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Prevenção de Quedas e Síndrome de Imobilização

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Quedas 
Estão associadas a elevados índices de morbi-mortalidade, redução da capacidade funcional e institucionalização precoce – quedas devem ser registradas na caderneta do idoso 
Causas mais comuns são relacionadas ao ambiente, fraqueza e distúrbios da marcha, tontura 
Fatores de risco 
Intrínseco – idade, sexo feminino, queda previa, patologias, equilíbrio, força, distúrbios da marcha, dor, iatrogênia, déficit cognitivo, polifarmácia 
Extrínsecos – iluminação, superfícies escorregadias, tapete solto, ausência de corrimão, uso de sapatos inadequados
Prevenção 
Orientação da família e do idoso quanto aos fatores de risco que podem ser corrigidos 
Evitar – tapetes, chinelos, degraus, superfícies escorregadias, lisas e com deformidades, consumo de bebidas alcoólicas 
Instalar – corrimão e suportes, iluminação adequada, assento de banho, rampas, controle dos remédios 
 
Síndrome da imobilização 
Definição 
É um complexo de alterações que repercutem negativamente sobre o organismo, tendo origem na imobilidade 
Complexo de sinais e sintomas resultantes da supressão de todos os movimentos articulares, que prejudica a mudança postural, compromete a independência, leva incapacidade, a fragilidade e a morte 
Critérios de identificação
· São necessárias as características do critério maior e pelo menos 2 do critério menor 
Critérios menores – sinais de sofrimento cutâneo ou ulcera de decúbito, disfagia leve a grave, dupla incontinência e afasia
Critério maiores – déficit cognitivo médio a grave e múltiplas contraturas 
· Repouso – permanência no leite de 7 a 10 dias 
· Imobilização – de 10 a 15 dias 
· Decúbito de longa duração – mais de 15 dais 
Consequências 
Não ter atividade física induz ao descondicionamento, levando ao agravo da condição física, cognitiva e emocional 
Síndrome de desadaptação psicomotora – caracteriza por desequilíbrio para trás, na posição sentado ou de pé, hipertonia reacional, alterações na reação postural, modificação na marcha e medo de cair – pode ser desencadeada por demências, quedas, imobilidade prolongada no leito 
Imobilidade prolongada leva a deterioração funcional progressiva dos vários sistemas chegando a síndrome de imobilização 
Sistema tegumentar 
Alterações fisiológicas no idoso tornam a pele inelástica e mais friáveis, facilintando leoses dermatológicas 
· Principais lesões – micoses, xerose, laceração, dermatite amonical, úlcera de decúbito e equimoses 
Sistema esquelético 
· Alterações articulares, osteoporose, sistema muscular
Sistema cardiovascular 
· Trombose venosa profunda, isquemia arterial aguda de membros inferiores, hipotensão postural
Sistema urinário 
· Incontinência urinaria e infecções do trato urinário 
Sistema digestório 
· Desnutrição, constipação intestinal, disfagia
Sistema respiratório 
· Pneumonia (principal causa de morte) e doenças estruturais 
Metabolismo 
· Hipoalbuminemia por conta da eliminação de urinaria de nitrogênio aumento, secreção de ADH diminuída, cortisol plasmático aumentado e andrógenos diminuídos, resistência insulínica aumentada

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