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Unidade 3 - Aspectos Sociais Politicos e Legais da Ed

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09/06/2022 19:57 Aspectos Sociais, Políticos e Legais da Educação
https://ambienteacademico.com.br/course/view.php?id=12229 1/26
ASPECTOS SOCIAIS, POLÍTICOS E
LEGAIS DA EDUCAÇÃO
UNIDADE 3 - COMO ESTÁ ORGANIZADA A
EDUCAÇÃO BÁSICA NO BRASIL?
Eliana Póvoas Pereira Estrela Brito
09/06/2022 19:57 Aspectos Sociais, Políticos e Legais da Educação
https://ambienteacademico.com.br/course/view.php?id=12229 2/26
Introdução
Você tem ideia de como se encontra organizada a Educação Básica no Brasil? Sabia que existem planos de educação
no país e que estes estão em cada uma das esferas federativas? Conhece as metas propostas e o prazo para que sejam
atingidas?
Nesta unidade, vamos apresentar o percurso dos planos de educação e identificar suas metas. Você perceberá que
poderá participar de suas ações e contribuir para qualificar a educação em seu município. Em relação às políticas
curriculares, vai poder acompanhar desde a formulação de parâmetros para orientar os currículos escolares até o
recente conjunto de normas voltadas a dar organicidade a eles em todo o território nacional.
Nossas reflexões também vão abranger a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), importante dispositivo
curricular aprovado pelo Conselho Nacional de Educação em dezembro de 2017.
Os pontos abordados nesta unidade são importantes para a melhor compreensão a respeito do modo pelo qual a
educação brasileira está organizada.
Para começar, vamos abordar um dos dispositivos mais importantes para a garantia dos direitos da criança e do
adolescente no país: o ECA.
Então, seja bem-vindo e bons estudos!
3.1 Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA: seus direitos
fundamentais
Desde 1990, o Brasil reconhece que crianças e adolescentes são sujeitos de direitos e possuem assegurada a proteção
a uma vida digna através do Estatuto da Criança e do Adolescente – mais conhecido popularmente pela sigla ECA.
Esse dispositivo legal é extremamente relevante para a proteção dos direitos dessas pessoas. Por isso, para exercer a
docência na Educação Básica, é importante que conheçamos este instrumento fundamental de proteção da infância e
adolescência no país.
Assim, precisamos saber que se trata de um dispositivo normativo que possui força de lei – a Lei n. 8.069, de 13 de
julho de 1990. Para o ECA, criança é a fase de desenvolvimento da pessoa até os 12 anos de idade incompletos, e
adolescente é quem possui entre 12 e 18 anos. Ambos “têm direito a proteção à vida e à saúde, mediante a
efetivação de políticas sociais públicas que permitam o nascimento e o desenvolvimento sadio e harmonioso, em
condições dignas de existência” (BRASIL, 1990).
Por inclusão da Lei n. 13.257/16, os direitos atribuídos pelo ECA passaram a alcançar a todas as crianças e
adolescentes, 
sem discriminação de nascimento, situação familiar, idade, sexo, raça, etnia ou cor, religião ou crença,
deficiência, condição pessoal de desenvolvimento e aprendizagem, condição econômica, ambiente
social, região e local de moradia ou outra condição que diferencie as pessoas, as famílias ou a
comunidade em que vivem (BRASIL, 1990). 
Entre os direitos fundamentais da criança e do adolescente estão o direito à vida e à saúde. Estes serão efetivados
por meio de políticas sociais públicas que possibilitem à criança o nascimento e o desenvolvimento saudável e
harmonioso com condições dignas de vida.
09/06/2022 19:57 Aspectos Sociais, Políticos e Legais da Educação
https://ambienteacademico.com.br/course/view.php?id=12229 3/26
De acordo com o ECA, todas as mulheres terão assegurado o acesso a programas específicos de saúde, incluindo
planejamento familiar, “atenção humanizada à gravidez, ao parto e ao puerpério e atendimento pré-natal, perinatal e
pós-natal integral no âmbito do Sistema Único de Saúde” (BRASIL, 1990).
Igualmente, o direito à liberdade de expressão, o de ir e vir, o de crença, o de brincar e o de participar da vida
familiar e social sem discriminação são garantidos às crianças e aos adolescentes. 
Entre os direitos fundamentais da criança e do adolescente estão o direito à vida e à saúde. Estes serão efetivados
por meio de políticas sociais públicas que possibilitem à criança o nascimento e o desenvolvimento saudável e
harmonioso com condições dignas de vida.
De acordo com o ECA, todas as mulheres terão assegurado o acesso a programas específicos de saúde, incluindo
planejamento familiar, “atenção humanizada à gravidez, ao parto e ao puerpério e atendimento pré-natal, perinatal e
pós-natal integral no âmbito do Sistema Único de Saúde” (BRASIL, 1990).
Igualmente, o direito à liberdade de expressão, o de ir e vir, o de crença, o de brincar e o de participar da vida
familiar e social sem discriminação são garantidos às crianças e aos adolescentes. 
Você já percebeu que o ECA, ao assegurar direitos às crianças e aos adolescentes, está tratando de um universo de
pessoas que têm garantido pela Lei n. 9.394/96 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – a gratuidade de
acesso e permanência aos diferentes níveis da educação básica, não é mesmo?
Essa é uma das razões pelas quais todos os professores que exercem a docência – da Educação Infantil ao Ensino
Médio – devem conhecer os preceitos legais presentes nessa norma jurídica.
O Capítulo IV do ECA versa especificamente sobre Direito à Educação, à Cultura, ao Esporte e ao Lazer:
Art. 53. A criança e o adolescente têm direito à educação, visando ao pleno desenvolvimento de sua
pessoa, preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho, assegurando-se-lhes:
I – igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
II – direito de ser respeitado por seus educadores; 
III – direito de contestar critérios avaliativos, podendo recorrer às instâncias escolares superiores;
IV – direito de organização e participação em entidades estudantis;
Figura 1 - O ECA assegura a crianças e adolescentes o direito de conviverem em sociedade, brincarem e
praticarem esportes.
Fonte: Kneschke, Shutterstock: Robert, 2018.
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V – acesso à escola pública e gratuita próxima de sua residência (BRASIL, 1990). 
Segundo o artigo seguinte, de número 54, “é dever do Estado assegurar à criança e ao adolescente”:
I - ensino fundamental, obrigatório e gratuito, inclusive para os que a ele não tiveram acesso na idade
própria;
II - progressiva extensão da obrigatoriedade e gratuidade ao ensino médio;                                              
III - atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede
regular de ensino;
V - acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação artística, segundo a capacidade
de cada um;
VI - oferta de ensino noturno regular, adequado às condições do adolescente trabalhador;
VII - atendimento no ensino fundamental, através de programas suplementares de material didático-
escolar, transporte, alimentação e assistência à saúde.
§ 1º O acesso ao ensino obrigatório e gratuito é direito público subjetivo. 
§ 2º O não oferecimento do ensino obrigatório pelo poder público ou sua oferta irregular importa
responsabilidade da autoridade competente.
§ 3º Compete ao poder público recensear os educandos no ensino fundamental, fazer-lhes a chamada e
zelar, junto aos pais ou responsável, pela frequência à escola. (BRASIL, 1990) 
No entanto, em que pese sua importância para o cotidiano escolar, essa norma legal não se restringe aos espaços de
escolarização. Protege e assegura os direitos das crianças e do adolescente em sua convivência familiar, comunitária
e social. Clique nos botões a seguir e veja alguns artigos importantes sobre isso:
Art. 18-A
“A criança e o adolescente têm o direito de ser educados e cuidados sem o uso de castigo físico ou de
tratamento cruel ou degradante, como formas de correção, disciplina, educação ou qualquer outro
pretexto, pelos pais, pelos integrantes da família ampliada, pelos responsáveis, pelosagentes públicos
executores de medidas socioeducativas ou por qualquer pessoa encarregada de cuidar deles, tratá-los,
educá-los ou protegê-los”. 
Art. 22
“Aos pais incumbe o dever de sustento, guarda e educação dos filhos menores, cabendo-lhes ainda, no
interesse destes, a obrigação de cumprir e fazer cumprir as determinações judiciais.” 
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Assim, diante da abrangência do ECA, houve a necessidade da criação de Conselhos Tutelares. De acordo com o art.
131, o Conselho Tutelar é “órgão permanente e autônomo, não jurisdicional, encarregado pela sociedade de zelar
pelo cumprimento dos direitos da criança e do adolescente” (BRASIL, 1990). Logo a seguir, o art. 132 esclarece:
Em cada Município e em cada Região Administrativa do Distrito Federal haverá, no mínimo, 1 (um)
Conselho Tutelar como órgão integrante da administração pública local, composto de 5 (cinco)
membros, escolhidos pela população local para mandato de 4 (quatro) anos, permitida 1 (uma)
recondução, mediante novo processo de escolha.
São três requisitos exigidos pelo ECA para as candidaturas ao cargo de conselheiros, segundo dispõe o art. 133: “I –
reconhecida idoneidade moral; II – idade superior a vinte e um anos; III – residir no município” (BRASIL, 1990).  O
mandato de conselheiro tutelar é de 4 (quatro) anos. Como o voto é facultativo, o número de pessoas votantes ainda
é muito baixa se comparado às eleições de caráter obrigatório.
Entre as atribuições do Conselho Tutelar legalmente prescritas, destacam-se (art. 136):
1)      atender e aconselhar os pais ou responsável;
2)      requisitar serviços públicos nas áreas de saúde, educação, serviço social, previdência, trabalho e segurança;
3)      representar junto à autoridade judiciária nos casos de descumprimento injustificado de suas deliberações;
4)          encaminhar ao Ministério Público notícia de fato que constitua infração administrativa ou penal contra os
direitos da criança ou adolescente;
5)      encaminhar à autoridade judiciária os casos de sua competência;
6)      providenciar a medida estabelecida pela autoridade judiciária;
7)      expedir notificações;
8)      requisitar certidões de nascimento e de óbito de criança ou adolescente quando necessário;
9)          assessorar o Poder Executivo local na elaboração da proposta orçamentária para planos e programas de
atendimento dos direitos da criança e do adolescente.
Como você pôde acompanhar até aqui, o ECA é de fundamental importância para assegurar uma vida digna e
saudável para crianças e adolescentes brasileiros, em especial aqueles que precisam de proteção da sociedade em
função de viver em condições de extrema vulnerabilidade em uma sociedade com tantas desigualdades sociais,
econômicas e culturais.  
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Nesse contexto, é preciso sublinhar a importância adquirida pela Lei n. 11.525/07, que alterou a LDBEN para incluir
os “direitos das crianças e dos adolescentes no currículo do ensino fundamental” (BRASIL, 2007). Inserir essa
temática entre os conhecimentos que são trabalhados pelas escolas é certamente uma forma de ampliar a difusão dos
direitos das crianças e dos adolescentes, ao mesmo tempo que contribui para conscientizar a escola das
responsabilidades sociais dela para com os alunos.
Figura 2 - Crianças e adolescentes têm direito à educação de qualidade com igualdade de condições e acesso.
Fonte: Monkey Business Images, Shutterstock, 2020.
3.2 Plano Nacional de Educação – PNE 2014-2024
A ideia de o Brasil construir um Plano Nacional de Educação (PNE) é antiga. Neste tópico, vamos mencionar
rapidamente a sua trajetória para refletir sobre o documento que está em vigor.
Uma breve revisão bibliográfica pela história das políticas educacionais já nos permite constatar que, nos anos de
1930, os chamados “Pioneiros da Educação Nova”, movimento de educadores inspirados pelos ideais
escolanovistas, já apontavam, por meio de um manifesto, a necessidade de se ter um plano para a educação
brasileira. Vejamos a seguir um pequeno fragmento desse importante posicionamento.
Assentado o princípio do direito biológico de cada indivíduo à sua educação  integral, cabe
evidentemente ao Estado a organização dos meios de o tornar efetivo, por um plano geral de
educação, de estrutura orgânica, que torne a escola acessível, em todos os seus graus, aos cidadãos a
quem a estrutura social do país mantém em condições de inferioridade econômica para obter o máximo
de desenvolvimento de  acordo com as suas aptidões vitais (HISTEDBR, 2006, p. 193, grifo da autora).
No entanto, mesmo diante do fato de que era preciso que a educação tivesse alguma organicidade com vistas a
garantir unidade educacional para todo o território nacional, muitas décadas foram necessárias para que o Brasil
tivesse o primeiro Plano Nacional de Educação (PNE), aprovado pela Lei n. 10.172/01, com validade de dez anos,
ou seja, com metas e estratégias de ação pensadas para o período compreendido entre 2001 a 2010. O segundo PNE
foi aprovado pela Lei n. 13.005, de 25 de junho de 2014, e tem validade até 2024.
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Em sua apresentação, o texto explicita: “O Plano Nacional de Educação (PNE), Lei nº 13.005/2014, é um
instrumento de planejamento do nosso Estado democrático de direito que orienta a execução e o aprimoramento de
políticas públicas do setor” (BRASIL, 2014).
E logo a seguir complementa: “O seu cumprimento é objeto de monitoramento contínuo e de avaliações periódicas
realizadas pelo Ministério da Educação (MEC), pelas comissões de educação da Câmara e do Senado, pelo
Conselho Nacional de Educação (CNE) e pelo Fórum Nacional de Educação” (BRASIL, 2014).
O PNE é construído com base em dez diretrizes. São elas:
I − erradicação do analfabetismo;
II − universalização do atendimento escolar;
III – superação das desigualdades educacionais, com ênfase na promoção da cidadania e na erradicação
de todas as formas de discriminação;
IV – melhoria da qualidade da educação;
V – formação para o trabalho e para a cidadania, com ênfase nos valores morais e éticos em que se
fundamenta a sociedade;
VI − promoção do princípio da gestão democrática da educação pública;
VII − promoção humanística, científica, cultural e tecnológica do país;
VIII − estabelecimento de meta de aplicação de recursos públicos em educação como proporção do
Produto Interno Bruto (PIB), que assegure atendimento às necessidades de expansão, com padrão de
qualidade e equidade;
IX − valorização dos(as) profissionais da educação;
X − promoção dos princípios do respeito aos direitos humanos, à diversidade e à sustentabilidade
socioambiental (BRASIL, 2014).
A partir dessas diretrizes foram elaboradas metas, bem como estratégias para aquelas serem alcançadas. Veja no
quadro a seguir cada uma dessas metas a serem cumpridas pelo PNE 2014-2024.
VOCÊ SABIA?
O primeiro Plano Nacional de Educação foi promulgado em janeiro de 2001, com
validade até 2010, e a partir do ano seguinte um novo PNE deveria entrar em vigor para
prosseguir com as metas educacionais até então desenvolvidas. No entanto, o país ficou
quatro anos sem PNE. Somente em junho de 2014 o PNE 2014-2024 foi aprovado. Essa
demora se deu em função de disputas políticas travadas no Congresso durante o
processo de tramitação entre a Câmara e o Senado Federal que remetem a diferentes
compreensões sobre educação e acabam por afetar os rumos da educação e a melhoria
de sua qualidade.
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Como podemos observar, as metas traçadas pelo PNE 2014-2024 são bastante arrojadas e buscam aumentar os
índices de inclusão e de rendimento em cada uma delas. Pensadas a partir de diversas estratégias de ação para
alcançá-las, parecem ainda muito distantes de conseguirem seus objetivos dentro dos limites de prazo estabelecidos
pelo próprio Plano. 
Como é possível perceber, existem metas a serem cumpridas em conformidade com as projeções atribuídas no PNE.
Agora, vamos conhecer as propostas do PNE para o decênio 2014-2024?
3.2.1 Perspectivas para a Educação no decênio (2014-2024)
As metas propostas pelo PNE em vigor propõem, entre outros objetivos, universalizar até 2024 a educação infantil,
o ensino fundamental, a inclusão de todas as pessoas deficientes com até 17 anos aos níveis regulares de ensino.
Além disso, preconiza a erradicação do analfabetismo no Brasil.
Figura 3 - Metas do PNE (2014-2024) em conformidade com a Lei n. 13.005/2014.
Fonte: Elaborado pela autora, 2020.
VOCÊ QUER LER?
O PNE possui um observatório no qual você pode acompanhar a evolução de cada uma das
metas – o que já foi alcançado e o que ainda está pendente. De acordo com as informações
que constam no site do Observatório do PNE, trata-se de uma “plataforma de advocacy e
monitoramento pelo Plano Nacional de Educação (PNE) que tem como objetivo contribuir
para que ele se mantenha vivo e cumpra seu papel como agenda norteadora das políticas
educacionais no País” (OBSERVATÓRIO DO PNE, [s.d.]). O material está disponível no
seguinte endereço eletrônico: <www.opne.org.br>.
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Ainda que estejamos dentro do prazo de vigência do PNE – posto que suas metas estão projetadas até 2024 –, é
importante que tenhamos atenção para os dados revelados pelo “Relatório do 2º Ciclo de Monitoramento das Metas
do Plano Nacional de Educação – 2018”, publicado pelo INEP em 2018 (BRASIL, 2018). A análise decorrente do
monitoramento das metas aponta que se faz necessário que as políticas sociais adquiram um ritmo mais acelerado
para que as metas possam vir a ser alcançadas.
Condição muito próxima pode ser considerada em relação à meta proposta para o Ensino Médio, educação média
tecnológica e Educação de Jovens e Adultos (EJA). Ainda de acordo com o Relatório do INEP/MEC, é possível
dizer que as metas definidas para essas modalidades e níveis de ensino encontram-se muito aquém do que foi
proposto pelo PNE 2014-2024. Todas essas questões resultam em preocupações para a sociedade brasileira, na
medida em que dependem de políticas públicas e, sobretudo, de investimentos de recursos mais efetivos para a
Educação Básica. 
CASO
Embora o Brasil continue com uma taxa expressiva de analfabetismo, em especial, nas
regiões Norte e Nordeste, existem experiências de sucesso sendo realizadas no Brasil. Um
exemplo é o Estado do Piauí. Conforme os dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE), esse estado, por meio de investimentos públicos para a
educação de jovens e adultos, reduziu em 0,6% os índices de analfabetismo entre os anos
de 2016 e 2017.
De acordo com as informações divulgadas pela Secretaria de Estado da Educação (Seduc),
em 2017 a taxa de analfabetismo no estado estimada em 17,2% sofreu uma queda de 13,9%
se comparada a 2010.
De acordo com a diretora da Unidade de Educação de Jovens e Adultos (UEJA), Conceição
Andrade, em 2015, foi feito um estudo, e com os resultados obtidos foi possível dar uma
nova roupagem à alfabetização para que a meta do plano fosse alcançada. Conceição
salientou que era necessário que as pessoas fossem inseridas em uma escola regular, em vez
de trabalhar apenas com os programas voltados à alfabetização. “A partir de 2016, essa
meta foi colocada no Plano Estadual e feita uma grande campanha de divulgação da EJA,
além da busca ativa por alunos, que proporcionou um aumento significativo no número de
matrículas na Educação de Jovens e Adultos". (TEIXEIRA, 2018).
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Em termos de Educação Superior, os resultados publicados pelo Relatório do INEP/MEC (2018) mostram que para
esse nível as metas tiveram melhores resultados. Isso inclui, entre outras, a Meta 13 do PNE que “propõe elevar a
qualidade da educação superior e ampliar a proporção de mestres e doutores do corpo docente em efetivo exercício
no conjunto do sistema de educação superior para setenta e cinco por cento, sendo, do total, no mínimo, trinta e
cinco por cento doutores” (BRASIL, 2014). Essa meta foi a única cumprida – todas as demais ficaram distantes dos
índices propostos.
Embora essa situação seja bastante preocupante, ainda há tempo para recuperar ou, pelo menos, acelerar o progresso
das demais metas estabelecidas. Certamente, essas ações dependem do poder público, mas também de toda a
população brasileira que precisa se engajar nos temas sociais que afligem o país, e entre eles a educação tem um
caráter central.
Agora que você já conhece as metas do Plano Nacional de Educação 2014-2024, vamos verificar como funcionam
os Planos de Educação nas esferas municipais e estaduais.
3.2.2 Planos Estaduais de Educação e Planos Municipais de Educação
Uma primeira questão que importa você saber é que os Planos Estaduais de Educação e os Planos Municipais de
Educação devem estar alinhados ao Plano Nacional de Educação. O que isso significa na prática? Os planos em
esferas menores devem seguir as metas propostas pelo plano que vigora em âmbito nacional. Isso equivale dizer que
todos devem contemplar as 20 metas apresentadas pelo PNE.
Outra questão muito importante a se considerar é que, por exemplo, o Plano Municipal de Educação (PME) não é
apenas das escolas da rede municipal de educação; ao contrário, para a construção dele se faz necessária a
participação dos diferentes segmentos que compõem a sociedade, e não apenas das pessoas mais diretamente
envolvidas com o setor educacional.
Assim, podemos dizer que o que diferencia o Plano Municipal de Educação (PME) do Plano Estadual de Educação
(PEE) é a escala: o primeiro se restringe às dimensões territoriais do município, já o PEE tem a abrangência do
estado e deve fazer uma síntese das demandas dos diferentes municípios que o compõem.
Sobre a importância dos PEEs, Souza e Menezes (2017, p. 3) argumentam que:
Figura 4 - Planos de educação envolvem ideias que são desdobradas em ações para alcançar o objetivo desejado.
Fonte: Lirf, Shutterstock, 2020.
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Os Planos Estaduais de Educação (PEEs) são considerados importantes instrumentos de gestão, cuja
particularidade implica, de um lado, integrar objetivos e metas do plano nacional, traduzindo-os,
portanto, para a realidade territorial do estado e, de outro, prever a sua articulação às demandas
municipais, a fim de que essas localidades possam adequar o planejamento nacional às suas
particularidades.
É possível perceber, portanto, a importância da participação ativa dos processos de construção dos planos de
educação, seja na esfera municipal, seja na estadual. E você já participou da construção do plano de educação de seu
município?
Agora que você já compreendeu que as metas a serem cumpridas pela educação nacional são distribuídas pelos entes
federativos como responsáveis diretos pelos respectivos níveis de educação, vamos conhecer as políticas públicas
para os currículos da Educação Básica.
Agora que você já compreendeu que as metas a serem cumpridas pela educação nacional são distribuídas pelos entes
federativos como responsáveis diretos pelos respectivos níveis de educação, vamos conhecer as políticas públicas
para os currículos da EducaçãoBásica.
VOCÊ SABIA?
Os Planos Nacionais de Educação (PNEs) se caracterizam como instâncias
democráticas e participativas, pois contam com a contribuição dos diferentes segmentos
e movimentos organizados da sociedade civil. Os PNEs reúnem em seus textos metas e
estratégias que objetivam assegurar o direito à educação de todos em conformidade com
a Constituição de 1988. Ao estabelecerem metas nacionais, cabe aos estados e aos
municípios se mobilizarem para o alcance delas por meio de seus Planos Estaduais e
Municipais de Educação. 
3.3 Políticas Curriculares e Educação Básica
Podemos dizer que desde a década de 1990 as políticas educacionais brasileiras têm centrado no currículo os focos
de atenção; buscam, por meio dele, disciplinar e normatizar a educação nacional. No conjunto dessas políticas, é
possível destacar: os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), criados em 1997 e 1998; as Diretrizes Curriculares
Nacionais (DCNs), aprovadas em 2010; e a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), que passou a vigorar em
2017.
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https://ambienteacademico.com.br/course/view.php?id=12229 14/26
Todos esses documentos, em que pesem suas diferentes abordagens teórico-metodológicas, se constituem, como os
próprios nomes já indicam, em diretrizes e bases para os currículos da Educação Básica. Eles reúnem um conjunto
de orientações para cada um dos níveis de ensino e, dessa forma, pretendem orientar as práticas curriculares das
escolas. Vamos conhecer neste tópico os PCNs e as DCNs, e na sequência do capítulo abordaremos o BNCC.  
3.3.1 Parâmetros Curriculares Nacionais – PCNs
Os PCNs, elaborados em 1997, foram apresentados à sociedade brasileira – muito especialmente aos educadores – a
partir de uma coleção que reúne dez volumes, assim organizada: o primeiro, dedicado à apresentação dos
parâmetros; o segundo, voltado aos temas transversais; e os oito volumes seguintes, direcionados às áreas
específicas que constituem os currículos escolares (português, matemática, geografia, história, ciências naturais, arte
e educação física).
Figura 5 - Alguns conceitos são considerados fundamentais na elaboração de parâmetros e diretrizes curriculares
para a Educação Básica.
Fonte: Dusit, Shutterstock, 2020.
09/06/2022 19:57 Aspectos Sociais, Políticos e Legais da Educação
https://ambienteacademico.com.br/course/view.php?id=12229 15/26
Os Parâmetros Curriculares Nacionais foram pensados para auxiliar os docentes em suas práticas cotidianas nas
escolas e apontam alguns dos objetivos a que se propõem: 
rever objetivos, conteúdos, formas de encaminhamento das atividades, expectativas de aprendizagem e
maneiras de avaliar; refletir sobre a prática pedagógica, tendo em vista uma coerência com os objetivos
propostos; preparar um planejamento que possa de fato orientar o trabalho em sala de aula; discutir com
a equipe de trabalho as razões que levam os alunos a terem maior ou menor participação nas atividades
escolares; identificar, produzir ou solicitar novos materiais que possibilitem contextos mais
significativos de aprendizagem; subsidiar as discussões de temas educacionais com os pais e
responsáveis (BRASIL, 1997, p. 10). 
Os PCNs organizaram os conhecimentos escolares em áreas e temas transversais. As áreas se referem às disciplinas
específicas a serem trabalhadas nos currículos escolares. Além dos conteúdos específicos a cada disciplina, o
documento traça os “objetivos e conteúdos, bem como critérios de avaliação, orientações para avaliação e
orientações didáticas” (BRASIL, 1997, p. 44). 
VOCÊ QUER LER?
Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), publicados em 1997, se constituem em uma
coletânea formada por dez volumes que traçam parâmetros para as disciplinas que compõem
os currículos escolares.  Todos os volumes são disponibilizados pelo MEC e podem ser
acessados gratuitamente. Conhecê-los é uma iniciativa importante, pois eles trazem dicas
relevantes para trabalhar com as áreas específicas. A coleção está disponível no site:
<http://saladeauladigital.com.br/mec-oferece-todos-os-parametros-curriculares-nacionais-
para-download-gratuitamente/>.
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https://ambienteacademico.com.br/course/view.php?id=12229 16/26
Importa sublinhar que os temas transversais não são outras áreas de conhecimento a serem examinados
isoladamente; ao contrário, a proposta dos PCNs é que esses temas sejam trabalhados de forma integrada aos
conhecimentos específicos. A essa integração, os PCNs vão chamar de “transversalidade”. Entre os assuntos
selecionados pelos PCNs como temas transversais encontram-se: “Ética, Saúde, Meio Ambiente, Pluralidade
Cultural e Orientação Sexual, eleitos por envolverem problemáticas sociais atuais e urgentes, consideradas de
abrangência nacional e até mesmo de caráter universal” (BRASIL, 1997, p. 45).  
3.3.2 Diretrizes Curriculares Nacionais Para a Educação Básica
As Diretrizes Curriculares Nacionais, aprovadas pela Resolução n. 4, de 13 de julho de 2010, representam um
avanço no campo legislativo no que diz respeito à organização curricular. Ao contrário dos Parâmetros Curriculares
Nacionais que não tiveram o peso jurídico e, por consequência, não passaram de orientações para as escolas, as
DCNs regimentam as práticas curriculares no âmbito nacional e para toda a educação básica.
A primeira versão das DCNs passou por uma revisão conceitual e metodológica e foi republicada, em 2013. Possui
os seguintes objetivos:
estabelecer bases comuns nacionais para a Educação Infantil, o Ensino Fundamental e o Ensino Médio,
bem como para as modalidades com que podem se apresentar, a partir das quais os sistemas federal,
estaduais, distrital e municipais, por suas competências próprias e complementares, formularão as suas
orientações assegurando a integração curricular das três etapas sequentes desse nível da escolarização,
essencialmente para compor um todo orgânico (BRASIL, 2013).
As Diretrizes Curriculares Nacionais não determinam um currículo único, dando autonomia para que escolas
organizem seus tempos/espaços em conformidade com as realidades que vivenciam. Reconhecem o papel social da
escola ante o enfrentamento das desigualdades sociais, culturais e econômicas que marcam a sociedade brasileira.
Vale ressaltar também que estabelecem que os currículos da Educação Básica devem ter uma base nacional comum
e uma parte diversificada. O que isso significa? De acordo com as DCNs, a base comum diz respeito aos
VOCÊ QUER VER?
Se você acha importante que os currículos escolares trabalhem temas emergentes das
sociedades atuais caracterizada por uma diversidade cultural, étnica, racial e religiosa, vale a
pena assistir ao filme Crianças invisíveis. O filme traz sete pequenas histórias, narradas por
sete crianças que vivem em países diferentes, e mostra com profundidade o drama vivido por
elas ante realidades sociais e culturais diversas. A versão dublada para o português pode ser
acessada em: <https://www.youtube.com/watch?v=IxmBRrbEhFA&t=30s>. 
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https://ambienteacademico.com.br/course/view.php?id=12229 17/26
conhecimentos, saberes e valores produzidos culturalmente, expressos nas políticas públicas e que são
gerados nas instituições produtoras do conhecimento científico e tecnológico; no mundo do trabalho; no
desenvolvimento das linguagens; nas atividades desportivas e corporais; na produção artística; nas
formas diversas e exercício da cidadania; nos movimentos sociais (BRASIL, 2013).
Dito em outras palavras, são os conhecimentos que compõem as disciplinas escolares e/ou as áreas de
conhecimentos: língua portuguesa; matemática; ciências físicas e naturais e outras.
Já a parte diversificada “enriquece e complementa a base nacional comum, prevendo o estudo das características
regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e da comunidade escolar” (BRASIL, 2013). Desta forma, as
DCNs se tornam inclusivasdo trabalho com as questões relativas às singularidades de cada escola e de sua
caracterização como pertencente a determinada cultura local. 
O texto das DCNs chama a atenção para o fato que a parte diversificada e a parte comum não podem ser pensadas
como instâncias distintas e separadas, e sim como dimensões que interagem para qualificar os currículos escolares.
Ou seja: “tanto a base nacional comum quanto a parte diversificada são fundamentais para que o currículo faça
sentido como um todo” (BRASIL, 2013).
O texto também sublinha a importância do trabalho com a transversalidade, interdisciplinaridade e eixos temáticos
como formas didático-metodológicas de contextualizar os saberes escolares e valorizar a diversidade cultural. 
Figura 6 - Características culturais devem ser levadas em conta na perspectiva das Diretrizes Curriculares
Nacionais.
Fonte: Filipe Frazao, Shutterstock, 2020.
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As DCNs reconhecem as inúmeras e valorosas experiências que vêm sendo realizadas pelas escolas no Brasil.
Destacam que há “propostas curriculares ordenadas em torno de grandes eixos articuladores, experiências de redes
que trabalham projetos de interdisciplinaridade com base em temas geradores formulados a partir de problemas
detectados na comunidade” (BRASIL, 2013).
A isso se acrescenta o fato de que enfatizam que o currículo não pode ser pensado apenas na perspectiva dos
conteúdos, os chamados currículos conteudistas, mas, antes, que sejam práticas culturais e que considerem, portanto,
as realidades em que vivem os estudantes.
Figura 7 - As DCNs buscam valorizar a diversidade cultural.
Fonte: iQoncelt, Shutterstock, 2020.
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O texto reconhece a importância das diferentes culturas para os currículos escolares. Com base no legado das ideias
de Paulo Freire, as DCNs trabalham a valorização da realidade concretamente vivida pelos estudantes e acreditam
que uma educação de qualidade possa contribuir para a redução dos preconceitos e das desigualdades sociais,
tornando a escola uma importante instituição ante a possibilidade de transformar o mundo. Como já nos ensinava
Paulo Freire:
Você, eu, um sem-número de educadores sabemos todos que a educação não é a chave das
transformações do mundo, mas sabemos também que as mudanças do mundo são um quefazer
educativo em si mesmas. Sabemos que a educação não pode tudo, mas pode alguma coisa. Sua força
reside exatamente na sua fraqueza. Cabe a nós pôr sua força a serviço de nossos sonhos (FREIRE,
1991, p. 126). 
Cabe lembrar que Paulo Freire é considerado um dos maiores intelectuais brasileiros e um dos pedagogos com
maior influência no campo da educação.
Figura 8 - Diversas culturas e etnias devem ser consideradas nos currículos, de acordo com as Diretrizes
Curriculares Nacionais.
Fonte: Sandis sveicers, Shutterstock, 2020.
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Em termos de políticas voltadas aos currículos, o Ministério da Educação aprovou em 2017 uma nova norma
legislativa. Trata-se da Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Esse dispositivo normativo deverá ser
considerado por todos os sistemas de ensino responsáveis pela Educação Infantil e Ensino Fundamental no Brasil.
Vamos conversar sobre no próximo tópico.
VOCÊ O CONHECE?
Paulo Freire é, sem dúvida, o mais conhecido intelectual brasileiro. Suas obras são referência
para a educação no âmbito nacional e internacional, foram traduzidas para diferentes idiomas
e circulam em vários países do mundo. Militante das causas populares, coordenou em 1964 o
Programa Nacional de Alfabetização, em que teve a possibilidade de alfabetizar camponeses
jovens e adultos mediante uma metodologia que acabou conhecida como Método Paulo
Freire. Em 2012, por meio da Lei n. 12.612, se tornou o Patrono da Educação Nacional. Para
conhecer um pouco mais sobre a vida e a obra desse educador, você pode acessar o artigo de
Dilva Frazão em: <https://www.ebiografia.com/paulo_freire/>.
3.4 BNCC e Educação Básica
A Base Nacional Curricular Comum (BNCC) é um documento que, como o próprio nome sugere, serve de base para
o desenvolvimento da construção dos currículos da Educação Básica brasileira. Vamos conhecer um pouco mais a
respeito dele neste tópico.
A BNCC é apresentada em dois volumes. O primeiro é direcionado para a Educação Infantil e Ensino Fundamental,
aprovado pela Resolução CNE/CP n. 2, de 22 de dezembro de 2017; e o outro, voltado para o Ensino Médio, foi
reformulado ao longo do ano seguinte, recebeu mais de 44 mil contribuições e foi aprovado pelo CNE em 4 de
dezembro de 2018. 
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A BNCC propõe dez competências gerais que devem ser vistas como potencializadoras das aprendizagens na
Educação Básica. Cada uma delas a serem trabalhadas pelos professores da Educação Infantil e do Ensino
Fundamental está relacionada com habilidades a se desenvolver. Nesse sentido, o texto legal afirma que:
BNCC e currículos têm papéis complementares para assegurar as aprendizagens essenciais definidas
para cada etapa da Educação Básica, uma vez que tais aprendizagens só se materializam mediante o
conjunto de decisões que caracterizam o currículo em ação. São essas decisões que vão adequar as
proposições da BNCC à realidade local, considerando a autonomia dos sistemas ou das redes de ensino
e das instituições escolares, como também o contexto e as características dos alunos (BRASIL, 2017, p.
14). 
Figura 9 - A integração entre os entes federados é condição fundamental para o regime de colaboração na
educação.
Fonte: Michael D Brown, Shutterstock, 2020.
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Essas competências devem ser desenvolvidas de modo que articule, de forma integrada e transversal, os chamados
“conhecimentos mínimos obrigatórios” com as realidades das culturas locais. As diversidades regionais ficam sob a
responsabilidade dos respectivos sistemas educacionais no âmbito dos estados e municípios como forma de valorizar
as diferentes expressões culturais e artísticas. 
VOCÊ QUER VER?
Pela importância e atualidade que a Base Nacional Comum Curricular possui para toda a
Educação Básica nos dias de hoje, é muito importante que você conheça as competências
propostas e as habilidades correspondentes. Nesse sentido, vale a pena você assistir ao vídeo
As competências gerais da BNCC, produzido pelo Movimento pela Base Nacional Comum.
Ali o tema é tratado de modo claro e adequado. O material está disponível em:
<https://www.youtube.com/watch?v=-wtxWfCI6gk>.
Figura 10 - A capoeira é uma das expressões culturais brasileiras, tradição do Estado da Bahia.
Fonte: Val Thoermer, Shutterstock, 2020.
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Cabe frisar que a Base Nacional Curricular Comum não se apresenta como currículo. Segundo o texto, “BNCC e
currículos têm papéis complementares para assegurar as aprendizagens essenciais definidas para cada etapa da
Educação Básica, uma vez que tais aprendizagens só se materializam mediante o conjunto de decisões que
caracterizam o currículo em ação” (BRASIL, 2017, p. 16). Isso significa dizer que caberá às escolas colocar em
prática as prescrições normativas apresentadas pelo documento.
Cabe frisar que a BNCC não se apresenta como currículo. Segundo o texto, “BNCC e currículos têm papéis
complementares para assegurar as aprendizagens essenciais definidas para cada etapa da Educação Básica, uma vez
que tais aprendizagens só se materializam mediante o conjuntode decisões que caracterizam o currículo em ação”
(BRASIL, 2017, p. 16). Ou seja, caberá às escolas colocarem em prática as prescrições normativas apresentadas pela
BNCC.
Cabe frisar que a BNCC não se apresenta como currículo. Segundo o texto, “BNCC e currículos têm papéis
complementares para assegurar as aprendizagens essenciais definidas para cada etapa da Educação Básica, uma vez
que tais aprendizagens só se materializam mediante o conjunto de decisões que caracterizam o currículo em ação”
(BRASIL, 2017, p. 16). Ou seja, caberá às escolas colocarem em prática as prescrições normativas apresentadas pela
BNCC.
VOCÊ QUER LER?
Para acompanhar de perto todos os movimentos que envolveram a aprovação da BNCC para
a Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio, é importante que você conheça o
texto integral da Base Nacional Comum Curricular. O Ministério da Educação disponibilizou
um site com diversas informações, desde o histórico da construção até o documento
completo para acesso e download. Acesse: <http://basenacionalcomum.mec.gov.br/>.
Conclusão
Nesta unidade, você conheceu um pouco mais sobre os direitos humanos, em especial, o direito fundamental das
crianças e dos adolescentes em terem uma vida digna com assistência à saúde, educação, cultura e lazer. Você pôde
observar a importância do Estatuto da Criança e do Adolescente, aprovado em 1990, mas que continua atual e
necessário para a vida social no século XXI. Teve oportunidade de ver como são construídos os planos de educação,
no âmbito dos municípios, dos estados e da União, e percorreu também as diversas normativas elaboradas pelo
poder público para estabelecer diretrizes e bases comuns para a Educação Básica em todo o território nacional.  
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https://ambienteacademico.com.br/course/view.php?id=12229 24/26
Nesta unidade, você teve a oportunidade de:
conhecer os direitos da criança e do adolescente assegurados
pelo Estatuto da Criança e do Adolescente;
compreender como são formulados os planos de educação na
abrangência da União, estados e municípios;
identificar as metas colocadas pelo Plano Nacional de Educação
(PNE);
acompanhar os principais objetivos traçados pelos Parâmetros
Curriculares Nacionais (PCNs);
entender as diretrizes curriculares atribuídas à Educação Básica
no Brasil;
reconhecer a importância das expressões culturais e artísticas
locais e regionais para os currículos escolares;
relacionar as competências gerais estipuladas pela BNCC ao
desenvolvimento de uma Educação Básica voltada à construção de
uma sociedade mais justa e menos desigual.
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Bibliografia
BRASIL. Lei n. 8.069, de 13 de julho de 1990. Diário Oficial da União, Poder Legislativo, Brasília, DF,
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