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técnicas de combate a incêndio florestal

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TÉCNICAS E TÁTICAS DE 
COMBATE A INCÊNDIOS 
FLORESTAIS 
 
 
 
 
 
 
 
TÉCNICAS E TÁTICAS DE COMBATE A INCÊNDIOS 
FLORESTAIS 
 O combatente florestal deve ter em mente que a prevenção deve ser a 
primeira linha de ação contra os incêndios florestais. Se a ocorrência de 
incêndios em áreas florestadas ou reflorestadas pudesse ser totalmente 
prevenida, todos os danos produzidos pelo fogo poderiam ser evitados. Um 
incêndio prevenido não precisa ser combatido e não causa nenhum dano. 
Entretanto, mesmo se adotando as melhores técnicas de prevenção, incêndios 
ocorrerão, necessitando de uma rápida e decidida ação de combate. 
 
ASSIM TORNA-SE NECESSÁRIO OS CONHECIMENTOS DAS TÉCNICAS E 
TÁTICAS DE COMBATE A INCÊNDIOS FLORESTAIS. 
 
 
Basicamente o combate a incêndios florestais consiste em retirar uma dos lados 
do triângulo do fogo. 
 
 
A eliminação dos combustíveis consiste em eliminar ou cortar a continuidade do 
fogo por meio de aceiros, linhas de controle ou mesmo a retirada do 
combustível. 
A eliminação do oxigênio deve ser feita através do abafamento das chamas, 
utilizando abafadores ou qualquer material orgânico e/ou químico que não gere 
combustão. 
Por fim, a retirada do calor pode ser realizada pelo resfriamento, principalmente 
com uso de agua. 
 
 
A OPERAÇÃO DE COMBATE ENVOLVE DEZ FASES ALÉM DA VIGILÂNCIA 
DAS QUAIS DEVEMOS ATENTAR ANTES, DURANTE E APÓS O 
ATENDIMENTO PROPRIAMENTE DITO: 
 
1. FASES DO COMBATE 
 
1. DETECÇÃO; 
2. COMUNICAÇÃO; 
3. MOBILIZAÇÃO; 
4. CHEGADA AO LOCAL; 
5. ESTUDO DA SITUAÇÃO; 
6. COMBATE AO INCÊNDIO; 
7. RESCALDO; 
8. DESMOBILIZAÇÃO; 
9. REGRESSO DAS GUARNIÇÕES E VIGILÃNCIA CASO NECESSÁRIO, 
10. PERÍCIA 
 
1.1 DETECÇÃO 
 
Tempo decorrido entre a ignição ou início do fogo e o tempo que ele é visto 
por alguém. 
Quanto menor o fogo mais fácil o seu combate. Por isto, a capacidade de 
detectar ou descobrir rapidamente os focos de incêndio é um dos principais 
objetivos dos serviços de prevenção e combate aos incêndios florestais. 
 As reflorestadoras e alguns parques localizados em áreas de risco de 
incêndios florestais possuem sistemas de detecção que facilitam o trabalho das 
equipes de combate. O sistema normalmente é composto por dispositivos que 
permitem descobrir e comunicar à pessoa responsável pelo combate, todos os 
incêndios que ocorrerem na área antes que o fogo se torne muito intenso, de 
modo a viabilizar o combate o mais rápido possível, bem como localizar o fogo 
com precisão suficiente para permitir às equipes de combate chegarem ao local 
pela rota mais curta, no menor intervalo de tempo possível. 
As torres de vigilância constituem-se no mais prático e eficiente meio de 
detecção, localização e informação de incêndios florestais. 
 
 O serviço executado pelo Corpo de Bombeiros não contempla tal 
atividade e a detecção dos incêndios florestais, via de regra, é informada às 
centrais de operações por meio de contatos telefônicos, via sistema de 
comunicação VHF com órgãos ambientais ou por meio de informações de 
aeronaves que sobrevoam áreas atingidas por incêndios florestais. 
 
1.2 COMUNICAÇÃO 
 
 Tempo compreendido entre a detecção do fogo e o recebimento da 
informação pela Central de Operações do Corpo de Bombeiros. 
 Um sistema de comunicação eficiente definirá o sucesso no combate a 
um incêndio florestal. Além das linhas de emergência (193/199), é importante 
que a central seja provida de um sistema de comunicação que permita o acesso 
ao maior número possível de frequências dos órgãos de apoio, tais como 
batalhões ambientais, órgãos ambientais municipais, estaduais, federais, e 
concessionárias de serviços em estradas. O sistema VHF tem se destacado nas 
missões executadas, entretanto o mesmo se tornará mais eficiente com a 
instalação de repetidoras em pontos elevados. Deve-se sempre prever a 
comunicação entre todas as equipes de combate e a Central de Operações ou o 
Posto de Comando do Incidente. 
Entendendo que a maioria das informações quanto a incêndios florestais são 
realizadas via ligações telefônicas, temos abaixo algumas informações as quais 
devem ser coletadas antes e durante o deslocamento das guarnições. 
Procure considerar as informações preliminares, conforme abaixo descrito: 
 
 Nome do informante; 
 Localização do incêndio; 
 Melhor acesso; 
 Proprietário da área; 
 Tamanho aproximado; 
 Como o fogo está propagando; 
 Causa inicial; 
 Bens a proteger. 
 
 
 
 
1.3 MOBILIZAÇÃO 
 
 Tempo decorrido entre o recebimento da informação da existência do 
fogo e o deslocamento das guarnições para o combate. 
 Após a detecção, comunicação e localização do incêndio é necessário 
que a equipe responsável pelo combate seja rapidamente mobilizada para se 
dirigir ao local do fogo. 
 Portanto, nos períodos críticos à eclosão dos incêndios florestais, é 
importante que sejam mantidas guarnições em prontidão para uma eventual e 
rápida resposta. 
 O treinamento das equipes de combate, principalmente a de primeira 
resposta, é fundamental para se conseguir um rápido controle do incêndio. 
Neste treinamento o responsável pela ação inicial deve definir claramente as 
atribuições e responsabilidades de todo o efetivo empregado. 
 O tempo de viagem ou de locomoção é talvez o ponto mais crítico entre 
as várias fases que precedem o combate propriamente dito. Se o incêndio é 
muito distante e as vias de acesso são precárias, o tempo consumido no 
deslocamento da equipe poderá permitir um grande aumento do perímetro do 
fogo, dificultando seu combate. Por este motivo é importante uma manutenção 
de estradas e aceiros nas áreas de risco. 
 Quando possível é interessante a descentralização das equipes de 
combate, de modo que se possa sempre mobilizar a equipe mais próxima do 
local do incêndio. 
 
1.4 CHEGADA AO LOCAL 
 
Tempo compreendido entre a saída do pessoal de combate e a chegada da 
primeira equipe ao incêndio. A primeira equipe de resposta deverá manter a 
Central de Operações informada de sua chegada ao local, bem como da 
situação inicialmente constatada no local. 
 Ao chegar no local do incêndio deve-se ficar atento ao local e posição 
correta da viatura, evitando assim algum acidente do incêndio com a viatura e 
em caso de necessidade ofereça uma saída mais rápida. 
 Mentalize as informações colhidas previamente e aquelas que sejam 
informadas pela Central de Operações durante o trajeto: 
 
 Tipo de combustível predominante; 
 Acessos; 
 Barreiras à propagação do fogo; 
 Proprietário; 
 Históricos de outros incêndios na área; 
 Recursos disponíveis; 
 Forças reservas disponíveis. 
 
 
1.5 ESTUDO DA SITUAÇÃO 
 
 O combatente de maior posto ou grau hierárquico, com capacidade de 
resposta e decisão deverá assumir o comando local do incidente, sendo 
responsável para avaliar o comportamento do fogo e planejar a estratégia de 
combate. 
 
 Um dos erros mais frequentes no combate é a precipitação na tomada 
das primeiras decisões. Isto pode, às vezes, dificultar ou retardar a ação de 
combate, quando por exemplo se constroem aceiros em locais inadequados ou 
se criam novas frentes de fogo por meio de contra-fogos mal colocados. 
 Por este motivo, o responsável pela ação de combate deve estudar 
detalhadamente a situação antes de tomar qualquer decisão. 
 O estudo da situação compreende, por exemplo, o dimensionamento do 
fogo (tamanho, extensão da frente, velocidade de propagação e intensidade), 
condições climáticas, tipo de vegetação, rede de aceiros, estradas, locais para 
captação de água e possibilidade do emprego de aeronaves. 
De forma feral as considerações importantes sobre o comportamento do 
fogo são: 
 
 Combustível; 
 Topografia; 
 Clima; 
 Como este incêndio se comportará comparado com áreas 
similares? 
 O risco de incêndio cresce ou decresce? 
 
 
1.6 COMBATE AO INCÊNDIO 
 
Tempo decorrido na operação do início do combate até a eliminação 
definitiva do incêndio, incluindo o rescaldo. 
Não existem condiçõespara ocorrência ou propagação de um incêndio na 
ausência de qualquer um dos elementos do triângulo do fogo, isto é, calor, 
oxigênio e combustível. 
 Portanto o princípio básico do combate aos incêndios é remover um ou mais 
desses elementos, da maneira mais rápida e eficiente possível. 
 O combustível pode ser removido por meio de um aceiro. O oxigênio pode 
ser reduzido temporariamente por meio de abafamento ou aplicação de água. E 
o calor pode ser reduzido empregando resfriamento com água ou terra. 
 As aeronaves são muito utilizadas na atividade de incêndio florestal. E 
quando utilizada no combate a incêndio, pode ser utilizado o ataque aérea tanto 
para o ataque direto como para o ataque indireto. 
 Para se controlar um incêndio florestal, com uma ou mais equipes de 
combate, existem três estratégias que podem ser empregadas, tendo o método 
de ataque indireto, formas distintas de sua utilização. Vejamos os métodos 
abaixo: 
 
 
 
5.6.1- Método do Ataque Combinado 
 
5.6.2-Método do Ataque Direto 
 
5.6.3- Método do Ataque Indireto 
 5.6.3.1-Linha Fria 
 
 5.6.3.2-Aceiro Raspado 
5.6.3.2.1-Aceiro Progressivo ou Golpe Único 
5.6.5.6.3.2.2-Aceiro Setorial 
5.6.3.2.3-Aceiro Rotacional 
 
5.6.3.3-Fogo de Eliminação 
 5.6.3.3.1-Linha Negra 
 5.6.3.3.2-Alargamento de Aceiro 
 5.6.3.3.3-Fogo Contra Fogo 
 
1- Ataque Combinado ou método misto 
O método combinado é a combinação do ataque direto com o ataque indireto. 
Essa Técnica é utilizada em incêndios em vegetação alta e em incêndios que 
não consegue se aproximar do fogo devido a sua forte intensidade. Nesses 
casos é utilizado o ataque combinado em que se realiza a redução do material 
combustível a frente da linha de fogo para diminuir o incêndio e atacá-lo 
diretamente. 
 
2-Ataque Direto 
 
Atuação direta sobre o fogo, por meio de abafamento e/ou resfriamento. Método 
utilizado quando o tipo de vegetação e a intensidade de calor da frente do 
incêndio permitem a aproximação do combatente, ou utilizado com o uso de 
bombas para auxiliar no combate. 
 
 
 IMAGEM 01: Ataque direto 
 
3-Ataque Indireto 
 
Método utilizado quando a intensidade do fogo é alta, e não há possibilidade de 
se aproximar. Neste caso é realizado o preparo do terreno, eliminando o 
material combustível frente ao incêndio, e o fogo se extingui pela 
descontinuidade de material combustível ou pelo bloqueio do calor ao 
combustível, impedindo que a vegetação emita vapores combustíveis. 
O método do Ataque Indireto se divide em três técnicas: 
 
3.1-Linha Fria 
Método utilizado sem agressão à vegetação, realizando um bloqueio do calor. 
Método realizado com o uso de água, podendo ser utilizado com o auxílio de 
materiais para intensificar as propriedades extintoras da água como retardantes 
ou supressantes. Nesse método é realizado um aceiro com água. 
 
3.2-Aceiro Raspado 
Podendo ser: 
3.2.1-Aceiro Progressivo ou Golpe Único 
Técnica na qual a guarnição de combate a incêndios florestais tem um passo 
constante, ou seja, após o chefe da equipe definir o traçado e forma de 
construção da linha de aceiro, ele adentra à vegetação iniciando a marcação, 
sendo que logo em seguida iniciam-se os trabalhos das ferramentas de corte e 
raspagem, que vão caminhando e limpando a área. 
 
3.2.2-Aceiro Por Setor 
Nesta técnica, o chefe da guarnição dividi toda a área onde será realizado o 
aceiro em setores, delimitando o setor de cada integrante da equipe, estando os 
mesmos equidistantes. Ao comando de iniciar o trabalho, cada um dos 
integrantes é responsável por um determinado setor, que deverá estar limpo no 
término do mesmo. 
 
3.2.3-Aceiro Rotacional 
Como no Aceiro Por Setor, o chefe da guarnição dividi a área onde será 
realizado o aceiro em pequenos setores, posicionando os integrantes da equipe, 
no entanto a medida que os integrantes acabam o seu setor, eles iniciam um 
novo. Taticamente o aceiro é iniciado pelo lado mais vulnerável. 
 
3.3-Fogo de Eliminação 
Uso do fogo para eliminação de material combustível. 
Essa técnica se subdivide em três técnicas. 
 
 3.3.1-Linha Negra 
Nesse método, com o apoio de uma GQ e uma GCIF, é realizada a construção 
de uma linha de aceiro com o uso do fogo de eliminação. 
 
 IMAGEM 02: linha negra 
 3.3.2-Alargamento de Aceiro 
Com um pequeno aceiro já existente, uma GQ com o apoio de uma GCIF 
realiza uma linha de queima, sendo que um dos lados da linha se extinguirá ao 
encontrar com o aceiro existente e o outro lado será apagado pela GCIF. 
 
 
 Imagem 03: Alargamento de aceiro 
 
 3.3.3-Fogo Contra Fogo 
Técnica utilizada com o uso do fogo, onde é feito uma queima à frente da 
cabeça do incêndio de modo que esta queima “caminhe” de encontro ao fogo 
principal, consumindo o combustível florestal, porém com menor velocidade de 
propagação devido ao fato de estar progredindo contra a direção do vento. E 
com o apoio de uma GCIF que caminha apagando a propagação do fogo a favor 
da direção do vento. 
Método utilizado em último caso, pois toda a fauna e flora situada entre o 
incêndio e a frente de fogo criada pelo fogo contra fogo será morta. 
 
 IMAGEM 04: Fogo contra fogo 
 
1.7 RESCALDO 
 
 O rescaldo é a operação que deve ser tomada após o fogo extinto, para 
evitar que ele se reative e volte a se propagar. 
 O rescaldo inclui as seguintes tarefas: 
 
1. Descobrir e eliminar possíveis “incêndios de pontos”, causados por 
fagulhas lançadas na frente do fogo; 
2. Ampliar o aceiro ou faixa limpa em torno da área queimada, para 
melhor isolamento da mesma; 
3. Derrubar e enterrar árvores ou arbustos que ainda estejam 
queimando ou em incandescência, para evitar que lancem 
fagulhas; 
4. Eliminar, utilizando água ou terra, todos os resíduos de fogo dentro 
da área queimada (encobrir troncos com terra); 
5. Manter patrulhamento, com número suficiente de pessoas até que 
não haja mais perigo de reativação do fogo. Voltar no dia seguinte para 
nova verificação; 
6. Confinar toda a área queimada executando a raspagem no limite de 
separação do combustível queimado (linha de controle). 
 
 
 
1.8 DESMOBOLIZAÇÃO 
 A desmobilização é o momento em que o militar mais antigo entende, baseado em 
seus conhecimentos e as informações a ele conduzidas, que já se mitigou ao máximo a 
possibilidade de reignição de focos de incêndios e assim é recolhido a logística 
empregada na ocorrência que após a conferência é acondicionada nas viaturas. 
 
1.9 REGRESSO A UNIDADE 
 Fase que jamais deve ser ignorada pela sua importância. É neste momento que 
todo o material empregado na ocorrência de incêndio florestal deve ser manutenido a 
fim de que se encontre em condições de prontidão novamente. Além de ser o momento 
propicio a reunião entre os militares empregados na ocorrência, a fim de se discutir as 
decisões tomadas e suas consequências ouvindo o feedback dos militares 
empregados. 
 
1.10 PERÍCIA 
 Fase aqui apresentada após o fechamento do combate mas que pode se iniciar 
mesmo antes do fim das demais fases anteriores. A perícia de incêndio florestal não é 
realizada em todas as ocorrências e obedece aos preceitos da normativa interna. Esta 
fase tem por objetivo elucidar a origem e a causa do início do incêndio florestal. Desta 
forma essas informações são processadas retroalimentando o sistema dando 
condições para que possamos melhorar nossas ações de prevenção e de combate aos 
focos de incêndios florestais. 
 
 
. 
 
 
 
2. LINHA DE CONTROLE 
 
É a etapa ou a fase do combate que segue ao primeiro ataque. Consiste 
essencialmente, em, uma vez detida a frente 
principal, circunscrever todo o setor do incêndio
 dentro de uma linha de controle ou perímetro de segurança,
 com o fim de evitar a propagação para além dos limites definidos 
pela linha de controle. No controle do incêndio, nem sempre é necessário 
construir a linha em todo o perímetro do setor afetado,porque,
 geralmente, existem diversas barreiras naturais (riachos, 
montes de rochas, etc.) ou artificiais (estradas, açudes, caminhos, aceiros) que 
podem ser habilmente utilizados. 
 
NO COMBATE PROPRIAMENTE DITO, FIQUE ATENTO: 
 Combata o incêndio agressivamente, mas lembre-se que a segurança 
vem em primeiro lugar, determine sempre zonas de segurança e rotas de 
fuga; 
 Inicie todas as ações baseado no comportamento atual e esperado do 
fogo, são diversos os fatores que lhe interferem; 
 Tenha sempre a mão as condições meteorológica atualizada, não seja 
pego de surpresa; 
 Assegure-se que as instruções estão claras e foram compreendidas por 
todos; 
 A comunicação deve ser constante mantendo-se todos atualizados 
quanto as condições do incêndio; 
 As ocorrências desta natureza são geralmente exaustivas sendo 
importante sempre fazer observações sobre as situações de riscos; 
 Mantenha o controle total o tempo todo; 
 Fique alerta, mantenha a calma, pense claramente, atue firmemente.