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Análises Clínicas I
Metabolismo Iônico
Profa. Me. Lisiane Vaz 
Objetivos
a. Relacionar o metabolismo dos íons na saúde, na doença e sob a 
ação farmacológica;
b. Reconhecer a concentração iônica sérica como marcador 
laboratorial aplicável ao diagnóstico clínico.
Eletrólito é toda a substância que origina íons positivos e íons negativos pela
adição de um solvente. (íon é carregado eletricamente)
Eletrólitos: 
São substâncias essenciais as funções corporais:
• Sódio (Na+): 
• Potássio (K+)
• Cálcio (Ca2+)
• Magnésio (Mg2+)
• Cloreto (Cl−)
• Fosfato do hidrogênio (HPO42−)
• Carbonato de hidrogênio (HCO3−)
Porque nos preocupamos com a HOMEOSTASE das seguintes 
substâncias?
Na + K + Ca++
H + HCO3-
Manutenção do equilíbrio iônico
Manter a concentração de íons como Na+, 
K+ e Ca++ dentro de uma faixa normal 
entre a ingesta e a perda pela urina!!!!!
ELETRÓLITOS PLASMÁTICOS
Valores de referência
• Sódio: 135-145 mEq/L
• Potássio: 3,5-4,5 mEq/L
• Cálcio Total: 8,5-10 mg/dL
• Fósforo: 2,5-4,3 mg/dL
• Magnésio: 1,5-2,5 mg/Dl
• Cloro: 102-109 mmol/L
• Bicarbonato: 22-26 mEq/L
• Osmolaridade: 275-295 mOsm/L
SÓDIO
Na +
SÓDIO (Na+)
É o principal eletrólito (íon) presente no líquido extracelular.
Valor de Referência: 135-145 mEq/L (natremia)
❑ Contração Muscular
❑ Transmissão nervosa
❑ Balanço de fluídos
SÓDIO (Na+)
Por dia, ingerimos cerca de 140 mEq de sódio (8 gramas). Logo a excreção
renal de sódio deve ser de 140 mEq por dia.
INGESTÃO DE SÓDIO = EXCREÇÃO DE SÓDIO
Caso não haja esse equilíbrio, poderão ocorrer duas situações:
• BALANÇO POSITIVO DE SÓDIO = Ingestão maior que a excreção
(acúmulo de sódio)
• BALANÇO NEGATIVO DE SÓDIO = Excreção maior que a ingestão (perda
de sódio)
OSMOLARIDADE PLASMÁTICA
O que é OSMOLARIDADE?
Osmolaridade é a quantidade de partículas dissolvidas em um determinado solvente. Quanto maior a osmolaridade, 
maior a pressão osmótica do soluto sobre o solvente. 
E o que é PRESSÃO OSMÓTICA?
Pressão osmótica é a força de atração que o soluto exerce sobre o solvente, atraindo-o a fim de equilibrar as pressões 
osmóticas de dois lados de uma membrana semipermeável.
OSMOLARIDADE PLASMÁTICA
Osmolaridade (tonicidade) plasmática = é a concentração de solutos osmoticamente ativos
(que ocasionam o transporte de água) dentro dos vasos sanguíneos. O principal soluto é o Sódio
(Na+).
Valor de referência: 285-290 mOsm/ Kg de água
Meio isotônico (isosmolar) – meio com NaCl 0,9%
SÓDIO (Na+)
• O aumento dos seus níveis sanguíneos atrai água para dentro dos
vasos, aumentando o volume circular efetivo e a volemia.
• A saída de água dos tecidos leva a Desidratação das Células.
• O aumento do volume circular efetivo ocasiona um aumento na pressão do líquido
dentro dos vasos, logo aumenta a Pressão Arterial
VASO SANGUÍNEO
Na+
Na+
Na+ Na+
Na+ Na+
Na+
H2O
H2O H2O
H2O TECIDOS
NATRIURESE PRESSÓRICA
Natriurese Pressórica = É a maior excreção de sódio ocasionada pelo aumento da pressão
arterial.
O aumento da pressão arterial, causa aumento da pressão dentro dos capilares glomerulares
e ↑TFG = leva a uma > filtração de Na+ e H2O e a uma > excreção renal Na
+ e H2O.
A excreção de sal e água leva a redução do volume de líquido 
dentro dos vasos, ↓ a P.A.
A normalização dos níveis de
sódio pode demorar horas ou
dias para acontecer,
dependendo da quantidade de
sal ingerida. Durante esse
período, o organismo
encontra-se em um balanço
positivo de sódio.
NATRIURESE PRESSÓRICA
Excesso de Sódio
EQUILÍBRIO HÍDRICO
MUDANÇAS NO VOLUME = MUDANÇAS NA P.A
SISTEMA CIRCULATÓRIO E 
SISTEMA URINÁRIO:
OSMOLARIDADE PLASMÁTICA
O sódio é o principal soluto responsável pela osmolaridade em condições normais. Quanto maior o
valor do sódio plasmático (maior a natremia), maior a osmolaridade plasmática (sérica).
Em condições como o Diabetes Mellitus e a Insuficiência Renal, a 
glicose e a ureia também podem exercer um efeito osmótico e atrair 
água para os vasos, desidratando as células.
Uma baixa concentração plasmática de sódio indica 
hipotonicidade e edema celular, enquanto uma alta 
concentração indica hipertonicidade e desidratação celular.
Estudo de caso
Paciente de 82 anos com história de tabagismo e hipertensão arterial. Ele relata ter iniciado há três dias com 
intolerância digestiva, vômitos e diarreia aquosa. Nas últimas 24 horas, defecou seis vezes e, de acordo com sua 
família, apresentou uma tendência a dormir e desorientado no tempo e espaço. No momento da admissão, o paciente 
apresenta-se sonolento, oligurico (30 ml / 2 horas), obedece às ordens e tem secura das mucosas.
Exame físico :
PA: 90/60 mmHg; FC: 110 bpm; 
Sonolento, desorientado em tempo e espaço, normocorado, hidratado, eupneico, afebril.
Exames Complementares
Hemoglobina: 14,0 
Hematócrito: 44,0 
Leucócitos: 8.000/ mm3 
Neutrófilos: 60 % 
Bastões: 0% 
Plaquetas: 350 mil/mm3 
Glicose: 100 mg/dL 
Ureia: 20 mg/dL
Creatinina: 1,8 mg / dl 
Sódio: 155 mEq/L 
Potássio: 4,6 mEq / L 
Cloreto: 88 mEq/L 
Cálcio: 1,2 mEq/L 
Magnésio: 0,9 mEq/L
Glicemia capilar: 115 mg/dL
CORRELAÇÃO CLÍNICA: COMA HIPEROSMOLAR DO PACIENTE DIABÉTICO
Atualmente chamado de Síndrome Hiperosmolar não cetótica do Diabetes.
Ocorre quando há um aumento exagerado da osmolaridade ocasionado pela hiperglicemia 
(maior que 600 mg/dL) e baixa ingestão de líquidos. 
• Ocorre:
- Hiperosmolaridade
- Desidratação intensa (desidratação neuronal)
- Sonolência e coma profundo
OSMOLARIDADE PLASMÁTICA
Calcule a osmolaridade plasmática do seguinte paciente:
Paciente A:
Glicemia: 350 mg/dL
Natremia: 145 mEq/L (Na)
Uremia: 35 mg/dL
Como está a osmolaridade plasmática desse paciente, normal, reduzida ou elevada?
Há risco de ocorrer a síndrome hiperosmolar do diabetes?
CASO CLÍNICO:
Então....a osmolaridade 
tem a ver com o estado de 
hidratação do paciente?
E quem pode nos ajudar a 
controlar a Osm?
REGULAÇÃO DOS ELETRÓLITOS
“Manter a hemodinâmica”
HORMÔNIO ANTIDIURÉTICO (ADH)
Também chamado de Vasopressina. Produzido na neurohipófise. É o principal hormônio responsável por
manter a Osmolaridade Plasmática.
Osmolaridade maior 
que 280 mOsm/Kg
(exemplo: 320 mOsm/Kg)
Neurohipófise libera o 
ADH
Atua no ducto coletor, promovendo a reabsorção de água,
diluindo o plasma e corrigindo a osmolaridade (volta para os
valores normais - 290 mOsm/Kg).
• O ADH evita que o plasma
fique hiperosmolar.
• Ele diminui o volume urinário
(pode chegar à 0,5 L/dia)
• A água que é reabsorvida
por ação do ADH também
AUMENTA a P.A.
ATIVAÇÃO DO SISTEMA RENINA-ANGIOTENSINA
As ações da Angiotensina II são as seguintes:
• Vasoconstrição nas arteríola eferente (aumenta a
filtração glomerular);
• Aumenta a reabsorção de sódio nos néfrons;
• Aumenta a produção do ADH;
• Estimula a sede;
• Estimula a liberação do hormônio Aldosterona pela
suprarrenal aumenta a reabsorção renal de sódio.
REDUÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL
(ex: Hipotensão, Perda Sanguínea)
REDUÇÃO DA FILTRAÇÃO DE
SÓDIO NOS GLOMÉRULOS
CHEGA MENOS SÓDIO NA
ALÇA DE HENLE
ISSO É PERCEBIDO PELAS 
CÉLULAS DA MACULA DENSA
ESTIMULAM AS CÉLULAS GRANULARES
A PRODUZIREM A ENZIMA RENINA
Controle da osmolaridade do plasma
HORMÔNIO ANTIDIURÉTICO (ADH)
Correlação Clínica: SÍNDROME ANTIDIURESE INAPROPRIADA
Existe um excesso de ação do ADH, levando a um excesso de retenção de
líquidos no organismo do paciente. Leva a uma diluição exagerada do sódio
plasmático = causa Hiponatremia.
CAUSAS:
• Traumatismo cranioencefálico
• Meningite
• Câncer (pâncreas, bexiga, próstata, pulmão)
• Medicamentos e drogas (morfina, carbamazepina, ecstasy)
POTÁSSIO
K +
POTÁSSIO K⁺
• Está envolvido no equilíbrio
osmótico, na atividade
neuromuscular, e é importante
cofator enzimático na síntese
proteica e na respiração
celular.
• Funcionamento de enzimas
como a piruvato quinase que
age transferindo o grupo
fosfato para o ATP na
fosforilação durante a glicólise.
Sódio e Potássio
◼ Transmite estímulos nervosos.Potencial de ação
Difusão de Na+ promove inversão na polaridade da
membrana, fica externamente negativa e internamente
positiva potencial de ação
Após a passagem do potencial de ação, os canais para a
difusão de Na+ voltam a se fechar e abrem-se canais de
K+, cuja súbita saída inicia o restabelecimento do potencial
de repouso.
http://highered.mcgraw-hill.com/sites/0072437316/student_view0/chapter45/animations.html
Sódio e Potássio
Bomba de Sódio e potássio
Transporte ativo
A manutenção de alta concentração de
potássio dentro da célula é importante
para síntese de proteína e respiração, e
o bombeamento de sódio para o meio
extracelular permite a manutenção do
equilíbrio osmótico.
◼ Facilita os outros transportes celulares.
http://highered.mcgraw-hill.com/sites/0072437316/student_view0/chapter6/animations.html
CLORO
Cl⁻
CLORO Cl⁻
• Participa da manutenção do pH sanguíneo; o
cloro é essencial no equilíbrio hídrico, na
regulação da pressão osmótica e no equilíbrio
ácido-básico.
• Secretado pela mucosa como ácido clorídrico
para o processo de digestão.
• Tanto a ingestão quanto a excreção do cloreto
é inseparável das do sódio. O hormônio ADH
intensifica a excreção de cloro e reduz a sua
absorção pelos túbulos renais.
Hipocloremia: abaixo de 97 meq/l
✓ Faixa sérica normal de cloro é de 97 a 107 meq/l.
✓ Normalmente cloreto é consumido como cloreto de 
sódio (nacl) e perdido aos poucos como suco gástrico, 
urina e suor.
✓ Causas - perda de fluídos por: vômitos prolongados, 
diarreia, diuréticos, laxantes, sudorese – associada ou 
não com febres altas.
✓ Também pode estar ligada à hiponatremia.
Sinais e sintomas:
✓ Desidratação
✓ Contrações musculares involuntárias (tetania)
✓ Respiração superficial ou diminuída
✓ Hiposomolaridade
✓ Fraqueza muscular
✓ Acidose metabólica,
Tratamento: soro fisiológico para repor íons e/ou dieta. 
além de tratamento de doença associada (antibiótico, por 
exemplo).
Hipercloremia
Causas: diarreia, terapia com o sal cloreto, administração de líquidos 
ricos em cloreto, intoxicação por sal, insuficiência renal, acidose 
tubular renal, diabetes mellitus, alcalose respiratória crônica.
Sinais e sintomas:
✓ Irritação gastrintestinal
✓ Anorexia
✓ Perda de peso
✓ Letargia
✓ Hiperventilação persistente
Tratamento: eliminação da fonte de cloreto; administracão de 
bicarbonato de sódio.
DESEQUILÍBRIO ELETROLÍTICO
Ocorre quando os níveis de algum dos eletrólitos não estão na faixa
normal, ou seja, quando o organismo perde mais eletrólitos do que
ganha ou vice-versa.
As principais causas:
✓ Ingestão excessiva
✓ Redução na eliminação
✓ Ingestão diminuída
✓ Eliminação excessiva
Qual a causa mais comum de distúrbio eletrolítico?
•HIPOPOTASSEMIA
•HIPONATREMIA
•HIPERPOTASSEMIA
•HIPOCLOREMIA
•HIPERCLOREMIA
•HIPERNATREMIA
o Níveis aumentados de Potássio no sangue
o Níveis reduzidos de Cloreto no sangue
o Níveis aumentados de Cloreto no sangue
o Níveis aumentados de Sódio no sangue
o Níveis reduzidos de Potássio no sangue
o Níveis reduzidos de Sódio no sangue
DISTÚRBIOS DO SÓDIO
•HIPONATREMIA
•HIPERNATREMIA
ATIVIDADE
http://www.scielo.br/pdf/jbn/v33n2/a22v33n2.pdf
Artigo: Hiponatremia: conceitos básicos e abordagem prática
•O que é hiponatremia
•Qual a resposta fisiológica do organismo a um excesso de água
•Quais as causas da secreção inapropriada de ADH (SIAdH)
•Quais exames laboratoriais são úteis no diagnóstico diferencial de hiponatremia
http://www.scielo.br/pdf/jbn/v33n2/a22v33n2.pdf
METABOLISMO MINERAL E ÓSSEO
ANÁLISES CLÍNICASI
Objetivos 
✓ Relacionar o metabolismo mineral e ósseo na saúde, na 
doença e sob a ação farmacológica;
✓ Reconhecer a concentração mineral e óssea sérica como 
marcador laboratorial aplicável ao diagnóstico clínico.
•Tecido multifuncional
•Metabolicamente ativo → constante remodelação
•Constituído por populações celulares em diferentes estágiosde 
diferenciação celular
•Estáem equilíbrio dinâmico, com regulaçãoda mobilizaçãoe deposição mineral 
durante a vida
•Reserva metabólica de cálcio e fósforo do organismo
OSSO
OSSO
MATRIZ ÓSSEA
• É constituída por elementos orgânicos e inorgânicos.
• O material inorgânico, é constituído por sais minerais: fosfato
de cálcio (85%), carbonato de cálcio (10%) e os fluoretos de
cálcio e magnésio, entre outros. O cálcio e o fósforo formam
cristais – hidroxiapatita.
• A parte orgânica é formada por fibras colágenas: colágeno tipo
I e pequena quantidade de proteoglicanos e glicoproteínas.
• Associação dos cristais com fibras colágenas é responsável
pela dureza e resistência do tecido ósseo.
CÁLCIO Ca⁺⁺
• Corresponde a cerca de 1.5 a 2.0% do
peso corporal;
•99% está nos osso e dentes e 1% está
no sangue;
• Afeta a transmissão nervosa, regula os
batimentos cardíacos, está relacionado
com a liberação de neurotransmissores
e com a contração muscular e só é
absorvido se estiver em um meio
hidrossolúvel;
•Deficiência: deformidades ósseas
como: osteoporose, osteomalacia
raquitismo;
•excesso: calcificação excessiva óssea,
falência renal etc.
▪ Formação dos ossos.
▪ Contração muscular.
▪ Coagulação sanguínea.
▪ Cicatrização.
▪ Formação dos dentes.
Falta de vitamina D → Baixa absorção Ca
Coagulação sanguínea
Coágulo
Em presença de Ca, protrombina → a
trombina. A trombina age sobre o
fibrinogênio e o leva a fibrina (proteína fibrosa
em forma de “rede de fibrina”), em cujas
malhas ficam presas hemácias e plaquetas,
formando uma massa compacta, o coágulo.
REGULAÇÃO DO CÁLCIO
O Ca é absorvido no intestino delgado
O equilíbrio do cálcio se dá pelo efeito da:
• Vitamina D
• Calcitonina
• Estrógeno
• Hormônio da glândula paratireóide(PTH ou Paratormônio)
Eles controlam:
✓ Absorção dietética do cálcio
✓ Excreção pelo rins
✓ Movimento do cálcio dentro e fora do osso
REGULAÇÃO DO CÁLCIO
Paratôrmonio:
Reabsorção renal de cálcio
Vitamina D
Absorção intestinal
Calcitonina:
Deposição do cálcio 
Excreção renal
REGULAÇÃO DO CÁLCIO
Qual é hipocalcemiante?
Qual promove aumento da calcemia? 
DOSAGEM DECÁLCIO
Hipocalcemia
✓ Hipoparatireoidismo
✓ Deficiência de vitamina D3
✓ Baixa absorção devida a 
doença intestinal e doença 
renal
✓ Pancreatite aguda
✓ Acidose crônica
Sintomas: cólicas, fraqueza muscular ou 
espasmos musculares, fadiga e sensação de 
formigamento.
Hipercalcemia
✓ Hiperparatireoidismo
✓ Malignidades ósseas
✓ Distúrbios hormonais
✓ Excesso de vitamina D3
✓ Acidose
Sintomas: aumento da sede e micção, dor 
de barriga, náuseas, dor óssea, fraqueza 
muscular, confusão mental e fadiga.
TRATAMENTO
Hipercalcemia:
✓ Hidratação abundante
✓ Drogas como bisfosfonados
✓ Corticoide, furosemida e 
calcitonia
✓ Diagnosticar e tratar a causa 
primária (câncer) e outros 
distúrbios eletrolíticos
Hipocalcemia:
✓ Suplementos de cálcio 
e de vitamina D
✓ Tratar doença 
subjacente, se houver
Em relação a hipocalcemia, assinale a alternativa que 
respectivamente define sintomas e um possível 
tratamento:
a) Fraqueza muscular ou espasmos musculares; Suplementação 
de Vitamina D
b) Aumento da micção; Hidratação
c) Infecções sistêmicas; Corticoides
d) Insuficiência renal; Suplementação de Vitamina D
FÓSFORO
• Depois do cálcio, o fósforo é o elemento mais abundante
• Integra ossos e dentes (combinado com o cálcio na forma de hidroxiapatita); e 
atua na contração muscular
• Constituinte dos fosfolipídeos das estruturais nas membranas celulares
FÓSFORO
• Compõem o ATP, os ácidos nucleicos (DNA e RNA) e de fosfoproteínas envolvidas 
na fosforilação oxidativa das mitrocôndrias
• Age sobre o equilíbrio ácido-básico dos fluídos através do sistema tampão fosfato 
(SISTEMAS DE TAMPÃO)
DOSAGEM DE FÓSFORO
Hiperfosfatemia
• Cetoacidose diabética
• Rabdomiólise não traumática
• Infecções sistêmicas
• Síndrome da lise tumoral
• Administração oral excessiva
• Pode estar ligada a 
hiperproteinemia
→ Sintomas: Calcificações de 
partes moles (emdoença renal 
crônica)
Hipofosfatemia
• Alcoolismo agudo
• Queimaduras graves
• Alcalose respiratória crônica grave 
→ Sintomas: Fraqueza muscular e 
distúrbios neuromusculares; 
osteomalácia e distúrbios 
hematológicos (anemia 
hemolítica)
Magnésio
• Importante na produção de ATP,
contração muscular, síntese de DNA,
RNA e proteínas
• Fundamental na glicólise, fosforilação
oxidativa e coagulação
• A maior parte do magnésio no
organismo encontra-se nos ossos.
→ Sequestrada pelos ossos 
→ Líquido extracelular (1% do magnésio corporal)
→ Compartimento intracelular
Cerca de 70% do magnésio plasmático é filtrado pelos rins, o restante liga-se a proteínas. 
DOSAGEM DE MAGNÉSIO
Hipermagnesemia
• Insuficiência renal aguda e crônica
• Ingestão excessiva
• Endocrinopatias (Acromegalia, 
hipercalcemia hipocalciúrica familiar, 
insuficiência adrenal)
→ Sintomas: Perda dos reflexos 
musculares, paralisia respiratória, 
hipotensão, anormalidades de condução 
cardíaca e perda de consciência.
Hipomagnesemia
• Doenças do trato intestinal
• Pancreatite aguda
• Alcoolismo
• Perda urinária excessiva (Tiazídicos, 
estados de poliúria, estados 
hipercalcêmicos, acidose metabólica, 
diabetes, hipertireoidismo, depleção de 
fósforo)
→ Sintomas: Fraqueza generalizada e 
hiperexcitabilidade neuromuscular com 
espasmo e tremores. Arritmias.
VALORESDE REFERÊNCIA
REGULAÇÃO HORMONAL
PARATORMÔNIO (PTH)
Atua no aumento da CALCEMIA, FOSFATEMIA da MAGNESEMIA
→ a secreção do paratormônio promove a desmineralização óssea,
aumentando os níveis de Ca no sangue (Estimula o osteoclasto)
→atua sobre os rins diminuindo a excreção de Ca e Fosforo e estimula
a síntese de vitamina D ativa
✓ A produção e secreção de PTH é estimulada por hipocalcemia,
hiperfosfatemia e deficiência de vitamina D
CALCITONINA
• Reduz os níveis plasmáticos de Ca e Fósforo
• Diminui a atividade dos osteoclastos / estimula os
osteoblastos.
• Aumentando a excreção de fosfato
REGULAÇÃO HORMONAL
VITAMINAD
• Atua sobre a paratireóide, estimulando a liberação do
paratormônio
• Aumenta concentrações de Ca e Fósforo: Ativação dos
osteoclastos
• Baixas concentrações de Ca estimulam a síntese de
vitamina D → elevando a síntese de vitamina D ativa e
consequentemente promovendo o aumento da absorção
de Ca no intestino.
REGULAÇÃO HORMONAL
Marcadores de Metabolismo Ósseo: Fosfatase 
Alcalina
Enzima encontrada em diversos tecidos do corpo, 
incluindo fígado, ossos, rins, intestino e placenta 
A fosfatase alcalina dos ossos é produzida pelos 
osteoblastos, células que estão envolvidas na 
formação do osso (encontra-se na superfície dos 
osteoblastos)
Marcador de Formação e 
Mineralização Óssea.
Fosfatase Alcalina Óssea
https://www.minhavida.com.br/saude/tudo-sobre/18546-fosfatase-alcalina-sangue
https://www.minhavida.com.br/saude/tudo-sobre/18546-fosfatase-alcalina-sangue
Marcadores de Metabolismo Ósseo: Calciúria
• Dosagem de cálcio urinário 
• É útil na investigação dos efeitos da vitamina D e 
PTH sobre a reabsorção óssea. 
• Urina de 24 horas 
• Urina recente: razão cálcio/creatinina.
É marcador de metabolismo ósseo:
a) MK
b) PTH
c) Fosfatase alcalina óssea
d) CA
e) Alanina aminotransferase (ALT)
Diagnóstico?
Com relação à dosagem de eletrólitos no sangue, uma 
hipocloremia associada a uma hipocalemia: 
a) Pode provocar alcalose metabólica. 
b) É o principal achado na fibrose cística. 
c) Ocorre sempre associada à hiperpotassemia. 
d) Ocorre sempre com hipernatremia associada.
e) É um quadro comum em casos de ureterenterostomia.

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