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ANÁLISES CLÍNICAS III AULA 3 HEMOGRAMA HEMOGRAMA Características • PODE SER DIVIDIDO EM 3 PARTES: Eritrograma: avalia a série celular vermelha do sangue; Leucograma: avalia a série celular branca do sangue; Plaquetograma: avalia a série plaquetária do sangue; • DEFINIÇÃO: • O hemograma compreende a avaliação quantitativa e qualitativa dos elementos do sangue ( FAILACE, 2009); Simplicidade técnica; Baixo custo; Métodos automáticos e manuais; Agregam muitas informações clínicas; COLETA DE SANGUE Sangue total com anticoagulante Soro sanguíneo Plasma COLETA DE SANGUE Qualquer horário Evita-se após o exercício físico (leucocitose) Em geral coleta na fossa antecubital Tubos contendo EDTA Transporte a 5º C sob agitação mínima Sangue total Raro Imunofenotipagem de células sanguíneas Heparina ou EDTA Soro Sem anticoagulante – Tubos secos/gel Centrifugação posterior (30-60 min pós-coleta, 1000-1500 g, 10-15 min) Plasma Anticoagulantes homogeinização por inversão do tubo Centrifugação posterior – 1000 – 1500 g, 20 – 25º C, 5 – 10 min O que levar em consideração antes de interpretar o Hemograma? Ele está sujeito a erros (variações)!!! Como podemos dividir essas variáveis? Pré-analíticas - Fumo, exercício, garroteamento, hemólise, troca de material, procedimento inadequado, conservação inadequada, volume incompleto. Biológicas - Doença de base, sexo, idade, etnia. Analíticas - Equipamento com defeito, reagentes deteriorados, imperícia ou inexperiência técnica. O HEMOGRAMA NA CLÍNICA MÉDICA • ANEMIA ? • LEUCOCITOSE ? • LEUCOCITOPENIA ? • NEUTROCITOSE ? • NEUTROCITOPENIA ? • LINFOCITOSE ? • LINFOCITOPENIA ? • EOSINOCITOSE ? O HEMOGRAMA NA CLÍNICA MÉDICA Avaliar os transtornos nutricionais carenciais por ferro, ácido fólico e vitamina B12 Identificar patologias associadas à hemoglobina como a anemia falciforme Demonstrar a presença de processos infecciosos, apontar a possível etiologia e a fase da doença; Orientar o clínico frente à hemorragias Apontar a presença de alterações neoplásicas nas células sanguíneas (leucemia) O HEMOGRAMA NA CLÍNICA MÉDICA • Nomenclatura... • Filias e citoses Aumento • Penias Diminuição HEMOGRAMA • PODE SER DIVIDIDO EM 3 PARTES: Eritrograma: avalia a série celular vermelha do sangue; Leucograma: avalia a série celular branca do sangue; Plaquetograma: avalia a série plaquetária do sangue; HEMOGRAMA Eritrograma - É caracterizado pela avaliação da série vermelha. - Os parâmetros avaliados são: - Número de eritrócitos (milhões/uL); - Hemoglobina (g/dL); - Hematócrito (%); - Volume corpuscular médio (VCM); - Hemoglobina corpuscular média (HCM); - Concentração de hemoglobina corpuscular média (CHCM); - Amplitude de distribuição de glóbulos vermelhos (RDW); ERITROGRAMA ERITROGRAMA Hematimetria • A análise da série vermelha é constituída por: • Hematimetria (HTM) – determinação do número de eritrócitos por mm³ → HTM x 106/ mm³; MétodoManual ERITROGRAMA Hematócrito • Determinação do hematócrito (HTC) – proporção do volume ocupado pelos eritrócitos no volume total de sangue → expresso em percentual (%); Micrométodo Calculado* ERITROGRAMA Hemoglobina • Dosagem de hemoglobina (Hb) → expresso em gramas por decilitros (g/dL); • Metodologia: Cianometahemoglobina • Baseia-se na oxidação do Ferro II da molécula de hemoglobina pelo Ferricianeto de Potássio em pH fracamente alcalino, formando a Metahemoglobina que é convertida em Cianometahemoglobina após reação com o Cianeto de Potássio; • Fe2+→ Fe3+ + Cianeto de K+ → Cianometahemoglobina (cor avermelhada) • A coloração avermelhada é proporcional à concentração de Hemoglobina presente na amostra; ERITROGRAMA- ÍNDICES HEMATIMÉTRICOS São parâmetros de avaliação das hemácias no que diz respeito ao tamanho destas células e à distribuição da hemoglobina nestas Volume Globular Médio (VGM) Hemoglobina Globular Média (HGM) Concentração de Hemoglobina Globular Média (CHGM) Distribuição das hemácias por volume (RDW) ERITROGRAMA Índices hematimétricos • Volume Globular Médio (VGM) : Indica o volume médio dos eritrócitos (tamanho); • VGM (fL) = [HTC (%) HTM ( 106/mm3)] x 10 • VR para adultos: 80-100 fL (adultos); • Eritrócitos Microcíticos < 80 fL; • Eritrócitos Normocíticos: 80 – 100 fL; • Eritrócitos Macrocíticos > 100 fL; Utilidade: Classificação de anemias. Índice de tamanho celular ERITROGRAMA Índices hematimétricos • Volume Globular Médio (VGM) : Indica o volume médio dos eritrócitos (tamanho); • VGM (fL) = [HTC (%) HTM ( 106/mm3)] x 10 • Ex: Hematócrito: 42%; Hematimettria: 6.000.000/mm3 ERITROGRAMA Índices hematimétricos • Volume Globular Médio (VGM) : Indica o volume médio dos eritrócitos (tamanho); • VGM (fL) = [HTC (%) HTM ( 106/mm3)] x 10 • Ex: Hematócrito: 42%; Hematimettria: 6.000.000/mm3 VGM = (42% / 6 x 106/mm3) x 10 = 70 fl ERITROGRAMA Índices hematimétricos • Hemoglobina Globular Média (HGM) : determina a quantidade média de hemoglobina por eritrócito (peso); • HGM (pg) = [Hb (g/dl) HTM (106/mm³)] x 10 • VR para adultos: 26-34 pg (adultos); • Utilidade: É o conteúdo médio de hemoglobina (total) ERITROGRAMA Índices hematimétricos • Hemoglobina Globular Média (HGM) : determina a quantidade média de hemoglobina por eritrócito (peso); • HGM (pg) = [Hb (g/dl) HTM (106/mm³)] x 10 • VR para adultos: 26-34 pg (adultos); Ex: Hb – 14,4 g/dL e HTM – 5,12 x 106/mm3 ERITROGRAMA Índices hematimétricos • Hemoglobina Globular Média (HGM) : determina a quantidade média de hemoglobina por eritrócito (peso); • HGM (pg) = [Hb (g/dl) HTM (106/mm³)] x 10 • VR para adultos: 26-34 pg (adultos); Ex: Hb – 14,4 g/dL e HTM – 5,12 x 106/mm3 HGM = (14,4 / 5,12 x 106) x 10 = 28,2 pg ERITROGRAMA Índices hematimétricos • Concentração de Hemoglobina Globular Média (CHCM): determina a concentração média de hemoglobina de eritrócitos; • CHGM (g/dl)= [Hb(g/dl) HTC (%)] x 100- expressa em % • VR para adultos: 32-36 % (adultos); Utilidade: Demonstra indiretamente o volume de Hb em cada hemácia. ERITROGRAMA Índices hematimétricos • Concentração de Hemoglobina Globular Média (CHCM): determina a concentração média de hemoglobina de eritrócitos; • CHGM (g/dl)= [Hb(g/dl) HTC (%)] x 100 • VR para adultos: 32-36 g/dl (adultos); • Ex: Hematócrito: 42%; Hemoglobinometria: 14,2 g/dl ERITROGRAMA Índices hematimétricos determina a• Concentração de Hemoglobina Globular Média (CHCM): concentração média de hemoglobina de eritrócitos; • CHGM (g/dl)= [Hb(g/dl) HTC (%)] x 100 • VR para adultos: 32-36 g/dl (adultos); • Ex: Hematócrito: 42%; Hemoglobinometria: 14,2 g/dl CHGM = (14,2 g/dl / 42%) x 100 CHGM = 33% ERITROGRAMA Índices hematimétricos • Distribuição das hemácias por volume (RDW) - representa a variabilidade dos eritrócitos em relação ao tamanho → medida da anisocitose; • VR: 11-14,5%; Alterações Eritrocitárias Exame Morfológico dos Eritrócitos • Permite visualizar as alterações morfológicas; • Depende: • da qualidade do material coletado; • do tempo decorrido desde a coleta até a confecção do esfregaço; • da confecção do esfregaço; • do tipo de corante utilizado. Importância do Esfregaço A B C Alterações Morfológicas dos Eritrócitos • Podem ser: • Específicas • Células falciformes ou drepanócitos • Malária • Inespecíficas • Hipocromia • Anisocitose • Células em alvo Dupla População Eritrocitária • Descreve a presença de duas populações distintas de eritrócitos (sinal de mudança); • Podem diferir quanto ao tamanho, forma ou conteúdo hemoglobínico; • Geralmente: • população microcítica e hipocrômica e outra normocítica ou macrocítica normocrômica; • população normocítica e outra macrocítica. • Causas mais comuns: • Tratamento com ferro ou ácido fólico, transfusões de sangue e quimioterapia. Policromatofilia • Descreve os eritrócitos que têm coloração róseo-azulada, em consequência da captaçãosimultânea da eosina (pela hemoglobina) e dos corantes básicos (pelo RNAribossômico). • Correlação com os reticulócitos: – ambos possuem quantidade significativa de RNAribossômico. diâmetro aumentado, ausência de palidez central e aspecto• Morfologia: policromático. • Significado clínico: hiperatividade da eritropoiese. Pecilocitose • A célula que tem forma anormal é um pecilócito; • Descreve a presença de um número exagerado de células de forma anormal; • Anormalidade comum, frequentemente inespecífica, encontrada em várias desordens hematológicas; • Pode resultar da produção de células anormais pela medula óssea, ou de dano às células normais após serem liberadas na corrente sanguínea. Esferócitos • Células com forma esférica que perderam a membrana sem perda equivalente de citosol; anormalidades herdadas ou adquiridas do• Causas: – citoesqueleto (esferocitose) e da membrana (anemia hemolítica). • Morfologia: ausência da palidez central normal. Eliptócitos • Apresentam eixo longo maior que o dobro do eixo curto; • Causas: alterações do provavelmente por defeito citoesqueleto da hemácia de espectrina na formação de tetrâmeros; • A eliptocitose pode ser hereditária ou estar presente nas anemias ferropênicas e megaloblásticas ou síndromes mieloproliferativas. Dacriócitos • Células em forma de lágrima. Podem ser resultantes da ação dos macrófagos esplênicos sobre os eritrócitos normais; • São particularmente característicos da anemia megaloblástica, da talassemia maior e da mielofibrose. Equinócitos • São hemácias que perderam a forma discoide e apresentam-se cobertas por 10 a 30 pequenas espículas rombudas, de forma relativamente regular. • Causas: • demora na confecção do esfregaço quando o sangue é anticoagulado com EDTA; • hepatopatias; • carência nutricional de fosfato e outros. Acantócitos • São eritrócitos de forma aproximadamente esférica, contendo 2 a 20 espículas de diferentes comprimentos distribuídas irregularmente sobre a superfície; • Resultam, provavelmente, da expansão preferencial do folheto externo da dupla camada lipídica que constitui a membrana do eritrócito; • Causas: abetalipoproteinemia, hepatopatias e em pacientes esplenectomizados. Queratrócitos • São eritrócitos com pares de espículas (2, 4 ou 6), formadas pela fusão de membranas contrapostas, originando um pseudovacúolo, com subsequente ruptura na superfície celular. • Causas (dano traumático aos eritrócitos): • filamentos de fibrina; • prótese cardíaca defeituosa; • CIVD; • nefropatias. Esquizócitos • São fragmentos de eritrócitos formados pela fragmentação de células anormais; • Causas: • piropecilocitose hereditária; • lesão mecânica, tóxica ou induzida células previamente normais; • anemia hemolítica microangiopática. pelo calor de Eritrócitos em Alvo (Target Cells) • Possuem uma área de coloração aumentada no meio da área de palidez central; • São formadas como consequência de um excesso de membrana em relação ao volume do citoplasma; elas costumam ser mais delgadas que os eritrócitos normais; • Presentes em casos de icterícia obstrutiva, doença hepática, talassemias e na presença de hemoglobina C ou S. Estomatócito • São eritrócitos que na distensão corada apresentam uma fenda, ou estoma, linear central; • Resultam de uma variedade de anormalidades da membrana, mas é provável que o mecanismo essencial seja a expansão do folheto interno da dupla camada lipídica que constitui a membrana do eritrócito; • Presentes em casos de doenças hepáticas e tratamento com hidroxiuréia, entre outras. Drepanócitos (Hemácia Falciforme) • São hemácias em forma de foice devido a polimerização da hemoglobina S em baixa tensão de oxigênio; • Presentes na anemia falciforme (achado específico!); • O teste de afoiçamento é feito selando-se uma gota do sangue entre lâmina e lamínula e conservando-a por 24 a 48 horas nessa câmara hermética: o consumo de O2 provoca a deformação falciforme. Outras alterações nos eritrócitos • Inclusões nos eritrócitos: • Pontilhado basófilo • Corpos de Howell-Jolly • Corpos de Heinz • Aglutinação dos eritrócitos e formação de rouleaux; • Crioaglutinação; • Presença de microrganismos: • Malária (Plasmodium falciparum, vivax e malarie). ERITROGRAMA - MORFOLOGIA MACROCÍTICA Normocítica/ Normocrômica Microcítica / Hipocrômica Análise da morfologia eritrocitária: realizada em lâminas → distensões sanguíneas coradas; Alterações de tamanho; Alterações de cor; Alterações de forma; LEUCOGRAMA Fatores de Crescimento • CSF: Fator Estimulador de Colônia • CSF-G: neutrófilos; • CSF-Eo: eosinófilos; • CSF-Baso: basófilos; • Interleucinas. LEUCOGRAMA • Leucometria global (WBC) - contagem do nº de leucócitos por mm³/sangue; • Método Manual - é realizado em câmara de Neubauer após a diluição do sangue total no liquido de Turke → lisa as hemácias deixando os leucócitos em suspensão; • VR: 5.000-10.000/mm3 (adultos); • Leucometria específica - contagem diferencial → quantidades relativas dos diferentes tipos de leucócitos no sangue periférico; • Realizada em distensões sanguíneas coradas, contando-se no mínimo 100 leucócitos classificando-os de acordo com a morfologia. LEUCOGRAMA Fases da resposta imune LEUCOGRAMA Fases da resposta imune Leucograma Interpretação Alteração Leucometria Global Leucocitose: Leucemia Reação Leucemóide Leucocitose (fisiológica ou patológica) LEUCOGRAMA Neutrofilias • Contagem absoluta de neutrófilos superior a média referencial Neutrofilias primárias – Leucemia mieloide crônica e síndromes mielodisplásicas Neutrofilias secundárias – Recém-nascido, gravidez, reacionais a infecções, inflamações e necrose tissular Desvio à esquerda – presença de células mais jovens da linhagem granulocítica neutrofílica Escala maturativa de neutrófilos Desvio à esquerda Medula óssea 6 a 10 dias Sangue 6-10 hs Estroma Pool mitótico Pool pós mitótico Neutrófilos circulantes Pool marginal IL-3 GM-CSF IL-5 G-CSF IL-8 LEUCOGRAMA Neutrofilias LEUCOGRAMA Neutrofilias • Aumento de bastões – Desvio nuclear neutrofílico à esquerda leve (DNNE leve) Presença de metamielócitos – DNNE moderado Presença de mielócitos – DNNE acentuado Presença de toda sequência de maturação da linhagem – reação leucemoide DNNE Degenerativo – Somatório de células jovens maior que o número de neutrófilos DNNE Regenerativo – Somatório de células jovens menor que o número de neutrófilos LEUCOGRAMA Neutrofilias • Exemplo: Contagem relativa 20 bastões e 60 segmentados Exemplo: Contagem relativa 3 metamielócitos, 15 bastões, 40 segmentados Exemplo: Contagem relativa 2 mielócitos, 10 metamielócitos, 20 bastões e 30 segmentados LEUCOGRAMA Neutrofilias • Exemplo: Contagem relativa 20 bastões e 60 segmentados DNNE leve e regenerativo Exemplo: Contagem relativa 3 metamielócitos, 15 bastões, 40 segmentados DNNE moderado e regenerativo Exemplo: Contagem relativa 2 mielócitos, 10 metamielócitos, 20 bastões e 30 segmentados DNNE acentuado e degenerativo LEUCOGRAMA Importante Nas infecções em que a leucocitose é a regra: a) A leucocitose moderada indica boa resistência b) A ausência de leucocitose indica mau prognóstico c)A leucocitose muito intensa sugere processo grave Leucopenia Síndromes que acarretam leucopenia: 1. Virais (Sarampo, Rubéola, Dengue, Varíola) 2. Intoxicações (Benzeno, Arsênio, Chumbo) 3. Anemia Aplásica 4. Caquexia LEUCOGRAMA 1 Segmentados neutrófilos 2 Bastonetes neutrófilos 3 Linfócitos 4 Monócitos 5 Eosinófilos 6 Basófilos FÓRMULA LEUCOCITÁRIA FÓRMULA LEUCOCITÁRIAABSOLUTA Leucometria Absoluta FÓRMULA LEUCOCITÁRIA RELATIVA Leucometria Relativa (relação percentual) Mielócitos Metamielócitos Bastonetes Segmentados Eosinófilos Basófilos 0% 0-1% 3-5% 55-65% 2-4% 0-1% Linfócitos Monócitos 20-40% 4-8% PLAQUETOGRAMA PLAQUETOGRAMA• Plaquetometria – contagem do nº de plaquetas por mm³/sangue; • Método Manual - é realizado em câmara de Neubauer após a diluição do sangue total no liquido diluidor de plaquetas; • VR: 150.000-400.000/mm3 (adultos); em lâminas com distensões • Trombocitopenia < 150.000/mm³; • Trombocitose > 600.000/mm³; • Estudo de sua morfologia - realizada sanguíneas coradas; Agregado plaquetário Plaquetas EXERCÍCIOS Índices hematimétricos PÁGINA EM BRANCO PARA UTILIZAR QUANDO PRECISAR DE MUITO CONTEÚDO GRÁFICO E S Análises Contagem Referência Eritrócitos (HTM) 3,5.106 3,9 a 6,0 x 106 mm3 Hemoglobina (Hb) 9,8 12 a 17,8 g/dL Hematócrito (HTC) 24 36 a 54 % VCM 80 a 100 fL HCM 26 a 34 pg CHCM 32 a 36 % RDW 15 11 a 14,5 % Leucograma Total: 6000 4000 a 10000 mm3 Mielócitos: 0 0 Metamielócitos: 0 0 Bastonetes: 4 0 a 4% Segmentados: 64 50 a 75% Eosinofilos: 1 1 a 5% Basófilo: 0 0 a 2% Linfocitos: 30 20 a 40% Monocitos : 1 2 a 10% Plaquetas 220.000 150 a 400x106 /mm3 PÁGINA EM BRANCO PARA UTILIZAR QUANDO PRECISAR DE MUITO CONTEÚD GRÁFICO O E S Análises Contagem Referência Eritrócitos (HTM) 3,5.106 3,9 a 6,0 x 106 mm3 Hemoglobina (Hb) 9,8 12 a 17,8 g/dL Hematócrito (HTC) 24 36 a 54 % VCM 68 80 a 100 fL HCM 28 26 a 34 pg CHCM 41 32 a 36 % RDW 15 11 a 14,5 % Leucograma Total: 6000 4000 a 10000 mm3 Mielócitos: 0 0 Metamielócitos: 0 0 Bastonetes: 4 0 a 4% Segmentados: 64 50 a 75% Eosinofilos: 1 1 a 5% Basófilo: 0 0 a 2% Linfocitos: 30 20 a 40% Monocitos : 1 2 a 10% Plaquetas 220.000 150 a 400x106 /mm3 PÁGINA EM BRANCO PARA UTILIZAR QUANDO PRECISAR DE E MUITO CONTEÚDO GRÁFICOS Análises Contagem Referência Eritrócitos (HTM) 6.6.106 3,9 a 6,0 x 106 mm3 Hemoglobina (Hb) 17,3 12 a 17,8 g/dL Hematócrito (HTC) 55 36 a 54 % VCM 80 a 100 fL HCM 26 a 34 pg CHCM 32 a 36 % RDW 13 11 a 14,5 % Leucograma Total: 6000 4000 a 10000 mm3 Mielócitos: 0 0 Metamielócitos: 0 0 Bastonetes: 4 0 a 4% Segmentados: 60 50 a 75% Eosinofilos: 3 1 a 5% Basófilo: 1 0 a 2% Linfocitos: 28 20 a 40% Monocitos : 4 2 a 10% Plaquetas 200.000 150 a 400x106 /mm3 PÁGINA EM BRANCO PARA UTILIZAR QUANDO PRECISAR DE MUITO CONTEÚD GRÁFICO O E S Análises Contagem Referência Eritrócitos (HTM) 6.6.106 3,9 a 6,0 x 106 mm3 Hemoglobina (Hb) 17,3 12 a 17,8 g/dL Hematócrito (HTC) 55 36 a 54 % VCM 83 80 a 100 fL HCM 26 26 a 34 pg CHCM 31 32 a 36 % RDW 13 11 a 14,5 % Leucograma Total: 6000 4000 a 10000 mm3 Mielócitos: 0 0 Metamielócitos: 0 0 Bastonetes: 4 0 a 4% Segmentados: 60 50 a 75% Eosinofilos: 3 1 a 5% Basófilo: 1 0 a 2% Linfocitos: 28 20 a 40% Monocitos : 4 2 a 10% Plaquetas 200.000 150 a 400x106 /mm3 PÁGINA EM BRANCO PARA UTILIZAR QUANDO PRECISAR DE E MUITO CONTEÚDO GRÁFICOS Análises Contagem Referência Eritrócitos (HTM) 4,8.106 3,9 a 6,0 x 106 mm3 Hemoglobina (Hb) 13,8 12 a 17,8 g/dL Hematócrito (HTC) 44 36 a 54 % VCM 80 a 100 fL HCM 26 a 34 pg CHCM 32 a 36 % RDW 13 11 a 14,5 % Leucograma Total: 16800 4000 a 10000 mm3 Mielócitos: 0 0 Metamielócitos 2 0 : 12 0 a 4% Bastonetes: 71 50 a 75% Segmentados: 0 1 a 5% Eosinofilos: 0 0 a 2% Basófilo: 14 20 a 40% Linfocitos: 1 2 a 10% Monocitos : Plaquetas 325.000 150 a 400x106 /mm3 PÁGINA EM BRANCO PARA UTILIZAR QUANDO PRECISAR DE MUITO CONTEÚD GRÁFICO O E S Análises Contagem Referência Eritrócitos (HTM) 4,8.106 3,9 a 6,0 x 106 mm3 Hemoglobina (Hb) 13,8 12 a 17,8 g/dL Hematócrito (HTC) 44 36 a 54 % VCM 91,6 80 a 100 fL HCM 28.7 26 a 34 pg CHCM 31.3 32 a 36 % RDW 13 11 a 14,5 % Leucograma Total: 16800 4000 a 10000 mm3 Mielócitos: 0 0 Metamielócitos: 2 0 Bastonetes: 12 0 a 4% Segmentados: 71 50 a 75% Eosinofilos: 0 1 a 5% Basófilo: 0 0 a 2% Linfocitos: 14 20 a 40% Monocitos : 1 2 a 10% Plaquetas 325.000 150 a 400x106 /mm3 HEMOGRAMA AUTOMATIZADO HEMOGRAMA AUTOMATIZADO EQUIPAMENTOS PRIMEIRA GERAÇÃO 3 PARÂMETROS SEGUNDA GERAÇÃO 5 PARÂMETROS TERCEIRA GERAÇÃO 18 A 24 PARÂMETROS CONTADORES ELETRÔNICOS DE CÉLULAS CONTADORES ELETRÔNICOS DE CÉLULAS HISTOGRAMA É a curva de frequência da distribuição e tamanho dos eritrócitos, com o volume na abscissa e a frequência na ordenada Quando a curva situa-se à esquerda, denota-se microcitose e à direita, macrocitose HISTOGRAMA Normal HISTOGRAMA Anemia microcítica HISTOGRAMA Anemia macrocítica CASO CLÍNICO • Paciente do sexo masculino, 46 anos. HEMOGRAMA A granulação tóxica representa a visualização das granulações primárias em metamielócitos e neutrófilos (bastonetes e segmentados). Os corpúsculos de Döhle, que podem acompanhar as granulações tóxicas, são a visualização do retículo endoplasmático rugoso. • Diagnóstico? Processo infeccioso bacteriano agudo. O hemograma mostra uma leucocitose discreta que se dá à custa de neutrofilia. Reação leucemoide (de promielocito a segmentado) Presença de granulações tóxicas e corpúsculos de Döhle. Contagem de plaquetas, que está abaixo da referência. - Em um hemograma infeccioso se a contagem de plaquetas está abaixo de 30.000 plaquetas/microlitro o paciente indica um quadro de septicemia. SEPSE Sepse – Síndrome de resposta inflamatória sistêmica (SIRS) associada a infecção bacteriana, viral, fúngica ou parasitária Sepse grave - sepse associada à disfunção de órgãos, hipoperfusão e hipotensão; Choque séptico - sepse associada com as alterações da hipoperfusão mais a hipotensão persistente mesmo após ressuscitação volumétrica adequada. Síndrome da disfunção de múltiplos órgãos (SDMO) - estágio final da resposta inflamatória sistêmica grave SEPSE Choque séptico • Vasodilatação e acúmulo sanguíneo periférico como componente de uma reação imunológica sistêmica a uma infecção bacteriana ou fúngica. • Principal causa de mortes em UTIs • Bactérias Gram positivas, Gram negativas e fungos • Superantígenos • Células da imunidade inata, complemento, ativação de endotélio. Mediadores inflamatórios – TNF, IL-1, INF-g, IL-12, ROS, PAF, eicosanoides. Ativação de endotélio – trombose, ↑ permeabilidade vascular, vasodilatação, CID Anormalidades metabólicas – gliconeogenese (glucagon, IL-1, glicocorticoides) Disfunção de orgãos