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UFRRJ DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA INSTITUTO DE TECNOLOGIA Disciplina: IT – 164 PRÉ PROCESSAMENTO E ARMAZENAMENTO DE PRODUTOS AGRÍCOLAS Madelon Rodrigues Sá Braz e-mail: madelonsa@ufrrj.br PROGRAMA DA DISCIPLINA ◼ 11/06 Fatores que afetam a conservação dos grãos ◼ 18/06 Umidade dos grãos ◼ 25/06 Amostragem ◼ 02/07 Psicrometria ◼ 09/07 Psicrometria ◼ 16/07 Aula Prática (Laboratório) ◼ 23/07 1ª PROVA ◼ 30/07 Secagem ◼ 06/08 Secagem ◼ 13/08 Equilíbrio Higroscópico ◼ 20/08 Movimento de ar e Aeração dos grãos ◼ 27/08 Sistema de armazenamento ◼ 03/09 Beneficiamento de grãos ◼ 10/09 2ª PROVA ◼ 17/09 -------- ◼ 24/09 OPTATIVA IT- 164/UFRRJ OBJETIVO - Importância da armazenagem - Conservação dos grãos - Secagem - Modalidades de armazenagem - Fluxo e pré-processamento de grão - Perdas qualitativas, quantitativas e econômicas no armazenamento dos grãos IT- 164/UFRRJ BIBLIOGRAFIA - Juarez de Sousa e Silva – Secagem e Armazenamento de Produtos Agrícolas. - Juarez de Sousa e Silva – Pré-Processamento de Produtos Agrícolas. - Érico Aquino Weber - Excelência em Beneficiamento e Armazenagem de grãos - Domingos Puzzi e Armando Navarro de Andrade – Abastecimento e Armazenagem de Grãos. IT- 164/UFRRJ INTRODUÇÃO - As primeiras manifestações da civilização do homem foi o cultivo de cereais - Os primeiros problemas na conservação dos grãos - A produção agrícola é descontínua e periódica - Necessidade de armazenar - Armazenagem de grãos → guardar e conservar os grãos após a colheita IT- 164/UFRRJ Perdas no Cultivo de grãos - Perdas na pré-colheita Semeadura Clima Doenças Pragas Manejo - Perdas na colheita Grau de maturação Falta de manutenção das colheitadeiras Falta de regulagem das máquinas Velocidade de operação das máquinas Mão de obra qualificada IT- 164/UFRRJ Perdas no Cultivo de grãos - Perdas após a colheita Transporte - Tipo: rodoviário - 80% das rodovias brasileiras em condições inadequadas - caminhões transportam mais cargas do que comportam - distância percorrida:Rodoviários – menor que 300Km Ferroviários – de 300 a 500km Fluvial – maior que 500km - CNA (2002) – R$2,7 bilhões a cada safra, 10 milhões de toneladas de grãos perdidas. IT- 164/UFRRJ Perdas no Cultivo de grãos Armazenagem - Maiores desfalques são por ataques de pragas, fungos e toxinas - Perdas podem chegar a 10% - ABRAPOS – capacidade de 126 milhões de toneladas, com 50% em boas condições para armazenar. - 50% com problemas de aeração, termometria e limpeza Lei nº 9.973/2000 Instrução Normativa MAPA nº 29/2011 (Requisitos Técnicos Obrigatórios ou Recomendados para Certificação das Unidades Armazenadoras) IT- 164/UFRRJ Perdas no Cultivo de grãos - CONAB (2008) Utilização inadequada das estruturas de armazenagem Manutenção incorreta de equipamentos e estruturas Operação inadequada dos equipamentos de recepção limpeza e secagem Produtos armazenados com teor de água e impurezas acima do recomendados IT- 164/UFRRJ Má condições de armazenagem podem modificar o potencial de conservação Armazenamento adequado - evita perdas qualitativas e quantitativas - permite maior flexibilidade na comercialização - atende exigências na entressafras e períodos de escassez IT- 164/UFRRJ FATORES QUE AFETAM ACONSERVAÇÃO DOS GRÃOS - Fatores Físicos: - Umidade - Temperatura - Danos mecânicos - Fatores Biológicos: - Microrganismos - Insetos - Atividades Fisiológicas IT- 164/UFRRJ Umidade - Fator mais importante que atua no processo de deterioração dos grãos - A quantidade de água ou o teor de água é expressa pela relação entre quantidade de água e de massa seca que compõe o grão - Grão (material higroscópico) – absorver e ceder umidade do ar - Determinação do teor de água antes do processamento – necessidade de secar ou ventilar - Controle da umidade é feito pelo ajuste da UR% do ambiente por diversos métodos (desumidificadores) IT- 164/UFRRJ Umidade Teores de umidade recomendado para armazenagem Produto Umidade ideal para a colheita (%) Umidade ideal para armazenagem por 1 ano (%) Umidade ideal para armazenagem por 5 anos (%) Milho 24 a 22 13 11 Trigo 18,5 a 16 13 11 Sorgo 20 a 18 12 10 Cevada 18 a 16 13 11 Aveia 18 a 16 13 11 Arroz 18 a 16 14 13 Soja 18 a 16 12 10 IT- 164/UFRRJ Temperatura - Influencia na umidade do grãos e consequentemente no metabolismo - Aumento da temperatura → intensifica os processos metabólicos e como consequência da respiração dos grãos, atividades de microrganismos e insetos, acelera a deterioração. - Armazenagem a granel – Aeração - Armazenagem convencional – Características construtivas IT- 164/UFRRJ Diagrama Geral de Conservação de Cereais IT- 164/UFRRJ Danos mecânicos - Ocorrem na colheita, transporte, pré-processamento e armazenamento -Grão danificado – vulnerável às condições do ambiente de armazenagem -Como evitar: cuidados na colheita, transporte, pré-processamento e armazenamento IT- 164/UFRRJ Microrganismos - Fungos se alimentam de açúcares, proteínas e ácidos graxos - Maiores causadores de doenças das plantas Fungos de Campo Atacam grãos no crescimento e maturação 90% UR ambiente e 25% teor de água nos grãos Alternaria, Cladosporium e Fusarium IT- 164/UFRRJ Microrganismos Fungos de armazenamento Grãos com teor de umidade abaixo de 17% e UR 65-85% Aspergillus Penicilium IT- 164/UFRRJ Microrganismos - Descoloração do grão, aquecimento, mofo, modificações celulares e produção de toxinas (micotoxinas) - Fontes de contaminação: transporte, moegas, correias e armazém - Como controlar: Limpeza do material usado Temperatura baixa Secagem (umidade dos grãos baixa) IT- 164/UFRRJ Insetos - Hábito alimentar 1. Primários – romper o grão Internos – se alimentam do grão internamente Zabrotes subfasciatus Acanthoscelides obtectus Externos – se alimentam externamente e podem atacar a parte interna Plodia interpunctella IT- 164/UFRRJ Insetos 2. Secundários – se alimentam do grão quebrado, trincado ou danificado por insetos primários (Tribolium) 3. Insetos associados – não atacam os grãos, se alimentam de fungos Tenebrio Acarus siro IT- 164/UFRRJ http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.kendall-bioresearch.co.uk/DOMEST00.GIF&imgrefurl=http://www.kendall-bioresearch.co.uk/domest.htm&usg=__8kgoo6zkGQxB95N1buEuPTHeIbs=&h=250&w=315&sz=62&hl=pt-BR&start=27&tbnid=FPe0OmEdd3W3pM:&tbnh=93&tbnw=117&prev=/images%3Fq%3Dtenebrio%26gbv%3D2%26ndsp%3D20%26hl%3Dpt-BR%26sa%3DN%26start%3D20 http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.spike-international-agencies.com/grainmit.jpg&imgrefurl=http://www.spike-international-agencies.com/meer_insecten.htm&usg=__EUebiioG_HDQ9DvIU7GnmBdGHLY=&h=309&w=282&sz=90&hl=pt-BR&start=3&tbnid=v1sX3x76INyXoM:&tbnh=117&tbnw=107&prev=/images%3Fq%3Dacarus%2Bsiro%26gbv%3D2%26hl%3Dpt-BR%26sa%3DX Insetos - Menos exigente quanto a temperatura e umidade - Sua ação favorece o aparecimento dos microrganismos - Elevado número de gerações em pouco tempo - Infestar no campo e no armazenamento - Polifagia - Medidas de controle: Pulverizações residual e protetora Nebulização (neblina) Expurgo ou Fumigação (gás letal) IT- 164/UFRRJ Insetos Atividade Fisiológica - Os primeiros sinais de atividade fisiológicas são apresentados pela intensificação da respiração, que compromete as características quantitativas e qualitativas. - Respiração: Anaeróbica - ocorre a decomposição sem a presença de oxigênio do ar, originando, como produtos finais, gás carbônico, álcool etílico, ácido oxálico, outros compostos e desprendendo calor. Aeróbica - os compostos são oxidados, gerando gás carbônico, vapor d’água e energia sob a forma de calor. IT- 164/UFRRJ Atividade Fisiológica CARBOIDRATOS + LIPÍDIOS O2 CO2 + H20 + CALOR Consumo deInsetos, microrganismos, matéria seca reações enzimáticas e químicas - Efeitos diretos na perda de peso, aumento do teor de água, aumento da temperatura da massa de grãos e favorece microrganismos - Controle: teor de umidade e temperatura IT- 164/UFRRJ Slide 1: UFRRJ DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA INSTITUTO DE TECNOLOGIA Disciplina: IT – 164 PRÉ PROCESSAMENTO E ARMAZENAMENTO DE PRODUTOS AGRÍCOLAS Madelon Rodrigues Sá Braz e-mail: madelonsa@ufrrj.br Slide 2: PROGRAMA DA DISCIPLINA Slide 3: OBJETIVO Slide 4: BIBLIOGRAFIA Slide 5: INTRODUÇÃO Slide 6: Perdas no Cultivo de grãos Slide 7: Perdas no Cultivo de grãos Slide 8: Perdas no Cultivo de grãos Slide 9 Slide 10: Perdas no Cultivo de grãos Slide 11: Má condições de armazenagem podem modificar o potencial de conservação Armazenamento adequado - evita perdas qualitativas e quantitativas - permite maior flexibilidade na comercialização - atende exigências na entressafras e per Slide 12: FATORES QUE AFETAM ACONSERVAÇÃO DOS GRÃOS Slide 13: Umidade Slide 14: Umidade Slide 15: Temperatura Slide 16: Diagrama Geral de Conservação de Cereais Slide 17: Danos mecânicos Slide 18: Microrganismos Slide 19: Microrganismos Slide 20: Microrganismos Slide 21 Slide 22: Insetos Slide 23: Insetos Slide 24: Insetos Slide 25: Insetos Slide 26: Atividade Fisiológica Slide 27: Atividade Fisiológica
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