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TRABALHO JAPÃO

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COLÉGIO CORA CORALINA
PEDRO HIAGO PENHA DE MENESES
EXPOCORA-2022
FEIRA DOS CONTINENTES
UMA SÓ NAÇÃO
JAPÃO
9°ano
Prof: Emerson/Cláudio
FORTALEZA/CE
2022
Ciências Humanas e Sociais (História, Geografia, Filosofia e Sociologia)
O Japão é um arquipélago que formam um arco no Oceano Pacífico, à leste do continente asiático. O território é formado por quatro grandes ilhas chamadas (em ordem de tamanho) Honshu, Hokkaido, Kyushu e Shikoku, além de outras pequenas ilhas. O Oceano Pacífico situa-se ao leste, e o Mar do Japão e Mar Oriental da China o separam do continente asiático.
Em termos da latitude, o Japão situa-se aproximadamente em um meridiano equivalente com o mar Mediterrâneo e a cidade de Los Angeles. Paris e Londres têm latitudes mais setentrionais do que o extremo norte de Hokkaido.
A área total do território japonês é de cerca de 378.000 km², de maneira que equivale em tamanho com a Alemanha, Finlândia, Vietnã ou Malásia. Com relação aos EUA, sua área corresponde a 1/25, sendo inclusive menor do que o estado da Califórnia.
A linha costeira do Japão apresenta muita variedade. Em alguns lugares, como Kujukurihama, na província de Chiba, existem várias praias que se estendem ininterruptamente totalizando aproximadamente 60 km de extensão, enquanto a parte costeira da província de Nagasaki é um exemplo de uma costa cheia de penínsulas, enseadas e ilhotas (como por exemplo, o arquipélago de Goto e as ilhas de Tsushima e Iki, que pertencem à província). Também é possível encontrar zonas costeiras muito acidentadas com muitas ilhotas e falésias provocadas pela imersão da parte da antiga linha costeira e pelas mudanças ocasionadas na crosta terrestre.
Uma corrente oceânica quente, conhecida como Kuroshio (ou corrente do Japão) flui do nordeste para a parte sul do arquipélago japonês, e um braço desta corrente, conhecida como Tsushima, chega ao Mar do Japão pela parte oeste do país.
Do norte, uma corrente fria conhecida como Oyashio (ou corrente de Chisima) desce até o sul ao longo da costa oeste do Japão, e um braço dela, chamada de corrente Liman, entra no Mar do Japão pelo norte. A mistura da corrente quente com a fria ajuda a produzir uma abundância de peixe em águas próximas ao Japão.
A bandeira do Japão tem um formato retangular branco com um grande disco carmesim no centro, e é oficialmente denominada Nisshōki em japonês, embora seja mais comumente conhecida como Hinomaru. 
CULTURA
A cultura japonesa é fascinante, e tem conquistado cada vez mais entusiastas em todo o mundo. 
A cultura japonesa é milenar e preserva tradições, valores e ritos passados de geração em geração. Ao mesmo tempo, ela incorpora assuntos inovadores e recentes, tornando os elementos culturais do Japão uma atração à parte.
Hoje a cultura dos japoneses é reconhecida como referência na gastronomia, arte, cultura pop e entretenimento, entre outros. 
Mangás e animes conquistam os jovens, cada vez mais interessados em conhecer a terra do sol nascente, e as artes marciais há tempos estão espalhadas por todo o planeta.
O Japão é dividido em 47 prefeituras: Aichi, Akita, Aomori, Chiba, Ehime, Fukui, Fukuoka, Fukushima, Gifu, Gunma, Hiroshima, Hokkaido, Hyogo, Ibaraki, Ishikawa, Iwate, Kagawa, Kagoshima, Kanagawa, Kochi, Kumamoto, Kyoto, Mie, Miyagi, Miyazaki, Nagano, Nagasaki, Nara, Niigata, Oita, Okayama, Okinawa, Osaka, Saga, Saitama, Shiga, Shimane, Shizuoka, Tochigi, Tokushima, Tokyo (capital nacional), Tottori, Toyama, Wakayama, Yamagata, Yamaguchi e Yamanashi.
CULINÁRIA 
A culinária japonesa se desenvolveu ao longo dos séculos como um resultado de muitas mudanças políticas e sociais no Japão. A culinária eventualmente passou por um processo de evolução com o advento da Idade Média, que marcou o início da expansão do elitismo com a era do domínio Xogum. 
A culinária tradicional japonesa consiste em pratos preparados de arroz, sopa de misso (pasta de soja), peixe ou carne acompanhados de tsukemono (picles). Os temperos mais comuns na cozinha japonesa são o shoyu (molho de soja), o wasabi (raiz forte), o misso (pasta de soja), o karashi (mostarda), mirin e sake (bebida alcoólica a base de arroz) e dashi (caldo de peixe ou carne).
Pelo fato do Japão ser um país formado por ilhas, os japoneses criaram o hábito de utilizar o mar como fonte de alimento de onde retiram diversos tipos de peixes, moluscos e algas marinhas. O peixe é muito apreciado na culinária japonesa e consiste uma importante fonte de nutrição. Ele é o ingrediente fundamental no preparo de pratos típicos como o sashimi (peixe cru) e o sushi (pequenos bocados de arroz temperados com vinagre cobertos com fatias de peixe cru).
 A carne foi introduzida no Japão no século 19, até então não fazia parte da dieta tradicional japonesa. Foram criados novos pratos utilizando carne bovina, suína e de frango. Atualmente, o yakitori (espetinhos de frango grelhado) são muito populares, assim como o sukiyaki que consiste em finas fatias de carne preparadas junto com verduras e tofu (queijo de soja).
Apesar do macarrão ser originário da China, tornou-se muito popular no Japão. Existem vários tipos de macarrão, e dentre as variedades mais consumidas estão o soba (macarrão de trigo sarraceno), o udon e somen (macarrão de trigo) . O lamen , um dos pratos mais populares no Japão, é preparado com caldo e servido com vegetais e fatias de carne, também é possível preparar o famoso yakissoba (macarrão frito) com o mesmo tipo de macarrão.
A bebida predileta dos japoneses é o chá verde. É servido durante as refeições ou em reunião de pessoas da mesma forma que o “ cafezinho” do povo brasileiro. Pode-se dizer que o chá verde está para o povo japonês, assim como o “cafezinho” está para o povo brasileiro.
Outras bebidas populares no Japão são o chá preto, o saquê (vinho de arroz), o shochu (aguardente de arroz) e umeshu (licor de ameixa).
Linguagens e códigos (Português, Arte e Inglês)
Comida japonesa não é só peixe cru. A gastronomia do Japão possui pratos para todos os gostos, incluindo diferentes preparos de arroz, macarrão e sopas. Segue abaixo um cardápio com os principais pratos:
1. Arroz Japonês / Shari
Na Culinária japonesa, o shari é a base dos sushis, preparado com gohan, o arroz japonês. Para atingir a consistência desejada, é importante lavar o arroz no mínimo três vezes, com muito cuidado e paciência. Atente-se também à quantidade de tempero e lembre-se que o shari não deve ser mantido na geladeira. Confira o preparo sugerido pela Azuma e Kikkoman, que leva 1 hora e rende seis porções. 
 
2. Sushi
Sem dúvida, o sushi é um dos pratos mais tradicionais da culinária do Oriente. Essa comida tem origem em um antigo método de armazenamento de peixes e arroz cozido por várias semanas.
No início, apenas o peixe era consumido, sendo que o arroz era descartado pelas pessoas. Mas ao longo dos anos, os japoneses passaram a comer o prato de forma completa.
O sushi é basicamente um bolinho de arroz, temperado com vinagre e coberto por uma fatia de peixe cru e, depois, misturado com frutos do mar ou algas.
No Japão, o recheio mais comum é com peixe, mas há outros ingredientes utilizados ao redor do mundo, como legumes, camarão, polvo, entre outros, podendo ser enrolado ou moldado a mão.
3. Ozoni 
Ozoni é uma sopa tradicionalmente preparada pelos japoneses no primeiro dia do Ano Novo. Diz a cultura que, ao tomá-la, a pessoa terá muita sorte durante o ano. O prato quente contém mochi (bolinho à base de arroz socado) e outros ingredientes. 
4. Sashimi
Trata-se de fatias finas de frutos do mar ou peixe cru, como salmão, atum, tilápia e peixe branco.
Além dos mais variados peixes, o corte do sashimi também tem diferentes variações, podendo ser retangular, em diagonal, com espessura mais grossa ou fina, dependendo da espécie.
Normalmente, o peixe cru é temperado com shoyu e uma porção de wasabi, raiz forte que, além de dar sabor, também tem função bactericida
5. Niguiri
Em um jantar japonês, o niguiri também é um prato que não pode faltar. Ele é basicamenteum bolinho de arroz em formato alongado e coberto com fatias de peixe cru ou outras espécies, como camarão e polvo.
Essa comida é normalmente feita à mão sem a ajuda de formas, sendo sempre servida em pares. O nome do prato é uma referência ao modo de preparo, já que o movimento da mão ao fazer o enroladinho tem o nome de niguiri em japonês.
 
6. Temaki
Esse cone de algas recheado com peixe cru, arroz e outros ingredientes tem origem no século 19 como uma opção de comida rápida para pessoas que moravam em Edo, uma cidade do Japão que, posteriormente, virou a grande metrópole, Tóquio.
O temaki significa enrolado de mão e para apreciá-lo da melhor forma, a alga marinha deve estar crocante e fresquinha.
 
7. Missoshiru
Na alimentação japonesa, o consumo de sopa é uma tradição milenar, que ainda permanece presente no dia a dia do seu povo. Nesse sentido, o Missoshiru, uma sopa de peixe à base de soja, é muito consumida no país.
Esse prato é, normalmente, preparado com soja, tofu, hondashi, cebolinha, além de vários legumes, sendo servido quente em diferentes refeições, como café da manhã, almoço ou jantar, acompanhado sempre com arroz.
 
8. Yakissoba 
Yakissoba que significa macarrão de sobá frito é também um dos pratos mais famosos tanto no Japão como em várias partes do mundo. Além do macarrão, o prato é composto também por verduras e legumes, que podem ser cozidos ou fritos. Na versão tradicional, legumes como cebola, cenoura e repolho são grelhados na chapa com carne bovina em tiras ou frangos em cubos.
Durante o preparo, acrescenta-se óleo de gergelim e shoyu. Depois, o macarrão passa pela frigideira para ser levemente frito .
9. Tempurá 
O tempurá é um prato típico da culinária japonesa, muito popular também aqui no Brasil. Ele é basicamente um empanado feito de carnes, legumes e frutos do mar, envolvidos em uma camada fina de massa e, depois, frito em óleo quente por cerca de 2 minutos.
Essa receita foi introduzida na gastronomia do Japão por missionários portugueses na cidade de Nagasaki durante o século XVI. Hoje em dia, há muitas versões desse empanado em várias partes do mundo.
10. Manju 
Manju é um dos doces japoneses mais apreciados no país e fora dele. Trata-se de um doce cozido no vapor, feito com massa de farinha de arroz e de trigo, que geralmente é recheado com pasta de feijão branco.
Há duas versões sobre a origem do prato, mas a mais famosa é que ele teria surgido em 1349 por monges budistas chineses, que trouxeram a iguaria para o Japão. Normalmente, o manju é servido na companhia de chás.
1. Japanese Rice / Shari
In Japanese cuisine, shari is the basis of sushi, prepared with gohan, Japanese rice. To reach the desired consistency, it is important to wash the rice at least three times, very carefully and patiently. Also pay attention to the amount of seasoning and remember that shari should not be kept in the fridge. Check out the preparation suggested by Azuma and Kikkoman, which takes 1 hour and yields six servings.
2. Sushi
Undoubtedly, sushi is one of the most traditional dishes of Eastern cuisine. This food originates from na ancient method of storing fish and cooked rice for several weeks.
 In the beginning, only fish was consumed, and rice was discarded by the people. But over the years, the Japanese have come to eat the dish completely.
Sushi is basically a rice ball, seasoned with vinegar and topped with a slice of raw fish, then mixed with seafood or seaweed.
In Japan, the most common filling is with fish, but there are other ingredients used around the world, such as vegetables, shrimp, octopus, among others, which can be rolled or molded by hand.
 3.    Ozoni
Ozoni is a soup traditionally prepared by the Japanese on the first day of the New Year. Culture says that by taking it, a person will be very lucky during the year. The hot dish contains mochi (a pounded rice dumpling) and other ingredients.
3. Sashimi
 These are thin slices of raw seafood or fish such as salmon, tuna, tilapia and white fish.
In addition to the most varied fish, the sashimi cut also has different variations, being rectangular, diagonal, thicker or thinner, depending on the species.
Normally, raw fish is seasoned with soy sauce and a portion of wasabi, a horseradish that, in addition to giving flavor, also has a bactericidal function.
 5.    Niguiri
In a Japanese dinner, nigiri is also a dish that cannot be missed. It is basically na elongated rice ball topped with slices of raw fish or other species, such as shrimp and octopus.
This food is usually made by hand without the help of molds, and is always served in pairs. The name of the dish is a reference to the method of preparation, as the movement of the hand when making the roll is called nigiri in Japanese.
6. Temaki
This seaweed cone filled with raw fish, rice and other ingredients originated in the 19th century as a fast food option for people living in Edo, a city in Japan that later became the great metropolis, Tokyo.
Temaki means hand rolled and to enjoy it in the best way, the seaweed must be crispy and fresh.
 7.    Misoshiru
 In Japanese food, the consumption of soup is na ancient tradition, which still remains present in the daily lives of its people. In this sense, Misoshiru, a soy-based fish soup, is widely consumed in the country.
This dish is usually prepared with soy, tofu, hondashi, chives, in addition to various vegetables, being served hot in different meals, such as breakfast, lunch or dinner, always accompanied by rice.
8. Yakisoba
 Yakisoba which means fried soba noodles is also one of the most famous dishes both in Japan and in many parts of the world. In addition to pasta, the dish also consists of vegetables, which can be cooked or fried. In the traditional version, vegetables such as onions, carrots and cabbage are grilled on the grill with strips of beef or cubed chicken.
During preparation, sesame oil and soy sauce are added. Afterwards, the pasta passes through the skillet to be lightly fried.
 9.    Tempurá
Tempura is a typical dish of Japanese cuisine, very popular here in Brazil. It is basically a breading made of meats, vegetables and seafood, wrapped in a thin layer of dough and then fried in hot oil for about 2 minutes.
This recipe was introduced into the cuisine of Japan by Portuguese missionaries in the city of Nagasaki during the 16th century. Today, there are many versions of this breading in various parts of the world.
9. Manju
Manju is one of the most appreciated Japanese sweets in the country and abroad. It is a steamed sweet, made with rice and wheat flour dough, which is usually stuffed with white bean paste.
There are two versions of the origin of the dish, but the most famous is that it appeared in 1349 by Chinese Buddhist monks, who brought the delicacy to Japan. Usually, manju is served in the company of teas.
LÍNGUAS OFICIAIS
A língua nacional do Japão é o japonês. O mais antigo vestígio do japonês foi encontrado em um documento chinês de 256 DC. Apesar de muitas pessoas confundirem ou paralelizarem o japonês com o chinês, a verdade é que eles não compartilham nenhuma semelhança, já que o japonês pertence à família das línguas japonesas. A gramática da língua é muito simples, pois os substantivos não são diminuídos e os artigos de gênero ou as distinções plurais e singulares estão ausentes.
Um fato único no idioma japonês é que o sistema de escrita consiste em três conjuntos de caracteres diferentes, o kanji, o hiragana e o katakana. O que é mais surpreendente é que os textos japoneses podem ser escritos de duas maneiras: no estilo ocidental, em linhas horizontais de cima para baixo, ou no estilo japonês tradicional, ou seja, em colunas verticais da direita para a esquerda da página. Ambos os estilos de escrita são amplamente usados hoje, então não se surpreenda ao visitar o país!
A língua japonesa tem quase 130 milhões de falantes e é uma língua muito fascinante de se aprender, que vai impulsionar seu currículo e fazer você se destacar. Então, por quenão aprender japonês antes mesmo de sua jornada de estudos começar? Será uma grande oportunidade para se testar e explorar novos caminhos linguísticos! Dessa forma, você pode até se inscrever para um bacharelado no Japão, que é ministrado principalmente em japonês.
LENDAS DOS POVOS ANTIGOS
O Japão é uma nação milenar, que ao longo dos séculos desenvolveu uma cultura rica e extensa. Essa cultura está presente nos rituais, nas vestimentas, na arquitetura, na mobília e também no folclore. O folclore e a mitologia japoneses são parte essencial da cultura do país.
O folclore nipônico é formado por inúmeras histórias, envolvendo deuses, guerreiros e criaturas mitológicas. As lendas refletem os valores do povo japonês e explicam a origem de costumes e de elementos da natureza.
As histórias são passadas oralmente de geração em geração, e são conhecidas como ‘mukashi banashi’.
Tsuki-no-usagi: o coelho na lua
O ‘coelho na lua’ é um elemento popular das mais diversas culturas, já que se trata de algo que pode ser observado em nosso satélite pelo globo todo. No Japão, a lenda tem elementos de lição de moral e fábula.
De acordo com a história, o Velho Sábio da Lua desceu à Terra para testar a generosidade dos animais. Para tanto, disfarçou-se de mendigo e pediu à raposa, ao macaco e ao coelho que lhe arranjassem um pouco de comida.
A raposa e o macaco correram atrás de peixe e frutas, mas o coelho, não tendo nada a oferecer, decidiu dar a si próprio para alimentar o mendigo. Tocado pela generosidade do animal, o Velho Sábio decidiu levar o coelho para a Lua, para viver em conjunto com as divindades. Diz-se que, em noites de lua cheia, ele ainda pode ser visto lá.
Tsurus: os pássaros da longevidade:
Essa é uma lenda oriental que já se tornou relativamente conhecida no Ocidente. A história é baseada em um elemento de realidade, isto é, o pássaro tsuru. A ave, que se parece em muito com uma garça, existe de verdade, e sua beleza é sagrada para os japoneses, que o consideram um símbolo de juventude e vitalidade.
A lenda diz que a expectativa de vida de um tsuru é de mil anos, e que eles eram os companheiros dos eremitas que escapavam para a montanha para meditar.
Os tsurus também integram a arte típica japonesa de dobradura, o origami. De acordo com a crendice popular, quem confeccionar mil tsurus de papel com um pedido em mente terá esse pedido atendido. Outra variação da história orienta que devem ser confeccionados 500 e depois do pedido atendido, mais 500.
Akai Ito: o fio vermelho
Essa é uma lenda que faz parte tanto do folclore japonês quanto do folclore chinês. Ambas as versões têm a mesma base: a existência de um fio vermelho invisível que une as pessoas que estão predestinadas a ficar juntas. Na lenda japonesa, o fio está amarrado no dedo mindinho de cada um. Não importa o quanto ele estique ou se emaranhe, o fio jamais irá partir. Aquelas duas pessoas podem até ter outros relacionamentos, mas não conhecerão o amor verdadeiro até que estejam juntas.
A partir disso, surgiu também no folclore japonês o Yubkiri Genman. Ele é um ritual de juramento onde as pessoas unem os mindinhos e proferes as seguintes palavras: “Promessa do dedo mindinho: se eu estiver a mentir, engolirei 1000 agulhas e cortarei meu dedo”. Isso é feito geralmente para selar alguma promessa.
RITUAIS DE PASSAGEM
Shichi-Go-San (七五三, Literalmente “sete-cinco-três”) é um tradicional festival e ritual de passagem do Japão para meninas de três e sete anos e meninos de três e cinco anos de idade, que acontece todos os anos no dia 15 de novembro. Como a data não é um feriado nacional, as cerimônias costumam ser observadas no fim de semana mais próximo da data.
Shichi-Go-San possivelmente se originou no período Heian, entre nobres que celebravam a passagem das crianças para o meio da infância. As idades 3, 5 e 7 são consistentes com crenças da numerologia do leste Asiático, que acredita que os números ímpares são de sorte. Durante o período Kamakura, foi decidido que os ritos se realizariam no décimo quinto dia do mês.
Ao longo do tempo, essa tradição passou para a classe dos samurai, que acrescentaram mais rituais. Crianças, que até os três anos de idade tinham cabelos raspados, passavam a poder deixar os cabelos crescerem. Meninos de cinco anos vestiriam o hakama pela primeira vez, e as meninas de sete anos substituiriam as cordas simples para amarrar os quimonos pelo tradicional obi (faixa de quimonos). Já no começo do período Meiji a prática já era adotada entre plebeus, e incluíam o rito de visitar um santuário para afastar os maus espíritos e desejar uma vida longa e saudável, que é praticado até hoje.
Matemática e suas tecnologias (Matemática e Geometria)
O Japão se destaca no cenário internacional por apresentar elevadas médias nos indicadores socioeconômicos. O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) japonês, com média de 0,884, é o décimo primeiro maior do planeta. O país apresenta grande desenvolvimento industrial, sendo, atualmente, a segunda nação mais industrializada do mundo. Mesmo com todos esses indicadores econômicos positivos, ele possui um problema quanto a um setor da economia: a agricultura
A maior parte do território é formada por grandes conjuntos montanhosos (apenas 16% do território nacional é composto por planícies), fato que dificulta o desenvolvimento da agricultura, pois reduzidas áreas se tornam disponíveis para a sua realização. Nesse sentido, houve a necessidade da utilização de tecnologia na produção agrícola a fim de maximizar a produção alimentícia. O alto desenvolvimento tecnológico nas atividades rurais resultou num significativo aumento da produção, entretanto, reduziu a captação de mão de obra para o trabalho no campo. Somente 7% da População Economicamente Ativa (PEA) do Japão está empregada no campo. Mesmo com a aplicação de técnicas avançadas nas atividades rurais, a produção de alimentos no Japão é insuficiente para abastecer o mercado nacional, havendo necessidade de importar a maioria dos alimentos consumidos pelos japoneses. O arroz, porém, é o único produto agrícola que supre a demanda interna.
A rizicultura (cultivo do arroz) foi uma das principais atividades econômicas do Japão até meados do século XIX. Esse cereal é considerado o alimento mais importante dos japoneses, e o governo do país destina altos subsídios para o seu cultivo, pois o arroz faz parte da história e da cultura nacional, estando associado às comemorações tradicionais do país.
Além da rizicultura, no Japão também há o cultivo de beterraba açucareira, hortaliças, legumes e frutas, no entanto, a produção desses gêneros alimentícios é insuficiente para abastecer o mercado interno.
Todo esse processo faz com que os preços dos alimentos no Japão fiquem elevados. Para se ter uma ideia, até mesmo o arroz, que é produzido no país e recebe benefícios governamentais para o seu cultivo, possui valores bem superiores ao do mercado internacional. Essa regra também é aplicada para os outros alimentos importados pelo país.
A MOEDA JAPONESA
O iene (ou yen; em japonês 円 em, símbolo: ¥; código: JPY; também abreviado como JP¥) é a moeda oficial do Japão. É a terceira moeda mais negociada no mercado de câmbio depois do dólar dos Estados Unidos e do euro. É também amplamente usado como moeda de reserva, depois do dólar americano, o euro e a libra esterlina.
O conceito do iene era um componente do programa de modernização da economia japonesa empreendido pelo governo Meiji, que postulava a busca de uma moeda uniforme em todo o país, modelada segundo o sistema europeu de moedas decimais. Antes da Restauração Meiji, os antigos han (feudos) do Japão emitiam seu próprio dinheiro, hansatsu, em uma série de denominações incompatíveis. A Lei da Nova Moeda de 1871 eliminou estas e estabeleceu o iene, que foi definido como 1,5 gramas de ouro, ou 24,26 gramas de prata, como a nova moeda decimal. Os antigos feudos se tornaram prefeituras e as antigas casas da moeda, que inicialmente mantinham o direito de imprimir dinheiro, passaram a ser tornar bancos.O Banco do Japão foi fundado em 1882 e recebeu o monopólio do controle da oferta monetária.
Após a Segunda Guerra Mundial, o iene perdeu muito de seu valor que possuía antes da guerra. Para estabilizar a economia japonesa, a taxa de câmbio do iene foi fixada em ¥ 360 por $1 como parte do sistema de Bretton Woods. Quando esse sistema foi abandonado em 1971, o iene se desvalorizou e foi autorizado a flutuar. O iene tinha apreciado um pico de 271 ienes por 1 dólar em 1973, depois passou por períodos de depreciação e valorização devido à crise do petróleo de 1973, chegando a um valor de ¥ 227 por US$ 1 em 1980.
Desde 1973, o governo japonês tem mantido uma política de intervenção cambial, e o iene está, portanto, sob um regime de flutuação gerenciada. Esta intervenção continua até os dias de hoje. O governo japonês se concentra em um mercado de exportação competitivo e tenta garantir um valor baixo em ienes por meio de um superávit comercial. O Acordo de Plaza de 1985 alterou temporariamente essa situação de sua média de 239 ienes por US$ 1 em 1985 para 128 ienes em 1988 e levou a um valor de pico de 80 ienes contra o dólar em 1995, efetivamente aumentando o valor do PIB do Japão para quase a dos Estados Unidos. Desde então, no entanto, o iene diminuiu muito em valor. O Banco do Japão mantém uma política de zero a taxas de juros próximas de zero e o governo japonês já teve uma política anti-inflacionária rígida.
A ECONOMIA NO JAPÃO 
Japão é a terceira maior economia do mundo, ficando atrás da China, em segundo lugar, e dos Estados Unidos, em primeiro.
Nas décadas de 80 e 90, contudo, o Japão ocupava o posto de segunda nação mais rica do mundo, tendo os EUA em primeiro lugar.
Entre os principais fatores que justificam o desempenho econômico japonês em relação às demais nações asiáticas e mesmo ao restante dos países do mundo, estão as imposições norte-americanas após a Segunda Guerra Mundial.
Derrotado, o Japão assinou a rendição em 1945 e permaneceu sob o domínio norte-americano até 1952, quando recuperou a autonomia.
No comando, os Estados Unidos aplicaram medidas para transformar a economia, a cultura e a política japonesas. Com a realização da reforma agrária, o país deixou para trás o passado feudal. O Exército foi desfeito e transformado em força de autodefesa, cuja interferência externa estava proibida pela Constituição.
A Constituição também transformou o Japão em um estado laico. Antes disso, a religião oficial eram o xintoísmo, em que o próprio imperador era considerado um deus. Em decorrência desse fato, o imperador Hiroíto, que governou entre 1929 e 1989, renunciou à sua divindade e atuou diretamente na reforma política, cultural e econômica do Japão.
Sendo colaborador dos EUA, o governo japonês recebeu empréstimos dos e modernizou a indústria, fornecendo equipamento bélicos para os norte-americanos, que atuavam no sufocamento da atividade comunista na Ásia.
É a indústria tecnológica, contudo, o principal indutor do crescimento na era moderna. O Japão está na ponta da pesquisa da robótica, da nanotecnologia, eletrônica e informática. Embora com escassa matéria prima, sendo dependente de exportação, a transformação dos produtos pelo suporte tecnológico garantiu ao Japão destacado crescimento econômico.
Em resumo, o Japão importa produtos primários e exporta tecnologia. Essa tendência só foi freada nos anos 90, quando o país enfrentou uma das piores crises econômicas da história e decorrência da especulação financeira no setor de imóveis. Esse fenômeno é denominado bolha imobiliária.
TAMANHO DA SUPERFÍCIE DO PAÍS E CONTINENTE 
O Japão tem uma área de aproximadamente 377.975 km².
Já o continente asiático tem uma área de 44.580.000 km².
SISTEMA DE MEDIDA E NUMERAÇÃO
O Japão usa o Sistema Internacional de Unidades (SI) desde 1891.
Anteriormente, seu sistema baseava-se nas proporções do corpo humano, como o pé ( shaku ) ou a mão ( tsuka ). Estas unidades estão muito próximas das unidades ocidentais. As diferenças estão diretamente relacionadas à proporção do corpo humano, cujos valores médios são diferentes na Europa e no Leste Asiático.
Velhas unidades de medida japonesas ainda usadas em artesanato tradicional, como espadas ( katana ) e arcos ( yumi ):
1 shaku (尺) é uma unidade básica que corresponde a 10 ⁄ 33 m , ou cerca de 30,30 cm . É o equivalente ao pé . O shaku é dividido em 10 unidades chamadas sol ;
O hiro corresponde ao escopo, hiro , de uma pessoa. É uma unidade de profundidade, o equivalente ao nado peito . Um hiro (尋) = 6 shaku (尺), ou cerca de 1,818 m .
Ciências da Natureza (Ciências, Química, Física e Biologia)
PRINCIPAIS DOENÇAS 
Sempre escutamos falar que o Japão é um dos países mais saudáveis do mundo.
Essa é uma informação que também pode nos mostrar se um país é realmente saudável e também mostrar outros índices referentes à saúde.
O Alzheimer é uma doença que atualmente é a culpada pela morte da maioria dos japoneses.
Entretanto, esse é um mal que costuma a atingir pessoas que estão mais velhas. Assim, podemos também entender que isso ocorre porque o Japão é um país em que as pessoas conseguem viver mais.
Porém, doenças como câncer e doenças ligadas ao pulmão possuem uma forte presença nessa lista. Isso pode acontecer tanto pelo Japão ser um dos líderes entre os países que possui mais fumantes. Logo, os japoneses podem até ter uma das alimentações mais saudáveis do mundo, porém, a questão do cigarro é um problema que a saúde do país tem de enfrentar.
Outro motivo de causa de morte no país são as autolesões. Como se sabe, o Japão também é um dos líderes em suicídio.
MATÉRIA-PRIMA UTILIZADA NA CONSTRUÇÃO DAS EDIFICAÇÕES
O terremoto e o tsunami, ocorridos em 11 de março de 2011 no Japão, provocaram danos avaliados em R$ 333 bilhões. O valor corresponde à destruição da infraestrutura, casas e imóveis comerciais do nordeste do Japão, devastado por um terremoto de magnitude 9 e um tsunami que deixaram 23 mil mortos ou desaparecidos.
Graças ao código de construção, um dos melhores do planeta, que, ressaltando a importância do “smart design” e de medidas preventivas, pode ter salvo milhões de vidas.
Sendo considerado o país melhor preparado para um terremoto, ao longo dos anos o Japão tem investido bilhões de dólares desenvolvendo novas tecnologias que ajudem seus cidadãos e infraestruturas contra abalos e tsunamis.
As altas tecnologias de engenharia civil desenvolvidas há anos pelos japoneses para minimizar os prejuízos e mortes causados pelos desastres naturais são os motivos pelos quais muitos prédios continuam de pé no Japão, que é considerado o país melhor preparado para um terremoto. Os prédios são concebidos como um elemento dinâmico, já que estarão sempre sujeito a movimentos em qualquer direção.
Nos prédios são instalados amortecedores eletrônicos, que podem ser controlados à distância. Em prédios mais simples são usados amortecedores de molas que funcionam de um jeito parecido à suspensão de veículos. Os engenheiros também colocam um material especial para amortecer as junções entre as colunas, a laje e as estruturas de aço que compõe cada andar. Esse material ajuda a dissipar a energia quando a estrutura se movimenta em direções opostas, assim o prédio não esmaga os andares intermediários.
Todos os andares possuem, além de paredes de concreto, uma estrutura de aço interna, que ajuda a suportar o peso do prédio.Esses amortecedores absorvem grande parte do impacto provocado pelos tremores. Assim probabilidade do edifício sofrer rachaduras ou abalos estruturais diminui.
O Custo para tecnologia anti-sísmica não é das mais baratas, pelo contrário, custam muito caro mas não tão caro quanto reconstruir estruturas completamente abaladas pelo terremoto. O valor torna-se imensuravelmente mais barato quando se trata de salvar vidas.
PRINCIPAIS MEIOS DE TRASPORTE
O Japão é reconhecido por ter um dos maiores e mais caros sistema de transporte em massa do mundo. Existem estações em quase todos os locais, desde as principais cidades até na maioria das áreas rurais. Issopermite que as crianças frequentem as escolas em diferentes distritos, e que um cidadão assalariado que não pode pagar por um apartamento na cidade se desloque sem ter de enfrentar trânsito nas rodovias. Embora os ônibus também sejam usados no Japão, o sistema ferroviário é sem dúvida o meio de transporte mais utilizado, com uma rede que abrange as quatros maiores ilhas japonesas: Honshu, Hokkaido, Kyushu e Shikoku.
FONTES DE ENERGIA 
O Japão é um país altamente dependente de combustíveis fósseis importados para geração de energia. Segundo dados oficiais, o país importa mais de 99% de seu petróleo bruto e cerca de 98% de seu gás natural, principalmente do Oriente Médio.
Embora tenha diversas usinas nucleares, essa forma de geração se tornou amplamente impopular no país após o acidente de Fukushima em 2011, um dos piores da história.
Se antes daquele ano a energia nuclear representava um terço de tudo o que era produzido no Japão, hoje é menos de 4%.
Os combustíveis fósseis são hoje a fonte de onde se obtém um terço da energia consumida pelo Japão, embora nos últimos anos o país também tenha começado a experimentar fontes naturais, que atualmente representam 18% da geração de energia, segundo dados oficiais.
No entanto, o país enfrenta um “inimigo natural” para um maior compromisso com as fontes renováveis: sua própria geografia.
Sendo um arquipélago montanhoso, o Japão não possui grandes espaços que possam ser utilizados para campos de turbinas eólicas ou painéis solares e, por estar distante de outras nações, é mais difícil comprar energia em outros territórios.
Mas em sua geografia há amplas zonas costeiras e fortes correntes marítimas, e por isso estas aparecem há décadas nos planos de várias empresas.

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