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UNIVERSIDADE CIDADE DE SÃO PAULO 
 
NAYRA GAMA LACERDA 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO OBRIGATÓRIO 
EM ANÁLISES CLÍNICAS. 
 
 
 
 
 
 
SÃO PAULO 
2021 
 
 
2 
 
NAYRA GAMA LACERDA 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO OBRIGATÓRIO 
EM ANÁLISES CLÍNICAS 
 
Relatório de estágio apresentado à 
Coordenação do Curso Superior de 
Biomedicina da Universidade Cidade de 
São Paulo, campus Tatuapé, como 
requisito parcial para obtenção do grau de 
Bacharel em Biomedicina. 
 
Supervisora: Catarina Novaes Sousa 
Bertani 
 
 
 
 
 
 
São Paulo 
2021 
 
 
3 
 
NAYRA GAMA LACERDA 
 
 
-Coordenação: Marida Laporta Chudo 
 -Curso: Biomedicina 
 -Número da matrícula: 18559620 
 -Nome da empresa concedente: Laboratório Municipal da 
Região Sudeste. 
 -Supervisores: Catarina Novaes Sousa Bertani 
 -Período: 17/09/2020 à 23/12/2020 
 -Carga cursada no estágio: 402 horas 
 -Modalidade do estágio: Análises Clínicas 
 
APROVADO EM: 
 
 
Me. Catarina Novaes Sousa Bertani 
 
São Paulo 
2021 
 
4 
 
ANEXO 3 
AVALIAÇÃO DO CAMPO DE ESTÁGIO PELO ALUNO 
 
ALUNO:______________________________________________________________ 
RA:___________________TURMA:_________UNIDADE:_________________________ 
Campo de Estágio:_____________________________________________________ 
Área de Estágio: _______________________________________________________ 
Período: _____/____/_______ a ______/_______/_______ 
 
1)Desenvolvimento do estágio do ponto de vista da aprendizagem e/ou inserção 
nas atividades da Unidade de Saúde 
( x ) Satisfatório. Atingiram todos os objetivos propostos demonstrando 
interesse no desenvolvimento dos conhecimentos técnicos adquiridos e pró atividade 
para melhoria contínua nos setores. 
( ) Regular 
( ) Insatisfatório. 
Aponte um motivo:_______________________________________ 
 
2)Relação entre o responsável (professor, preceptor, tutor, supervisor) da IE e a 
equipe da Unidade de Saúde (técnicos, administrativo, gerência) 
( x ) Satisfatório Acolhimento e atenção de toda equipe. 
( ) Regular 
( ) Insatisfatório. 
Por que?_______________________________________________ 
 
3)Contribuição do estágio na qualificação das ações de saúde na Unidade 
( x ) Muito. Cite uma contribuição significante: projetos propostos para suporte 
e melhorias nas atividades exercidas. 
( ) Regular 
( ) Pouca 
( ) Nenhuma. 
Por que?__________________________________________________ 
 
Nayra Gama Lacerda 
18559620 7° B Tatuapé 
Laboratório Municipal da Região Sudeste 
Análises Clínicas 
 17 09 2020 23 12 2020 
 
5 
 
Observação/ Sugestão: 
_______________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________ 
 
 
Data: ______ de ______________ de 20____. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
No setor de Imunologia realizamos por solicitação do responsável pelo setor 
curso de HIV e Hepatites no site Telelab, isso foi bom para de fato entender 
melhor os resutados desses exames e os procedimentos adotados pelo laborató- 
rio. 
23 Dezembro 20 
 
6 
 
ANEXO 4 
AVALIAÇÃO DO ESTAGIÁRIO PELO SUPERVISOR DE ESTÁGIO - UNICID 
 
Aluno: _______________________________________________________________ 
RA:_______________ Turma:_______ Unidade: ______________________________ 
Entidade Concedente:___________________________________________________ 
Endereço da Entidade:___________________________________________________ 
Telefone da Entidade: ________________Período: ___/___/____ a _____/_____/____ 
Área de Estágio: _______________________________________________________ 
Responsável pela Avaliação: _____________________________________________ 
 
Preencha a avaliação abaixo segundo o conceito: 
 Habilidades e Competências 
Técnico-profissionais 
Conceitos 
Excelente Bom Regular Péssimo 
Conhecimentos técnicos 
Facilidade de compreensão e interpretação 
correta das instruções e informações 
 
Capacidade de racionalizar, organizar, 
normatizar 
 
Interesse, iniciativa e atenção 
Desempenho e rendimento 
Comportamento 
Conceitos 
Excelente Bom Regular Péssimo 
Assiduidade e pontualidade (freqüência diária 
no estágio sem atrasos) 
 
Nayra Gama Lacerda 
185
59620 
7°B Tatuapé 
Laboratório Municipal da Região Sudeste 
Rua Padre Marchetti, 537 – Ipiranga, São Paulo – SP, 04266-000 
(11) 2061-8379 17 09 20 23 12 20 
Análises Clínicas 
 
7 
 
Disciplina (cumprimento de normas e 
obediência) 
 
Sociabilidade e desembaraço 
(relacionamento interpessoal e desenvoltura) 
 
Responsabilidade (cumprimento de todas as 
obrigações) 
 
Conduta ética (comportamentos adequados 
segundos os preceitos éticos e morais) 
 
 
Observações: 
____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________ 
 
 
 
 
Data: _____/____/_______ 
 
 
_________________________________________ 
Assinatura do Supervisor da Entidade e Carimbo 
 
 
 
 
8 
 
SUMÁRIO 
 
 
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................................................ 12 
2. APRESENTAÇÃO DO CAMPO DE ESTÁGIO ................................................................................ 13 
3. DESENVOLVIMENTO ............................................................................................................................ 14 
3.1 Setor de cadastro .............................................................................................................................. 14 
3.1 Equipamentos: ................................................................................................................................ 14 
3.1.2 Exames Manuais ...................................................................................................................... 17 
3.1.4 Limpeza dos equipamentos ...................................................................................................... 18 
3.2 Setor de cadastro .............................................................................................................................. 19 
3.3 Setor de bacteriologia ...................................................................................................................... 20 
3.3.1 Baciloscopia ................................................................................................................................. 24 
3.3.2 Finalização da rotina .................................................................................................................. 26 
3.3.3 Resíduos produzidos no setor ................................................................................................ 26 
3.4 Setor de Bioquímica .......................................................................................................................... 27 
3.4.1 Exames bioquímicos .................................................................................................................. 28 
3.4.2 Soroteca manual e automatizada ............................................................................................32 
3.4.3 Exame hemoglobina glicada ..................................................................................................... 33 
3.4.4 Concentração e diluição da amostra ..................................................................................... 34 
3.4.5 Desligar equipamento COBAS c 513 .................................................................................... 34 
4. considerações finais .................................................................................................................................. 35 
5. Anexos ......................................................................................................................................................... 36 
6. Referencias ................................................................................................................................................. 37 
 
 
 
 
9 
 
LISTA DE FIGURAS 
 
Figura 1: Architect Plus (SR6000) – Local de entrada e saída de tubos ........................................... 15 
Figura 2: Architect Plus (SR6000) – Módulos 1,2 e 3......................................................................... 15 
Figura 3: Architect (1módulo) .................................................................................................................... 16 
Figura 4: HIV Ag / Ab Combo Reagente .................................................................................................. 16 
Figura 5: Carrossel onde ficam os reagentes dentro do equipamento. ........................................... 17 
Figura 6: Equipamento de Osmose Reversa ........................................................................................... 19 
Figura 7: Grades de filtração ....................................................................................................................... 19 
Figura 8: Figura 5: Página n° 8 de 17 - POP Teste Rápido Molecular para Tuberculose ............. 21 
Figura 9: Página n° 9 de 17- POP Teste Rápido Molecular para Tuberculose ................................ 22 
Figura 10: Página n° 10 de 17 - POP Teste Rápido Molecular para Tuberculose .......................... 23 
Figura 11: Cepaheid (Xpert MTB/RIF) ...................................................................................................... 24 
Figura 12: Lâminas de Baciloscopia............................................................................................................ 25 
Figura 13: Sala de Microscopia ................................................................................................................... 25 
Figura 14: Baciloscopia positiva: Esfregaço corado com o método de Ziehl-Neelsen ................. 25 
Figura 15: Geladeira de armazenamento de amostras analisadas e a serem analisadas. .............. 26 
Figura 16: Autoclave ..................................................................................................................................... 27 
Figura 17: COBAS 612 (PRÉ ANÁLITICO) ............................................................................................ 28 
Figura 18: COBAS 612 (local de entrada das amostras para triagem. No fundo tubos na esteira 
para retirada da tampa).................................................................................................................................................. 28 
Figura 19: COBAS 671 (centrifuga tubo cinza - GLICOSE) ................................................................ 29 
Figura 20: COBAS p 512 (Soroteca, saída de racks vazias e possíveis erros e entrada de amostras 
triadas manual) ................................................................................................................................................................. 29 
Figura 21: Lista de exames .......................................................................................................................... 30 
Figura 22: Lista de exames .......................................................................................................................... 30 
Figura 23: Lista de exames .......................................................................................................................... 31 
Figura 24: Lista de exames .......................................................................................................................... 31 
Figura 25: A esquerda grades 16x16 onde ficam as glicoses analisadas e a direita bandeja com 
racks de tubo em gel aguardando soroteca automatizada. ................................................................................... 33 
Figura 26: COBAS c 513 (hemoglobina Glicada) ................................................................................... 33 
 
 
file:///C:/Users/nayra_000/Documents/relatorio%20estagio%20IPIRANGA.docx%23_Toc62058786
 
10 
 
LISTA DE ABREVIAÇÕES 
 
EDTA – Ácido Etilenodiamino tetra-acético 
HB1c – Hemoglobina Glicada 
POP – Procedimento Operacional Padrão 
TB - Tuberculose 
TRM – Teste rápido Molecular 
HIV – Vírus da imunodeficiência Humana 
VDRL – Estudo Laboratorial de Doenças Venéreas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 
 
RESUMO 
 
Aquilo que é visto em sala de aula se limita por exemplo em relação ao conhecer tipos de 
amostras e a relação que elas têm em seu resultado no final do exame. O estágio mostra na prática 
por exemplo o porquê uma amostra lipídica no resultado do exame não pode ser normal, ou seja, 
ao ver um resultado com valor alto em relação ao valor de referência deste tipo de amostra, já 
sabemos que esse valor final não foi um erro e sim está de acordo com aquilo que estamos vendo 
(a amostra). Então, realizar o estágio para começar a correlacionar esses aspectos nos torna 
atenciosos com aquilo que estamos trabalhando para termos a certeza daquilo que vamos entregar. 
Um estagiário não apenas está presente para aprender mais contribuí muito para a empresa, pois 
se torna membro daquela equipe, pois o laboratório em questão da liberdade de realmente não só 
observarmos mais fazer na prática e o mais importante é que aquilo que fazemos não é descartado 
por ter sido feito por nós, mas é aquilo que vai ser o serviço acabado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
12 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
O estágio em análises clínicas é o complemento do que é estudado em sala de aula, 
trazendo a vivência das atividades nas rotinas de um laboratório tanto atividades manuais com as 
de automação. É possível ainda no estágio acompanhar os aspectos legislativos e a política adota 
por ele. 
Passar por setores diferentes é possível fazer uma análise de suas individualidades e ainda 
comparar aquilo que se tem de comum, como por exemplo o sistema informatizado e ainda estar 
por dentro daquilo que um setor dependerá do outro para que possa seguir seus protocolos para 
que haja eficácia em um único proposito que é a obtenção do resultado de cada exame. 
Mesmo que seja estágio há uma preocupação quanto ao resultado de cada atividade, se 
colocando como um funcionário daquela empresa, com a finalidade de seguir seus protocolos. 
Trabalhar em parceria com aqueles que de fato devem ser os mais interessados na entrega deste 
resultado, até mesmo porque esta parceria vai fazer com o trabalho renda e que no final o mesmo 
objetivo seja alcançado que no caso as duas partes deve ser o propósito da empresa, a entrega dos 
resultados, e para os estagiários é a obtenção de conhecimento que obteremos em observar o que 
está sendo feito, colocar em prática e ainda esse bom relacionamento não nos limitará tirar as 
dúvidas verbalmente com aqueles que fazem parte do setor. 
As atividades presenciadas no setor de bioquímica trazem um norte daquilo que é visto 
na sala de aula, pois o resultado de exames traz o entender de como o resultado de um exame de 
correlaciona a outro como é o caso por exemplo do valor de resultado daglicose que é feita pelo 
equipamento COBAS 8000 e o valor de resultado da HB1C que é realizada no COBAS C513 Um 
outro aspecto que em sala de aula vemos cada um em uma matéria claro que essas matérias 
mostram sempre a relação entre um e outro, porém no estágio foi possível vivenciar na prática o 
que realmente é essa relação que é a biossegurança, que por exemplo no setor de bacteriologia 
onde trabalhamos com amostra de escarro para o exame de TB, a manipulação é feita dentro da 
cabine de segurança, ou seja, isso é um exemplo clássico na prática da relação das diversas 
abordagens vistas então na sala de aula. 
 
 
 
13 
 
2. APRESENTAÇÃO DO CAMPO DE ESTÁGIO 
 
O laboratório Municipal da Região Sudeste cuja razão social é Prefeitura do Município 
de São Paulo e CNPJ 46.392.130/0003-80 é um estabelecimento do tipo: Unidade de apoio 
diagnose e terapia. Está localizado na Rua Padre Marchetti, 557 – Bairro: Ipiranga -SP, 04266-
000, Telefone: (11) 2061-8379. Este laboratório é mantido por prefeitura do Município de São 
Paulo. 
Suas especialidades são: Hemograma, Exame de sangue, Exame de anemia, Exame de 
fezes, Exame de diabetes, Exame de hepatites, Exame de DST/HIV/Aids, Exame toxicológico, 
Exame da Tireoide (T4 Livre/TSH), Exame de Colesterol Exame de gravidez e outros exames 
bioquímicos. 
Este laboratório em torno de uns 50 funcionários que trabalham como servidores públicos 
e conforme site da prefeitura de São Paulo alguns dos benefícios são: auxílio refeição, auxílio 
transporte, vale alimentação, antecipação de 50% do 13° salário, auxílio acidentário dentre outros. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
14 
 
3. DESENVOLVIMENTO 
 
Ao iniciar as atividades no laboratório, tivemos um cronograma dos setores propostos e 
foi estipulado o tempo de permanência em cada setor. 
 
Tabela 1: Cronograma nos setores 
CADASTRO
BACTERIOLOGIA
BIOQUÍMICA
05/10/2020 À 21/10/2020
22/10/2020 À 10/11/2020
11/11/2020 À 23/12/2020
SETOR
IMUNOLOGIA
CRONOGRAMA DOS SETORES
PERÍODO DE PERMANÊNCIA 
17/09/2020 À 02/10/2020
 
Fonte: Própria (criada 01/2021) 
 
3.1 SETOR DE CADASTRO 
 
Este setor realiza os seguintes exames: 
•HIV Ag/Ab 
•SÍFILIS (VDRL / TPHA) 
•Hepatite B (HBsAg / Anti-HBs) 
•Hepatite C (Anti-HCV) 
•Hepatite A (HAVAbIgG / HAVAbIgM) 
•Citomegalovírus (CMV IgG / CMV IgM / CMVAvi) 
•Rubéola (IgM / IgG) 
•Toxoplasmose (IgG / IgM / ToxoAvi) 
•Chagas 
 
3.1 Equipamentos: 
Os equipamentos usados no setor de imunologia são: 
ARCHITECT PLUS (SR6000) – este equipamento possui três módulos o qual nos três se 
realiza os seguintes exames: HIV, SÍFILIS, HEPATITES A/B e C, Citomegalovírus, Rubéola, 
 
15 
 
Toxoplasmose e Chagas, sendo este último realizado apenas no módulo 1. Referente aos exames 
de avidez de Toxoplasmose e Citomegalovírus estes só são realizados no equipamento SR 6000. 
 
Figura 1: Architect Plus (SR6000) – Local de entrada e saída de tubos 
 
 Fonte: Própria (tirada em 21/09/2020) 
 
 
Figura 2: Architect Plus (SR6000) – Módulos 1,2 e 3 
 
Fonte: Própria (tirada em 21/09/2020) 
 
ARCHITECT – Este equipamento realiza os mesmos exames que o Architect Plus 
(SR6000), com exceção o exame de chagas e este como citado anteriormente realiza os exames de 
avidez de Toxoplasmose e Citomegalovírus. 
 
16 
 
Figura 3: Architect (1módulo) 
 
Fonte: Própria (tirada em 21/09/2020) 
 
Primeira atividade era a manutenção dos equipamentos, ao qual, fazíamos a reposição dos 
reagentes conforme relatório do estado do reagente mostrado em sistema em baixa quantidade e 
ainda uma limpeza que é feita com uma solução pronta que é Probe conditioning solution e solução 
de hipoclorito que no equipamento obrigatoriamente era colocado na posição 1 do compartimento, 
além de toda segunda-feira limpeza das grades de filtração dos equipamentos, que é feita com 
água. 
O preparo desses reagentes a serem repostos conforme mostrava o relatório do estado do 
reagente no sistema e em seguida fazer a separação deles que ficavam armazenados na geladeira 
de insumos e ainda caso não tinham nesta, ficam guardados na câmara fria. Faziam parte do kit de 
reagentes na maioria das vezes 3 itens como o mostrado a seguir: 
 
Figura 4: HIV Ag / Ab Combo Reagente 
 
Fonte: Própria (tirada em 21/09/2020) 
 
17 
 
Figura 5: Carrossel onde ficam os reagentes dentro do equipamento. 
 
Fonte: Própria (tirada em 21/09/2020) 
 
Em seguida, fazia-se a retirada das amostras no setor de Bioquímica, pois era neste que 
era feito o recebimento das amostras e ainda era realizado a triagem. Já com a amostra no setor, é 
feito a retirada da tampa dos tubos manualmente e em seguida era colocados no equipamento para 
realização dos exames. Alguns exames quando positivos no equipamento tinham que fazer um 
outro teste manual ou em outro equipamento como era o caso dos exames de citomegalovírus e 
toxoplasmose, ou seja, quando esses eram feitos no Architect (SR600) e davam positivos era 
preciso fazer o teste de avidez no equipamento Architect. Igualmente é feito com o exame de sífilis 
que o equipamento faz o teste treponemico quando positivo nos equipamentos, é preciso fazer um 
teste treponemico que é manual, o TPHA que é uma confirmação do resultado do equipamento e 
ainda VDRL que também é um teste manual, porém, não treponemico. O VDRL é um teste para 
monitorar o tratamento, ver se a doença está ativa ou se é memória sorológica. Um outro exame 
que além do equipamento se faz necessário seu envio para um laboratório de apoio, que no caso é 
o exame de Chagas, quando positivo é encaminhado para o Zoonoses, esse envio se deve ao 
controle de pragas. 
 
3.1.2 Exames Manuais 
Dos exames manuais se tem o Imunoblot Rápido DPP HIV 1/2, este exame é um 
confirmatório do HIV, se 1 ou 2. Embora os testes rápidos e ELISA tenham sensibilidade e 
especificidade, resultados falso-positivos podem ocorrer e, por essa razão, análises 
 
18 
 
complementares podem auxiliar o diagnóstico, facilitando o resultado. De origem molecular, o 
Western Blot (WB) e o Imunoblot (IB) são muito utilizados como testes complementares. A 
realização dessas técnicas envolve, tiras de membranas com proteínas do HIV que são separadas 
por eletroforese, como ocorre no WB, ou separadas por proteínas recombinante/peptídeos 
sintéticos impregnados diretamente nessas membranas no IB. As tiras são encubadas com amostra 
de soro e os anticorpos presentes na amostra ligam-se especificamente às proteínas das tiras de 
WB e IB. Esses anticorpos anti-HIV são detectados por um anticorpo secundário, conjugados com 
uma enzima, seguido de um substrato que gera cor (CM DANYELA et al; 2019). 
Para o exame de sífilis, quando este é positivo no equipamento é preciso fazer 
confirmação manual através do exame VDRL. 
 
Tabela 2: Exame de sífilis, procedimento quando reagente ou não reagente no equipamento. 
EXAME DE SÍFILIS 
EQUIPAMENTO (TESTE TREPONEMICO) 
CONFIRMAR O RESULTADO DO EQUIPAMENTO FAZER TPHA 
(TREPONEMICO) 
NÃO REAGENTE REAGENTE 
LIBERA RESULTADO 
Ativa Falso + Memória 
FAZ VDRL (TESTE NÃO 
TREPONEMICO) 
Se idade for de 0 a 18 meses fazer 
VDRL 
Monitorar Tratamento, saber se doença está 
ativa ou se é memória. 
 
 
Fonte: Própria (criada 01/2021 
 
3.1.4 Limpeza dos equipamentos 
Como citado anteriormente no carrossel de reagentes dentro do equipamento tem a 
posição 1, onde é colocado para limpeza interna com solução pronta que é Probe conditioning 
solution e solução de hipoclorito e a limpeza externa que é a retirada no final do dia do lixo 
produzido pelo equipamento que são as cubetas, limpeza das grades de filtração e limpeza das 
probes (agulhas) que é feita com água deionizada do equipamento ELGA - osmose reversa. 
 
 
19 
 
Figura 6: Equipamento de Osmose Reversa 
 
Fonte: Própria (tirada em 21/09/2020) 
Figura 7: Grades de filtração 
 
Fonte: Própria (tiradaem 21/09/2020) 
 
3.2 SETOR DE CADASTRO 
 
Neste setor ocorre o cadastramento dos exames solicitados pelo médico ou profissional 
da saúde. É no setor do cadastro que alguns setores, só pode dar início a realização do exame, após 
os exames solicitados já terem sido cadastrado, isso porque o equipamento, por exemplo o setor 
 
20 
 
da Bioquímica na parte pré analítica do equipamento, só vai realizar o exame quando houver uma 
comunicação da efetivação do cadastro em sistema. 
No cadastro é possível associar exames que sempre estarão correlacionados, ou seja, 
sempre que for solicitado um certo exame, logo em seguida outro exame também específico será 
solicitado pelo médico, por exemplo: sempre que for solicitado T4 – Tiroxina será solicitado o T4 
Livre, sempre que solicitado Colesterol Total, será solicitado as frações, assim como quando é 
solicitado TGO é solicitado o TGP. Então, neste setor começamos a entender um pouco das 
relações entre exames além de atenção ao adastrar a solicitação, pois se a falta de um exame ou 
exame errado prejudicará o resultado. 
Os exames são cadastros como códigos, como os representados a seguir: 
 
Tabela 3: Exames cadastrados pelo setor e seus códigos 
CÓDIGO DOS EXAMES PARA 
CADASTRO 
 
CÓDIGO EXAME 
0 Glicemia 
1 Ureia 
8 AST/TGO 
9 ALT/TGP 
33 T4 - Tiroxina 
34 T4 - Livre 
Fonte: Própria (criada 01/2021) 
 
3.3 SETOR DE BACTERIOLOGIA 
 
Neste setor faz exame de hanseníase e tuberculose, no próprio setor é que é realizado o 
cadastro do exame. O exame TRM -TB (teste rápido molecular para tuberculose) é feito pelo 
equipamento Cepheid. O teste Xpert MTB/RIF, destinado a ser utilizado com o sistema Gene 
Xpert, é um teste de diagnóstico in vitro, semi-quantitativo, de nested PCR em tempo real, 
concebido para a detecção do DNA do complexo Mycobacterium Tuberculosis em amostras de 
expectoração ou em sedimentos concentrados preparados a partir de expectorações induzidas ou 
expectoradas, em baciloscopias positivas ou negativas e detecção de mutações do gene rpoB, 
 
21 
 
associados com a resistência à rifampicina, em amostras de pacientes com risco de resistência à 
rifampicina. 
Segue abaixo imagem das páginas 8,9 e 10 do POP do teste rápido molecular para 
tuberculose, pertencente ao Laboratório Municipal da Região Sudeste, onde se encontra as 
instruções desde o preparo da amostra até finalização do exame feito pelo equipamento Cepaheid 
(Xpert MTB/RIF): 
 
Figura 8: Figura 5: Página n° 8 de 17 - POP Teste Rápido Molecular para Tuberculose 
 
Fonte: POP Laboratório Municipal da Região Sudeste (tirada em 29/10/2020) 
 
 
 
22 
 
 
Figura 9: Página n° 9 de 17- POP Teste Rápido Molecular para Tuberculose 
 
Fonte: POP Laboratório Municipal da Região Sudeste (tirada em 29/10/2020) 
 
 
 
 
 
 
 
 
23 
 
 
Figura 10: Página n° 10 de 17 - POP Teste Rápido Molecular para Tuberculose 
 
Fonte: POP Laboratório Municipal da Região Sudeste (tirada em 29/10/2020) 
 
24 
 
Figura 11: Cepaheid (Xpert MTB/RIF) 
 
Fonte: Própria (tirada em 29/10/2020) 
3.3.1 Baciloscopia 
 
Quando a amostra é de paciente que já se sabe que tem a mycobacterium tuberculosis, 
então é feito o acompanhamento da quantidade de bactéria que se terá por campo lido. 
Para preparo da lâmina, com auxílio de um palito pegar uma quantidade de amostra e 
espalhar sobre a lâmina, de forma que se não tenha excesso nem que fique espaços sem amostras. 
Em seguida deixar secar e fazer coloração de Ziehl Neelsen conforme POP do setor. Está coloração 
tem por sua vez manter apenas as micobactérias com coloração vermelha. 
Na TB pulmonar, a tosse não produtiva é o sintoma mais comum no início da doença. 
Com o desenvolvimento da infecção, o escarro começa a ser produzido quando aumenta a 
inflamação e a necrose do tecido pulmonar. Devido a isso, a baciloscopia é o método prioritário 
de diagnóstico e controle durante o tratamento da TB. O principal método para a pesquisa de 
bacilos no escarro é a técnica de coloração específica Ziehl-Neelsen (ZN). O ZN é um método 
barato, que se baseia na coloração a quente com fucsina fenicada, seguida de descoloramento com 
álcool-acido, fazendo com que somente as micobactérias mantenham a coloração vermelha, por 
serem ácido-resistentes (COUTO; ABRAMO; EMILIO, 2007). 
 
 
 
 
 
 
 
25 
 
Figura 12: Lâminas de Baciloscopia 
 
Fonte: Própria (tirada em 29/10/2020) 
Figura 13: Sala de Microscopia 
 
 Fonte: Própria (tirada em 29/10/2020) 
 
Figura 14: Baciloscopia positiva: Esfregaço corado com o método de Ziehl-Neelsen 
 
 Fonte: MARON,2017 ; LAPENTA,2014 
 
 
26 
 
3.3.2 Finalização da rotina 
 
As amostras a qual foi feito o exame essas são armazenadas em geladeira apropriada para 
exames já realizados e as amostras não analisadas ficam na parte de exames não realizados. 
 
Figura 15: Geladeira de armazenamento de amostras analisadas e a serem analisadas. 
 
 Fonte: Própria (tirada em 29/10/2020) 
 
É feito a limpeza da cabine de segurança, usada para manipulação das amostras, essa 
limpeza é feita com álcool 70° utilizando papel toalha e em seguida deixada na luz UV por 30 
minutos. As bancadas são limpas usando papel toalha e álcool 70%. 
Além da limpeza é feito a anotação de temperatura da cabine de segurança, ambiente, 
geladeiras. 
 
3.3.3 Resíduos produzidos no setor 
Os resíduos reproduzidos durante a rotina incluindo os cartuchos são descartados em saco 
plástico transparente próprio para autoclave, e em seguida todo esses resíduos são segregados 
(passam um por tratamento preventivo) são autoclavados e em levados pela equipe de limpeza 
 
27 
 
para um deposito temporário e abrigo de resíduos que são retirados por uma empresa que fará o 
tratamento e enfim fazem a disposição final. 
 
Figura 16: Autoclave 
 
Fonte: Própria (tirada em 29/10/2020) 
 
 
3.4 SETOR DE BIOQUÍMICA 
 
É neste setor que se tem o recebimento das amostras as quais passam pela manhã pela 
separação de postos e rotas e são centrifugadas. Ocorre acompanhamento dos postos já cadastrados 
para que assim se possa dar início a rotina do setor, ao qual conforme os postos são cadastrados 
pelo setor de cadastramento, as amostras são colocadas em estantes e encaminhadas ao 
equipamento pré-analítico o COBAS p 612, este equipamento vai fazer a triagem dos tubos Gel, 
ou seja, uma vez que o setor de cadastramento cadastrou os exames a serem realizados, o 
equipamento por sua vez vai triar as amostras, retirada as tampas e encaminha para os COBAS 
8000 1 E 2 para realização dos exames, porém algumas inconsistências no tubo faz com que esses 
saiam como erro, podendo ser esses erros, tubo ainda não cadastrado, etiqueta com defeito ou até 
mesmo amostra reserva. 
No COBAS p 612 ainda é colocado quando não está mais fazendo pré-análise, a soroteca 
que vai sair em badejas brancas para serem armazenados após 7 dias, ao qual se caso for preciso 
usar novamente a amostra, procurar será facilitado, pois através do sistema Conect em pós análise 
– busca de amostra. Ainda neste equipamento ocorre a separação das amostras pertencentes ao 
setor de Imunologia. Soroteca também é realizada no COBAS P 512. 
 
28 
 
Figura 17: COBAS 612 (PRÉ ANÁLITICO) 
 
Fonte: Própria (tirada em 13/11/2020) 
 
Figura 18: COBAS 612 (local de entrada das amostras para triagem. No fundo tubos na esteira para retirada da tampa) 
 
Fonte: Própria (tirada em 13/11/2020) 
3.4.1 Exames bioquímicos 
O exame de glicose que é o tubo cinza (fluoreto), aqui também é acompanhado o 
cadastramento das amostras conforme os postos e quando o posto já está cadastrado ou iniciou o 
cadastramento, este exame é centrifugado e triado pelo equipamento. Ocorre a centrifugação dos 
tubos no COBAS p 671, após a centrifugação as amostras são direcionadas para COBASp 512, 
onde será retirado a tampa e se não houver erro são encaminhadas para realização dos exames nos 
COBAS 8000 1 e 2. No COBAS p 512 é onde é colocado também soroteca e amostras de glicose 
que quando saem com erro devido a amostra ainda não ter sido cadastrada ou, quando ela retorna 
ao equipamento, ela já retornar cadastrada e triada, como já está centrifugada, é colocada 
diretamente neste equipamento para ser encaminhada para os COBAS 8000 1 e 2, ainda 
no COBAS p 512 ocorre a saída de racks vazias ou com possíveis erros. 
 
29 
 
Figura 19: COBAS 671 (centrifuga tubo cinza - GLICOSE) 
 
Fonte: Própria (tirada em 13/11/2020) 
 
Figura 20: COBAS p 512 (Soroteca, saída de racks vazias e possíveis erros e entrada de amostras triadas manual) 
 
Fonte: Própria (tirada em 13/11/2020) 
 
Nos COBAS 8000 possuem 4 módulos (1 Cobas c 702, e os demais são Cobas e 602) é 
onde são realizados exames bioquímicos e hormônios. O Cobas c 702 tem espectrofotômetro e os 
Cobas e 602 eletroquimioluminescência. 
 
30 
 
Figura 21: Lista de exames 
 
Fonte: Própria (tirada em 07/10/2020 - Setor cadastro) 
 
Figura 22: Lista de exames 
 
Fonte: Própria (tirada em 07/10/2020 - Setor cadastro) 
 
 
 
 
31 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Própria (tirada em 07/10/2020 - Setor cadastro) 
 
Figura 24: Lista de exames 
 
Fonte: Própria (tirada em 07/10/2020 - Setor cadastro) 
Figura 23: Lista de exames 
 
32 
 
Os tubos são direcionados dos Cobas p 512 e Cobas p 612 para realização dos exames. 
Quando alguns tubos apresentam etiquetas fechadas, ou seja, etiquetas mal colocadas que acaba 
fechando todo o tubo, esses são colocados “pela frente”, ou seja, não são direcionados por esses 
Cobas e sim são colocados nas racks e bandejas e são colocados na parte entrada de tubos do 
equipamento Cobas 8000. Os exames demoram em torno de 30 min para terminarem a execução, 
ou seja, tempo de liberação do resultado do exame. Após serem realizados, são direcionados para 
saída do equipamento e no sistema é possível acompanhar se o exame foi feito, se está em 
execução, se deu erro por pouca quantidade de amostra ou em alguns casos por conterem fibrinas 
vai apresentar um desenho de (potinho), erro na leitura da etiqueta (mostrará desenho de etiqueta) 
ou apresentará desenho de uma bolinha (pretinho) significando que o exame não foi feito as vezes 
pelo tubo não ter sido triado ou fez o exame e não aparecerá nessa tela apresentado então essa cor 
“pretinho”, que nos casos dos exames executados, mas que apresentam essa característica é preciso 
ir no sistema Conect -pré análise -triagem, nos casos quando não se tem resultado o resultado 
parcial é preciso reiniciar e voltar amostra para equipamento. Nos casos dos exames que derem 
potinho é porque estão com pouca amostra ou tem nos exames fibrinas, neste último caso pegar 
uma ponteira e homogeneizar a amostra, já nos casos de pouca amostra, com a pipeta transferir a 
amostra (soro) para um copinho auxiliar, imprimir a etiqueta da mesma amostra colocar nesse e 
voltar para o equipamento. 
 
3.4.2 Soroteca manual e automatizada 
Na soroteca manual as amostras reservas que sobram dos tubos gel e tubo fluoreto 
(glicose), ou seja, que possuem mais de um tubo, estas são colocadas na soroteca manual que é 
feita no sistema Conect – Pós análise – armazenamento de amostras por identificação – escolher 
tipo da bandeja (Sobra 16x16) clicar em nova badeja e anotar na em etiqueta o nome da bandeja 
para identificação da grade. 
Soroteca de amostras analisadas é automatizada para os tubos gel, esses vão para o 
equipamento onde são colocados em bandeja específica para armazenamento e são tampados com 
película. Já as amostras analisadas de tubos fluoreto (glicose), não tem soroteca como as reservas 
explicadas acima, são deixadas em bandejas 16x16 e desprezadas no dia seguinte. 
 
 
 
33 
 
Figura 25: A esquerda grades 16x16 onde ficam as glicoses analisadas e a direita bandeja com racks de tubo em gel aguardando soroteca 
automatizada. 
 
Fonte: Própria (tirada em 13/11/2020) 
3.4.3 Exame hemoglobina glicada 
Este exame é realizado no COBAS c 513, as amostras desse exame estão em tubos EDTA, 
são centrifugadas por 5 minutos em velocidade de 3000rpm. São colocadas em racks e bandejas e 
direcionadas ao equipamento. Após a pipetagem são liberadas na área de saída e quando finalizado 
as execuções vai aparecer “bolinha em branco” significando que foi analisado e processado, se 
aparecer “bolinha em verde é por que ainda está sendo processado”. Pode também aparecer erros 
de etiqueta e erro de copinho, erros de etiqueta reimprimir nova etiqueta e erros de copinho pode 
ser quantidade abaixo do mínimo para a pipeta conseguir sugar para realização do exame, sendo 
assim é preciso colocar em copinhos auxiliares e fazer cadastramento manual no equipamento. 
Figura 26: COBAS c 513 (hemoglobina Glicada) 
 
Fonte: Própria (tirada em 13/11/2020) 
 
34 
 
3.4.4 Concentração e diluição da amostra 
 Quando os valores obtidos derem acima de 5 é preciso diluir a amostra e quando o valor 
obtido for abaixo de 5 é preciso concentrar a amostra. 
É preciso então centrifugar a amostra por 2 minutos. Para concentrar fazer a retirada de 
todo soro deixando apenas as hemácias e para diluir pegar dois copinhos em um colocar soro 
fisiológico no segundo copinho colocar apenas as hemácias da amostra e o dobro de soro 
fisiológico, fazer homogeneização com a pipeta. Após a realização dos processos tanto para 
concentrar quanto diluir, usar uma rack cinza (diferenciada) e fazer cadastramento manual das 
amostras em sistema. 
Passo a passo do cadastramento manual: 
Menu – Test Select – Sample ID (colocar n° da amostra) – enter – Saple Cup (Micro) – 
Bacod read error – n° da rack – escolher a posição do copinho – salva – start. 
 
3.4.5 Desligar equipamento COBAS c 513 
Em um copinho (Saple Cup) colocar o reagente e colocá-lo na rack verde, limpar as 
agulhas com gaze umedecida de água grau reagente. No sistema clicar em manutenção – diária 
final de rotina -selecionar e executar (3 primeiras opções) – shutdown -sleep – execute -pipe pós 
rotina – sleep. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
35 
 
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Todos os setores de análises clínicas têm sua importância com a realização dos exames e 
os resultados, pois um setor realizar um exame e não ser realizado no outro isso prejudicará o 
paciente que com essas causas consequentemente o médico não poderá dar início a um tratamento, 
por isso a importância de o laboratório ter um sistema unificado, ou seja, o exame não realizado 
não passará desapercebido porque o sistema acusará a falta de um dos exames antes mesmo de 
serem liberados. 
É importante também que os laboratórios tenham uma organização referente a soroteca, 
pois na precisão da amostra fica fácil de localizá-la no sistema e nas bandejas. Manter a 
organização do ambiente (salas, geladeiras, armários, bancadas etc.) tudo isso contribui para 
melhor realização das tarefas, localização de matéria prima e matérias. Quanto os exames 
automatizados são importantes a manutenção e limpeza deles, pois em uma rotina grande deixar 
faltar reagentes ou qualquer outra matéria prima isso prejudicará o valor a ser entregue no final do 
dia, além correr o risco acumular serviço para o dia seguinte, desestabilizando assim a rotina. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
36 
 
5. ANEXOS 
 
Anexo 3 – Avaliação do campo de estágio pelo aluno 
Anexo 4 – Avaliação do estagiário pelo supervisor de estágio - UNICID 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
37 
 
6. REFERENCIAS 
 
 
MARON, D. Resistência do Mycobacterium tuberculosis a múltiplos fármacos. In: 
Instituto de Ciências Biológicas -ICB departamento de microbiologia, 2017; pp. 10-37 (19) Belo 
Horizonte. 
MELLO, D.C.; SOUZA, L.A.C.; ROCHA, L.L.S.; LAET, J.P.C.;ARAÚJO, R.M.; 
JÚNIOR, C.E.O.C. Técnicas para detecção do vírus da imunodeficiência humana: Uma revisão 
bibliográfica. In: Ciências Biológicas e de Saúde Unit, vol. 4 n. 2, pp. 39-48 Recife Julho 2019. 
TEIXEIRA, H.C.; ABRAMO. C.; MUNK, C.M. Diagnóstico imunológico da 
tuberculose: problemas e estratégias para o sucesso. In: J Brás Pneumol.2007;33(3): 323-334 
Minas Gerais.

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