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Cirurgia De Pequenos

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- É o processo biológico preferencial que 
restaura a continuidade do tecido (óssea, visceral, 
pele) após uma lesão. Trata-se de uma 
combinação de eventos físicos, químicos e 
celulares, que restaura um tecido ferido ou 
substitui por colágeno. 
- Quando se fala em cicatrização, se fala de um 
processo dinâmico. Existem fases, mas não 
necessariamente a fase B depende da fase A 
para acontecer, elas podem acontecer 
simultaneamente. Se tem uma célula pronta da 
fase A, a fase B entende que já pode começar, 
da mesma forma como a fase C entende que 
pode começar quando há uma célula da fase B. 
- A cicatrização é uma tarefa comum na rotina 
do médico veterinário. 
- O conhecimento dos mecanismos normais da 
cicatrização das feridas e dos fatores que 
possam incrementar ou retardar estes 
processos. 
 
- Quando falamos de pele, temos que lembrar 
que toda circulação está na derme. 
- Além disso, a pele é irrigada pelos vasos 
musculocutâneos, que irão virar alças capilares. 
- O homem possui uma circulação melhor do 
que no cão e gato. Devido a isso as cirurgias 
reconstrutivas são feitas com pele, mais do que 
com enxertos e isso se dá justamente devido a 
má circulação da pele do cão e do gato. Nos 
enxertos necessitamos mais de circulação e a 
circulação deles é ruim. Mesmo fazendo os 
retalhos cutâneos, se não fizermos de forma 
correta, pegando os vasos sanguíneos, a gente 
perde o retalho, ele necrosa, devido a má 
vascularização. 
- Um exemplo que podemos dar é o fato dos 
animais quando se queimam não formarem bolha 
que nós humanos. A pele do cão e gato quando 
queimada irá necrosar, enquanto no humano irá 
formar a bolha, que é um processo inflamatório. 
Apenas o porco faz uma lesão parecida com a 
do homem, que é a bolha. 
 
(Nesse esquema a gente vê a diferença de 
circulação. No homem vemos várias veias e 
artérias que emitem uma grande quantidade de 
alças cutâneas, enquanto no cão tem uma 
menor quantidade de vasos, emitindo poucas 
alças capilares). 
 Devido a má circulação dos cães e gatos, 
não devemos apertar os nós cirúrgicos 
- Na teoria teremos 4 fases da cicatrização. 
1°) Inflamatória 
2°) Debridamento (pode ocorrer ou não) 
o Alguns autores colocam essa fase dentro da 
fase inflamatória, pois nessa fase tem uma 
CICATRIZAÇÃO 
inflamação, só que mais exacerbada, só que 
juntamente tem um processo infeccioso. 
3°) Reparação 
4°) Maturação 
INFLAMAÇÃO 
- A fase inflamatória é uma resposta celular 
tecidual protetora iniciada por uma lesão. 
- Se não há fase inflamatória não há inicio do 
processo de cicatrização. 
 Devemos ter um bom senso na hora de 
prescrever anti-inflamatório, pois como dito, o 
processo de inflamação é necessário para que a 
cicatrização ocorra. Em uma mastectomia, por 
exemplo, temos uma inflamação exacerbada 
quando comparada a um OSH, se utilizamos um 
anti-inflamatório na mastectomia, nós diminuímos 
esse tempo de inflamação, mas não impedimos 
a cicatrização, enquanto se prescrevermos um 
anti-inflamatório em casos de OSH podemos 
estar prejudicando a cicatrização. 
- Tem como característica a permeabilidade 
vascular. A permeabilidade seria o fato de toda 
vez que há uma lesão, sangra. 
- O sangue tem uma função, que é ocupar o 
espaço vazio que foi criado. Logo em seguida do 
sangramento, há a formação de coágulos. 
- No início temos uma vasodilatação, uma 
hemorragia, teremos um feedback com ação de 
serotoninas e citoninas que irão fazer a isquemia, 
deixando o sangue parado, se temos sangue 
parado ele irá se formar em coágulo devido a 
uma nova vasodilatação nas bordas dessa ferida, 
que irá trazer células inflamatórias, plaquetas e 
fibrinogênio, que irá contribuir para a formação 
do coágulo. 
- O coágulo é muito importante, pois ele é a 
base da cicatriz. 
 Devido a isso na cirurgia ao secar ferida 
devemos comprimir e não esfregar, pois se não 
arrancaremos o coágulo do local e ao invés de 
ajudar no processo de cicatrização, estamos 
atrapalhando. 
- Nesta fase ocorre o que chamamos de 
quimiotaxia, que consiste na chegada de células 
de defesa (neutrófilos e monócitos) através dos 
vasos sanguíneos até o local da lesão. 
- Quando temos um processo inflamatório, 
podemos ou não ter microrganismos. 
- Se tivermos uma ferida limpa, os monócitos 
irão crescer mais. Os monócitos se transformam 
em macrófagos em uma ferida limpa. Os 
neutrófilos irão desaparecer nessa ferida. 
- Se tivermos uma ferida suja, teremos mais 
neutrófilos. Os neutrófilos se transformam em 
leucócitos e os leucócitos estão presentes em 
processos infecciosos. Monócito não fica em 
tecido sujo. 
- Se temos uma ferida suja, a fase de 
debridamento irá surgir 
 O macrófago é a célula mais importante 
para a cicatrização, pois ele é capaz de formar 
novos vasos sanguíneos, ele é capaz de sintetizar 
fatores de crescimento (proteínas que auxiliam 
na cicatrização), ele auxilia na liberação de 
colagenase (célula que tira tecido necrosado), 
mas a sua presença só ocorre em ferida limpa. 
- Existe uma fase do coágulo, onde ele é muito 
fino e quando seca forma uma ÂcasquinhaÁÁ, 
devido a isso não devemos arranca-lá, pois é 
uma fase de cicatrização. 
- A casquinha é uma ferida que coça. 
- TODA ferida seca coça. 
- Ferida seca não é ruim, mas ela coça, 
demorando mais para cicatrizar. 
- Uma ferida úmida (controlada) cicatriza mais 
rapidamente. Isso se dá, pois o tecido úmido 
permite que as células andem mais facilmente. 
- A fase inflamatória se resolvendo, passamos 
para fase de reparação. 
 
 
 
DEBRIDAMENTO 
- Nesta fase temos uma ferida contaminada, com 
pus, tecido morto e isso é uma parte da 
cicatrização. Não cicatriz ferida suja, apenas limpa. 
- Se temos uma ferida suja, o organismo para 
nessa fase numa tentativa de limpar a ferida com 
as células de defesa para que o processo de 
cicatrização continue. 
- Na fase de debridamento a célula de defesa 
que irá atuar são os leucócitos. 
- Nesta fase forma-se um exsudato comporto 
por leucócitos, tecido morto e líquido da ferida. 
- Nesta fase, talvez, teremos que intervir. O 
organismo pode solucionar o problema, mas as 
vezes pode ser que demore muito tempo, 
sendo assim, precisamos agir para acelerar a 
cicatrização. Para isso, podemos debridar, usar 
antibiótico, lavar várias vezes a ferida até que se 
torne ela limpa. 
 
REPARAÇÃO 
- A fase de reparação inicia 3 a 5 dias após a 
ocorrência da lesão. 
- Esta fase só ocorre quando a fase da 
inflamação/debridamento termina. Se não acabar 
essa fase, não segue o processo de cicatrização 
e fase de reparação não prossegue. 
- É nesta fase que teremos a formação de um 
novo tecido 
- Nesta fase teremos algumas etapas. 
- Uma dessas etapas são os fibroblastos. Os 
fibroblastos só estarão presentes em uma ferida 
limpa. 
- Os macrófagos irão estimular a proliferação de 
fribroblastos. 
- Os fibroblastos tem como função depositar 
colágeno, elastina e proteoglicanos que 
amadurecem no tecido fibroso. 
- Nesta fase a organização celular é, no início, 
desordenada. Queremos quantidade de célula e 
não organização. 
- Nesta fase ocorrerá a angiogênese, onde os 
capilares irão invadir as feridas atrás dos 
fibroblastos em migração. 
- Existem fatores específicos que irão estimular 
a angiogênese, que são: fator de crescimento 
dos fibroblastos, fator de crescimento endotelial 
vascular. 
- Os macrófagos entram dentro da ferida e 
começam a produzir colágeno, esse colágeno 
vai dar sustentação a ferida. 
- Quanto mais fibroblastos, melhor. Ele chega na 
ferida pelas fibrinas. 
- Quando fizemos a ferida, cortamos os vasos 
sanguíneos de forma transversal, com isso, 
novos vasos sanguíneos irão crescer a partir das 
células endoteliais desses vasos que foram 
cortados anteriormente. 
- A primeira parte a ser vascularizada é a borda 
da ferida. 
- Os vasos sanguíneos são estimulados a crescer 
também devido a presença dos macrófagos. 
- Esses vasos sanguíneose os vasos linfáticos, 
nós iremos chamar de brotos capilares. Todos 
crescem da mesma forma, a partir dos vasos 
que foram seccionados, a diferença é que os 
vasos sanguíneos crescem muito mais rápido 
que os linfáticos. 
- Além dos nossos capilares trazerem sangue, 
esse sangue vai carrear oxigênio e esse oxigênio 
faz com que os fibroblastos dentro da ferida, se 
multipliquem. Então dentro da ferida aumenta a 
fibroplasia, aumentando a presença de colágeno. 
 Devido a essas informações acima, não 
devemos garrotear os curativos, pois assim 
iremos dificultar a passagem de sangue e 
oxigênio, dificultando a cicatrização. 
 
 
- Nesta fase então teremos: 
Novos capilares + Fibroblastos + tec. 
Fibroso/coágulo = Tecido de Granulação 
- Teremos a formação da borda da lesão 
(cicatriza de fora para dentro). 
- O tecido de granulação tem como função 
preencher o defeito, proteger a ferida, fazer 
uma barreira para infeção, é uma superfície para 
migração epitelial e fonte de 
MIOFIBROBLASTOS. 
 
 
EPITELIZAÇÃO E CONTRAÇÃO DA 
FERIDA 
- Quando o organismo entende que precisa 
fechar a ferida, acontece um aumento da mitose 
celular do epitélio ao redor, mas quando a célula 
de epitélio vai para cima do coágulo ela caba 
ÂcaindoÁÁ naquele espaço, pois o coágulo não 
sustenta a célula. Sendo assim, a célula epitelial 
precisa de um tecido para que ela possa se 
ancorar e ficar, esse tecido é o tecido de 
granulação. 
- Enquanto não tem o tecido de granulação, não 
se tem o epitelização da forma adequada. 
- Quando tem tecido de granulação começa a 
crescer epitélio. 
- Ao mesmo tempo que o tecido de granulação 
está empurrando as bordas, devido aos 
miofibroblastos, o tecido epitelial está cobrindo. 
- A contração é mais forte que a epitelização, 
ela acontece muito mais rápido que a 
epitelização. 
- Quando a extensão da ferida é muito extensa, 
como nas queimaduras, muitas das vezes só a 
contração não segura, ai o epitélio cobre, ficando 
mais rosado. 
- O epitélio é uma importante barreira contra 
infecções externas e perda de líquido. 
- A reparação epitelial envolve várias etapas. 
- Feridas que são suturadas irão ter uma 
epitelização mais rápida quando comparada a 
feridas abertas. 
- O epitélio pode ter origem de folículos pilosos 
e glândulas quando é necessário que a 
epitelização ocorra de maneira rápida. 
- A migração epitelial é aleatória e as células 
epiteliais aumentam de tamanho, ficam planas e 
se movem. 
- Existe um termo chamado de migração da 
sutura.. Esse termo está relacionado ao material 
de sutura que utilizamos, pois quando passamos 
uma agulha grossa, iremos ter uma ferida ali, com 
isso pode cicatrizar por cima daquele fio. 
- As células vão passando por cima das primeiras, 
até entrar em contato com a superfície da ferida. 
- A epitelização ocorre mais rápido em ambiente 
úmido. 
- Quando uma borda encostam uma na outra, 
ocorre um feedback para que elas parem de se 
multiplicar. 
- Quando temos uma casca, temos um tecido 
morto, logo ele precisa sair. O macrófago vai 
retirar esse tecido para que ocorra a epitelização. 
O macrófago libera enzimas (colagenase) que 
solta essas cascas pelas bordas. 
 A pomada Kolagenase é bom em tecidos 
mortos. 
- A contração tecidual ocorre melhor em regiões 
com mais elasticidade (abdomen, dorso), ela vai 
trabalhar menos nas extremidades. 
- Sabemos que tem uma contração 
acontecendo quando temos uma ferida em 
Âformato estrelarà 
 
FATORES QUE PODE INIBIR A 
CONTRAÇÃO DA FERIDA 
- Corticoides 
- Benzodiazepínicos 
- Relaxantes musculares 
MATURAÇÃO 
- É a fase final da cicatrização. 
- Ocorre 17 a 20 dias após a lesão ± por anos. 
- A maturação é a organização do tecido. 
- Inicia quando colágeno é depositado 
corretamente. 
- Nesta fase termina a produção de fibroblasto e 
colágeno (menor celularidade do tecido de 
granulação e colágeno) 
- Fibras colágenas se remodelam com alteração 
da sua orientação, melhorando a força da ferida. 
No início temos colágeno tipo 1, eles se 
reorganizam e formam colágeno tipo 4, 
formando uma malha. A intenção dessa malha é 
dá resistência. 
- Resistencia tecidual jamais é recuperada. 
- Cicatriz clara = menos capilares no tecido 
fibroso. 
- A restrição da cicatrização está relacionado ao 
local da ferida. 
 Cicatrizes podem doer, porque por conta 
da contração da ferida pode comprimir ou estirar 
terminações nervosas 
CICATRIZAÇÃO ÚMIDA DAS 
FERIDAS 
- Ambiente úmido = cicatrização ótima 
VANTAGES 
- Em ambientes úmidos se tem uma 
vasodilatação muito melhor e as citocinas e os 
fatores de crescimento (proteínas) conseguem 
chegar muito mais rápido nesses tecidos. 
 Nos exames pré-operatórios temos que 
ver a albumina (fator de crescimento) se a 
albumina estiver baixa teremos uma péssima 
cicatrização. 
- O tecido de granulação se forma muito mais 
rápido em ambientes úmidos. 
- Feridas úmidas estimulam a epitelização, pois 
passa muito mais rápido uma célula por cima da 
outra. 
- Ambientes úmidos fazem debridamento 
acelerado e seletivo, ou seja, chega macrófago e 
neutrófilo mais rápido. 
- Medicamento tópico penetra mais facilmente. 
- Velocidade de reepitelização é 2 vezes maior 
- Antibiótico sistêmico chega mais facilmente na 
região devido a umidade 
- Menos dolorida e pruriginosa. 
DESVANTAGENS 
- Maceração da borda da ferida 
- Foliculite (causada pelo crescimento bacteriano 
pelo abafamento da ferida). 
- Osso: osso não sangra, logo não granula. 
- Animais idoso 
o Pode ter doenças que podem atrapalhar, 
como a circulação 
- Desnutrição/ hipoproteinemia 
o Devido aos fatores de crescimento 
- Doenças hepáticas 
o No fígado há a síntese de fatores de 
coagulação (fibrinogênio/plaqueta) 
- Diabetes 
o Tem dificuldade de circulação em 
extremidades, podendo ter dificuldade de 
cicatrizar. 
 
- Cicatrização em cão vs gato 
o A cicatrização do gato é pior do que em cão. 
o Os gatos formam pseudocicatrização. 
o A pseudocicatrização é definido pela pouca 
quantidade de tecido de granulação, se tem 
pouco tecido de granulação, tem pouco 
colágeno, se tem pouco colágeno tem uma 
maior dificuldade de cicatrizar. Isso pode 
acontecer em espaços morto devido a isso, 
é necessário fazer bastante pontos de 
ancoragem em cirurgias grandes em gatos. 
 
- Superfícies intactas 
o Osso, tendão: eles não granulam 
- Antisséptico (ter cuidado com a concentração. 
Fazer em concentrações de 0,2% - 0,5%) 
- Material cirúrgico. 
o Backhausx Allis ± a backhausfura, a allis 
esmaga, logo tem uma área maior de 
dano. 
- Oxigênio 
o O oxigênio é necessário para fazer a 
fibroplasia. Curativos muito apertados irão 
impedir a chegada de oxigênio 
- Irrigação 
o Cuidado com a força do nó cirúrgico e 
com o tipo de sutura. 
- Infecção da ferida 
o Se tiver em fase de debridamento a 
cicatrização fica estagnada 
 
- Seroma 
o Líquido morto 
o Não permite passagem celular e nem 
aproximação 
o Quanto mais espaço morto, maior a 
probabilidade da formação do seroma 
o Formas de evitar: dar muito pontos, evitar 
espaço morto, colocar dreno 
- Corpo estranho 
o Fio, compressa, placa, tela, miíase 
- Umidade 
o A umidade deve ser controlada. Excesso 
de umidade pode prejudicar. 
- Medicamentos (corticoides ± estabiliza as 
etapas celulares, benzodiazepínico, relaxante 
muscular). 
 Corticoide não se utiliza em processos 
cicatriciais, mas se utiliza em cirurgias em regiões 
de cabeça devido aos edemas em locais 
perigosos. 
- Quimioterapia 
o A quimioterapia mata células novas e em 
um meio de cicatrização tem muito 
- Radioterapia 
o Faz a mesma coisa que a quimio, mas 
depende muito da concentração. 
Segundo Ayello (2003) o sucesso do 
tratamento depende mais da competência e do 
conhecimento dos profissionais envolvidos, de 
sua capacidade de avaliar e selecionar 
adequadamente técnicas e recursos. 
 
- Uma ferida é uma interrupção na continuidadede um tecido corpóreo (qualquer tecido). Tal 
interrupção pode ser provocada por algum 
trauma (mordedura, atropelamento), ou ainda ser 
desencadeada por uma afecção (esporotricose, 
fístula do 4° pré-molar, comer corpo estranho e 
fazer ferida) que acione as defesas do organismo 
- Colisões, mordeduras, objetos penetrantes... 
- Quanto a natureza 
o Cutânea 
o Mucosa (ex: cálculo, corpo estranho 
causando ferida na mucosa do estomago) 
- Quanto a extensão 
o Superficial: quando pega apenas derme e 
epiderme 
o Profunda: quando pega pele, músculo e 
osso. 
o Penetrante: quando atinge cavidade 
torácica, abdominal. 
- Quanto a produção 
o Traumática 
o Cirúrgica 
- Quanto ao grau de contaminação 
o Contaminada: quando tem até 10 5 mo/g 
de tecido (na teoria). Na prática utilizamos 
tempo, se a ferida foi ocasionada em até 
6 horas, temos uma ferida contaminada. 
o Infeccionada: se a ferida foi feita em mais 
de 6 horas. 
 Saber se é contaminada ou infeccionada 
determina o que se fazer, pois feridas 
contaminadas são muito mais propensas a se 
fechar naquele momento, enquanto as 
infeccionadas não 
INCISÃO 
- Ferida mais clássica 
- Bordas regulares 
- Quanto mais profunda maior a probabilidade de 
hemorragia, mais a secção de nervos e maior a 
dor. 
Ex: incisão cirúrgica 
 
LACERAÇÃO 
- Bordas irregulares 
- Quanto mais profunda maior a probabilidade de 
hemorragia, mais a secção de nervos e maior a 
dor. 
EX: mordeduras 
FERIDAS 
 
AVULSÃO 
- Tirar um fragmento do seu ponto de inserção 
Ex: atropelamento 
 
ABRASÃO 
- Raladura 
- Ferida superficial, que sangra menos 
Ex: atropelamento 
- Lesão de cisalhamento (lesão causada pela 
abrasão, é um arranhado). 
 
PERFURANTE 
 
- Feridas que perfuram o animal 
- Se houve uma abertura de espaço, muitas 
vezes é necessário abrir mais para poder lavar e 
só assim fechar 
 
ESMAGAMENTO 
- Quando se tem ruptura de tensão e fratura 
óssea. 
FERIDAS MULTIPLAS 
AVULSÃO E ESMAGAMENTO 
 
QUEIMADURA 
- A maior caracteristica de uma ferida por 
queimadura é que nas primeiras 48-72 horas é 
uma das feridas mais limpas que existe no 
mundo, porque mata todos os microrganismo, 
porém também mata pele, causando necrose, 
que muita das vezes vai aumentando ao passar 
dos dias. 
- Quando os vasos sanguíneos da sofrem calor, 
eles fecham, com isso não chega as células de 
defesa naquele local, dificultando a cicatrização. 
- O tecido necrosado tem que ser tirado o mais 
rapido possível, porque debaixo dele se tem uma 
infecção muito ráipida e as vezes profunda. Esse 
tecido tem que ser debridados o mais rápido 
possível 
- Ferida que causa muita dor 
- Pacientes queimados não pode tomar sol, pois 
a possibilidade de fazer carcinoma é muito alta. 
 
OBJETIVO 
- Cuidar de um ferimento aberto é converter o 
ferimento contaminado, aberto, em um 
cirurgicamente limpo que possa ser fechado. 
- Acesso de ventilação 
- Acesso intravenoso 
- Hemostasia temporária/ definitiva 
- Reposição do volume sanguíneo. 
- Controlar a dor 
- Prevenis contaminação adicional. 
TRICOTOMIA 
- A tricotomia é muito feita com maquina de tosa, 
só que ela joga muito pelo em cima da ferida e 
isso prejudica. 
- Tampar a ferida 
- Lubrificante hidrossolúvel estéril (KYgel) 
o Solúvel em água, depois é fácil de tirar o 
pelo. 
- Tesoura besuntada de óleo 
o Faz com que o pelo grude um no outro 
- Pontos provisórios 
o Para fechar a ferida. 
x O importante é não deixar cair pelo para não 
ter trabalho de limpar. 
LAVAGEM DA FERIDA 
- Solução salina estéril 
o O Ringer com lactato é preferível devido 
ao seu pH mais neutro. 
- Antissépticos: 
o Diacetato de clorexidine a 0,05% 
o Iodo povidona 0,1 a 1% 
o Solução para irrigação/limpeza e 
decontaminação de feridas, composta de 
0,1% de polihexanida (PHMB), 0,1% de 
betaina e 99,8% de água purificada por 
sistemas de osmose reversa ou por 
destilação 
 
 
- Peróxido de hidrogênio 
o Nunca usar? 
o Tem função em feridas profundas, pois o 
fervilhamento traz os microrganismos e 
mata essas bactérias que ficam ali mais 
profundas. 
o Não usar em tecido de granulação 
- Sempre devemos ter cuidado com a 
concentração das soluções. Quanto mais 
concentrado, pode se tornar tóxico ao tecido, 
principalmente ao tecido de granulação quando 
ele está viático. 
 COMO A FERIDA DEVE SER 
LEVADA? 
- Existe uma pressão que a gente pode exercer 
sobre o tecido que está cicatrizando. Essa 
pressão a gente usa uma agulha 25 x 7 (cinza) 
e uma seringa de 10 ml. Essa pressão exercida é 
uma pressão que não machuca o tecido, pois se 
faz uma pressão muito forte, ele vai abaixar o 
tecido que está ali e toda a sujeira que tiver na 
ferida vai penetrar 
 
- Lavagem dentro do globo ocular 
 - Pode lavar com soro fisiológico, ringer com 
lactato (mais indicado por ter um pH mais 
neutro, enquanto o fisiológico tem um pH mais 
ácido) 
 
- Pode fazer dentro de um centro cirúrgico essa 
lavagem com um circuito fechado 
- Tem uma seringa, válvula de 3 vias, agulha 25 
x 7 
 - Tem um frasco de soro, equipo, facilmente se 
enche a seringa e vai lavando, não precisa ficar 
tirando e voltando o tempo todo 
DEBRIDAMENTOS 
- Retirada de tecido morto, tecido desvitalizado 
- Pode ser feito através de excisão cirúrgica, 
enzimas ou ataduras 
 
- Esse cão velho, caquético, chegou com uma 
ferida de laceração no pescoço, cheia de sujeira, 
capim, terra, miíase, tecido necrosado, 
precisavalimpar. Não foi anestesiado pois não se 
sabia a origem dele, ele estava extremamente 
anémico e poderia perder ele na mesa 
 - O que foi feito? Limpeza. Usou-se uma 
compressa cirúrgica limpa, enfaixou e deixou 24 
horas na ferida. Por ser uma compressa seca, ela 
sugou toda a secreção. Essa compressa foi 
colocada seca, ou seja, ela vai ficando cada vez 
mais seca, então ela gruda aquela sujeira, só que 
quando tira, ela vem sangrando, limpando, mas 
ela está debridando. Não é a melhor coisa, 
porque é dolorido no momento de tirar, mas 
funciona muito bem em um caso de animal que 
não se tem condição de anestesia 
 
(Debridamednto de uma ferida aberta, tinha um 
tecido necrosado. Limpou-se as bordas para 
fechar). 
 
- Normalmente usa-se lâmina de bisturi e não 
tesoura (pode estar cega, algumas tesouras 
estão frouxas então quando ela corta, ela 
ÂGDQ§DÃ��HQW£R�HOD�Q£R�ID]�DTXHOH�FRUWH�SHUIHLWR��
e com isso pode esmagar ± a gente não quer 
esmagar, e sim tirar o tecido) 
- Tira até sangrar, quando sangrar para 
 
- A colagenase é ótima, só que ela tem um 
tratamento um pouco mais lento, ela não vai ter 
um resultado tão rápido. Ela é extremamente 
seletiva, só vai debridar o que está morto 
- Esse animal tinha uma necrosa em ponta de 
orelha. Foi usado a colagenase, ela vai delimitando 
o que está morto e vai soltando 
 
1° INTENÇÃO 
- É a ferida cirúrgica 
 - Chegou, abriu, fechou 
- A ferida está limpa, animal anestesiado, é só 
fechar 
 - Ela fecha muito mais rápido 
 - Quanto melhor o posicionamento da pele, 
melhor a cicatrização, ela vai ser muito mais 
rápida1° intenção com retardo 
1° INTENÇÃO COM RETARDO 
- Paciente levou uma mordida e além da ferida 
aberta, as vezes ao redor existe muito 
hematoma, pela força. Muitas vezes a força da 
mandíbula causa lesões como hematomas. Esse 
hematoma daqui a 24-48 horas pode estar tudo 
bem, mas ele também pode evoluir para 
necrose, e aí se fez sutura, vai acontecer 
deiscência de sutura 
- Muitas vezes quando criado uma dúvida, nunca 
fechar 
2° INTENÇÃO 
- É aquela que vai cicatrizar auxiliado por todas 
as fases da cicatrização: vai granular, vai contrair, 
vai epitelizar e ela fecha 
- Ela fecha sozinha, a gente não manipula em 
nada 
 - Então a 2ª intenção fecha por granulação, 
contração e epitelização, os 3 trabalhando 
 - É mais barato, mas o problema é que pode 
pegar uma ferida de 2ª intenção e levar meses 
para fechar, então é o barato que sai caro- Outro problema é que, se ela contrai, ela pode 
contrair de qualquer jeito e muitas vezes com 
muita força, isso pode causar deformação 
- A cicatrização por 2ª intenção, muitas vezes, 
dependendo da região, pode deformar 
- O que pode atrapalhar a cicatrização: tecido 
necrosado, corpo estranho, osso exposto, área 
de contaminação fácil. O que tem que fazer é 
lavar, retirar todo o tecido necrosado, retirar 
corpo estranho, o animal tem que tomar 
antibiótico sistêmico 
3° INTENÇÃO 
- É quando tem uma ferida, por exemplo, 
aquelas queimaduras extensas, que estão 
cicatrizando já há muito tempo, mas tem um 
tecido de granulação perfeito 
 - A cachorra está saudável, apta a ser, por 
exemplo, anestesiada, então vai anestesiar esse 
animal e vai transformar essa ferida que está 
cicatrizando, em 1ª intenção 
 - Então tem o leito, um tecido de granulação 
viável, vai debridar a borda dessa ferida, faz ela 
sangrar, vai trazer por cima e fechar ela 
 - Então 3ª intenção é quando tem uma ferida 
já com tecido de granulação viável, bonito, mas 
está demorando a cicatrizar 
- Pode acontecer do tecido de granulação ficar 
um pouco acima da borda da pele. Se ele tiver 
um pouco mais alto, puxa muito mais pele para 
fechar. Nesse momento, a gente dá uma rebatida 
no tecido de granulação, o máximo que vai 
acontecer é sangrar 
- A 3ª intenção nada mais é do que uma 2ª 
intenção perfeita, sendo transformada em 1ª 
intenção. 
- Cachorra atropelada, o carro passou por cima 
e fez uma avulsão (arrancou a pele sobre o 
ponto de inserção). Era uma fêmea, uma 
cachorra saudável. Fecha ou não fecha a ferida 
e deixa por 2ª intenção? 
- Anestesia, lava várias vezes até estar bem 
limpo. Há uma grande quantidade de tecido 
exposto, isso vai ressecar, pode começar a 
necrosar,muita perda de líquido (proteína, 
sangue) pela ferida. Se deixar exposto, ela vai 
continuar fazendo essa perda 
- A opção foi fechar, depois lavar bastante, 
sabendo que existe a possibilidade de necrose, 
principalmente porque ela é fêmea, as mamas 
foram rompidas no atropelamento, então a 
probabilidade dela ter necrose nessa região é 
grande 
 - Além disso, tem uma quantidade muito grande 
de espaço morto, então há probabilidade de ter 
seroma por baixo da ferida. Para inibir a formação 
de seroma ou drenar ele, tem que colocar dreno. 
Coloca os drenos na parte mais baixa do corpo 
(o líquido por gravidade tende a descer) 
 - Pode ter necrose, principalmente nas regiões 
de extremidade, onde tem a pele muito cortada, 
com pontos finos 
- Teve a formação de tecido de granulação, 
então adiantou, mesmo que a ferida tenha 
necrosado e tenha saído parte da pele 
- Após isso, começa a fechar por 2ª intenção 
 - Sempre curativo fechado, esse curativo por 
ser grande e ter uma umidade maior, 2-3x por 
dia 
- $�FRQWUD§£R�ID]�D�SHOH�IRUPDU�ÂUDLRV�GH�VROÃ��
nesse momento é uma região boa de contrair, 
a pele começa a diminuir. É nesse momento que 
pode anestesiar, colocar ela na mesa e fechar 
isso rapidamente 
 - Então essa ferida que está por 2ª intenção 
pode ser transformada em 1ª intenção. Toda a 
borda tem que ser rebatida, para voltar a sangrar. 
Pode sangrar no meio, só debridar um pouco e 
depois fecha 
 Se tiver alguma dúvida sobre o 
fechamento da ferida, será melhor deixar aberto!! 
- Usado com frequência 
 - Mordeduras, animais que vem de rua com 
feridas com áreas de necrose e corpo estranho 
- Controle da infecção Æ redução da 
inflamação, microtrombos, etc. 
- Usar medicamento tópico sabendo a real 
necessidade de cada medicamento no seu 
determinado momento - No início pode precisar 
usar uma colagenase porque tem tecido 
necrosado. Depois que o tecido necrosado acaba, 
não precisa mais de colagenase, basta usar um 
antisséptico, pode usar, por exemplo, uma 
clorexidina 
1) ANTIMICROBIANOS 
- Clorexidina (methiolate/ furanil) 
- Sulfadiazina de prata (silvadene) 
o Age em gram positiva, gram negativa e em 
fungo. Ela tem a propriedade para 
transpassar tecido necrosado (tem 
indicação grande nas queimaduras) 
- Pomada atb tripla (bacitracina, neomicina e 
polimixina). 
o Nebacetin 
- Nitrofurazona (Furacin). 
o Hoje em dia foi contraindicado na 
veterinária. 
- Calêndula (antimicrobiana) 
o Medicamento natural que tem alguma 
propriedade para cicatrizar. 
 
x É IMPORTANTE ENTENDER QUANDO USAR 
CADA UM 
DEBRIDANTES QUÍMICOS 
- Colagenase (Iruxol) 
- Desoxirribonuclease (Fibrase) 
 
- Esse é o dreno mais utilizado: PENROSE 
 - Feito com material parecido com o da luva. Se 
não tiver esse dreno, pode cortar o dedo da luva 
e usar 
- Tem que funcionar como um caminho para o 
líquido, saber a localização (sempre na parte mais 
baixa) 
- O dreno penrose é considerado um dreno 
passivo, ou seja, a gente coloca e o líquido sai 
pela gravidade 
- No caso dos drenos ativos, pode colocar um 
dreno, uma sonda, dentro do tórax, válvula de 3 
vias, uma seringa de 20 ml, puxa o êmbolo, 
quando fixa o êmbolo, fechou ele, fez um vácuo 
dentro da seringa, pressão negativa. Depois que 
fechou e fez pressão negativa, abre a válvula de 
3 vias e ela vai ficar drenando aquilo ali 
- Com o dreno passivo manda o animal para casa, 
com o ativo não 
- Camada primária (contato com a ferida) 
- Camada secundária 
- Camada terciária 
CAMADA PRIMÁRIA 
x ADERENTE SECA 
 - Tecido necrosado 
- Extremamente dolorida no retirar 
- Ela funciona muito bem, coloca seco e tem que 
tirar seco, então ela vem machucando, mas faz 
o serviço dela (limpeza e debridamento) 
- Usada principalmente em animais que não tem 
condições de anestesia 
x ADERENTE ÚMIDA 
- Mais confortáveis 
- Não é muito diferente da seca 
- Usada quando tem muito exsudato, muito pus 
- Pode ter um pouco de umidade, e essa 
umidade pode ser, por exemplo, um antisséptico 
(clorexidine degermante) 
 - Umidece ela, coloca ela na ferida, o clorexidine 
degermante em contato com essa secreção vai 
fluidicar essa secreção e ela absorve melhor e 
tira da ferida 
 - Para lavar e tirar pode jogar um soro e ir 
tirando 
x NÃO ADERENTE 
- Sem tecido necrosado, em fase de reparação 
- Tem um tecido de granulação perfeito, bonito, 
saudável, não pode ser machucado de jeito 
nenhum 
- Normalmente coloca creme, pomada, para não 
deixar a camada secundária ou primária aderir e 
não machucar 
- Conforme a umidade da ferida vai diminuindo, 
a frequência do curativo também pode ser 
diminuída 
 - Tratamento de ferida nunca é igual 2-3 dias 
seguidos. Se ela vai evoluindo, os curativos, 
tratamento, tipo de pomada, também vai 
modificando 
CAMADA INTERMEDIÁRIA OU 
SECUNDÁRIA 
- Pode ser absorvente ou não 
- Pode usar o algodão ortopédico, mas para isso 
não pode ter umidade na ferida, ele não puxa. 
Se tem uma certa umidade e quer tirar, pode 
usar o algodão comum 
- O algodão comum serve também para 
acolchoar. Se precisa fazer um curativo em que 
precisa ter uma certa contenção, apertar um 
pouco mais, usa um algodão por baixo, para que 
na hora de apertar, não machuque, o algodão vai 
acolchoar aquilo ali e não deixa marcar o tecido 
CAMADA EXTERNA OU 
TERCIÁRIA 
- É aquela que fecha total, não deixa as que 
estão abaixo se movimentarem (mantém as 
outras no lugar) 
 - Esparadrapo, atadura simples 
 - O curativo pode ser semi-oclusivo ou total 
oclusivo 
x SEMI-OCLUSIVO 
- Quando tem muita umidade 
- Quando tem um semi-oclusivo, colocaram 
pomada, gaze, passaram uma atadura e botaram 
um esparadrapo para fixar 
 - Esse esparadrapo no semi-oclusivo está 
apenas em algumas partes, ou seja, todo o 
excesso de umidade que existir tem por onde 
sair entre os esparadrapos 
 
x OCLUSIVO 
- Quando tem uma ferida sem umidade, apenas 
aquela umidade que está sendo controlada com 
creme, pode fechar ela totalmente com o 
esparadrapo, e aí fica toda fechada 
 
 
- Proporcionam limpeza ao ferimento 
- Reduzem o edema e a hemorragia 
o Se a cinta cirúrgica é do tamanho 6, pede 
o tamanho 5 eacinta a cadela, deixa ela 
bem justa. Aquilo faz uma compressão 
sobre a ferida, em que a pele vai de 
encontro com a musculatura, isso diminui 
edema, hemorragia. Sempre vai ter um 
pouco de sangramento, pois foram 
rompidos vários vasos sanguíneos, é normal 
- Elimina espaço morto 
- Devem ser confortáveis. 
 
- Cuidado com raças braquicefálicas ao fazer 
curativo de cabeça. Já não respiram 
normalmente, se apertar muito, não conseguem 
respirar de jeito nenhum 
 - Não adianta fazer curativos muito apertados, 
além de incomodar, doer, vai dificultar a 
circulação 
 
CASO 1: FERIDA POR 
MORDEDURA DE GATO 
 
- Mordedura de gato não é igual mordedura de 
cachorro, nem na forma de fazer e nem na 
forma clínica de se apresentar 
 - Normalmente gato morde sempre no mesmo 
lugar 
 - Tem pequenos furos que vão causar 
pequenas lesões externas, porém por dentro é 
pior 
- A pele por fora cicatriza, tem cicatrização 
externa, mas tem população de bactéria no 
tecido que foi machucado, com sangue, criando 
um meio muito fácil para infecção. Normalmente 
isso gera abscessos 
- Então em gatos, normalmente, quando eles 
brigam, quando eles mordem, a probabilidade de 
formar abscesso é muito fácil 
- Dificilmente a gente vai pegar gatos que foram 
mordidos por outros gatos com lacerações 
 - Também vemos alguns gatos, principalmente 
em membros, dorso, cabeça, com uma massa 
flutuante, onde a gente palpa e está mole, cheio 
de líquido. Aquilo é pus, necrosa porque a pele 
do gato não é boa para vascularização. O 
abscesso começa a crescer, a pele vai 
distendendo, a circulação começa a se tornar 
mais difícil e começa a necrosar 
 - Normalmente o que a gente vê com mais 
frequência em gatos são os abscessos por 
feridas de mordedura 
CASO 2: MORDIDA NA ORELHA 
- Animal (cão) levou uma mordida na orelha, 
recente, sangue na cabeça 
- Animal sem problema nenhum, passível de ser 
anestesiado 
 - Tem na ferida uma laceração, cartilagem da 
orelha exposta 
- A cartilagem é chata para cicatrizar, atrapalha 
bastante, porque a cartilagem é dura, ela 
deforma no momento de cicatrizar 
O que fazer? Deixa aberto ou fecha? 
- Se acabou de acontecer a ferida, ela é 
contaminada, não tem infecção 
 - Ela tem a presença da cartilagem, essa 
cartilagem tem que sair de qualquer jeito 
 - É uma ferida de cabeça, se for fazer um 
curativo nesse animal com ela aberta, com 2ª 
intenção, vai ter que fazer esse curativo 
diariamente. Toda vez que tirar, ele vai sacudir a 
cabeça, na hora que bater a orelha, essa ferida 
vai sangrar, atrasando 
- Foi feito anestesia, uma plástica, fechou com 
ponto contínuo, em 10 dias os pontos foram 
retirados 
CASO 2: FERIDA POR 
MORDEDURA DE CÃO 
- Mordedura de pitbull, pegou na cabeça 
- A força do impacto da mordedura foi tão 
grande que o olho fez oclusão 
- Tem que limpar, faz tricotomia ampla, mas na 
borda passa gilete, com ele já anestesiado 
- Por conta da mordedura, a pele toda do teto 
da cabeça estava solta 
- Devido aos hematomas da mordedura, o tecido 
pode necrosar, porque além da ferida 
propriamente dita em que houve a laceração, 
também tem lesão vascular por conta do 
impacto do dente sobre o animal 
 - O olho não foi jogado fora, foi chamado um 
oftalmologista, não deu para dizer se era viável 
ou não por conta do hematoma, mas estava 
íntegro, se ele vai voltar a enxergar, é outra 
conversa 
 - Para proteger esse olho, é feita uma incisão 
lateral (cantotomia), solta a pele e puxa ela toda, 
vai cobrir o globo ocular e fecha as pálpebras, 
protegendo essa córnea para que ela não tenha 
nenhum tipo de lesão 
- A princípio, ele não teve lesão nervosa, está 
tudo íntegro, ele só teve uma protusão, 
provavelmente pela força de impacto que houve 
ali, mas está no lugar. Então mantém ele 
protegido até o oftalmo voltar a olhar e ver se 
vai manter ou não - Além do hematoma, tinha 
muito espaço morto, então tem que colocar 
dreno 
 - A pele da cabeça normalmente tem pressão 
para trás, não adianta fazer só ponto de pele, a 
pele vai ficar sendo tracionada o tempo todo. É 
feito walking suture, vai trazendo essa pele, 
suturando, fixando a pele sobre o músculo da 
cabeça, para não deixar ela voltar 
 - Fez o debridamento, colocou dreno, o dreno 
veio para trás da orelha. Um cachorro de cabeça 
em pé, o líquido vai descer para trás 
- Colocou o dreno, vai começar a fazer o 
walking. É uma técnica de avanço, vai puxar a 
pele para frente e fixa ela. Ao ser feito isso, fecha 
- O tecido provavelmente vai necrosar 
CASO 4: FERIDA PERFURANTE 
- Gata que pulou a cerca, errou a mira e o 
vergalhão entrou 
 - O vergalhão entrou pelo abdômen e saiu na 
região femoral, próximo ao trocânter 
 - É uma ferida perfurante. O problema dessas 
feridas é a sujeira. Quando esse vergalhão 
entrou, ele saiu deixando sujeira de ponta a 
ponta 
 - A primeira coisa que tem que fazer é 
aumentar essas incisões para poder lavar 
abundantemente. Não vai fechar totalmente, tem 
que deixar dreno 
- Existe um caminho, um espaço morto causado 
pelo vergalhão. Além disso, vai ter que abrir e 
lavar mais, então sempre deixar dreno 
 O dreno NUNCA fica na incisão cirúrgica 
principal. Sempre fazer uma incisão lateral para 
ele 
- Depois que limpar e colocar o dreno, fecha 
 - Quando tem dreno, pode usar fralda ou 
absorvente. Não usar somente gaze, porque as 
vezes a gaze não é capaz de absorver toda a 
umidade, e umidade em excesso causa foliculite, 
esse sangue que está saindo, esse seroma, vai 
dar foliculite em volta da cirurgia 
 - Tanto a fralda quanto o absorvente acolchoam 
a região da cirurgia, então não dói 
- Depois que cicatriza, tira o dreno normalmente 
48 horas depois e está resolvido o problema 
CASO 5: MORDIDA COM 
FERIDAS INTERNAS E 
HEMATOMAS 
- Cachorro mordido por dois pitbulls 
 - Além das feridas, existem feridas internas, 
hematomas 
- Cachorro, diferente de gato, segura e sacode. 
Esse sacodir dele, você combate, você começa 
a ter laceração da musculatura, e essas 
lacerações podem ser tão profundas que podem 
chegar em cavidade torácica ou abdominal 
- A primeira coisa que tem que fazer ao pegar 
um animal como esse e ele está anestesiado, é 
investigar ferida por ferida, e inclusive aumentar 
a ferida, se for preciso, para ver qual é a 
profundidade, o que ela realmente está 
causando, não é simplesmente fechar a pele 
- Existia uma quantidade grande de ferida 
- É importante conferir qual é a real extensão 
da ferida, porque as vezes a pele é 1 cm e a 
musculatura é 10 cm, totalmente esgarçada. Vai 
ter que lavar, fechar, botar dreno, não 
simplesmente fechar a pele 
- Aumento de volume meio flutuante, tinha uma 
ferida 
- $R�DEULU�D�IHULGD�SDUD�ÂFXWXFDUÃ��D�SLQ§D�HQWUDYD�
músculo adentro. Quando começou a mexer e a 
limpar, apareceu pela ferida uma alça intestinal 
- Essa investigação é muito importante. Se 
simplesmente fechar a pele e mandar para casa, 
esse intestino ia necrosar, isso ia romper e ele ia 
morrer 
 - Apenas uma limpeza de ferida se tornou uma 
enteroanastomose 
- Provavelmente ele levou uma mordida, houve 
uma ruptura da musculatura, a alça intestinal saiu, 
mas nesse momento pode-se dizer que existe 
uma hérnia traumática 
 - Pode dizer que existe uma hérnia traumática 
porque rompeu a musculatura através de um 
trauma e abriu uma comunicação entre a 
cavidade e o subcutâneo, então a víscera saiu. 
Provavelmente quando ela saiu, ele veio de novo 
e mordeu, causando uma lesão grande intestinal 
CASO 7: FERIDA EM CAUDA 
- Cauda retirada (para ao perceber um pouco de 
sangramento) 
 - Ferida perto do ânus sempre é um problema 
- A contração trabalha ali 
 - Tinha tecido necrosado, o tecido de 
granulação vai subindo 
 - Passado um tempo, o tecido de granulação 
começou a cobrir quase tudo, até finalizar 
 - O grande problema nesse caso, é que isso 
sangrava com facilidade, fazer curativo era uma 
coisa difícil e ele batia isso toda hora, então 
sangrava, ressecavademais, manter esse 
curativo úmido era difícil. Chegou uma hora que 
essa pele estacionou e não saía disso, toda hora 
sangrava um pouco, ressecava, ele não deixava 
mexer, então se optou em transformar 2ª 
intenção em 1ª 
 - A cauda foi retirada e fechou, cicatrizou e 
acabou 
- Definição: Acúmulo de material purulento 
dentro do útero 
 - Doença reprodutiva mais frequente e fatal 
- Diagnóstico precoce e eficiente 
- Além de ser uma doença infecciosa, por conta 
dessa infecção, tem lesões fora do útero que 
podem ser ocasionadas por essas bactérias 
- A principal coisa que pode acontecer é lesão 
renal. Há muita discussão se a lesão renal 
realmente é ocasionada por essas bactérias, ou 
por se tratar de uma doença que acomete 
cadelas mais idosas, se ela já teria alguma lesão 
e simplesmente a bactéria só deu aquele 
ÂHPSXUU£R]LQKRÃ� 
 
- As cadelas normalmente sempre após o cio, 
normalmente 2 meses depois, fazem uma 
hiperplasia endometrial cística 
 - A hiperplasia endometrial cística é a ação da 
progesterona sobre o corpo do útero, sobre o 
endométrio 
- Esse endométrio aumenta de tamanho, as 
glândulas endometriais ficam muito maiores e 
produzem muito muco 
 - Se pegar o útero de uma cadela pós-cio, 
normalmente 2 meses depois, e fizer uma ultra, 
o que vai receber de laudo é: útero aumentado 
com líquido no seu conteúdo. Muitas vezes 
pequeno, mas tem líquido. Não quer dizerque é 
piometra, as vezes é hiperplasia endometrial, que 
é uma coisa fisiológico das cadelas. Isso vai 
acontecer sempre após o cio dela, o problema 
é que cadela cicla a cada 6 meses, e nem 
sempre todo esse líquido diminui, pode ficar ali 
- Então nessa fase tem ação da progesterona, 
normalmente vai ter isso na fase do diestro (2 
meses depois) 
 - Dentro do útero tem um líquido inflamatório 
que é produzido pelas glândulas (a progesterona 
que faz isso) 
 - Normalmente nessa fase a cérvix dilata. Se tem 
cérvix dilatada, tem comunicação de útero com 
vagina. Vagina é uma região contaminada, então 
pode ter incidência de bactéria, a principal dela 
sendo E. coli 
 - Além disso, a progesterona causa no útero 
baixa de resposta imunológica e também diminui 
a contração uterina, então ele não consegue 
eliminar o líquido que está ali, que muitas vezes 
já vai estar com bactéria 
- Isso numa cachorra jovem tem um efeito, em 
uma cachorra velha pode ter piometra 
 - Essa baixa de imunidade, essa presença de um 
líquido inflamatório com bactéria, uma cachorra 
jovem consegue debelar. Uma cachorra velha 
não consegue, e vai ter a formação da piometra 
PIOMETRA 
 
- Isso é a piometra, tem uma hiperplasia no 
endométrio, já com secreção purulenta 
- Raro em gatas ĺ gata não ovula em todo cio. 
Se ela não ovula, ela não forma corpo lúteo, não 
tem progesterona. Só vai fazer isso de forma 
mecânica, através do coito 
 - Mais frequente em fêmeas de meia idade e 
mais velhas ĺ pelo sistema imunológico não 
conseguir debelar 
- Pode ocorrer em animais mais novos por 
tratamento hormonal prévio ĺ são aqueles 
hormônios para tirar cio, inibir gestação, 
tratamento comportamental, tratamento de pele. 
O problema desses hormônios exógenos é que 
eles são 6x mais potentes e ficam um tempo 
muito mais longo na circulação, então existe a 
probabilidade de aplicar hoje e ter um problema 
daqui a 6 meses, pois a progesterona fica 
circulando durante um tempo muito longo 
- Tratamento prévio com hormônio ĺ sempre 
perguntar se houve tratamento 
- Estro há 2 meses ĺ importante saber quando 
foi o estro 
- Secreção vaginal ± anorexia ĺ secreção 
vaginal pode existir ou não. Existe piometra 
aberta e piometra fechada. Na piometra aberta o 
diagnóstico é mais rápido porque tem secreção 
vaginal, de cor variada, o tutor vê e leva para a 
gente. A partir do momento que tem um 
processo infeccioso, vai ter sinais clínicos 
relacionados com infecção (pode ter anorexia) 
- Dor abdominal ± letargia ĺ a dor abdominal 
nessas cadelas é muito grande. Se tem um útero 
cheio de pus, tem um abscesso dentro da 
cavidade abdominal, então são cadelas que tem 
dificuldade em sentar, em levantar, em andar, o 
abdômen fica extremamente dilatado 
- Poliúria / polidipsia ± desidratação ĺ 
desidratação chama a atenção para lesão renal. 
Por conta da infecção, faz a desidratação e pode 
ter a lesão renal 
- Hipertermia ĺ se tiver em hipotermia vai ser 
pior 
- Vômito 
- Choque e sepse 
 
- A secreção é variada. Pode ser sangramento, 
esverdeada, se misturar o sangue com verde = 
cor chocolate 
 
- Cães grandes, peludos, muitas vezes a 
secreção não é visual, porque ela se gruda nos 
pelos 
- Tem cachorra que tem um cheiro muito ruim 
e quando levanta a cauda tem bicheira na região 
da vulva. O que ocasionou a bicheira ali foi a 
presença de secreção 
- No exame tem que levantar, olhar tudo 
� EXAME F ÍSICO E ANAMNESE 
- Saber se teve cio e quando foi o cio 
� EXAMES LABORATORIAIS 
- Anemia ĺ além de estar com baixa de 
produção de hemácia por conta da infecção, 
está perdendo sangue para dentro do útero, 
então tem anemia 
- Azotemia ĺ pode ter azotemia, tem lesão 
renal muitas vezes por desidratação e muitas 
vezes por uma presença de imunocomplexos no 
rim (bactérias). Esses imunocomplexos podem 
fazer uma lesão renal que pode ser agora ou 
daqui a 6 meses 
- Hiperproteinemia ĺ muitas vezes associada a 
desidratação 
- Leucocitose / leucopenia ĺ leucocitose é 
melhor (está fazendo defesa) 
- ALT, AST e FA ĺ pode ter alterações de 
enzimas hepáticas, toxemia e bactéria 
- Hipoglicemia ĺ todo processo infeccioso 
origina uma baixa na formação de glicose 
� IMAGEM 
- Exame radiográfico ĺ não se usa hoje, é uma 
imagem um pouco difícil de acertar. Se o útero 
está imenso, normalmente ele faz voltas dentro 
do abdômen, então quando olha um útero cheio 
de líquido no raio x, é uma imagem branca 
- Ultrassonografia ĺ fecha, mas quem dá o 
diagnóstico é o clínico ao avaliar o paciente, 
exame físico, laboratorial e de imagem 
�',$*1�67,&2�',)(5(1&,$/� 
- Afecções do aparelho reprodutor feminino ĺ 
toda doença do aparelho reprodutor feminino 
que causa secreção, pode ser diagnóstico 
diferencial 
vaginite, tumor de vagina, tumor de útero, 
colapso de vagina 
 
- Na ultra pode ter 1 corno, 2 cornos, 3 cornos, 
4 cornos... na verdade está vendo o corno 
uterino várias vezes, ele está dando voltas no 
abdômen devido ao seu tamanho 
 
 
- Raro, mas pode acontecer 
 
- Pode ter conteúdo sanguinolento, a anemia que 
esse animal tem é grave 
- Se pega essa cadela e faz um exame de 
sangue dela, um hemograma imediato quando 
ela chega na clínica e ela está com infecção, 
desidratada, esse hemograma não é real, 
justamente porque ela está desidratada 
- Além dela estar perdendo sangue aqui, quando 
tira o útero, também perde sangue para dentro 
dele mesmo, então a anemia pode aumentar 
mais ainda 
- Existe tratamento hormonal, mas existem 
regras para tratar com hormônio 
- Existem vários hormônios que podem ser 
usados, um deles é a prostaglandina. Nunca são 
usados sozinhos, são sempre em conjunto, pois 
tem vários efeitos colaterais. Muitas vezes 
associados com antibióticos 
- Não são todas as cadelas que podem ser 
tratadas com hormônio 
- Normalmente quando se usa mais de um 
hormônio no tratamento, associado, a gente 
abaixa a dose e tem menos efeitos colaterais 
 O efeito maior da prostaglandina é que ela 
aumenta a contração do útero. Se tem uma 
piometra fechada, vai romper esse útero. 
Normalmente faz algum tipo de outro hormônio 
que faça dilatação de cérvix, depois usa ela em 
associação. Além disso, ela usada em altas doses 
durante muito tempo, pode fazer aplasia de 
medula. Então sozinha não tem um bom efeito, 
mas talvez associada a outro hormônio, ela 
melhore 
- Prostaglandinas (PGF2) 
- Hidratar (ringer lactato) ĺ a hidratação é 
extremamente importante nessas cadelas, tem 
que hidratar sempre 
- Antibiótico de amplo espectro ± Cefalosporina- Avaliar a glicose e a produção de urina 
- AINE (Carprofeno / Meloxicam) ĺ pode usar 
anti-inflamatório, mas pode ter lesão renal. Tomar 
cuidado com a dose, não usar a dose máxima 
- Aglepristone (Alizin) ĺ hormônio que ocupa os 
mesmos receptores da progesterona. Quando 
passa o efeito do remédio, libera os receptores 
e se tiver progesterona circulante, ela volta a agir. 
Por isso que quando os animais tomam hormônio 
exógeno, a gente acaba tendo que replicar várias 
vezes o medicamento, porque ela fica muito 
mais tempo na circulação 
- Corticosteroide no pré-operatório ĺ tem 
depósito de imunocomplexos nos glomérulos 
por conta de bactéria, então existe uma 
tendência de usar corticoide em uma dose no 
pré-operatório, a gente inibe esses 
imunocomplexos, diminuindo a probabilidade de 
lesão renal. É só uma dose no pré-operatório, 
depois não precisa mais 
- Opioides (Tramadol / Morfina) ĺ fica a critério 
de cada um 
- Ovário-histerectomia 
- Não é uma cirurgia tranquila, mas é uma cirurgia 
de rotina 
- Para tirar um útero grande, não adianta fazer 
um corte de 2 dedos 
- Possui vasos sanguíneos ingurgitados, cheios de 
sangue, cuidado para não romper as ligaduras e 
causar hemorragia, é uma hemorragia de 
gordura que é chata. Essa serosa é úmida, se 
tentar pegar com a mão, ela escorrega e pode 
rasgar, então uma dica é pegar uma compressa 
cirúrgica seca, segurar e ir tracionando 
- Um útero desse tamanho tem que ser retirado 
de forma devagar. O peso dele faz compressão, 
por exemplo, em uma veia cava, então tem uma 
diminuição de fluxo sanguíneo para o coração. 
Então quando se tira muito rápido, vai sangue 
muito rápido também 
- Muito cuidado nas ligaduras 
 
- Pode ser que na ultra que foi feita, venha aquele 
detalhe de líquido livre, significa que já tem 
peritonite formada (ligamento fica muito mais 
vascularizado) 
- É quando a infecção está mais exacerbada 
- Deve-se operar o quanto antes 
 - Piometra de coto uterino: cadela que foi 
castrada, mas deixaram os ovários. A pequena 
quantidade de útero que fica ali, vira uma 
piometra, porque ela continua tendo 
progesterona. Ovário remanescente é um erro 
de técnica 
- Peritonite é a maior complicação que a gente 
tem 
- Normalmente esses animais ficam 24-48 horas 
internados 
- Esperar pelo menos 48-72 horas para realizar 
um hemograma 
- Depende do quadro clínico cirúrgico 
 
- Tumores mais comuns nas cadelas (7 a 12 anos) 
- Ocorrência em machos é de 1% ou menos 
- Tumores mais comuns em fêmeas: 
carcinomas, adenocarcinomas e sarcomas ĺ 
65-70% são malignos 
- Causa desconhecida / hormonal (receptores de 
estrogênio/progesterona) ĺ nas fêmeas existe 
uma resposta hormonal muito grande. O que se 
tem hoje para tentar prevenir é a castração 
(após o primeiro cio, pois várias doenças em 
algumas fêmeas estão sendo associadas a 
castração precoce) 
- Vasos linfáticos e sanguíneos ĺ as células 
tumorais costumam passar pelos vasos linfáticos 
e sanguíneos. Os primeiros pontos que tem de 
metástase são os linfonodos (os 2 linfonodos que 
temos que mexer é axilar e inguinal) e o pulmão 
(fazer raio x ou tomografia no pré-operatório) 
- OSH em cadelas antes do 1º cio = 0,05%, 2º 
cio = 8%, 3º cio = 26% 
- Para gata não existe determinação de quando 
castrar 
- Raças grandes mais predispostas ĺ segundo a 
literatura. Hoje, a maioria das vezes a gente 
HQFRQWUD�PDLRU� SUREOHPD�QDV� ÂUD§DV� GD�PRGDÃ�
(bulldog, shih-tzu, maltês) 
- Progestágenos (acetato de 
medroxiprogesterona) ĺ o uso de hormônio 
exógeno é um causador. Cadelas ou gatas que 
usam hormônio podem ter tumor de mama 
mesmo castradas, porque o hormônio fica muito 
tempo na circulação, podendo gerar esse tipo 
de lesão 
- Cicloxigenase 2 (COX-2) ĺ alguns tumores 
são estimulados pela COX-2. Ela aumenta a 
angiogênese, então ela estimula a vascularização 
tumoral, ela diminui a apoptose (morte celular), 
neela aumenta a aderência ao tecido adjacente. 
Em alguns tumores, a gente encontra 
receptores para a COX-2 e ela estimula o 
crescimento tumoral. Em alguns tumores de 
mama, os antiinflamatórios seletivos para COX-2 
ajudam no tratamento 
±
- Terceiro tumor em incidência ĺ perde para 
os linfomas (muito mais comum) 
- 90% dos casos em felinos são malignos ĺ 
aumento da morbidade e da mortalidade em 
gatas muito maior do que nas cadelas. Se 
apareceu um tumor na gata, pode ter certeza 
que é maligno, se desenvolve muito rápido, e 
causa metástase muito rápido. Quanto maior, 
pior 
- Alto potencial metastático nos felinos 
- Alta taxa de mortalidade 
- Não castradas e uso de fármacos 
- Adenocarcinomas ĺ nas gatas a frequência 
são os adenocarcinomas. Além de malignos, 
fazem frequente metástase e não respondem 
nada a imunoterapia. Normalmente cadelas e 
gatas com adenocarcinomas dificilmente fazem 
quimio, porque não tem um bom efeito 
- OSH antes dos 6 meses ± 91% 
- Glândula mamária e pele, endurecido, espessa, 
calor, edema e dor 
NEOPLASIA MAMÁRIA 
- Tumor mamário diferenciado 
- É o único tumor de mama que não pode ser 
operado, ele não tem resposta terapêutica à 
cirurgia. Então se é feito o diagnóstico, não opera 
- Ele é um tumor que, além de atingir a glândula 
mamária, atinge o tecido epitelial (derme e 
epiderme). Além disso, ele se espalha pela pele e 
a gente perde definição de margem cirúrgica, 
não sabendo aonde ele começa e aonde ele 
acaba. Se tentar tirar, muitas vezes vai deixar 
tumor, ele vai voltar, e normalmente os pontos 
se abrem (deiscência de sutura) 
- Se você ver um tumor de mama que tenha 
uma reação inflamatória muito grande, ou seja, 
pele extremamente acometida, você vai ver 
úlcera na pele, não só na região da mama, mas 
lateral à mama 
- Normalmente ele se estica pela pele, ulcera 
com muita facilidade e necrosa 
- Ele é quente, extremamente dolorido, não é 
operável 
- Normalmente 3 semanas pós-diagnóstico 
ocorre óbito por metástase 
- O que a gente pode fazer: analgesia (opioide, 
COX-2), curativo e esperar 
- É comum a gente ver animais que fizeram 
mastectomia de um lado, e quando voltou o 
tumor, já voltou como carcinoma inflamatório 
aonde ele acaba. Se tentar tirar, muitas vezes vai 
deixar tumor, ele vai voltar, e normalmente os 
pontos se abrem (deiscência de sutura) 
- Se você ver um tumor de mama que tenha 
uma reação inflamatória muito grande, ou seja, 
pele extremamente acometida, você vai ver 
úlcera na pele, não só na região da mama, mas 
lateral à mama 
- Normalmente ele se estica pela pele, ulcera 
com muita facilidade e necrosa 
- Ele é quente, extremamente dolorido, não é 
operável 
- Normalmente 3 semanas pós-diagnóstico 
ocorre óbito por metástase 
- O que a gente pode fazer: analgesia (opioide, 
COX-2), curativo e esperar 
- É comum a gente ver animais que fizeram 
mastectomia de um lado, e quando voltou o 
tumor, já voltou como carcinoma inflamatório 
 
SINAIS CLÍNICOS 
- Cadelas e gatas de meia idade ou idosas 
- Nódulos firmes, único ou múltiplo 
- Dispnéia em casos graves (efusão pleural/ 
felinos) 
o Pode-se ter dispneia porque o pulmão é 
o principal órgão de metástase. Os 
nódulos pulmonares muita das vezes 
fazem um certo atrito, cria um processo 
inflamatório e causa a presença de líquido 
na cavidade toráxica, tendo efusão pleural 
o Muito comum em gatos. 
- Claudicação e edema de membros 
o Normalmente por comprometimento 
linfático. As vezes os linfonodos ficam tão 
aumentados que se tem dificuldade de 
circulação linfático, isso incomoda, causa 
dor e o animal pode claudicar 
- As glândulas mamárias abdominais (de M3 a 
M5) e inguinais são mais atingidas, pois elas 
possuem uma maior quantidade de tecido 
mamário, devido a isso, elas costumam ser mais 
frequentes. 
- Os linfonodos mais atingidos são: axilar e inguinal 
o Palpar um linfonodo inguinal aumentado, 
nem sempre é tão fácil. Contudo, quando 
se faz a incisão para retirar aquela 
glândula mamária, o linfonodo inguinal é 
facilmentevisto. Quando ele está 
pequeno, ele vai para o meio da gordura 
e dificilmente se encontra, mas quando 
vai para histopatologia ele é citado. 
o O linfonodo inguinal, normalmente, fica 
embaixo da M5. 
o O axilar necessita está muito alterado para 
que encontrássemos facilmente. 
Normalmente está envolto por gordura, 
sendo necessário limpar para poder 
retirar. 
- Os tumores em gatos não são tão grandes 
quanto em cadelas, mas eles são pequenos, 
normalmente ulcerados e extremamente fétidos. 
Eles são de grande malignidade. 
 
- Se tem tumores, muitas vezes ulcerados, com 
tecido exposto e que infecciona facilmente. 
- Pode-se pegar tumores com diversos 
tamanhos em glândulas mamárias diferentes. 
- Quando não se consegue fazer uma cirurgia 
de imediato, não se pode ficar exposto, tem que 
ser feito um curativo 
 
- Pode-se ter secreções em glândulas. Se vier 
leite pode ser por gravidez ou pseudociese, se 
vier mais esverdeado pode ser mastite, mas se 
vier mais amarronzado, isso pode indicar que 
está havendo displasia mamária, ou seja, que já 
pode ter célula maligna, mesmo não tendo 
nódulo 
- Fazendo exame físico (palpação) 
- Anamnese (se é castrada, se já tomou 
hormônio, quando foi o ultimo cio). 
- Fazer exame de sangue 
o Pode ter lesões paraneoplasicas, ou seja, a 
lesão está na mama, mas pode causar 
alterações em medula. Sendo assim, esses 
animais podem ter uma anemia crônica, 
leucopenia, linfopenia de forma crônica 
tendo como motivo o tumor. 
- Raio-x (para investigar metástase). 
- Para cadelas: mastite, hiperplasia mamária por 
conta de leite, mastocitomas 
- Para gatas: hiperplasia mamária felina 
o Aumento de mamas por conta da ação de 
progesterona 
o Benigno 
o Acontece em gatas jovens, quando entram 
no cio por ação da progesterona ocorre o 
aumento das mamas. As vezes é um 
crescimento pequeno, mas pode ocorrer 
um crescimento abrupto. Esse crescimento 
abrupto pode causar fissura e necrosar. 
o As vezes o crescimento pode ser tão 
grande que elas ficam em decúbito lateral. 
o Pode ter leite, mas só se ela cruzar 
o Nesses casos, devemos entrar com 
hormônio anti-progestático (aglepristone ± 
Alizin), castrar e vê se diminui. Nesses casos 
a mastectomia não é indicado, apenas em 
casos de necrose. 
- Analgésico (animal sente muita dor) 
- Secar o leite (pseudociese) 
o Faz a castração, espera para ver se vai 
resolver, se não resolver, tem que colocar na 
mesa e retirar as mamas. 
- Curativo local 
- AINE (inibidores de COX2 ± esses tumores tem 
receptores para cox2, quando faz inibidores 
libera a apoptose, diminui a angiogênese, diminui 
o crescimento tumoral. Porém é um tratamento 
adjuvante, ele sozinho não adianta de nada). 
o Piroxicam (inflamene) ± o,3 mg/kg/VO/SID 
ou 0,5 mg/kg a cada 48 horas 
o Firocoxibe (previcox/merial) ± 5 mg/kg/SID 
± cão 
- Tratamento de escolha (definitivo), exceto para 
carcinoma inflamatório. 
o Se não tem certeza se é carcinoma 
inflamatório, faz biópsia antes de operar. 
- Sempre mastectomia unilateral em cães???? 
Essa é a ideia, mas vai depender sempre do tipo 
de tumor e da sua localização. 
- O ideal é não fazer bilateral, porque é muito 
traumático, sendo assim o ideal é fazer a 
unilateral com intervalo de 3 a 4 semanas tira a 
outra cadeia mamária. 
 Unilateral em duas etapas não é bilateral. 
- OSH 
o Sempre fazer junto? Qual a vantagem? 
o Depois que já se tem um crescimento de 
tumor de mama, fazer a OSH não vai 
adiantar de mais nada, inclusive se tiver que 
ter outro tumor na mama que ficou vai ter, 
porque já possui o estimulo, a célula tumoral 
já está instada. 
o Se castra para não ter piometra, não ter 
tumor de vagina.... 
o Sempre pode fazer OSH junto com 
mastectomia? Depende, porque uma coisa 
é fazer essas duas cirurgias em um Pincher 
e outra é fazer em um Golden de 45 kg, 
onde vai requer mais tempo de cirurgia, de 
anestesia, fazendo com que o animal tenha 
muito tempo de perfusão renal diminuída., 
o que pode causar problemas depois. 
Nesses casos, tira o tumor ulcerado, depois 
faz o resto. 
- Pré-operatório: raio-x de tórax 
o O raio-x vai dizer se tem metástase no 
momento e esse é o respaldo que você 
vai ter para realizar a cirurgia, mas depois 
pode ser que tenha. 
o Nódulo em pulmão só vai aparecer se ele 
tiver mais de 0,5cm, se tiver menos não 
vai aparecer em raio-x. Se quiser uma 
especificidade maior, fazer uma 
tomografia ou uma ressonância. 
 
- Em cadelas se observa imagens iguais a acima, 
imagens em Âbala de canhãoà 
 
- Em gatas se observas imagens iguais a acima, 
imagens ÂlinearÃ, que são pequenos pontos. 
 
 
- O que temos que entender e o que vai nos 
levar a decidir o tipo de cirurgia que vamos fazer 
é o local do tumor, em qual mama está localizado. 
- Temos 5 pares de mama: M1, M2, M3, M4 e 
M5 (T1, T2, A1, A2, I1, I2) 
- M1 e M2 são drenadas no linfonodo axilar. 
- M4 e M5 são drenadas no linfonodo inguinal. 
- A M3 drena tanto para o linfonodo axilar quanto 
para o linfonodo inguinal. Sendo assim, se 
tivermos tumores nesse linfonodo, devemos 
fazer a mastectomia de todas as glândulas 
mamárias dessa cadeia. 
- Se tivermos em M1 e/ou M2 podemos tirar só 
no quadrante, assim como em M4 e/ou M5. 
 Existe um trabalho que se avalia as ligações 
linfáticas à glândulas mamárias. Nele foi 
observado que cadelas normais tem X número 
de ligações e uma cadela com câncer de mama 
pode ter 3x ligações. 
MÉTODOS 
- Lumpectomia (retira apenas o nódulo) 
- Mastectomia simples (retira o nódulo e a mama 
acometida) 
- Mastectomia regional (retira o nódulo, uma 
mama antes e outra depois) 
- Mastectomia unilateral (retira o nódulo e toda 
cadeia acometida) 
- Mastectomia bilateral (retira as duas cadeias 
mamárias) Æ Dois lados ao mesmo tempo 
OBSERVAÇÕES 
- Tricotomia ampla e decúbito dorsal (da cadeia 
mamária até quase a linha da coluna lombar, pois 
vai ser retirado um fragmento de pele das 
mamas grande, podendo ser maior ou menor de 
acordo com a margem que tem que dar pra o 
tumor) 
- Evitar incidir na glândula mamaria (quando se 
faz unilateral, porque assim só se faz incisão em 
pele e tecido subcutâneo. Se faz incisão em 
músculo quando o tumor tiver aderido, tendo 
que tirar até a fáscia do músculo) 
- Glândulas torácicas são mais aderidas (quando 
elas estão um pouco aumentadas elas tendem a 
irem em região axilar). 
- Ligadura de epigástrica superficial caudal 
o Único vaso sanguíneo que devemos 
fazer LIGADURA 
o Sempre embaixo da M5 
o Ter cuidado porque fica entremeada na 
gordura. 
o Fazer 3 pontos de ligadura para que o 
animal não tenha hemorragia. 
 
 
- Dreno de penrose 
o Pode ser feito, mas hoje em dia é pouco 
usado. O ideal é fazer vários pontos de 
sutura, fazendo vários pontos de 
aderência entre o músculo e a pele. 
o Esses pontos de aderência são os 
Âwalking sutureà 
- Retirada do linfonodo inguinal superficial e o 
axilar 
- O ideal é que a gente sempre tire o linfonodo 
axilar, porém ele é muito difícil de achar. Um 
método que se pode usar é o uso de corante. 
- Os carentes que são utilizados são: 
o Azul de metileno 1% injetável. ± uso 
intradérmico 
o Não pode ser usado em gatos 
o 0,5 ml até 15kg 
o 1 ml para maior de 15kg 
o Azul patente 2mg/kg 
o Pode ser usado em gatos 
 Cuidado com a dose e também para não 
pegar no subcutâneo, se não vai deixar tudo azul. 
- Se o profissional fez tudo certo e não corou 
pode ser que tenha obstrução por formação 
tumoral. Não corar, não é um sinal bom. 
 
 
- A técnica, normalmente, se faz uma incisão em 
elipse, ou seja, faz um corte em bloco. Não 
precisa ser feito de uma vez só, pode fazer uma 
parte e fechar, depois fazer outra e fechar. Pode 
tirar tudo de uma vez, mas ao retirar tudo, a pele 
vai sair toda do lugar, vai relaxar e vai ser mais 
difícil de devolver pro lugar. 
- Normalmente, o mais difícil é retirar a cadeia 
mamária e fechar novamente, pela falta de pele.Devido a isso é mais difícil de fechar quando se 
faz bilateral. 
 
- Quando trabalhamos com essa questão, 
devemos trabalhar com técnica de cirurgia 
plástica. Vamos soltar toda a pele, soltar todo 
tecido subcutâneo para que possamos avançar 
com ela e facilitar na hora de fechar. Essa técnica 
se chama Âtécnica de avançoÃ. 
- Para que não fique muito espaço morto, iremos 
fazer nesse espaço entre pele/subcutâneo e 
musculo os pontos walking suture, que deve ser 
feito com fio absorvível, de preferência 
multifilamentoso. Iremos pegar de ponta a ponta, 
várias linhas, até chegar borda com borda. 
- Em gato, a pele é muito mais elástica, tem 
muito mais pele., não precisando fazer essa 
técnica de soltar e avançar, pois consegue fechar 
facilmente. 
 
- As partes perto da axila e perto da coxa são 
mais difíceis de fechar. Para isso existe uma 
técnica, onde pegamos a prega axilar e inguinal 
e puxamos, vemos o quanto fecha por baixo, se 
fechar podemos fazer incisão que teremos pele 
para fechar. Porém não pode passar do joelho, 
pois o joelho tem movimento, podendo 
arrebentar os pontos. Æ Sempre avisar ao tutor, 
pois leva muitos pontos 
- Nos gatos existe uma alteração em que 
conseguimos ver quando fazemos a tricotomia, 
que é uma diferença de coloração entre uma 
mama e outra, que se dá devido a presença de 
troncos linfáticos entre uma mama e outra 
(passagem de células tumoral entre uma mama 
e outra). Na literatura é chamada de colar de pele, 
fica um tumor embaixo do outro. 
- A técnica da bilateral é diferente, sendo nas 
gatas mais fácil devido a sobra de pele. A técnica 
da bilateral, consiste em fazer um V perto da 
região axilar e/ou na região inguinal. Sobra um 
ponto de ancoragem para diminuir a tensão. 
- Curativo compressivos (para não ter 
movimento, não mexer nos pontos para não 
causar hematoma a seroma). 
o Evitar colocar esparadrapo, pois pode 
causar alergia e também o ato de tirar o 
esparadrapo pode machucar ainda mais o 
tecido. 
- Cinta cirúrgica 
 
- Analgésico (tramal /morfina) 
- Ficar pelo menos 48 horas internado. 
- Antibiótico 
- AINE (cox2 por 3 a 6 meses) 
- Observar ferida quanto a necrose, seroma e 
edema 
- Encaminhar material para histopatologia 
- Avaliação de metástase a cada 3 a 4 semanas. 
- Tratamento oncológico. 
- Necrose isquêmica (principalmente na borda, 
onde se dá pontos de pele) 
 
 
- Seroma 
- Infecção 
- Dor 
- Edema Æ principalmente em membros pela 
retirada dos linfonodos e também porque quando 
há a formação de seroma, pode descer para os 
membros. 
 
- Recorrência tumoral local (2 anos) 
 
 Toda peça deve ser mandada para 
histopatologia. . 
- Depende do tipo histológico 
o Grau de invasão 
o Tamanho tumoral 
o Envolvimento dos linfonodos 
o Presença de metástase 
o Fixação (tem que tirar músculo) 
- Sabemos que carcinomas e adenocarcinomas 
respondem muito mal a quimioterapia, tendo um 
pior prognóstico 
- Após a mastectomia tem que ser avaliado 3 ± 
4 meses depois pelo oncologista. 
- Deve ser feito um exame clínico muito bem 
feito. 
- Castrar após o primeiro cio nas cadelas 
- Em gatas podem castrar antes, só deve 
esperar o ciclo vacinal. 
 
- A próstata, devido a sua localização, dificulta o 
diagnóstico. 
- Ela fica dentro do osso da pelve, o acesso a ela 
é muito difícil. 
 
- Ela fica caudal a bexiga e pós uretra. 
- Muitas vezes os sinais clínicos de próstata vão 
estar relacionados a bexiga, uretra e cólon. Não 
porque as vezes existe invasão de tecido e sim 
porque vai se ter compressão. 
- Em ordem de malignidade: 
1- Hiperplasia (fisiológica)Æ HPB 
2- Cisto (processo inflamatório ± benigno, mas 
pode virar abscesso) Æ CP 
3- Abscesso (infecção associada). Æ AP 
4- Neoplasia de próstata (não tem ligação 
hormonal, logo pode pegar em cão inteiro como 
em cão castrado). Æ NP 
 - Ocorre por alteração hormonal 
- Há o aumento de próstata por ação da 
testosterona, aumenta os receptores, causando 
uma hiperplasia. 
- Quando se tem hiperplasia, se tem aumento no 
número de células. 
- Muitas vezes não tem sinais clínicos 
- Acima de 6/7 anos é necessário prestar 
atenção dessa possível alteração 
- Porção anormal de andrógenos 
(Diidrotestosterona) com relação a estrógeno 
- Não se sabe bem as causas 
- Acredita-se muito que pode ser devido a 
obstrução dos ductos, por onde se tem o líquido 
seminal saindo. 
- Ocorre dentro do parênquima prostático ou 
possuem comunicação física com o mesmo 
- Se tem 2 tipos de cisto: 
o Cistos na parede, dentro do parênquima 
o Cistos do lado de fora (cisto 
paraprostático) 
- Pode ser congênito 
- Associa-se ele a tumores de testículo. 
(sertolioma) 
- O cisto nada mais é que um envolto com liquido 
inflamatório, mas ele pode se tornar um abcesso. 
Sendo assim, qualquer bactéria que esteja na 
circulação sanguínea, ou até mesmo em região 
de uretra por conta de uma infecção urinária, a 
bactéria vai ter tropismo para região inflamada, 
formando um abcesso. 
- Indolores 
NEOPLASIA DE PROSTATA 
 
 
 
- Sem sinais clínicos 
- A origem da bactéria ou é via sanguínea ou via 
uretra. 
- Animais que fazem infecção urinária com 
frequência podem estar propensos a 
desenvolverem abcessos prostáticos. 
- O animal sente dor 
- Tem infecção, tendo sinais clínicos. 
- Não tem influencia hormonal 
- São invasivos 
- Fazem metástase facilmente, inclusive em 
coluna vertebral. 
- Extremamente maligno 
- Tecido epitelial ± carcinoma/ adenocarcinoma 
- Tecido muscular liso ± leiomiossarcoma 
- Estrutura vasculares ± Hemangiosarcoma 
- A neoplasia é a prostatopatia mais comum em 
cães castrados. Tem influe^ncia homonal 
hipofisária e adrenal. 
- Geralmente, são invasivos e fazem metástase 
com facilidade na uretra e na bexiga 
- Tem propensão a metástase óssea (ossos da 
colina vertebral e pelve) 
- Está ligada diretamente ao aumento de 
próstata. Isso se dá porque acima da próstata 
está o cólon, quando ela aumenta, ela pressiona 
o cólon e o animal ao defecar, sente apertado, 
não conseguindo passar com o bolo fecal, ou 
então dói ao passar. Sendo assim, ele faz força 
e quando ele faz força, ele rompe a musculatura 
pélvica, quando essa musculatura se afasta, o 
conteúdo abdominal passa por ali. Então muitas 
vezes quando se faz a abertura dessa hérnia, 
dentro se tem bexiga, próstata.... 
- Sendo assim, todo animal que faz hérnia, tem 
que castrar, justamente para a próstata diminuir 
de tamanho. 
- Ao fazer a abertura para correção da hernia, 
se tiver a próstata em evidencia, sempre biopsiar. 
- Sempre que for inteiro com 6/7 anos de idade, 
pedir ultra. 
- A ultra ajuda a ter um respaldo para castrar. 
- Cães machos intactos de qualquer raça com 
idade de 8 ± 9 anos, ter cuidado com neoplasia 
prostática. 
- Nas 4 doenças citadas, teremos alterações 
laboratoriais nos abcessos (leucocitose com 
desvio, anemia, hipoglicemia) e nas neoplasias 
(devido as síndromes paraneoplasicas. Podemos 
ter anemia crônica, leucopenia, linfopenia, sem 
um motivo aparente, mas devido a síndrome 
paraneoplasica). 
- Sempre fazer citologia guiada 
- Tenesmo 
- Hematúria 
- Sangramento uretral 
- Dor 
- Ataxia e dispnéia 
- Através de palpação retal 
- Hiperplasia e cistos podem ser assintomáticos, 
mas podem cursar com aumento do tamanho 
prostático, indolor e simétrico a palpação. 
- Em caso de abcessos pode-se encontrar a 
próstata aumentada de tamanho, dolorida a 
palpação retal e assimétrica com áreas flutuantes. 
- Abcessos podem cursar com sepse e choque 
- Neoplasias prostáticas cursam com a próstata 
de tamanho diversos, aumentada e assimétrica. 
- Raio X e ULTRA ĺ raio x não é o que a 
gente faz com mais frequência hoje em dia. A 
ultra é o melhor exame, ela define para a gente 
as 4 doenças, ela diz se é uma hiperplasia, cisto, 
abscesso ou sugere uma neoplasia (não afirma 
± mostra irregularidades, aderências, um tecido 
heterogêneo)- Exames laboratoriais ĺ maiores alterações em 
abscessos (leucometria aumentada, pode ter 
anemia, pode ter desvio, leucopenia, linfopenias 
crônicas) 
- Citologia e histopatologia ĺ a cito pode ser 
feita, mas SEMPRE acompanhada por ultra, 
nunca sozinha, porque se puncionar um cisto, 
pode transformar ele em um abscesso, se 
perfurar um abscesso pode causar uma 
peritonite 
- A histopatologia é obrigatória sempre. Se faz 
uma cirurgia e tem uma próstata aumentada, 
deve-se fazer uma biópsia ĺ tira um fragmento 
HP�ÂFXQKDÃ��SRGH�XVDU�D�O¢PLQD�����H�PDQda 
RAIO-X 
- Neoplasia ĺ invasão da próstata e a uretra. 
Tem contraste indo para dentro da próstata, 
existe invasão, provavelmente tumoral 
- A maioria das doenças de próstata causam 
compressão pelo aumento de volume, a única 
que vai ser invasiva é a neoplasia 
BIÓPSIA PROSTÁTICA 
- Citologia 
- Histopatologia 
- Pode fazer biópsia, com o animal anestesiado. 
Faz a punção lateral ao prepúcio 
- Faz assepsia da pele, faz a punção e coleta o 
material. Com o material coletado, faz cito e pode 
fazer a histo também no mesmo momento 
- Pode usar a agulha tru-cut, ela vai entrar, belisca, 
corta um pedaço do fragmento de tecido e volta 
ĺ SEMPRE acompanhado com ultra 
- Ela não tem uma agulha muito cortante, então 
para não perder o fio, faz incisão de pele nessa 
mesma região que está fazendo a ultra e a 
citologia, para que quando ultrapassar ela não 
cortar a pele, ela só pega subcutâneo e músculo, 
e ela entra com muito mais facilidade. Ela entra, 
faz o corte e tem o fragmento para fazer a 
biópsia 
ULTRASSONOGRAFIA 
- A ultrassonografia define para a gente o que a 
gente quer ver 
- Dentro da próstata, vemos cavidades 
- Se for um cisto ĺ líquido inflamatório 
- Abscesso ĺ líquido parece mais um exsudato, 
ele tem mais celularidade, é mais esbranquiçado 
- Quando a próstata está muito aumentada, a 
gente tem que acessar via abdômen. Quanto 
maior o tamanho, a tendência é ela vir cranial, ela 
vai subir, então ela vem para dentro do 
abdômen, ela sai da cavidade pélvica, então fica 
mais fácil da gente acessar, a gente consegue 
cuidar dela muito mais facilmente 
- Animais com a próstata muito aumentada, a 
gente teria que acessar a próstata, abrir o 
parênquima, lavar, limpar tudo como se fosse um 
abscesso comum de pele (dependendo do tipo 
de bactéria pode ter necrose, então todo esse 
tecido necrosado deve ser retirado). Quando isso 
ficar vazio, limpinho, fica um espaço vazio, 
obrigatoriamente o omento vai ter que entrar, 
ocupar todo esse espaço e sair. Para ele não sair 
do lugar, faz uma outra saída (ele entra por um 
lugar, sai por outro e sutura ele nele mesmo, 
então ele fica preso dentro da próstata) 
- Isso pode ser feito tanto para o cisto quanto 
para o abscesso. O cisto é mais fácil, mesmo 
grande ele não tem secreção, exsudato, não 
tem que fazer tanta limpeza. O abscesso tem de 
ter mais cuidado porque é um processo 
infeccioso, não pode cair dentro da cavidade 
abdominal senão vai dar peritonite, tem que lavar, 
debridar muitas vezes essa cavidade porque 
pode ter tecido necrosado, depois que ela está 
toda limpa, a gente bota omento. Coloca omento 
até encher aquele espaço, para não ficar espaço 
vazio 
- Além da omentalização, tem que castrar o 
animal para resolução total 
- Os pequenos abscessos que existem ali vão 
reduzir naturalmente com a castração e com o 
antibiótico, os grandes a gente vai ter que intervir. 
Sem a castração a gente não consegue uma 
resolução total 
- Como tratamento: omentalização + castração 
- Em uma próstata imensa cheia de cistos, não 
precisa abrir para tirar, não precisa mexer, basta 
fazer castração + anti-inflamatório + repetir ultra 
em 3-4 meses. Se tiver abscessos assim, pode 
fazer a mesma coisa, antibiótico + anti-
inflamatório + castração, e vai avaliando 
- Só vai abrir quando tiver cistos e abscessos 
grandes, só a castração não vai resolver, vai 
diminuir, mas uma hora para 
- Hiperplasia prostática 
- Cisto prostático 
- Abscesso prostático 
- Neoplasia prostática 
- A gente pega com muita frequência a 
hiperplasia 
- A hiperplasia muitas vezes já vem associada 
com cistos, o que para a gente clinicamente não 
faz muita diferença e o tratamento ainda é 
simples, é castrar 
- O problema é quando começa a chegar em 
abscessos. Se for pequeno ok, mas abscessos 
grandes a gente vai ter que intervir 
cirurgicamente 
- As neoplasias, se conseguir fazer diagnóstico 
com ela ainda pequena, sem invasão, sem 
aderências, pode conseguir resolver, mas se ela 
já está cheia de metástase, tem aderência e 
invasão, dificilmente 
- Se tem uma próstata com um tumor, 
pensando que ela está bem encostada na bexiga, 
a primeira porção da bexiga que vai ser 
contaminada com a metástase é o trígono, 
quem está no trígono é o ureter, ou seja, pega 
uretra, ureter e a bexiga, não tem muito mais o 
que fazer 
TODOS 
- Constipação sempre tem que ser tratada 
- Pode tratar de forma clínica com 
medicamentos para fazer com que essas fezes 
fiquem líquidas, ou alimentar (mudar a 
alimentação ± se ele come só ração, muda para 
comida caseira batida no liquidificador) ĺ quando 
as fezes saem mais úmidas e macias, quando 
passa na região da próstata que está aumentada 
e dolorida, ele não sente tanta dor ao defecar, 
então ele não fica retendo fezes 
HIPERPLASIA 
- Existe tratamento hormonal, mas a maioria 
desses tratamentos tem contraindicações e 
problemas pós-feitos 
- Acetato de medroxiprogesterona 
(Depoprovera) ĺ pode fazer aplasia de medula 
se for feito durante muito tempo. Normalmente 
ele resolve bem, a próstata diminui, mas quando 
para de usar volta a aumentar, e aí a gente acaba 
fazendo isso o tempo todo, e por conta disso 
pode ter lesão, se fez aplasia de medula não tem 
mais volta 
- Cetoconazol ĺ faz ação na síntese da 
testosterona. Ou o cachorro morre de problema 
de próstata ou no fígado, porque tem que ser 
por uso contínuo, o animal não vai aguentar 
- Quando tem só hiperplasia é muito mais fácil, 
as vezes precisa apenas mexer na alimentação, 
entrar com anti-inflamatório e, assim que 
possível, castrar 
CISTOS E ABSCESSOS 
- Drenar ± de forma paliativa 
- Só a drenagem sozinha serve apenas como 
diagnóstico, não vai servir como tratamento 
definitivo 
- Não dá para drenar um abscesso grande e 
dizer que conseguiu tirar toda a bactéria, vai ter 
que abrir, lavar e limpar. Só a drenagem não 
funciona, pode ser que ainda piore a situação, 
transformar o cisto em um abscesso e o 
abscesso causar uma peritonite 
ABSCESSOS 
- Choque séptico 
- Cultura e antibiograma ± troca de antibiótico 
- Não pensar apenas no processo cirúrgico, tem 
que fazer também tratamento clínico ĺ entra 
com antibiótico (sulfa, enrofloxacina, 
metronidazol) 
- Se houver possibilidade de fazer cultura e 
antibiograma, faz. Se não conseguir fazer a 
punção da próstata para coletar material para 
cultura, pode fazer cultura da urina (de 
preferência não passar sonda) 
NEOPLASIAS 
- Cetoconazol 
- Finasterida 
- AINE (COX2) 
- É extremamente paliativo. Se a gente faz um 
diagnóstico precoce de próstata, a primeira coisa 
a tentar fazer é a retirada 
- O grande problema da retirada de próstata é 
que se faz a retirada dela total, tem que lembrar 
que a uretra passa por dentro dela, no momento 
que faz isso perde esfíncter. São animais que no 
pós-operatório vão ter incontinência 
- Orquiectomia!!! ĺ frente a principalmente 
hiperplasia, cisto e abscesso, a primeira coisa que 
a gente tem que pensar é orquiectomia, e vai 
associar outros tratamentos dependendo de 
como está essa lesão (tamanho do abscesso, 
tamanho do cisto, tamanho do tumor) 
- Celiotomia ĺ a técnica que a gente vai fazer 
para acessar a próstata é uma celiotomia infra 
umbilical 
- Normalmente a gente vai ter que chegar até a 
região próxima ao prepúcio. Quando for fazer 
isso pela linha média, vai ter que lateralizar 
- Tomar cuidado com a

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