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sindrome de west

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Síndrome de
West (SW)
ABORDAGEM
FISIOTERAPÊUTICA
CLASSIFICAÇÃOW é considerada uma síndromeneurológica que apresenta uma
condição epiléptica severa. É
caracterizada por uma tríade de
sintomas:
Hipsarritmia
Crises convulsivas sequenciadas do
tipo espasmos musculares em salva
Atraso ou regressão no
desenvolvimento neuropsicomotor
Padrão encefalográfico específico.
Mioclonia, que é uma contração
muscular involuntária que gera
movimentos bruscos em forma de
abalos, rápidos e irregulares
Capacidades cognitivas de
socialização, motricidade ou
comunicação ficam comprometidas.
A maioria das crianças com SW apresentará uma hipotonia
global, mas algumas também poderão apresentar
espasticidade. A avaliação dessas crianças deve ser
minuciosa, a fim de identificar as comorbidades associadas e
as lesões secundárias que podem já estar instaladas ou que
podem vir a aparecer.
 Sintomática
Possui etiologia conhecida (causa bem
definida), causada por lesão cerebral,
estrutural e metabólica precedendo o início
dos espasmos, como: encefalites virais,
anoxia ou hipoxia neonatal, traumas
durante o parto, toxoplasmose, Síndrome de
Aicardi, esclerose tuberosa. Nesse caso,
podemos observar atraso no
desenvolvimento neuropsicomotor (ou
desenvolvimento atípico) e alterações nos
exames neurológicos e de imagem
(tomografia computadorizada ou
ressonância nuclear magnética). Pode ser
pré, peri ou pós-natais.
Criptogênica
 
Não possui etiologia conhecida ou
sinais de lesão cerebral que
precedem as crises de espasmos.
 
O tratamento fisioterapêutico 
visa:
Minimizar o atraso
no desenvolvimento
neuropsicomotor
Inibir padrões posturais atípicos
Prevenir e minimizar
contraturas e
deformidades
Adequar o tônus muscular
Adquirir ou manter
habilidades funcionais
Dependendo do comprometimento
neurológico da criança, você poderá
indicar órteses com o objetivo de
prevenir lesões secundárias.
O método Bobath, a fisioterapia aquática e a equoterapia são muito
utilizadas para crianças com SW.
O diagnóstico e o
tratamento
precoce podem
interferir no
prognóstico
(longo prazo).
DIAGNÓSTICO
Normalmente, é identificada pelos pais por volta
dos 2 ou 3 meses de idade, momento em que
percebem os espasmos constantes. 
 TRATAMENTO
Existe a necessidade do tratamento
farmacológico devido às crises
convulsivas, e as medicações mais
utilizadas são: vigabatrina (VGB);
hormônio adrenocorticotrófico (ACTH);
valproato de sódio (VPA); nitrazepam
(NTZ); dieta cetogênica; prednisolona;
mamotrigina e piridoxal fosfato,
clobazam; clonazepam; fenobarbital;
topiramato; piridoxina; levetiracetam;
carbamazepina e o canabidiol.

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