • Fricção. 
 
Parenterais diretas: IV, IM, SC, Intra-arterial, 
intracardíaca, intratecal, peridural, intra-articular, 
intramamária. Parenterais indiretas: cutânea, 
respiratória e conjuntival. 
 
VIAS ENTERAIS- USO INTERNO: tudo que passa pelo TGI 
 
Via oral: Administração pela boca, de uma forma 
farmacêutica que, após deglutição, chega ao TGI. A 
absorção do fármaco pode ocorrer na boca, estômago, 
intestino delgado e intestino grosso. Via mais comum 
em pequenos animais. Mais econômica. Efeitos locais e 
efeitos sistêmicos. Fármacos podem sofrer efeito de 
primeira passagem. Via mais simples, a mais segura, a 
mais econômica e a menos perigosa, pois em caso de 
sobredosagem, pode-se retirar o excesso de 
medicamento por lavagem gástrica ou por vômito 
(carnívoros). 
• Não deve ser usada quando há vômitos ou 
impossibilidade de deglutição. Cuidado falsa via. 
- Fígado principal órgão metabolizador – nessa primeira 
passagem, uma parte dele forma metabólitos inativos, 
menos biodisponibilidade do fármaco – via oral, via retal 
(até 50% do fármaco). 
- Dependendo do medicamento, a flora pode destruir o 
fármaco (aí não teria efeito farmacológico), e o 
medicamento pode destruir a flora (por exemplo: no 
rúmen dos ruminantes). 
Protetor de mucosa – efeito local, via oral. 
Anti-helmíntico – efeito local parasitário, via oral. 
 
Formas farmacêuticas: utilizadas; incluem comprimidos, 
cápsulas, drágeas, suspensões, emulsões, elixires, 
xaropes e soluções. Método de administração: 
deglutição e sondagem gástrica. 
 
Via bucal: Administração de fármacos de efeitos locais. 
Compostos devem ter aderência maior à mucosa que 
revestem a cavidade oral. Formas farmacêuticas: 
soluções, géis, colutórios, orobases, dentifrícios, 
vernizes. Métodos de administração: aplicação, fricção, 
instilação, irrigação, aerosol. 
 
Via sublingual: Absorção rápida de pequenas doses de 
fármacos. Fármaco passa diretamente à corrente 
circulatória, sem sofrer efeito de primeira passagem. 
Forma farmacêutica: comprimidos, soluções. 
 
Via retal: Usada em pacientes que têm vômitos, 
inconscientes ou que não sabem deglutir. Protege os 
fármacos de inativações GI e hepática. Permite a 
absorção local ou sistêmica. Supositórios e enemas. 
• Administração incômoda 
• Pode causar efeitos irritantes na mucosa 
• Absorção errática 
 
VIAS ENTERAIS 
Formas farmacêuticas administrados por via retal: 
•Soluções • Suspensões •Supositórios. 
Métodos de Administração: aplicação e enemas. 
 
VIA ENTERAL- EXCEPCIONAL 
Via Intra-ruminal: Deve ser feita por veterinário ou 
pessoal especializado. 
• Pode causar peritonite e outras infecções de difícil 
recuperação. Normalmente utilizada para administração 
de vermífugos diretamente no sistema rúmen-retículo. 
• Feita com agulha especial, mais comprida, que deve 
atravessar o couro, paredes musculares, peritônio e o 
próprio rúmen. 
 
 
 
VIAS PARENTERAIS- USO EXTERNO 
Via intravenosa: Efeito imediato, 100% 
biodisponiblidade, sem que haja absorção. Usado em 
emergências médicas, onde há necessidade de efeito 
rápido. Permite a administração de grandes volumes. 
Necessidade de assepsia,pessoa treinada, incômodo 
para o paciente. Possibilidade de fornecimento 
prolongado por perfusão contínua (Venoclise) e de 
grandes quantidades. 
Menos seguro, efeitos adversos aparecem mais rápido. 
Riscos de embolia, irritação do endotélio. Via perigosa, 
pois o medicamento chega rapidamente ao contato com 
o coração e centros nervosos; Reações anafiláticas mais 
exuberantes do que por via IM; Possibilidade de reações 
febris devido à presença de pirógenos; não se podem 
injetar substâncias oleosas, nem suspensões, pois há 
sérios riscos de provocar embolias (ar também). 
• Infecção por vírus ou bactérias e reações anafiláticas 
• Imprópria para solventes oleosos e substâncias 
insolúveis 
Maior custo das preparações injetáveis. Forma 
farmacêutica: soluções aquosas. 
Local de administração: a) Equídeos - V. Jugular e 
auricular, esta última só nos asininos. 
b) Bovinos - V. Jugular; V. epigástrica externa (fêmeas 
leiteiras), v. caudal medial, v. auricular. 
c) Suínos - Veia marginal da orelha, jugular e v. cava 
cranial. 
d) Ovinos - Veia Jugular. 
e) Caprinos - Veia Jugular. 
f) Canídeos e Felinos - Veia Jugular; cefálica (ou radial); 
Safena. 
g) Lagomorfos - Veia marginal da orelha ou jugular. 
h) Aves - Veia axilar. 
 
Via intramuscular: Mais segura que a via I.V 
Oleosas ou suspensões. 
• Absorção depende do fluxo sanguíneo local e grupo 
muscular utilizado. Volume não deve ultrapassar 10 mL 
em grandes animais. Efeitos adversos locais como dor, 
desconforto, dano celular, hematoma, abscessos 
estéreis ou sépticos e reações alérgicas. 10-30min 
Local de administração: a) Equídeos e Bovinos - Tábua 
do pescoço e região da garupa, evitar se possível esta 
região. 
b) Suínos - Tábua do pescoço, não se usa o membro 
posterior por causa do valor econômico da peça de talho 
(presunto). 
c) Ovinos e Caprinos - Tábua do pescoço e músculos 
semimembranoso e semitendinoso, com a introdução da 
agulha na face interna ou externa da coxa. 
d) Canídeos - Músculo semimembranoso e 
semitendinoso com a introdução da agulha na face 
interna ou externa da coxa. Longo dorsal (região 
lombar). 
e) Felinos - Músculo semimembranoso e semitendinoso 
com a introdução da agulha na face interna ou externa 
da coxa. 
f) Aves - Músculos peitorais.. 
 
 
 
• Soluções aquosas • Oleosas • Suspensões. 
Método de administração: Injeção profunda. 
 
Via subcutânea: Administração de formas farmacêuticas 
que liberam pequenas e constantes quantidades de 
fármaco durante certo período de tempo. Início de 
efeito mais lento. Absorção lenta e constante pra 
soluções. Lenta para oleosa, suspensões e pellets. 
Substâncias irritantes podem causar dor e necrose; dor 
local, abcessos estéreis, infeccões e fibroses. 15-30min 
efeito. Possibilidade de administrações de grandes 
quantidades de líquido, mas em pequenas quantidades 
no local de aplicação. 
Local de administração: 
a) Equídeos e Bovinos - Barbela; zona das costelas, axila 
e virilha. 
b) Suínos - Administração na base da orelha e região 
mamária. 
c) Caprinos e Ovinos - Virilha e axila. 
d) Canídeos e Felinos - Dorso, principalmente região da 
espádua e ainda face dorsal do pescoço. 
e) Aves - Na região peitoral. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Via intradérmica: Fármacos são absorvidos mais 
lentamente. Administração de pequenas quantidades. 
Usado somente para testes diagnósticos e vacinação. 
Forma farmacêutica: soluções. O agente antigênico 
permanece no local da inoculação. 
a) Equídeos - Pálpebra e pele do pescoço e espádua. b) 
Bovinos - Base da cauda, pescoço e espádua. c) Suínos - 
Base da orelha. d) Ovinos e Caprinos - Porção glabra da 
base da cauda e) Canídeos - Pele do abdômen f) Felinos - 
Ver CANIDEOS g) Lagomorfos - Ver CANIDEOS e SUINOS 
h) Aves - Injetar na espessura do barbilhão. 
 
 
 
 
Intratecal – Subaracnoidéa: Fármaco aplicado no espaço 
subaracnoideo e ventrículos cerebrais. Usada para 
administar fármacos que não atravessam a barreira 
hemato-cefálica. A formulação injetada não deve ter 
conservante, deve ser aquosa, isotônica, rigorosamente 
estéril e apirogênica. Há uma difusão muito lenta no 
líquido cefalorraquidiano. 
• Requer técnica especializada • Não é isenta de riscos 
 
Intratecal – Peridural/epidural: Utiliza o espaço 
delimitado pela duramáter que circunda a medula; 
Espaço peridural limita a difusão do líquido injetado na 
altura da L2-L3 ou L3-L4 apenas à porção espinal, 
diminuindo assim o risco de penetração no anestésico 
no encéfalo e permitindo que o líquido banhe as raízes 
nervosas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Via arterial: Raramente empregada, dificuldade técnica e 
riscos. Permite a chegada de altas concentrações de 
fármacos em determinados tecidos/orgãos. Uso de 
antineoplásicos e contrastes radiológicos. 
 
Intra-óssea: Permite a administração de grandes 
volumes que são rapidamente absorvidos devido ao alto 
fluxo sanguíneo. Requer domínio da técnica. 
 
Via intramamária: Aplicação medicamento dentro da 
glândula mamária. Ação localizada do medicamento. 
Canal do teto da glândula mamaria em bovinos. 
 
Via intra-articular: Uso frequente pode causar lesões na 
articulação. Tratamento por via local de artrites e 
artroses. 
 
Uso tópico: Usado para alcançar efeito local em áreas 
como pele, focinho, olhos, garganta e vagina. 
 
Via transdérmica: Aplicação do medicamento na pele 
para efeito sistêmico, ex. adesivo de fentanil, spray nasal 
para tratamento hormonal. 
 
Via intraperitoneal: Facilidade de utilização no caso de 
animais comatosos, ou em que haja um colapso das 
veias. Possibilidade de injetar grandes volumes de 
líquido. Transfusões de sangue total (1) : (4). Velocidade 
de absorção extremamente elevada. Possibilidades de 
provocar peritonites ou perfurações de vísceras 
principalmente se a técnica não for bem executada. 
- Local de administração: a) Equídeos – fossa do flanco 
esquerdo. b) Bovinos - flanco direito. c) Suínos - flanco 
direito. d) Canídeos, Felinos e Lagamorfos. - Na região 
atrás e ao lado do umbigo. e) Aves - Injeção praticada a 
meia distância entre o esterno e a cloaca. 
 
Via intramedular: introdução de um líquido na cavidade 
da medula óssea. Permite a absorção de soluções 
salinas, glicosadas, soro e sangue total, quando não se 
pode utilizar outra via (p. ex. endovenosa). É a via que 
apresenta maior velocidade de absorção. Permite fazer 
administrações de grandes volumes de líquidos. Os 
solutos devem ser administrados gota a gota. Há o 
perigo de se provocarem osteomielites, abscessos 
subcutâneos, tromboses arteriais. Ossos longos, como 
fêmur e úmero, e esterno. 
 
Via intra-cardíaca: Atuação instantânea sobre o coração, 
em casos de parada cardíaca (p. ex. adrenalina) ou na 
prática de eutanásia. Facilidade de colheita de sangue. 
Administração em substituição da via endovenosa em 
animais comatosos e ou hipotensos. Possibilidades de 
provocar lesões do pericárdio e miocárdio. Necessidade 
de grande treino para efetuar esta via em animais com 
parada cardíaca. PUNÇÃO CARDÍACA - Rato (no lado 
esquerdo, no local do ápice cardíaco, decúbito dorsal); 
Cobaia (decúbito dorso lateral direito punção no lado 
esquerdo, ao nível do choque pré-cordial); Coelho 
(decúbito lateral direito - ao nível do choque pré-
cordial); Cão e Gato (decúbito lateral direito - 4º espaço 
intercostal esquerdo); Eqüídeos - 3º e 4º espaço 
intercostal; Bovinos - 3º e 4º espaço intercostal 
esquerdo; Lagomorfos - 3º espaço intercostal esquerdo, 
3 a 4 mm acima do esterno, ao nível do choque pré-
cordial; Aves- 3º ou 4º espaço intercostal, na linha que 
une o esterno à articulação escápulo-umeral. 
 
Via intra-pleural: Hidrotórax, pneumotórax. Tratamento 
de afecções locais, ou retirada de líquidos ou gases 
(toracocenteses). Possibilidade de provocar uma 
perfuração do pulmão, ou de introduzir agentes 
microbianos.Canídeos - 6º espaço intercostal direito ou 
7º - 8º espaço intercostal esquerdo. 
 
Via inalatória: A absorção pelo alvéolo pulmonar tem 
velocidade rápida e constante, havendo necessidade de 
equipamentos específicos, com alto custo e contando 
com pessoal especializado. A grande vantagem é a 
difusão rápida de agentes gasosos voláteis, com efeitos 
imediatos e reversão imediata com a suspensão da 
administração do agente geralmente anestésico. A 
grande desvantagem é a obrigatoriedade do uso de 
equipamento especializado e a técnica específica para a 
espécie animal. 
 
CLASSIFICAÇÃO QUANTO A VELOCIDADE DE ABSORÇÃO 
 
 
 
FARMACOCINÉTICA 
Absorção de fármacos: passagem do fármaco de seu 
local de administração para o sangue. Exceto por via 
intravenosa. 
 Para chegar ao local de ação, o fármaco deve 
atravessar várias barreiras, que são as membranas 
celulares. As membranas celulares têm uma camada 
lipoprotéica bimolecular que pode atuar como barreira 
para a transferência do fármaco através da membrana. 
As membranas celulares também contêm poros. As 
barreiras entre compartimentos aquosos no organismo 
são representadas pelas membranas celulares. Uma 
única camada de membrana separa o compartimento 
intracelular do extracelular. 
- Alto grau de lipossolubilidade e um pouco de 
hidrossolubilidade. 
- Camada de músculo, membranas das células 
musculares, sangue, membranas dos vasos (difusão 
passiva), circula. Lipossolubilidade também contribui na 
distribuição. 
 
Fármacos e outras moléculas atravessam as membranas 
celulares por vários processos: 
- Difusão passiva através dos lipídios (lipossolúveis) 
- Difusão passiva através do canal aquoso (partículas 
pequenas - aquaporinas) 
- Difusão facilitada (por transportador; mais 
concentrado pro menos) 
- Transporte ativo (com gasto de energia; mais 
concentrado pro menos e vice versa) 
- Pinocitose (endocitar substância líquida; invaginação 
da membrana) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Transporte pela célula do epitélio intestinal: 2 tipos de 
transportadores: 
- ABC (transporte ativo, coloca substância que entrou na 
célula epitelial para fora; e também na corrente 
sanguínea; intestino, fígado – para dentro da 
mitocôndria e pro sangue -, rins – da célula tubular renal 
para o túbulo proximal-, cérebro – para o sangue-). 
 Controla a entrada de substâncias exógenas e 
xenobióticos. Glicoproteína P: fármacos antineoplásicos, 
tamoxifeno, imunossupressores, ciclosporina, 
eritromicina). 
 A superexpressão desta proteína ocorre na superfície 
de muitas células neoplásicas e restringe a entrada de 
vários antineoplásicos nas células tumorais, sendo por 
este facto também conhecida como MDR1 resistência a 
multiplos fármacos. 
- SLC (Põe para dentro da célula e para o sangue, mas 
também pode tirar do sangue e para fora da célula; 
neurônios: carrega neurotransmissor de volta para a 
terminação nervosa). 
 
A habilidade do fármaco para atravessar a membrana 
por difusão lipídica depende: 
- Grau de solubilidade em lipídios 
- Gradiente de concentração do fármaco ao longo da 
membrana 
- Tamanho molecular 
- Espessura da membrana (intestinal mais fina que 
estomacal) 
- Área de superfície de absorção 
- pH 
 
A maioria dos fármacos são ácidos ou bases fracas e em 
pH fisiológico estão presentes na forma ionizada e não-
ionizada. 
 
A forma não ionizada é lipossolúvel, sendo capaz de 
atravessar as membranas. 
A forma ionizada tem baixa lipossolubidade. 
A % respectivas formas depende do: pKa do fármaco e 
do pH do meio. 
pKa: Constante de associação: Se for 5, no ph 5, 50% do 
fármaco vai estar na forma não-ionizada e 50% ionizada. 
 
- Henderson Hasselbach: 
 
 
 
 
Aspirina: (ácido) estômago de meio ácido (forma não 
ionizada), plasma de ph básico (forma ionizada) 
Petidina: (base) no ph ácido do estômago (forma 
ionizada), ph básico (forma não ionizada). 
*Tendem a voltar pro sangue se tiverem características 
lipossolúveis. 
 
Num meio ácido, os ácidos fracos se dissociam pouco  
forma não ionizada, apolar  mais lipossolúvel. 
Num meio ácido, as bases fracas estão 
predominantemente  forma ionizada, polar  menos 
lipossolúvel. 
Em meio alcalino os processos são INVERSOS. 
A ionização das formas afeta também a distribuição das 
moléculas dos fármacos entre os compartimentos 
aquosos (meio extracelular, intracelular, vascular, 
líquidos transcelulares). 
 
Fatores que modificam a absorção: 
- Solubilidade do fármaco 
- Tipo de forma farmacêutica (líquido mais rápido que 
comprimido) 
- Condições do local de absorção, modificam a 
solubilidade, especialmente no TGI (síndromes que 
prejudiquem a absorção) 
- Concentração do fármaco (quanto maior, mais rápida a 
resposta e absorção, porém mais chances de efeitos 
adversos) 
- Fluxo sanguíneo no local da absorção (quanto maior, 
mais absorção) 
- Área de superfície absorvente a qual o fármaco é 
exposto (alta superfície nos intestinos e alvéolos 
pulmonares) 
 
 A absorção gastrointestinal é afetada por todos os 
fatores descritos acima, mais a motilidade 
gastrointestinal, interação físico-química com outras 
drogas co-administradas ou com constituintes 
alimentares, alteração da estrutura e integridade 
funcional do epitélio gástrico e intestinal. 
- Tetraciclinas com leite (ou cálcio, magnésio, alumínio, 
ferro); se liga ao fármaco e forma um complexo que não 
consegue ser absorvido. 2h antes ou depois do alimento. 
 
Ligação à proteínas plasmáticas: (reservatório; 
farmacologicamente inerte) 
Fármacos ácidos – se ligam a albumina (cada molécula 
de albumina tem 2 sítios de ligação para fármacos) 
Fármacos básicos – se ligam a β-globulina e α1-
glicoproteína. 
 
Fármaco na circulação: forma livre (distribuido para os 
tecidos) e forma ligada. 
Fração ligada farmacologicamente inerte. 
Ligação fármaco-proteína é reversível. 
 
Distribuição dos fármacos 
Sangue – distribuição para diferentes tecidos, 
classificados como: 
- Suscetíveis, que sofrem ação farmacológica. 
- Ativos, que metabolizam o fármaco. 
- Indiferentes, que servem de reservatório temporário. 
- Emunctórios, excreção dos fármacos. 
 
 O coração, fígado, rins, cérebro e outros órgãos 
recebem a maior parte dos fármacos durante os 
primeiros minutos após a sua absorção. O aporte do 
fármaco à musculatura, à maioria das vísceras, à pele e 
ao tecido adiposo é mais lento, e estes tecidos exigem 
de minutos a algumas horas para ser atingido um estado 
de equilíbrio. 
 
 
 
- Fármaco que não se liga ás proteínas plasmáticas: em 
grande quantidade indo para o tecido e produzindo um 
grande efeito; facilita a biotransformação (mais 
rapidamente), alta eliminação renal. Curva de 
concentração plasmática alta (pico) e cai rápido (dura 
pouco). 
- Fármaco que se liga às proteínas plasmáticas: 
fenilbutazona (cólica para eqüinos), dura até 72h (efeito 
longo) devido a forte ligação, concentração baixa na 
forma livre que chega na célula efetora e causa um 
efeito menor, mais lenta biotransformação, eliminação 
renal menor. Efeito que dura mais tempo, vai sendo 
liberado aos poucos. 
 
Compartimentos onde ocorre distribuição dos fármacos: 
- Plasma (5%), água intersticial (16%), água intracelular 
(35%), gordura (20% - reservatório temporário), água 
transcelular (2%). 
 
A velocidade e a extensão da distribuição dependem: 
- Fluxo sanguíneo tecidual (coração > pulmão > fígado 
>rins > cérebro > demais tecidos). 
- Propriedades físico-químicas do fármaco. 
- Características da membrana. 
 
Fármacos com extensa ligação às proteínas plasmáticas 
têm distribuição, metabolização e excreção lentas. 
Fármacos podem competir entre si e com outras 
substâncias endógenas por locais de ligação. 
A fração livre aumenta em situações de 
hipoalbuminemia, velhice e gestação. 
Fármacospodem se acumular em tecidos que 
funcionam como reservatórios: proteínas plasmáticas e 
reservatórios celulares. 
- Tecido adiposo, ossos e líquidos transcelulares. 
 
a) Proteínas plasmáticas: Muitos fármacos se ligam às 
proteínas plasmáticas: albumina, -globulina e 1-
glicoproteína. A ligação é reversível. A ligação às 
proteínas plasmáticas limita a concentração nos tecidos 
e nos seus locais de ação, porque apenas a forma livre 
está em equilíbrio através das membranas. A ligação 
limita a filtração glomerular, mas não limita a 
biotransformação ou a secreção tubular renal. 
 Muitos fármacos com características físicas 
semelhantes podem competir uns com os outros e com 
substâncias endógenas por outros locais de ligação. Os 
fármacos que não conseguirem se ligar nessa disputa, 
aumentam sua concentração em forma livre e se 
distribui rapidamente, causando efeito bem grande, 
podendo provocar aparecimento de efeitos adversos e 
tóxicos do fármaco que foi deslocado. 
 Ex.: deslocamento da bilirrubina não-conjugada da 
ligação com albumina por sulfas, aumento do risco de 
encefalopatia por bilirrubina no recém-nascido. 
Fenilbutazona e Warfarin: warfarin é anticoagulante, 
fenilbutazona se liga às proteínas, deslocando o 
warfarin, aumentando o risco de hemorragias, pois 
aumenta muito a concentração livre dele, sendo 
metabolizado rapidamente em grande concentração. 
 
b) Reservatórios celulares: Muitos agentes acumulam-se 
na musculatura e em outras células em concentrações 
superiores aquelas encontradas no líquido extracelular. 
Em geral a ligação tecidual dos fármacos, dá-se com 
proteínas, fosfolipídeos e nucleotídeos e costuma ser 
reversível. 
 
c) Tecido adiposo: É um importante reservatório de 
fármacos lipossolúveis. 
 
d) Ossos: As tetraciclinas e os metais pesados 
acumulam-se nos ossos por absorção à superfície 
cristalina óssea e incorporação final à trama cristalina. O 
osso pode tornar-se um reservatório para a liberação 
lenta de agentes tóxicos como o chumbo ou rádio para o 
sangue. 
 
e) Líquidos transcelulares: O principal reservatório 
transcelular é o TGI. As bases fracas são concentradas 
passivamente no estômago, a partir do sangue por causa 
do grande diferencial de pH entre os 2 líquidos. O humor 
aquoso, líquor, endolinfa e líquidos articulares não 
acumulam concentrações importantes de fármacos. 
 
*Fármacos tendem a serem absorvidos nos capilares. 
*Vasos fenestrados: rim, fígado e pâncreas; não precisa 
se difundir por difusão passiva. 
*SNC células extremamente justas. 
 
Distribuição de fármacos a sítios especiais: 
SNC e líquor: células endoteliais unidas por extensas 
junções íntimas e pequenas expansões da glia. 
Barreira hemotesticular – células de Sertoli apresentam 
junções íntimas. 
Placenta 
 
 
 
 
 
Volume de distribuição: (Vd) 
O volume de distribuição hipotético dá informações 
sobre a distribuição de fármacos no organismo. 
 O fármaco pode mover-se do plasma para o 
interstício e o interior das células, causando a 
diminuição da concentração no plasma no decorrer do 
tempo. Admita, para simplificar, que o fármaco não é 
eliminado do organismo; então, alcança uma 
concentração uniforme que é mantida no decorrer do 
tempo. A concentração no interior do compartimento 
vascular é a quantidade total de fármaco administrado 
dividida pelo volume no qual se distribui. 
 Ex.: fármaco (heparina) que se liga fortemente às 
proteínas plasmáticas, se distribui num volume no 
plasma que é 6% massa corporal = cerca de 4L/pessoa 
de 70Kg. 
 Droga lipofílica (etanol) que se movimenta entre o 
interstício e meio intracelular, se distribui num volume 
de 60% da massa corporal, cerca de 42L/pessoa de 70Kg. 
 
Vd = D/C 
C = concentração plasmática do fármaco (mg/L) 
D = dose administrada – mg/Kg 
 Um Vd elevado influencia a meia-vida de um fármaco, 
pois sua eliminação depende da quantidade de fármaco 
ofertada ao fígado ou rins por unidade de tempo. A 
oferta de fármacos aos órgãos de eliminação depende 
não somente do fluxo sanguíneo, como também da 
fração do fármaco no plasma. Se o Vd é elevado, a maior 
parte do fármaco está no espaço extraplasmático e 
indisponível para os órgãos excretores. Assim, qualquer 
fator que aumente o volume de distribuição pode levar a 
um aumento da meia-vida e prolongar a ação do 
fármaco. 
 
Biotransformação de fármacos 
Submete o fármaco a reações químicas, geralmente 
mediadas por enzimas, que o convertem em um 
composto diferente do originalmente administrado. 
 
Biotransformação – fármacos mais polares e menos 
lipossolúveis – aumenta assim a sua excreção e reduz 
seu volume de distribuição. 
Locais de biodistribuição: fígado, plasma, rins, pulmões, 
SNC, mucosa intestinal e placenta. 
 No interior do fígado as enzimas envolvidas são 
intracelulares. Várias são fixadas ao retículo 
endoplasmático liso e freqüentemente são denominadas 
microssômicas. Para atingir essas enzimas 
metabolizadoras, um fármaco deve atravessar a 
membrana do hepatócito. 
 As reações oxidativas (perda de H+ ou adição de O2) 
são as reações mais proeminentes no metabolismo da 
maior parte de compostos, incluindo fármacos 
lipossolúveis e hormônios esteróides. Muitas destas 
enzimas estão localizadas nas células parenquimatosas 
dos órgãos metabolizantes (fígado, rins, epitélio 
intestinal), onde ficam associadas ao retículo 
endoplasmático liso. Quando os tecidos são 
homogeneizados, o retículo endoplasmático quebra-se 
para formar pequenas vesículas conhecidas como 
microssomos. Essas enzimas, que apresentam uma 
necessidade específica de NADPH e oxigênio molecular, 
foram classificadas como OXIDASES DE FUNÇÃO MISTA e 
são denominadas enzimas microssômicas. A enzima 
mais importante deste sistema enzimático é o citocromo 
P-450. O NADPH reduz o citocromo P-450, que reage 
com o oxigênio molecular para formar um intermediário 
de oxigênio ativo. A interação entre este complexo e 
uma droga lipossolúvel ou substrato esteróide fornece 
um substrato hidroxilado, P-450 oxidado, e uma fração 
molar equivalente de água. 
 
 
A biotransformação de fármacos envolve 2 tipos de 
reações bioquímicas, que geralmente ocorrem 
sequencialmente: 
Reações de fase I  oxidação, redução e hidrólise. 
Reações de fase II  conjugação 
Oxidação – perda de H+ ou adição de O2 
Redução – perda de O2 ou adição de H+ 
Hidrólise – decomposição de uma substância por 
intermédio da água 
 As reações de redução (perda de O2 ou adição de H+ ) 
geralmente levam a ativação do composto. Envolvem 
enzimas microssomais hepáticas. 
As reações de hidrólise (decomposição de uma 
substância por intermédio da água) não envolvem 
enzimas microssomais hepáticas, mas ocorrem em 
vários tecidos. A hidrólise de ésteres e amidas é 
prontamente catalisada por diversas enzimas hidrolíticas 
presentes no plasma sanguíneo e em outros tecidos, 
incluindo o fígado e rins. 
 Microorganismos ruminais e bactérias intestinais 
medeiam reações hidrolíticas e redutoras, por exemplo, 
os glicosídeos cardíacos são hidrolisados no rúmen, e o 
cloranfenicol é inativado por redução. O paration, 
precursor do pesticida ativo paraoxon, pode sofrer 
nitrorredução no rúmen. Essa redução metabólica reduz 
a atividade e a toxicidade desse agente 
anticolinesterásico irreversível. 
 
A conjugação é a fixação de um grupo: 
- Glicuronil, Sulfato, Metil, Acetil, Glicil ou glutamil 
No grupo hidroxila, tiol ou amino do fármaco. 
Produz um composto polar, em geral mais hidrossolúvel 
e terapeuticamente inativo. 
- Uma exceção é o glicuronideo-6-morfina, que é 2 vezes 
mais potente que a morfina em vários modelos de 
analgesia. 
- Os neonatos são deficientes neste sistema de 
conjugação. Gatos sintetiza conjugados do glicuronídeo 
em taxa lenta, uma vez que esta espécie é deficiente na 
enzima glicuroniltransferase.O cão e a raposa são 
incapazes de acetilar grupos amino aromáticos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
As reações de Fase I podem originar metabólitos ativos, 
inativos e tóxicos. Mas após a Fase II, a grande maioria 
dos fármacos está inativada. 
 
Efeito das reações metabólicas da Fase I sobre a 
atividade farmacologia de algumas drogas: 
 
Conversão do fármaco ativo em metabólito inativo: 
Fenotiazina  sulfóxido de fenotiazina 
Procaína  ácido p-aminobenzóico 
 
Conversão do fármaco ativo em metabólito ativo 
Fenilbutazona  oxifenbutazona 
Fenacetina  paracetamol 
 
Conversão do fármaco inativo (pós-droga) em 
metabólito ativo: 
Cortisona  hidrocortisona 
Prednisona  prednisolona 
 
Conversão do fármaco ativo em metabólito tóxico 
Halotano  ácido trifluoracético 
Metoxiflurano  fluoreto 
 
Fatores que modificam a biotransformação: 
 
Indução enzimática – fármacos como fenobarbital, 
fenilbutazona, etanol (uso crônico), rifampicina. 
Estimulam a atividade das enzimas microssomais 
hepáticas  aumento na síntese e atividade das 
enzimas microssomais. 
- Aumenta a biotransformação 
- Aumenta a formação de metabólitos 
- Diminui a meia-vida 
 
 
Inibição enzimática – fármacos como: 
- Dissulfiram, Cloranfenicol, Cimetidina, Propoxifeno. 
Bloqueiam/inibem a atividade das enzimas 
microssomais hepáticas, que causa: 
- Diminui biotransformação, Diminui formação de 
metabólitos e aumenta a meia-vida. 
 
 
 
 
Os inibidores do CYP3A4 reduzem a capacidade de 
metabolizar outros fármacos que dependam do CYP3A4 
para serem metabolizados, causando a acumulação do 
fármaco ou de seus metabólitos no organismo. A 
acumulação potencializa os efeitos benéficos e efeitos 
colaterais desses medicamentos. Os inibidores da 
CYP3A4 mais potentes são: 
Inibidores da protease (antirretrovirais): ritonavir, 
indinavir, nelfinavir, saquinavir. 
 
Macrolídeos (antibióticos): claritromicina, telitromicina, 
cloranfenicol, eritromicina. 
 
Antifúngicos imidazólicos: cetoconazol, itraconazol, 
fluconazol. 
 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Metab%C3%B3lito
https://pt.wikipedia.org/wiki/Inibidor_da_protease
https://pt.wikipedia.org/wiki/Antirretrovirais
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ritonavir
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Indinavir&action=edit&redlink=1
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Nelfinavir&action=edit&redlink=1
https://pt.wikipedia.org/wiki/Saquinavir
https://pt.wikipedia.org/wiki/Macrol%C3%ADdeo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Antibi%C3%B3tico
https://pt.wikipedia.org/wiki/Claritromicina
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Telitromicina&action=edit&redlink=1
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cloranfenicol
https://pt.wikipedia.org/wiki/Eritromicina
https://pt.wikipedia.org/wiki/Antif%C3%BAngico
https://pt.wikipedia.org/wiki/Imidazol
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cetoconazol
https://pt.wikipedia.org/wiki/Itraconazol
https://pt.wikipedia.org/wiki/Fluconazol
Outros: nefazodona (antidepressivo), valeriana (erva 
medicinal), toranja (fruta cítrica), aprepitanto (anti-
emético). 
 
Idade – recém nascidos, idosos 
Em recém-nascidos e prematuros a atividade das 
enzimas de biotransformação é baixa. Em idosos ocorre 
diminuição da massa hepática, diminuição do fluxo 
sanguíneo e diminuição da atividade enzimática. Nos 
cães, a maior parte das oxidases de função mista 
amadurecem por volta da quinta à oitava semana, com 
leves diminuições após o desmame. As reações de 
sulfatação amadurecem rapidamente nos cães, mas a 
glicuronidação amadurece mais lentamente.Isso causa 
impacto no metabolismo e distribuição do paracetamol, 
do fenobarbital e da fenitoína em cães. Nos ruminantes, 
modificações claras no metabolismo resultam quando os 
animais pré-ruminantes tornam-se ruminantes. O 
citocromo P-450 e as redutases dependentes de NADPH 
aumentam em torno de 50%. 
 
Doenças hepáticas – hepatoxicidade, hepatite aguda e 
lesões hepáticas 
Alteram a atividade normal das enzimas microssomais 
hepáticas, diminuindo a biotransformação e 
aumentando a meia-vida sérica dos fármacos. 
 
Estado nutricional – hipoproteinemia, avitaminose B e 
deficiência de energia diminuem a atividade funcional 
das enzimas microssomais. 
 
Metabolismo de primeira passagem: 
Fármaco administrado por VO ou retal (50%) – 
circulação porta-fígado parte metabolizado em 
metabólitos inativos – diminuição da quantidade do 
fármaco ativo que atinge a circulação sistêmica. 
- Diminuição da biodisponibilidade do fármaco: 
Aspirina, Contraceptivos orais, clorpromazina, Lidocaína, 
paracetamol, Morfina, Propanolol, Salbutamol, 
Terbutalina. 
- É necessária uma dose muito maior do fármaco 
quando este é administrado por via oral que quando 
administrado por outras vias. Importante frisar, que este 
aumento da dose já foi considerado no momento da 
preparação da forma farmacêutica pela indústria, não 
necessitando que o profissional adapte a dosagem. 
 
Excreção de fármacos 
Os fármacos podem ser excretados após a 
biotransformação (lipossolúvel) ou mesmo na sua forma 
inalterada (hidrossolúvel). 
Os principais órgãos responsáveis pela excreção dos 
fármacos são: Rins, fígado --- bile, pulmões, suor, saliva e 
leite. 
 
Excreção renal: 
O fármaco chega via arteríola aferente, passa para a 
urina por filtração glomerular. Se ele estiver na forma 
ligada, sai pela arteríola eferente, e depois acaba sendo 
secretado para dentro da urina através de um 
transportador (transporte ativo ou difusão facilitada) 
Filtração glomerular, secreção e reabsorção. As 
proteínas plasmáticas não vão para o filtrado, 
permanecerão no sangue. Dentro do filtrado, o fármaco 
que ainda tiver características lipossolúveis, volta para o 
sangue por difusão passiva, voltando a circular. 
 
Filtração glomerular: Os capilares glomerulares 
permitem a passagem de qualquer molécula do fármaco 
para o filtrado glomerular, desde que o seu peso 
molecular seja inferior que aproximadamente 20.000 A. 
 
Secreção e reabsorção tubular: A filtração remove cerca 
de 20% do fármaco que chega ao rim. Os 80% restantes 
passam para os capilares peritubulares do túbulo 
proximal, onde há 2 sistemas transportadores 
independentes e relativamente não seletivos que 
transportam as moléculas dos fármacos para a luz 
tubular. Assim a secreção tubular é potencialmente o 
mecanismo mais efetivo para a eliminação renal do 
fármaco. Ao contrário da filtração glomerular, o 
transporte mediado por transportador pode atingir 
depuração máxima do fármaco mesmo quando a maior 
parte do fármaco se liga às proteínas plasmáticas. Este 
transporte mediado por carreador de determinados 
fármacos e metabólitos para o líquido tubular ocorre no 
túbulo proximal. Requer uma fonte de energia e 
substâncias carreadoras intracelulares, que são 
relativamente inespecíficos, porque transportam tanto 
ácidos como bases orgânicas, porém sua capacidade é 
limitada. A ligação protéica extensa não impede a 
excreção tubular do fármaco, presumivelmente porque 
o complexo fármaco-albumina dissocia-se pela remoção 
do fármaco livre a partir do plasma. A penicilina, por 
exemplo, embora se apresente 80% ligada e portanto 
seja depurada lentamente por filtração, é quase 
completamente removida por secreção tubular 
proximal, e sua taxa de eliminação é muito alta. Vários 
fármacos excretados pelos rins compartilham o mesmo 
sistema de transporte, e pode haver competição entre 
eles. Ex. é a probenecida que retarda a excreção da 
penicilina G. 
 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Valeriana
https://pt.wikipedia.org/wiki/Toranja
https://pt.wikipedia.org/wiki/Aprepitant
Difusão através do túbulo renal: A medida que o 
filtrado glomerular passa através do túbulo renal, a água 
é progressivamente reabsorvida, sendo o volume da 
urina que emerge apenas aproximadamente 1% daquele 
do filtrado. Se o túbulo é livrementepermeável às 
moléculas do fármaco, aproximadamente 99% do 
fármaco filtrado será reabsorvido passivamente. Os 
fármacos com elevada lipossolubilidade, e portanto 
elevada permeabilidade tubular, são lentamente 
excretados. Se o fármaco é altamente polar, e possui 
baixa permeabilidade tubular, o fármaco filtrado não 
será capaz de sair do túbulo, e sua concentração se 
elevará continuamente até que seja aproximadamente 
100 vezes maior na urina que no plasma. Vários 
fármacos sendo ácidos ou bases fracas alteram sua 
ionização quando o pH é alterado, e isto pode afetar 
significativamente a excreção renal. Um fármaco básico 
será excretado mais rapidamente em urina ácida, 
porque o baixo pH no túbulo favorecerá a ionização e 
assim inibirá a reabsorção. Um fármaco ácido será da 
mesma forma excretado mais rapidamente se a urina se 
tornar alcalina. O pH urinário usual de carnívoros como 
cães e gatos é ácido (5,5 -7,0), enquanto que nas 
espécies herbívoras (eqüinos, bovinos e ovinos) é 
alcalino (7,0 -9,0). Em qualquer espécie, entretanto, o 
pH urinário depende do hábito dietético. Em humanos, a 
reação urinária é geralmente ácida, mas pode variar (5,0 
– 8,5). 
 
 
Excreção biliar: 
Ciclo êntero-hepático: 
 
 
 
 
 
 
 Alguns fármacos e seus metabólitos são eliminados 
pela via hepática por intermédio da bile. Os fatores que 
determinam esta forma de excreção incluem o tamanho 
e a polaridade da molécula. Fármacos com peso 
molecular elevado, acima de 300, têm grandes 
probabilidades de serem excretados pela bile. A 
excreção biliar também elimina substâncias orgânicas 
polares que não são reabsorvidas no intestino como por 
ex., cátions e ânions orgânicos. Cães e ratos apresentam 
boa capacidade de excreção via bile; gato e ovino, 
moderada; cobaias, coelhos e primatas, má excreção por 
esta via. Ao alcançarem o intestino, algumas substâncias 
eliminadas na bile podem ser reabsorvidas. Este fato 
dependerá da lipossolubilidade, ou ainda da conjugação 
destes fármacos com glicuronídeos, sendo que, neste 
último caso, estes compostos podem sofrer hidrólise 
causada pela B-glicuronidase, voltando a se reabsorvidos 
pelo organismo. Esta excreção hepática, seguida de 
reabsorção intestinal, é denominada ciclo êntero-
hepático de um fármaco. 
Ciclo êntero-hepático: Elimina através da bile, Quando 
chega no intestino, as B-glicuronidades bacterianas 
presentes, desfazem a reação de conjugação (molécula 
polarizada com carga, pronta para ser eliminada; ligada 
a glicuronil) e o fármaco volta a ter características 
lipossolúveis, sendo reabsorvido e assim volta para o 
sangue, voltando a circular no organismo. Os fármacos 
que passam nesse ciclo ficam mais tempo no organismo. 
Principal animal acometido: cão. Exemplo de fármacos: 
digitálicos (tratamento ICC). 
 
 
 
Excreção pelo leite (Ph leite 6,4-6,8 – facilita a excreção 
de fármacos básicos). Quando chega um fármaco de 
caráter básico no leite (via sistêmica ou intramamária), 
que é ácido, predomina a forma ionizada, que tem 
pouca lipossolubilidade (não se movimenta tão fácil), 
assim tendendo a permanecer no leite, sendo eliminada 
junto a ele (resíduos). 
 
Concentração do fármaco no organismo em função do 
tempo: 
Nós quantificamos a quantidade/volume de fármacos no 
sangue (não quantificando nos tecidos) coletando de 
hora em hora. Conforme o tempo passa, ao atingir 
tantas horas, o volume do fármaco é cortado na metade, 
assim sucessivamente (distribuição, 
excreção/eliminação). 
Fármaco por via oral: gráfico mostra que vai subindo a 
concentração até chegar no seu auge (concentração 
máxima atingida – relacionada a dose administrada; 
dose maior, essa concentração seria maior) à medida 
que vai sendo absorvido e caindo no sangue. 
- Fármaco por IV: concentração máxima no sangue no 
momento da administração, com o passar do tempo só 
vai declinando. 
- Fármaco por IM: concentração se eleva até chegar uma 
máxima (mais rapidamente e maior que SC e Oral) e 
depois só declina (mais rapidamente e menor que SC e 
VO) 
- Fármaco por SC: demora mais para chegar no sangue, 
absorção mais lenta (mas menos que VO). Pico um 
pouco menor (concentração máxima). 
- Fármaco por VO: sem concentração máxima, pois 
segue um padrão mais retilíneo. Vai se distribuindo aos 
poucos, interação com outros alimentos e efeito de 
primeira passagem. 
 
 
 
Concentração do fármaco no sangue em função do 
tempo e com dosificações regulares: 
 
Aumentando o intervalo de administração do fármaco: 
modifica-se a uniformização da concentração plasmática 
sanguínea. 
Nas administrações repetidas, se administrar o fármaco 
antes que ele complete sua concentração final, as 
concentrações máximas das próximas administrações 
irão aumentando até que ela fica acima da concentração 
terapêutica (tóxica) 
 
Concentração do fármaco com administração irregular: 
 
Se pular alguma administração, a concentração cai, fica 
abaixo do nível terapêutico e demora a voltar ao normal 
nas próximas administrações. 
 
Acúmulo: dosagem, intervalo de dosificações e flutuação 
do nível plasmático. 
 
Dose alta de uma vez ao dia pode chegar a concentração 
abaixo do desejado na próxima administração ou a 
concentração tóxica. 
Quanto mais administrações por dia em doses menores, 
mais regularidade, possibilidade de sair da concentração 
terapêutica é bem menor. 
*Dose de ataque: dar a primeira/e segunda dose do 
medicamento maior do que a concentração terapêutica 
(antibióticos, antiinflamatórios) para que o fármaco 
chegue rapidamente em sua concentração terapêutica. 
 
Alteração na cinética de eliminação: ou está sendo 
eliminado muito rapidamente ou muito lentamente. 
Eliminação acelerada: abaixo da concentração desejada. 
Fluidoterapia, hemodiálise para acelerar a filtração renal 
e eliminação do fármaco. Indução enzimática – 
fenobarbital; Diminuir dose, frequência. CYPS 
aumentadas. 
 
Eliminação inibida: acima da concentração desejada. 
Comprometimento da função renal, biotransformação 
modificada - inibição enzimática. 
 
 
Quantificação da eliminação dos fármacos 
A taxa de eliminação de um fármaco/droga é 
determinada principalmente pelos mecanismos do 
processo. Pode ser influenciada: 
Pela alta ligação às proteínas plasmáticas (+ 80%); 
Grau de perfusão dos órgãos eliminadores; 
Atividade das enzimas metabolizadoras do fármaco; 
Eficácia da excreção renal 
 
As concentrações plasmáticas dos fármacos declinam 
tipicamente de acordo com: 
1. Cinética de primeira ordem. Onde a velocidade de 
biotransformação do fármaco é diretamente 
proporcional à concentração de fármaco livre. Isso 
indica que uma fração constante do fármaco é 
biotransformada por unidade do tempo. Ocorre 
geralmente com doses baixas do fármaco. 
2. Cinética de ordem zero. Ocorre quando doses muitos 
grandes de fármacos como o ácido acetil salicílico, o 
etanol e a fenitoína são administradas. As enzimas 
envolvidas na biotransformação são saturadas pela 
concentração elevada de fármaco livre, e a velocidade 
de biotransformação permanece constante no tempo. 
A eliminação de um fármaco em geral segue a cinética 
de primeira ordem, e sua concentração no plasma cai 
exponencialmente com o tempo. Isso pode ser usado 
para determinar a meia-vida do fármaco. 
 
Meia-vida Plasmática - Em farmacocinética meia-vida se 
refere ao tempo que leva determinada concentração do 
fármaco para reduzir-se a sua metade. A meia-vida 
plasmática dos fármacos origina dados importantes para 
interpretação dos efeitos terapêuticos ou tóxicos das 
drogas, da duração do efeito farmacológico e do regime 
posológico adequado. 
 
Situações clínicas que resultam em aumento da meia-
vida do fármaco 
Diminuição do fluxo sanguíneo renal ou hepático, como 
por exemplo, no choque cardiogênico, insuficiência 
cardíaca ou hemorragia; Redução na velocidadede 
excreção, por exemplo, na doença renal; Diminuição da 
biotransformação, por exemplo, na cirrose ou inibição 
enzimática. 
 
Biodisponibilidade 
Biodisponibilidade indica a porção do fármaco que 
atinge a circulação geral de forma inalterada após sua 
administração. É a quantidade da droga disponível para 
ser utilizada pelo organismo. 
Objetivos dos estudos das biodisponibilidades: Consiste 
em determinar quanto de determinado fármaco é 
absorvido pelo paciente, que dele necessita para 
prevenir ou curar uma doença. 
Determinar a velocidade de absorção do fármaco. 
 Determinar a permanência do fármaco nos líquidos do 
organismo e sua correlação com as respostas 
farmacológicas e/ ou tóxicas. Estas informações têm 
importância para a determinação da posologia de um 
fármaco e de sua forma farmacêutica, principalmente 
quando se usam medicamentos com pequena margem 
de segurança, como 0s digitálicos e alguns antibióticos. 
Também servem para a adequação da dose utilizada em 
pacientes portadores de insuficiência hepática e renal. A 
determinação da biodisponibilidade é mais 
freqüentemente realizada através da concentração 
plasmática do fármaco. 
 
Fatores que Influenciam na Biodisponibilidade das 
Drogas Administradas por Via Oral: 
a) Características da droga: Inativação antes da absorção 
GI; Absorção incompleta; Efeito de primeira passagem. 
b) Forma farmacêutica: Estado físico da droga; Tamanho 
da partícula; Tipo de sal; Excipiente ou veículo da droga. 
c) Interação com outras substâncias no TGI: Alimentos e 
drogas. 
d) Características do paciente: pH gastrointestinal; 
motilidade GI; perfusão; flora; estrutura; estado de má 
absorção; função hepática; fenótipo genético. 
 
Bioequivalência - Dois fármacos são bioequivalentes se 
mostram biodisponibilidade comparáveis e tempos 
similares para alcançar o pico de concentração 
plasmática. Dois fármacos relacionados com 
biodisponibilidades significativamente diferentes são 
bioinequivalentes. 
 
Equivalência terapêutica - Dois fármacos são 
terapêuticamente equivalentes se tem eficácia e 
segurança comparáveis. Dois fármacos que são 
bioequivalentes podem não ser equivalentes 
terapeuticamente.

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