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Acidentes e emergências 
ambientais 
 
Acidente ambiental 
Evento não planejado e indesejado que pode causar, direta ou indiretamente, 
danos ao meio ambiente e à saúde pública e prejuízos sociais e econômicos. 
Emergência ambiental 
Ameaça súbita ao bem-estar do meio ambiente ou à saúde pública em 
decorrência de falhas em sistema tecnológico/industrial, ou ainda, devido a um 
desastre natural, constituindo-se em situação de gravidade que obriga a 
adoção de medidas apropriadas. 
Atribuições do Ibama 
 
A incumbência de agir em caso de emergência ambiental é de todos os entes 
da federação – União, Estados, Distrito Federal e Municípios – haja vista a 
competência comum estabelecida para a matéria no artigo 23 da Constituição 
Federal de 1988. Dessa forma, aquele que estiver mais aparelhado, melhor 
preparado e em condições de atender ao acidente ambiental tem o dever legal 
de fazê-lo. 
A atribuição do IBAMA na questão de acidentes e emergências ambientais, 
estabelecida no Decreto nº 6.099/2007, é de prestar assistência e apoio 
operacional às instituições públicas e à sociedade, realizando ações de 
coordenação, controle, supervisão, normatização, monitoramento e orientação 
da execução das ações federais referentes às emergências ambientais. 
Para dar cumprimento dessa atribuição, a Coordenação-Geral de Emergências 
Ambientais (Cgema) conta com 2 (duas) Coordenações: de Prevenção e 
Gestão de Riscos Ambientais (Cprev), e de Atendimento a Acidentes 
Tecnológicos e Naturais (Coate), situadas no Edifício-Sede do Ibama em 
Brasília/DF, e 27 (vinte e sete) Núcleos de Prevenção e Atendimento a 
Emergências Ambientais (Nupaem) instalados em cada uma das 
Superintendências do Ibama nos estados. Essas coordenações e núcleos são 
formados por equipe multidisciplinar (biólogos, agrônomos, geólogos, químicos 
etc), treinada e capacitada para realizar ações de gestão, prevenção e resposta 
a incidentes. 
 
As principais atividades executadas pelo Ibama são: 
-Executar o Plano Nacional de Contingência (PNC), em conformidade com o 
Decreto nº 8.127, de 22 de outubro de 2013; 
-Coordenar, em parceria com os órgãos estaduais de meio ambiente, a 
elaboração e implantação dos Planos de Área para o combate à poluição por 
óleo em águas brasileiras em concentração de portos organizados, instalações 
portuárias ou plataformas; 
-Supervisionar a implementação e execução dos planos de prevenção e 
atendimento a acidentes e emergências ambientais, exigidos no processo de 
licenciamento ambiental federal; 
-Coordenar e apoiar as ações de prevenção e resposta a acidentes e 
emergências ambientais, prioritariamente de eventos oriundos de atividades ou 
empreendimentos licenciandos pelo Ibama; 
-Participar do comando do incidente unificado em conjunto com órgãos da 
esfera federal, estadual e municipal no atendimento aos acidentes ambientais 
de relevância regional e nacional; 
-Participar, como representante do Ibama, nos colegiados do Sistema de 
Proteção ao Programa Nuclear Brasileiro (Sipron), inclusive na elaboração de 
planos de emergências, nos exercícios simulados de emergência nuclear, e 
nos centros de respostas; 
-Vistoriar preventivamente as atividades ou empreendimentos com potencial de 
causar acidentes e emergências ambientais, licenciados pelo Ibama; 
-Gerir o Sistema Nacional de Emergências Ambientais (Siema), que é o portal 
do comunicado inicial de acidente ambiental; 
-Analisar os requerimentos de emissão da Autorização Ambiental para a 
realização de Operações Ship-to-Ship, bem como vistorias as empresas 
autorizadas; 
-Produzir análises de dados referentes aos acidentes ambientais ocorridos em 
todo o território brasileiro, visando o planejamento das atividades de suporte às 
ações de prevenção e atendimento; 
-Promover, de forma integrada, a capacitação nas ações de atendimento e 
prevenção de acidentes e emergências ambientais; e 
-Estabelecer procedimentos para prevenção e atendimento a acidentes e 
emergências ambientais. 
 
As ações de prevenção e atendimento a acidentes e emergências ambientais 
promovidas pelo Ibama são executadas com base em orientações constantes 
no Regulamento Interno das Emergências Ambientais (Riema), em 
consonância com a legislação vigente. O Riema se aplica aos gestores e aos 
Agentes de Emergências Ambientais, bem como a outros servidores 
convocados excepcionalmente para desempenharem as funções de prevenção 
e atendimento aos acidentes e emergências ambientais. 
O Ibama, em articulação com as instituições pertinentes, atua prioritariamente 
nas seguintes situações de acidente e emergência ambiental: 
-Acidente em empreendimento ou atividade licenciado pelo Ibama ou gerado 
por ele; 
-Incidente de poluição por óleo, em conformidade com o Decreto Federal nº. 
8.127, de 2013; 
-Acidente que gera impacto significativo em bem da União, relacionado no art. 
20 da Constituição Federal de 1988; 
-Acidente ambiental cujo impacto ultrapassa os limites territoriais do Brasil ou 
de um ou mais Estados; 
-Acidente ambiental envolvendo material radioativo, em qualquer estágio, em 
articulação com a Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnen); 
por solicitação da Comissão do P2R2 ou outro grupo formalmente criado para 
atendimento a acidentes e emergências ambientais; 
-Quando acionado pelo Plano de Área; 
-Quando solicitado pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da 
Biodiversidade – ICMBio, em acidente que afeta ou possa afetar Unidade de 
Conservação Federal e/ou sua zona de amortecimento. 
Cabe também ao Ibama, em apoio ao Ministério de Meio Ambiente (MMA), 
apoiar os Comitês Estaduais do P2R2 (Plano Nacional de Prevenção, 
Preparação e Resposta Rápida a Emergências Ambientais com Produtos 
Químicos Perigosos). 
 
 
 
 
 
 
 
 
Comunicado de acidente ambiental 
 
 
Ao detectar um acidente envolvendo óleo ou outro produto perigoso, como nos 
casos de explosões, colisões, descarrilamentos, incêndios, vazamentos e 
derramamentos, qualquer cidadão pode avisar o Ibama. 
A disposição inadequada e o abandono de produtos perigosos, por colocar em 
risco vidas humanas, o meio ambiente, a saúde pública ou atividades sociais e 
econômicas, também devem ser comunicados, assim como o rompimento de 
barragens de água, resíduos e rejeitos. 
Para o poluidor responsável por empreendimentos ou atividades licenciadas ou 
autorizadas pelo Ibama, a comunicação imediata é obrigatória, independente 
das medidas tomadas para seu controle. (Conforme Art. 6º da Instrução 
Normativa Ibama nº 15, de 6 de outubro de 2014). 
Para comunicar um acidente ambiental acesse o Sistema Nacional de 
Emergências Ambientais – Siema e preencha o formulário online. 
Caso surja alguma dúvida ao utilizar o sistema, utilize o Manual do Siema para 
prosseguir. 
 
Se o sistema estiver temporariamente inoperante, a comunicação imediata do 
acidente ambiental deverá ser feita excepcionalmente, por meio do correio 
eletrônico: emergenciasambientais.sede@ibama.gov.br (Conforme Art. 7º da IN 
nº15/2014). 
 
Produtos perigosos 
 
- O que é a Autorização Ambiental para Transporte de Produtos 
Perigosos? 
 
A Autorização Ambiental para Transporte de Produtos Perigosos é um 
documento emitido pelo Ibama e obrigatório desde 10 de junho 2012 para o 
exercício da atividade de transporte marítimo e de transporte interestadual 
(terrestre e fluvial) de produtos perigosos. 
Transportadores que realizarem a atividade em apenas uma unidade da 
Federação (dentro de um estado ou do Distrito Federal) deverão seguir as 
regras de licenciamento ou autorização ambiental para o transporte de 
produtos perigosos editadas pelo respectivo órgão estadual de meio ambiente, 
conforme Art. 8º da Lei Complementar nº 140/2011. 
 
 
- A Autorização Ambientalpara Transporte de Produtos Perigosos é 
obrigatória? 
 
A Autorização Ambiental para Transporte de Produtos Perigosos é obrigatória 
às empresas transportadoras que exercerem a atividade de transporte de 
produtos perigosos nos modais rodoviário (veículos), ferroviário (trens) e 
aquaviário (embarcações) em mais de uma unidade da Federação 
(configurando, dessa forma, o transporte interestadual), e os transportadores 
de produtos perigosos no modal marítimo (embarcações), conforme a Instrução 
Normativa Ibama nº 05, de 9 de maio de 2012 (IN 05/2012), e suas 
atualizações. 
 
- Para quem será emitida a Autorização Ambiental para Transporte de 
Produtos Perigosos? 
 
A Autorização Ambiental para Transporte de Produtos Perigosos será emitida 
para pessoas jurídicas e físicas que preencham os requisitos para emissão do 
Certificado de Regularidade Ambiental, em conformidade com as regras do 
Cadastro Técnico Federal de Atividades Potencialmente Poluidoras ou 
Utilizadoras de Recursos Ambientais (CTF/APP). 
É necessário que a empresa tenha selecionado no CTF/APP a “Categoria 18” 
(Transporte, Terminais, Depósitos e Comércio) e, pelo menos, umas das 
seguintes atividades: “18-01 Transporte de Cargas Perigosas”; “18-14 
Transporte de Cargas Perigosas – Resolução Conama n.º 362/2005”; “18-20 
Transporte de Cargas Perigosas – Protocolo de Montreal”; “18-63 Transporte 
de Cargas Perigosas – Marítimo”; “18-74 Transporte de Cargas Perigosas – 
Transporte de Resíduos Controlados Perigosos”. 
As pessoas jurídicas e físicas que transportam produtos perigosos da Classe 7 
– Materiais Radioativos, os quais necessitam de licenciamento ambiental 
federal, devem selecionar no CTF/APP, entre outras, a “Categoria 23” 
(Gerenciamento de Projetos Sujeitos a Licenciamento Ambiental Federal), na 
atividade “23-19 Nuclear Transporte”. 
- É necessária a autorização ambiental para o transporte de resíduos? 
 
Para efeito de transporte, resíduos são substâncias, soluções, misturas ou 
artigos que contêm (ou estão contaminados por) um ou mais produtos sujeitos 
às disposições constante na Resolução nº 420, de 12/02/2004, da Agência 
Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), e em suas Instruções 
Complementares, para os quais não seja prevista utilização direta (são 
transportados para fins de despejo, incineração ou qualquer outro processo de 
disposição final). 
Dessa maneira, será exigida a autorização ambiental somente para os resíduos 
abrangidos pela Resolução ANTT 420/2014 e por ela considerados resíduos 
perigosos. Ressalta-se que esses resíduos devem ser transportados de acordo 
com as exigências aplicáveis à classe apropriada, considerando-se seus riscos 
e os critérios da regulamentação. 
Resíduos que não se enquadrem nos critérios estabelecidos pela Resolução 
ANTT 420/2014, mas que são abrangidos pela Convenção da Basileia podem 
ser transportados como pertencentes à Classe de Risco 9, conforme a própria 
Resolução orienta. 
De acordo com o disposto na Resolução ANTT 420/2014, são considerados 
resíduos perigosos para efeitos de transporte: 
I. Aqueles contaminados por um ou mais dos demais produtos considerados 
perigosos pela ANTT, devendo ser transportados segundo os critérios de sua 
respectiva classe de risco; 
II. Aqueles abrangidos pela Convenção de Basileia, devendo ser classificados 
como Resíduo Perigoso Líquido (ONU 3082) ou Resíduo Perigoso Sólido (ONU 
3077), pertencentes à Classe de Risco 9 (Importação/exportação de resíduos 
– Convenção de Basiléia); 
III. Resíduos clínicos inespecíficos, resíduos (bio)médicos, resíduos de saúde 
inespecíficos (ONU 3291); 
IV) resíduos de borracha (ONU 1345); 
V) resíduos de lã úmida (ONU 1387); 
VI. Resíduos de zircônio (ONU 1932); 
VII) resíduos oleosos de algodão (ONU 1364); 
VIII) resíduo têxtil úmido (ONU 1857). 
Os transportadores dos resíduos que se enquadrem na lista acima deverão 
obter do Ibama a Autorização Ambiental para o Transporte de Produtos 
Perigosos. Cabe ao transportador a obrigação de verificar a correta 
classificação do resíduo a ser transportado. Os demais serão isentos da 
autorização, contudo se destaca que todos deverão atender ao disposto na 
Instrução Normativa n.º 1/2013, que regulamenta o Cadastro Nacional de 
Operadores de Resíduos Perigosos (CNORP), bem como às normas relativas 
ao Cadastro Técnico Federal de Atividades Potencialmente Poluidoras e/ou 
Utilizadoras de Recursos Ambientais – CTF/APP. 
 
 
Fonte: IBAMA. Disponível em: https://goo.gl/ddcy68. Acesso em 25/08/2017.