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AFECÇÕES CLÍNICO CIRÚRGICAS DO SISTEMA URINÁRIO MSc. Maria Eduarda dos S. L. Fernandes Graduação em Medicina Veterinária Disciplina de Patologia Cirúrgica de Pequenos Animais – 8o Período • Importância do sistema urinário • Conhecimento da anatomia cirúrgica • Avaliação criteriosa, diagnóstico e estabilização • Patologia X Escolha da Técnica • Rotina clínico cirúrgica INTRODUÇÃO ANATOMIA TOPOGRÁFICA RIM MORBIDADE E MORTALIDADE ANATOMIA 0,7 a 7% em Cães 1,6 a 20% em gatos Retroperitoneal Cápsula renal, Córtex, Medular e Pelve Hilo renal (Veia e Artéria Renal; Ureter) HIDRONEFROSE O QUE É? Acúmulo de líquido dentro do compartimento renal CAUSAS Cálculos renais e/ou ureterais Estenose ureteral Ureter ectópico Parasitos Neoplasia SINAIS CLÍNICOS • Assintomático ou Inespecífico • Casos crônicos: dor; tenesmo; desconforto abdominal • Pacientes azotemicos: anorexia; vômito e prostração EXAMES LABORATORIAIS Hemograma Bioquímica sérica Urinálise EXAMES DE IMAGEM Radiografia Ultrassonografia Tomografia DIAGNÓSTICO EXAME FÍSICO Dor à palpação renal Renomegalia DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL • Abscesso renal • Rim policístico • Neoplasia renal TRATAMENTO CAUSA GRAU GRAU IV NEFRECTOMIA PROGNÓSTICO • Depende da causa • UNI OU BILATERAL • MANUTENÇÃO DA FUNÇÃO RENAL NEOPLASIA RENAL MALIGNIDADE FREQUÊNCIA 85% são malignos e com alto potencial metastático Tumores primários são incomuns TIPOS Carcinoma mais comum em cães Linfoma mais comum em gatos SINAIS CLÍNICOS Inespecíficos: • Hematúria • Inapetência • Prostração • Anorexia • Perda de peso • Aumento de volume abdominal • Dor EXAMES LABORATORIAIS Hemograma Bioquímica sérica Urinálise EXAMES DE IMAGEM Radiografia*** Ultrassonografia Tomografia DIAGNÓSTICO EXAME FÍSICO Dor à palpação renal Massa á palpação abdominal CITOLOGIA GUIADA BIÓPSIA GUIADA DIAGNÓSTICO DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL • Abscesso renal • Rim policístico • Hidronefrose UNI LAT ERA L BILATERAL TIP O TUM ORA L TRATAMENTO NEFRECTOMIA PROGNÓSTICO • Tipo tumoral (HISTOPATOLOGIA) • Malignidade X Metástase • UNI OU BILATERAL • MANUTENÇÃO DA FUNÇÃO RENAL URETERES PARTICULARIDADES NA CICATRIZAÇÃO ANATOMIA Adventícia Suprimento sanguíneo Movimentação Diâmetro 3 camadas : adventícia, muscular e mucosa CÁLCULOS RENAIS E URETERAIS FREQUÊNCIA Menos de 5% das urolitíases no cão Aumento de 20X nos gatos TIPOS DE CÁLCULOS Estruvita e oxalato de cálcio mais comuns no cão Oxaláto de cálcio mais comum nos gatos SINAIS CLÍNICOS Assintomático Inespecíficos: • Dor abdominal • Hematúria • Sinais de infecção do TU (polaciúria, estrangúria) • Sinais de DRC ou IRA (anorexia, vômito e prostração) • Renomegalia EXAME FÍSICO Dor à palpação renal Renomegalia Caquexia Febre * EXAMES LABORATORIAIS Hemograma Bioquímica sérica Urinálise Cultura e antibiograma urina EXAMES DE IMAGEM Radiografia Ultrassonografia Tomografia DIAGNÓSTICO • Infecção do TU • DRC • Abscesso renal • Hidronefrose DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL TRATAMENTO CLÍNICO Aumentar a diurese • Fluidorerapia Relaxamento do ureter • Glucagon • Amitriptilina • Prazosina Manejo dietético TRATAMENTO CIRÚRGICO NEFRECTOMIA NEFROTOMIA PIELOLITOTOMIA URETEROTOMIA BYPASS URINÁRIO CATETER URETERAL DUPLO J PROGNÓSTICO • Análise QUANTITATIVA dos urólitos • Recidivas • Disfunção renal URETER ECTÓPICO EPIDEMIOLOGIA • Causa mais comum de incontinência urinária em cães • Mais comum em cadelas • 1/3 é bilateral • Geralmente acompanha outras anomalias congênitas • Incomum em felinos ORIGEM Congênita INTRAMURAL EXTRAMURALTIPOS • INCONTINÊNCIA URINÁRIA • Infecção urinária • Hidronefrose/Hidroureter • Pielonefrite SINAIS CLÍNICOS EXAME FÍSICO Incontinência urinária EXAMES LABORATORIAIS Hemograma Bioquímica sérica Urinálise Cultura e antibiograma urina* EXAMES DE IMAGEM Radiografia Cistoscopia Tomografia DIAGNÓSTICO • Ansiedade • Infecção do TU • Obstrução anatômica • Distúrbios neurogênicos • Incontinência do esfincter uretral DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL URETERONEOCISTOSTOMIA TRATAMENTO EXTRA E INTRAMURAL TRATAMENTO NEOURETEROSTOMIA ABLAÇÃO À LAISER GUIADA POR CISTOSCOPIA INTRAMURAL 30 A 70% CONTINUAM COM INCONTINÊNCIA URINÁRIA PROGNÓSTICO BEXIGA ANATOMIA Trígono Suprimento sanguíneo e inervação Fêmea X Macho 4 camadas: Serosa, Muscular, Submucosa e mucosa URETRA ANATOMIA Variações anatômicas Diferenças intra e interespeceificas FÊMEAS Uretra mais curta e com maior diâmetro CÃO MACHO Uretra mais longa Obstruções comuns na reg. do osso peniano GATO MACHO Uretra mais curta que no cão e com diâmetro menor Obstruções comuns na reg. da uretra peniana (diametro diminuto CÁLCULO VESICAL E URETRAL FREQUÊNCIA • Muito comum em cães e gatos • Obstrução uretral por cálculos mais comum em machos TIPOS DE CÁLCULOS • Estruvita e oxalato de cálcio mais comuns no cão • Oxaláto de cálcio mais comum nos gatos Paciente com infecção do TUI • Disúria • Estrangúria • Polaciúria • Hematúria SINAIS CLÍNICOS Paciente com obstrução uretral • Dor abdominal e distenção vesical • Vômito • Anorexia • Prostração EXAME FÍSICO Dor à palpação abdominal Bexiga distendida e com presença de cálculo Sinais de ITUI EXAMES LABORATORIAIS Hemograma Bioquímica sérica Urinálise Cultura e antibiograma urina EXAMES DE IMAGEM Radiografia Ultrassonografia DIAGNÓSTICO • Infecção do TUI •Neoplasia DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL Aumentar a ingestão hídrica Tratar a infecção urinária Manejo dietético • Dietas calculolíticas e acidificantes • Baixa [ ] Ptn. TRATAMENTO CLÍNICO ESTRUVITA TRATAMENTO CIRÚRGICO CÁLCULO VESICAL CISTOTOMIA PCCL ANALGESIA E SEDAÇÃO Sondagem Hidropropulsão MANEJO OBSTRUÇÃO CÃO GATO CÃO DE GRANDE PORTE URETROTOMIA URETROSTOMIA ESCROTAL URETROSTOMIA PERINEAL CÃO GATO PROGNÓSTICO • Análise QUANTITATIVA dos urólitos • Recidivas • Uretrotomia/Uretrostomias: Estenose NEOPLASIA DE BEXIGA MALIGNIDADE FREQUÊNCIA Altamente invasivos localmente Predileção pelo trígono Local mais comum de neoplasia no SU de cães e segundo mais comum em gatos TIPOS Carcinoma de células transicionais INESPECÍFICOS • Disúria • Estrangúria • Polaciúria • Hematúria SINAIS CLÍNICOS Paciente com obstrução • Dor abdominal e distenção vesical • Vômito • Anorexia • Prostração EXAME FÍSICO Dor à palpação abdominal Bexiga distendida e com presença de massa Hematúria EXAMES LABORATORIAIS Hemograma Bioquímica sérica Urinálise Cultura e antibiograma urina Citologia lavado vesical EXAMES DE IMAGEM Radiografia* Ultrassonografia Tomografia DIAGNÓSTICO • Infecão TUI • Cálculo vesical • Cistite polipóide DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL TRATAMENTO CISTECTOMIA** Neoplasias malignas: RESERVADO PROGNÓSTICO • Rotina cirúrgica • Conhecimento da anatomia cirúrgica • Avaliação criteriosa, diagnóstico e estabilização • Escolha da terapia adequada para cada paciente! CONSIDERAÇÕES FINAIS Dúvidas? mariae.fernandes@faa.edu.br
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