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RESUMO ARMAZENAMENTO

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ARMAZENAGEM CONVENCIONAL E GRANEL
· Armazéns convencionais ou grãos ensacados: sacaria, big bag.
· Armazéns à granel: silos e graneleiros.
ARMAZÉNS CONVENCIONAIS: instalações destinadas ao armazenamento em sacarias, formando blocos individualizados. A estrutura é construída em alvenaria, metal ou mistas. Características técnicas necessárias: boa ventilação, piso impermeabilizado, iluminação, altura de pé-direito.
Divisão dos armazéns: coxias, quadras e ruas.
· Coxias: áreas internas de um armazém correspondentes a projeção sobre o piso, dos planos de seu telhados.
· Quadras: são a divisão das coxias.
· Ruas: são corredores que podem separar as coxias quadras ou lotes, possibilitando o transito no armazém. 
ARMAZÉM DE GRÃOS ENSACADOS: 
· Lote: conjunto de mercadorias de uma mesma espécie, pertencentes a determinado depositante.
· Corte: divisão em duas ou mais pilhas distintas.
· Dobramento: superposição de um lote sobre outro já empilhado.
· Bloco: conjunto de pilhas geminadas.
· Empilhamento: arte de superpor mercadorias de uma mesma espécie, até determinadas alturas, em formas geométricas regulares. 
· Pilha: figura geométrica formada pela superposição de camadas de mercadorias de uma mesma espécie.
· Estrado: de madeira e permitem o arejamento da sacaria e o contato direto com o solo.
· Lastro: é o número de volumes que serve de base para a formação e sustentação de uma pilha.
FORMAÇÃO DE PILHAS:
· Amarração: é a operação que consiste em inverter cruzar ou conjugar as camadas sucessivas das pilhas.
· Sacos: são envoltórios cujas medidas de comprimento e largura guardam sempre uma relação determinada. 
ARMAZENAGEM A GRANEL:
SILOS: são células individualizadas construídas de chapas metálicas, concreto ou alvenaria. Devem ser equipados com sistemas que permitam o monitoramento da temperatura da massa de grãos e sistemas que possibilitem a aeração.
ARMAZÉNS HORIZONTAIS OU GRANELEIROS: são unidades armazenadoras horizontais de grande capacidade, composta por um ou vários septos, cujas dimensões apresentam a predominância do comprimento sobre a largura.
SITUAÇÃO DA ARMAZENAGEM DE GRÃOS NO BRASIL
ARMAZENAMENTO DE GRÃOS: condições próprias a guarda e proteção de mercadorias. 
· PRODUÇÃO: iniciando com a intenção de produzir.
· COMERCIALIZAÇÃO: concluindo com a distribuição do produto.
· ARMAZENAMENTO: elo do processo integrado.
FINALIDADE DA REDE ARMAZENADORA: garantir fluxo de abastecimento normal, maior estabilidade aos preços dos produtos, manter uma comercialização dinâmica, permita redução dos custos e aumento do benefício. 
PROBLEMAS DO ARMAZENAMENTO: precária infraestrutura de transporte, tecnologia inadequada para armazenagem em graneleiros, perdas acima de 15%, má distribuição espacial da rede armazenadora. 
SOLUÇÕES: reestruturas e adequar o atual sistema as necessidades de oferta e demanda.
CLASSIFICAÇÃO: a nível de fazenda, a nível intermediária a nível terminal ou portuária. 
MANEJO CORRETO EM UA: além de utilizar instalações e equipamentos adequados, outros procedimentos devem ser adotados para limitar ou prevenir as perdas durante o armazenamento, tais como:
1. Limpe e pulverize as instalações e equipamentos antes do processamento e armazenamento, para eliminar focos de contaminação;
2. Inspecione todo o produto que chega para verificar possível contaminação por insetos, roedores e outras formas de contaminação;
3. Procure os seguintes sinais de contaminação: Insetos vivos movendo-se sobre os recipientes contendo produto, rastros de insetos na poeira dos sacos ou caixas, excrementos de camundongos ou de ratos nas embalagens, embalagens roídas, odores indesejáveis, manchas nas embalagens.
4. Armazene em unidades bem planejadas, a fim de minimizar os danos de perdas por excesso de movimentação;
5. Armazene o produto sobre estrados limpos;
6. Armazene separadamente rações, alimentos para consumo e sementes;
7. Armazene grãos limpos e com baixos percentuais de grãos quebrados;
8. Pratique a rotação de estoques, utilizando primeiro os estoques mais velhos;
9. Impeça a entrada de roedores e pássaros nos depósitos;
10. Armazene o produto com teor de umidade adequado;
11. Efetue inspeções periódicas nos produtos armazenados.
FATORES QUE INFLUENCIAM A QUALIDADE DOS GRÃOS ARMAZENADOS
O QUE É QUALIDADE?
· PARA O PRODUTOR: cor do grão, maturação, tamanho e peso dos grãos, formato e ausência de defeitos.
· PARA O ARMAZENADOR: teor de umidade, dureza e cor do grão, qualidade de moagem, rendimento industrial, ausência de grãos mofados, carunchados, baixos níveis de micotoxinas, ausência ou baixos níveis de contaminantes. 
· PARA O CONSUMIDOR: cor, aparência, uniformidade, sabor, cheiro, aspectos nutricionais, segurança alimentar, ausência de pesticidas, fragmentos de insetos. 
QUAIS OS ASPECTOS QUE SÃO CONSIDERADOS NA AVALIAÇÃO DA QUALIDADE?
· QUALIDADE FISICA: tamanho cor, textura, e integridade dos grãos.
· QUALIDADE SANITÁRIA: fungos, micotoxinas, insetos e seus fragmentos, resíduos de inseticidas e contaminantes. 
· QUALIDADE NUTRICIONAL: proteínas, óleo e amido.
QUAL É O INSTRUMENTO DISPONÍVEL PARA O CONTROLE DA QUALIDADE DOS PRODUTOS AGRÍCOLAS?
O que é classificação? É o ato de determinar a qualidade de um produto, mediante análises especificas, e por comparação entre amostra analisada e os padrões oficiais previamente elaborados.
CARACTERISTICAS DOS GRAOS PARA AVALIAÇÃO DE SUA QUALIDADE: teor de umidade apropriado, baixo teor de impurezas, baixo percentual de grãos danificados, elevado peso hectolítrico PH, baixa suscetibilidade à quebra, elevada qualidade de moagem, elevado teor de proteína e óleo, elevado valor nutricional. Elevada viabilidade das sementes, baixo teor de substancias carcinogênicas e baixa incidência de ataque de insetos e fungos. 
ONDE PERDE A QUALIDADE? 
Desenvolvimento da cultura (práticas inadequadas), no processo de maturação dos grãos (condições climáticas adversas), na colheita e no transporte (são as maiores responsáveis por infecções fúngicas, contaminação por micotoxinas e infestação por inseto), no recebimento (mistura com produto de qualidade inferior ou falha na identificação do produto).
- > Na secagem: temperatura de secagem, teor de umidade inicial e final do produto, fluxo de produto no secador ou tempo de residência, sistema de secagem empregados, histórico do produto, temperatura de ar de secagem e fluxo de produto no secador. 
- > No armazenamento: a massa de grãos armazenada é um sistema ecológico em que a deterioração é o resultado da interação entre variáveis físicas, variáveis químicas e biológicas de fontes interna e variáveis biológicas de fontes externas. 
· Variáveis físicas: temperatura, umidade, estrutura do armazém e suas inter-relações, variáveis meteorológicas, propriedades físicas da massa de grãos: porosidade, capacidade de fluir, acamamento dos grãos, sorção, propriedades termo físicas.
TEMPERATURA E UMIDADE: do ar ambiente, do grão e dor ar intergranular (variáveis decisivas para o armazenamento prolongados), flutuações diurnas raramente afetam os grãos, calor metabólico produzido pelos grãos é muito baixo, calor metabólico produzido pelos organismos é alto, teor de umidade do grão (variável que limita o desenvolvimento de bactérias fungos, ácaros e insetos. 
PROPRIEDADES FISICAS DA MASSA DE GRÃOS
· POROSIDADE: movimento do ar, calor e umidade.
· FLUIDEZ: coeficiente de fricção e ângulo de repouso.
· ACAMAMENTO: ou separação natural dos grãos durante a movimentação.
· SORÇÃO: interação entre a água e a substancia adsorvedora. 
ONDE SE PERDE A QUALIDADE?
· VARIÁVES QUÍMICAS: disponibilidade de oxigênio no ar intergranular, sua presença é muito importante afeta o crescimento e desenvolvimento de todos os organismos nocivos.
· VARIÁVEIS BIOLÓGICAS DE FONTES INTERNAS: respiração, maturidade pós-colheita e germinação.
· VARIÁVES BIOLOGICAS DE FONTES EXTERNAS: fungos, leveduras, bactérias, insetos, ácaros, roedores e pássaros. 
PROPRIEDADES BIOLÓGICAS DA MASSA DE GRÃOS
· Respiração: ocorre na presença e ausência de oxigênio
· Maturidade Pós-Colheita:depende das práticas as quais os grãos são submetidos. Ex. secagem.
· Germinação: durante o armazenamento, ocorre devido as práticas impróprias, o teor de umidade é o fator principal, além da temperatura. 
LIMPEZA DOS GRÃOS: 
· FINALIDADE DA LIMPEZA: separação das impurezas e matérias estranhas. 
· IMPUREZAS: restos da própria cultura: grãos partidos, folha, sabugo, etc.
· MATÉRIAS ESTRANHAS: partículas ou torrões, sementes de outras espécies, areia, pedra, etc.
· COMERCIALIZAÇÃO: máximo de 1% de impurezas e matérias estranhas. 
IMPORTÂNCIA DA LIMPEZA: operação de secagem, ponto de vista comercial, qualidade dos grãos, favorece a deterioração, produção de sementes.
PRINCÍPIOS BÁSICOS DA OPERAÇÃO DE LIMPEZA: tamanho (largura, comprimento e espessura), forma, massa ou densidade, textura e cor. 
MÉTODOS DE LIMPEZA: manual (peneiras), peneiras cilíndricas rotativas, maquinas de ar e peneiras (maquinas de pré-limpeza e limpeza), diferença entre as maquinas de pré-limpeza e limpeza (quanto a eficiência).

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