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PATOLOGIA CIRÚRGICA – 04/06/18 CIRURGIA OFTÁLMICA EXTRA OCULAR Princípios gerais da cirurgia ocular: Procedimentos ccirurgicos básicos Uso de colar elisabetano Anestesia: Requisitos da cirurgia oftálmica Acinesia Centralização ocular -> necessário manter centralizado com anestesia local Analgesia -> lidocaína Mínimo sangramento -> adrenalina para vasoconstrição Controle da PIO (pressão intraocular) aumento da pressão é glaucoma, pressiona o nervo óptico e causa dor e cegueira. Glaucoma intratável tem indicação de enucleação. Indução e recuperação anestésicas suaves Sinais clínicos: Lacrimejamento Hiperemia Edema palpebral (comum em traumas na pálpebra) Olho fechado Tentativa de coçar o olho Fotofobia (sinal de dor) Blefaroespasmo TTO: Dor leve AINE ou dipirona Dor moderada opióides fracos, AINE ou AIE Dor intensa opióides fortes, AINE ou AIE, dipirona Pode se utilizar gelo em todos os casos Preparação para a cirurgia: Toracotomia e antissepsia cuidadosas Antissepsia clorexidine solução aquosa (álcool não se utiliza) Evitar uso das backaus na pele próximo do olho para evitar edema Fixação do globo ocular pela esclera, colocando dois pontos de apoio Equipamentos cirúrgicos: Oftalmoscópio cirúrgico Importante realizar a cirurgia sentado Magnificação (aumento) do campo é importante Posicionamento correto do paciente Lamina de bisturi 10 a 18 apenas, menos traumáticas INSTRUMENTAL CIRURGICO: Afastadores de pálpebras (blefaroestato) Material cirúrgico padrão para esta cirurgia Tesoura de íris Piscas de hartman e Adson-brown Porta agulha Caixas de instrumentos pequenas e exclusivas Técnica cirúrgica para conjuntivite crônica e entropio: Retalho da prega nasal comum em raças como PUG, dermatite das dobras destes animais, cirurgia estética. Obstrui o ducto nasolacrimal dacriocistite (inflamação do ducto nasolacrimal) (para detectar usar fluoresceína -> a lagrima vai ser verde, se sair secreção verde pelo nariz não está obstruído) PROPTOSE Saída da órbita trauma, neoplasia Exoftalmia traumática Conhecida como proptose do bulbo ocular Exoftalmia traumática saída do globo ocular do interior da órbita Comum em cães braquicefálicos -> shitsu, lhasa, piquines Comum em gatos Emergência oftálmica Realizar exame de fundo de olho impossível ver a retina Após o derrame ser absorvido é possível avaliar função do olho reavaliação de 10 a 14 dias após Os músculos do bulbo do olho são rompidos ou esgaçados (alonga, estira) Camada média do olho vascular irritação ou trauma causa hemorragia Camada interna do olho nervosa ramos do nervo óptico responsável pela formação da imagem Existem estruturas atrás do olho que empurram ele para fora Aumento da glândula ou linfonodos retrobulbares (linfoma retrobulbar) PROTRUSÃO ANORMAL DO GLOBO OCULAR Lesões que ocupam lugar na orbita: Tumores Abcessos Granulomas Enfermidades musculares: Miosites Degeneração muscular em equinos Buftalmos aumento do olho Deformidades da orbita CÃES Glaucoma crônico Abcesso retrobulbar SIGNIFICADO Deve ser diferenciado do glaucoma crônico Podem ocorrer lesões irreversíveis pela exposição Se o olho etiver completamente rotacionado deve ser feito enucleação pois é impossível fixar novamente LUXAÇÃO OU PROPTOSE Avaliação: Necrose Miose (pupila contraída) Midríase Reflexo RPFM reflexo pupilar foto motor Hifema sangue dentro do olho Rompimento de mm Realizar exame de ulcera e ducto nasolacrimal com fluoresceína PRIMEIROS SOCORROS Posicionar o olho Proteger com óleo Prevenir automutilação Compressas frias Procedimentos cirúrgicos básicos Tarsorrafia temporária (pálpebras fechadas temporariamente) Pós operatório: AINES Antibiótico Compressas frias Retirar sutura em 10 dias Atropina tópica Pomadas antibióticas PROCEDIMENTOS BULBARES Enucleação (deixa todos os anexos como musculo, glândula) glaucoma, tumor intraocular Exenteração neoplasia de pálpebra conjuntiva, esclera, neoplasia retrobulbar retira todo o conteúdo da órbita Evisceração (retirada do conteúdo do olho) quando coloca prótese no olho EVISCERAÇÃO Retirada apenas do counteudo interno do olho. Não é rotina na veterinária. Incisão na córnea, retirada, e sutura continua após colocada a prótese ENUCLEAÇÃO Muito utilizada Retira o olho Preserva glândulas, nervos, músculos Cirurgia orbitária mais comum, consiste na remoção do globo ocular como um todo, incluindo revestimento fibroso interno Indicação: perfurações oculares, endoftalmite, pan-oftalmite, ruptura do nervo optico, neoplasias intraoculares, traumatismos severos, glaucomas crônicos intratáveis Duas formas: Retirada da pálpebra é importante Transconjuntival Transpalpebral É importante deixar um dreno para não formar ceroma na retirada EXENTERAÇÃO Tumores retrobulbares Retirar musculatura, nervo optico, terceira pálpebra, glândulas Procedimento mais agressivo de esvaziamento total da orbita União entre as partes osseas ENTRÓPIO Inversão de toda a margem palpebral incluindo os cílios Causa desconforto e dor ocular – blefaroespasmo e lacrimejamento Secundariamente, pode desenvolver seratite superficial ou úlcera de córnea Exame físico – puxar a pálpebra e soltar Etiologia – cães Hereditária = mais comum no cão (menos de 6 meses) Menor Incidência – chow chow, bulldog, são bernardo Maior – golden retriever Gatos: Hereditária = persas Adquirida – brigas Classificação De acordo com a inclinação Leve = 45° / primário: anatômico (sharpei) epífora Moderada = 90° / secundário: espástico Grave = 180° / terceiro: cicatricial Sinais clínicos: Epífora (produção maior de lagrimas), umidade das margens palpebrais, secreção mucopurulenta, blefaroespasmo e enoftalmia (olho pequeno) Aumento dos vasos conjuntivais e sinais de irritação crônica TECNICA CIRÚRGICA Tacking sutura de eversão (sutura temporária nas dobras de pele por 6 semanas) (não pode ser muito apertada) Sharpei jovem Sutura longe da pálpebra permitindo que diminua a inflamação Técnica definitiva: Tenica da meia lua Quando é adulto e não tem mais crescimento de pele, a partir de 8 meses de idade Hotz-celsus Ressecção em meia lua Técnica cirúrgica – Y-V Técnica cirúrgica – ressecção com punch Fio de sustura inabsorvivel 4-0 ou 5-0 (nylon) Pontos simples Inicio na borda lateral Maior complicação retirar pele demais causando eversão total da pálpebra (ectrópio-> exposição completa do globo ocular) CISTOS DERMOIDES Acomete com maior frequência bulbo ocular Crescimento de folículo piloso Tipo de coriostomia Anexos observados sobre a córnea Comum na porção dorso temporal Sobre a conjuntiva e podendo ainda estender-se as pálpebras Tto cirúrgico Técnicas dependem do grau So sobre a córnea e conjuntiva, é feito seratectomia superficial Pode-se utilizar flap conjuntival (enxerto conjuntival pediculado)
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