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1 
PREPARATÓRIO: FUNSAÚDE 
CONTEÚDO: PORTUGUÊS 
PROFESSOR(A): SÉRGIO ROSA 
 
INTERPRETAÇÃO E ORGANIZAÇÃO INTERNA 
COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS EM CONCURSOS PÚBLICOS 
1.1. Por que estudar interpretação de textos? 
Muitos quesitos relacionam-se, em grande parte, à compreensão e à interpretação de textos. 
Dedicar todo o tempo aos estudos das regras gramaticais, deixando de lado os textos: estratégia equivocada. 
Em média 40% das questões elaboradas pelas bancas examinadoras versam sobre leitura, compreensão e interpretação. 
Em alguns concursos, o candidato é desafiado a enfrentar 2 ou mais textos de características bastante diferentes e o 
número de perguntas que exigem uma perfeita compreensão ou interpretação do que foi lido cresce ainda mais (e ainda 
há várias outras disciplinas para responder!). 
INTERPRETAR 
------------------------------------------------------------------------- 
explicar, comentar, julgar, 
tirar conclusões, deduzir. 
 
-TIPOS DE ENUNCIADOS 
 
• Através do texto, INFERE-SE que... 
• É possível DEDUZIR que... 
• De acordo com o texto, qual é a INTENÇÃO do 
autor ao afirmar que... 
• O autor permite CONCLUIR que... 
COMPREENDER 
------------------------------------------------------------------------- 
intelecção, entendimento, 
atenção ao que realmente está escrito. 
 
- TIPOS DE ENUNCIADOS 
 
• O texto DIZ que... 
• É SUGERIDO pelo autor que... 
• De acordo com o texto, é CORRETA ou ERRADA a 
afirmação... 
• O narrador AFIRMA... 
 
INTERPRETAÇÃO DE TEXTO 
✓ O primeiro objetivo de uma interpretação de um texto é a identificação de sua ideia principal. 
✓ Faça leitura atenciosa de cada período, busque identificação da palavra-chave. 
 
A partir daí, localizam-se as 
✓ Ideias secundárias, 
✓ Fundamentações, 
✓ Argumentações, 
✓ Explicações, que levem ao esclarecimento das questões apresentadas na prova. 
 
A organizadora de sua prova pode solicitar que se observe a possível construção de 
PARÁFRASE – é reescrever o texto com outras palavras, porém deve ser mantido o sentido original. 
 
 
 
#OCURSOQUEMAISAPROVA 
2 
 
ELEMENTOS DE CONSTRUÇÃO DO TEXTO E SEU SENTIDO: 
TEXTO (LITERÁRIO E NÃO LITERÁRIO, NARRATIVO, DESCRITIVO E ARGUMENTATIVO) 
TIPOLOGIA TEXTUAL 
1. Narrativo 
• Caracteriza-se pela enunciação de fatos que envolvem ações de personagens, encadeadas no tempo e no 
espaço. 
Exemplo 
 (...) 
Chegou à porta, olhou as folhas amarelas das catingueiras. Suspirou. Deus nos havia de permitir outra desgraça. 
Agitou a cabeça e procurou ocupações para entreter-se. Tomou a cuia grande, encaminhou-se ao barreiro, encheu 
de água o caco das galinhas, endireitou o poleiro. Em seguida foi ao quintalzinho regar os craveiros e as panelas 
de losna. E botou os filhos para dentro da casa, que tinham barro até nas meninas dos olhos. Repreendeu-os: 
— Safadinhos! Porcos! Sujos como... 
— Deteve-se. Ia dizer que eles estavam sujas como papagaios. 
Os pequenos fugiram, foram enrolar-se na esteira da sala, por baixo do caritó, e sinhá Vitória voltou para junto da 
trempe, reacendeu o cachimbo. A panela chiava; um vento morno e empoeirado sacudiu as teias de aranha e as 
cortinas de pucumã do teto; Baleia, sob o jirau, coçava-se com os dentes e pegava moscas. (...) 
 (Adaptado de Graciliano Ramos. Vidas Secas.) 
 
Descritivo 
• Revela-se pela enumeração de características de um ser, de um objeto, de um ambiente, de uma cena. 
 (...) 
Era alto, magro, vestido todo de preto, com o pescoço entalado num colarinho direito. O rosto aguçado no queixo 
ia alargando-se até a calva, vasta e polida, um pouco alongada no alto; tingia os cabelos que duma orelha a outra faziam 
colar por trás da nuca — e aquele preto lustroso dava, pelo contraste, mais brilho à calva; mas não tingia o bigode. Tinha-
o grisalho, farto e caído aos cantos da boca. Era muito pálido; nunca tirava as lunetas escuras. Tinha uma covinha no 
queixo, e as orelhas grandes muito despegadas do crânio. 
Fora outrora diretor geral do ministério do reino, e sempre que dizia — El Rei! Erguia-se um pouco na cadeira. Os 
seus gestos eram medidos, mesmo a tomar rapé. Nunca usava palavras triviais; não dizia vomitar, fazia um gesto indicativo 
e empregava restituir. 
(...) 
 (Adaptado de Eça de Queirós. O Primo Basílio). 
Dissertativo expositivo 
• Estrutura-se na enunciação de fatos e dados sem defender uma opinião específica. Apenas expõe ideias sobre um 
determinado assunto. Privilegia a informação. 
 
 
 
 
 
 
 
3 
O TELEFONE CELULAR 
A história do celular é recente, mas remonta ao passado – e às telas de cinema. A mãe do telefone móvel é a austríaca 
Hedwig Kiesler (mais conhecida pelo nome artístico Hedy Lamaar), uma atriz de Hollywood que estrelou o clássico Sansão 
e Dalila (1949). 
Hedy tinha tudo para virar celebridade, mas pela inteligência. Ela foi casada com um austríaco nazista fabricante de 
armas. O que sobrou de uma relação desgastante foi o interesse pela tecnologia. 
Já nos Estados Unidos, durante a Segunda Guerra Mundial, ela soube que alguns torpedos teleguiados da Marinha 
haviam sido interceptados por inimigos. Ela ficou intrigada com isso, e teve a ideia: um sistema no qual duas pessoas 
podiam se comunicar mudando o canal, para que a conversa não fosse interrompida. Era a base dos celulares, patenteada 
em 1940. 
 
Dissertativo argumentativo 
• Estrutura-se no encadeamento das ideias com a finalidade de defender um determinado ponto de vista. 
É possível afirmar que o celular é o dispositivo mais usado no mundo, ele deixa de ser uma agenda telefônica e 
passa a ter várias utilidades (notícias, pesquisas, filmes e séries, redes sociais), podemos perceber que atualmente a 
utilização do aparelho tornou-se um vício para os indivíduos. O uso de celular durante a aula é um utensílio de desatenção 
ou de auxílio? 
Por meio do uso do celular é possível esclarecer dúvidas realizando pesquisas, que anteriormente eram feitas em 
bibliotecas, assistir a "vídeo-aulas" e debater sobre determinado assunto por meio de grupos em redes sociais, a exemplo 
de Facebook, Whatsapp, Twitter. 
Podem-se destacar também pontos negativos. Segundo a pesquisa do "Hypescience" (hiperciência), o uso 
excessivo do celular pode prejudicar a memória, assim afetando também a saúde. Além disso, faz que o aluno tenha 
desconcentração, pois, com o uso do "smarthphone", fica ainda mais difícil de obter a atenção do aluno, assim não tendo 
absorção completa do assunto. 
Portanto, faz-se necessário os filhos terem educação por parte dos pais ou responsáveis para que haja a utilização 
do dispositivo apenas quando necessário e de forma adequada, deve-se impor regras para o uso moderado, assim 
beneficiando o professor e o aluno, o que permite a aula fluir melhor. 
Injuntivo 
• Revela-se pela finalidade de instruir e de ordenar(caráter prescritivo) atividades para o leitor realizar uma determinada 
ação. 
Os verbos são, na sua maioria, empregados no modo imperativo, porém nota-se também o uso do infinitivo. 
Ex: ordens; pedidos; súplica; desejo; manuais e instruções para montagem ou uso de aparelhos e instrumentos; textos 
com regras de comportamento; textos de orientação (ex: recomendações de trânsito); receitas, cartões com votos e desejos 
(de natal, aniversário). 
-Instrucional: O texto apresenta apenas um conselho, uma indicação e não uma ordem. 
-Prescrição: O texto apresenta uma ordem, a orientação dada no texto é uma imposição. 
Exemplo: 
 
 
#OCURSOQUEMAISAPROVA 
4 
 
BOLO DE CENOURA 
Ingredientes 
Massa 
3 unidades de cenoura picadas 
3unidades de ovo 
1 xícaras (chá) de óleo de soja 
3 xícaras (chá) de farinha de trigo 
2 xícaras (chá) de açúcar 
1 colheres (sopa) de fermento químico em pó 
Cobertura 
1/2 xícara (chá) de leite 
5 colheres (sopa) de achocolatado em pó 
4 colheres (sopa) de açúcar 
1 colher (sopa) de Margarina 
 
Como fazer 
Massa 
Coloque os ingredientes no liquidificador, e acrescente aos poucos a farinha. 
Leve para assar em uma forma untada. 
Depois de assado cubra com a cobertura. 
 
Cobertura 
Misture todos os ingredientes e leve ao fogo e deixe ferver até engrossar. 
5. PREDIÇÃO 
 
Caracterizado por predizer algo ou levar o interlocutor a crer em alguma coisa, a qual ainda está por ocorrer. 
 
É o tipo predominante nos gêneros: previsões astrológicas, previsões meteorológicas, previsões 
escatológicas/apocalípticas. 
 
6. DIALOGAL / CONVERSACIONAL 
 
Caracteriza-se pelo diálogo entre os interlocutores. É o tipo predominante nos gêneros: entrevista, conversa telefônica, 
chat. 
BREVE RESUMO PARA FIXAÇÃO 
Narração: Personagens, Enredo, Espaço... 
Descrição: Caracterização, Enumeração, Comparação, Retrato Verbal... 
Dissertação: Expositiva, Argumentativa, Debater... 
Injunção: Instrucional (Manuais, Receitas, Bulas...) 
 
 
 
 
 
5 
ELEMENTOS DE CONSTRUÇÃO DO TEXTO E SEU SENTIDO: 
GÊNERO DO TEXTO (LITERÁRIO E NÃO LITERÁRIO) 
GÊNEROS TEXTUAIS 
 
ALGUNS EXEMPLOS DE GÊNEROS LITERÁRIOS 
 
GÊNERO CRÔNICA: a crônica é um gênero narrativo. Publicada em jornal ou revista, destina-se à leitura diária ou semanal 
e trata de acontecimentos cotidianos. A crônica artística se diferencia do jornal por não buscar exatidão da informação. 
Diferente da notícia, a crônica os analisa, dá-lhes um colorido emocional, mostrando aos olhos do leitor uma situação 
comum, vista por outro ângulo, singular. 
O leitor pressuposto da crônica é urbano e, em princípio, um leitor de jornal ou de revista. A preocupação com esse leitor 
faz que, dentre os assuntos tratados, o cronista dê maior atenção aos problemas do modo de vida urbano, do mundo 
contemporâneo, dos pequenos acontecimentos do dia a dia comuns nas grandes cidades. Jornalismo e literatura: É assim 
que podemos dizer que a crônica é uma mistura de jornalismo e literatura. De um recebe a observação atenta da realidade 
cotidiana e do outro, a construção da linguagem, o jogo verbal. Algumas crônicas são editadas em livro, para garantir sua 
durabilidade no tempo. 
TIPOLOGIA: Narrativo 
Para começar, uma crônica sobre a crônica, de Machado de Assis: 
O nascimento da crônica 
“Há um meio certo de começar a crônica por uma trivialidade. É dizer: Que calor! Que desenfreado calor! Diz-se isto, 
agitando as pontas do lenço, bufando como um touro, ou simplesmente sacudindo a sobrecasaca. Resvala-se do calor aos 
fenômenos atmosféricos, fazem-se algumas conjeturas acerca do sol e da lua, outras sobre a febre amarela, manda-se um 
suspiro a Petrópolis, e la glace est rompue está começada a crônica. (...) 
 (Machado de Assis. “Crônicas Escolhidas”. São Paulo: Editora Ática, 1994) 
GÊNERO FÁBULA: é uma narrativa curta, onde os personagens mais importantes geralmente são animais que pensam e 
agem como pessoas. A história termina com uma moral, que tem objetivo de ensinar uma lição. TIPOLOGIA: Narrativo 
 
O Leão e o Rato 
– Um Leão dormia sossegado, quando foi acordado por um Rato, que passava correndo em cima de seu rosto. 
Com um ataque ágil ele o agarrou, e estava pronto para matá-lo, ao que o Rato implorou: Por favor, se o senhor 
me soltar, tenho certeza que um dia poderia retribuir sua bondade. Rindo por achar ridícula a ideia, assim 
mesmo, ele resolveu solta-lo. Pouco tempo depois, o Leão caiu numa armadilha colocada por caçadores. Preso 
ao chão, amarrado por fortes cordas, sequer podia mexer-se. O Rato, ouvindo seu rugido, se aproximou e roeu 
as cordas até deixá-lo livre. Então disse: O senhor riu da ideia de que eu jamais seria capaz de ajudá-lo. Nunca 
esperava receber de mim qualquer favor em troca do seu! Mas agora sabe que mesmo um pequeno Rato é 
capaz de retribuir um favor a um poderoso Leão. 
(Baseada na obra de ESOPO). 
Moral da História 
Os pequenos amigos podem se revelar os melhores e mais leais. 
 
GÊNERO APÓLOGO: texto protagonizado por coisas inanimadas (plantas, pedras, rios, relógios, montanhas, estátuas) 
que adquirem certos dotes humanos. 
 
● Gênero alegórico que ilustra um ensinamento de vida por meio de situações semelhantes às reais, envolvendo pessoas, 
objetos ou animais, seres animados ou inanimados; 
#OCURSOQUEMAISAPROVA 
6 
 
● Os apólogos têm o objetivo de atingir os conceitos humanos de forma que os modifique e reforme, levando-os a agir 
de maneira diferente. Os exemplos são utilizados para ajudar a modificar conceitos e comportamentos humanos, de 
ordem moral e social 
● Diferencia-se da parábola, pois esta trata de questões religiosas e lições éticas, enquanto o apólogo fala de qualquer 
tipo de lição de vida, mesmo que esta não seja a que é adotada pela maioria como a maneira correta de agir. 
TIPOLOGIA: Narrativo 
 
EXEMPLO DE APÓLOGO 
 
Era uma vez uma agulha, que disse a um novelo de linha: 
- Por que está você com esse ar, toda cheia de si, toda enrolada, para fingir que vale alguma coisa neste mundo? 
- Deixe-me, senhora. 
- Que a deixe? Que a deixe, por quê? Porque lhe digo que está com um ar insuportável? Repito que sim, e falarei 
sempre que me der na cabeça. 
- Que cabeça, senhora? A senhora não é alfinete, é agulha. Agulha não tem cabeça. 
Que lhe importa o meu ar? Cada qual tem o ar que Deus lhe deu. Importe-se com a sua vida e deixe a dos outros. 
- Mas você é orgulhosa. 
- Decerto que sou. 
- Mas por quê? 
- É boa! Porque coso. Então os vestidos e enfeites de nossa ama, quem é que os cose, senão eu? 
- Você? Esta agora é melhor. Você é que os cose? Você ignora que quem os cose sou eu, e muito eu? 
­ Você fura o pano, nada mais; eu é que coso, prendo um pedaço ao outro, dou feição aos babados… 
- Sim, mas que vale isso? Eu é que furo o pano, vou adiante, puxando por você, que vem atrás, obedecendo ao que 
eu faço e mando… 
- Também os batedores vão adiante do imperador. 
- Você é imperador? 
- Não digo isso. Mas a verdade é que você faz um papel subalterno, indo adiante; vai só mostrando o caminho, vai 
fazendo o trabalho obscuro e ínfimo. Eu é que prendo, ligo, ajunto… 
Estavam nisto, quando a costureira chegou à casa da baronesa. Não sei se disse que isto se passava em casa de 
uma baronesa, que tinha a modista ao pé de si, para não andar atrás dela. Chegou a costureira, pegou do pano, pegou da 
agulha, pegou da linha, enfiou a linha na agulha, e entrou a coser. Uma e outra iam andando orgulhosas, pelo pano adiante, 
que era a melhor das sedas, entre os dedos da costureira, ágeis como os galgos de Diana – para dar a isto uma cor 
poética. E dizia a agulha: 
- Então, senhora linha, ainda teima no que dizia há pouco? Não repara que esta distinta costureira só se importa 
comigo; eu é que vou aqui entre os dedos dela, unidinha a eles, furando abaixo e acima. 
A linha não respondia nada; ia andando. Buraco aberto pela agulha era logo enchido por ela, silenciosa e ativa como 
quem sabe o que faz, e não está para ouvir palavras loucas. A agulha vendo que ela não lhe dava resposta, calou-se 
também, e foi andando. E era tudo silêncio na saleta de costura; não se ouvia mais que o plic­plic-plic-plic da agulha no 
pano. Caindo o sol, a costureira dobrou a costura, para o dia seguinte; continuou ainda nesse e no outro, até que no quarto 
acabou a obra, e ficou esperando o baile. 
Veio a noite do baile, e a baronesa vestiu-se. A costureira, que a ajudou a vestir-se, levava a agulha espetada no 
corpinho, para dar algum ponto necessário. E quando compunha o vestido da bela dama, e puxava a um lado ou outro, 
arregaçava daqui ou dali, alisando, abotoando, acolchetando, a linha, para mofar da agulha, perguntou-lhe:- Ora agora, diga-me quem é que vai ao baile, no corpo da baronesa, fazendo parte do vestido e da elegância? Quem 
é que vai dançar com ministros e diplomatas, enquanto você volta para a caixinha da costureira, antes de ir para o balaio 
das mucamas? Vamos, diga lá. 
Parece que a agulha não disse nada; mas um alfinete, de cabeça grande e não menor experiência, murmurou à pobre 
agulha: 
- Anda, aprende, tola. Cansas-te em abrir caminho para ela e ela é que vai gozar da vida, enquanto aí ficas na caixinha 
de costura. Faze como eu, que não abro caminho para ninguém. Onde me espetam, fico. 
 
HISTÓRIA EM QUADRINHOS: é um gênero narrativo que consiste em enredos contados em pequenos quadros por meio 
de diálogos diretos entre seus personagens, gerando uma espécie de conversação. Sua estrutura é composta por 
ilustrações, balões: espaço onde aparece a fala, pensamento, onomatopeias: São palavras que imitam a voz de animais 
ou ruídos de objetos. 
 
 
7 
Ex: BUUM!!! (explosão), TOC-TOC! (batendo à porta); Metáforas visuais: Produzem uma sensação de movimento). 
TIPOLOGIA: Narrativo 
GÊNERO CHARGE: linguagem verbal e não verbal, permeadas pelo humor e uma fina ironia, são tipos de textos que 
podem ser usados para denunciar e criticar as mais diversas situações do cotidiano relacionadas com a política e a 
sociedade. 
TIPOLOGIA: Argumentativa 
 
GÊNERO CARTUM se caracteriza com uma anedota gráfica 
em que nele podemos visualizar a presença da linguagem 
verbal associada à não verbal. 
Suas abordagens dizem respeito a situações relacionadas ao 
comportamento humano, mas não estão situadas no tempo, 
por isso são denominadas de atemporais e universais, ou seja, 
não fazem referência a uma personalidade em específico. 
 
#OCURSOQUEMAISAPROVA 
8 
 
 
 
POEMA: trabalho elaborado e estruturado em versos. Além dos versos, pode ser estruturado em estrofes. 
Rimas e métrica também podem fazer parte de sua composição. 
Pode ou não ser poético. 
Dependendo de sua estrutura, pode receber classificações específicas, como haicai, soneto, epopeia, poema figurado, 
dramático. Em geral, a presença de aspectos narrativos e descritivos são mais frequentes neste gênero. 
 
ALGUNS EXEMPLOS DE GÊNEROS NÃO LITERÁRIOS 
GÊNERO EDITORIAL: é um gênero textual dissertativo-argumentativo que expressa o posicionamento da empresa sobre 
determinado assunto, sem a obrigação da presença da objetividade. 
Tipologia: argumentativo 
 
 
9 
 
Editorial 
Indústria e exportações 
Por 
Gazeta do Povo 
28/03/2021 20:07 
 
 
 
Vista aérea do Porto de Paranaguá.| Foto: José Fernando Ogura/ANP 
 
Estudos com base na experiência do desenvolvimento brasileiro nos últimos 40 anos revelam que, se 
o país quiser crescer a taxas superiores ao crescimento da população, o primeiro passo é a busca de 
exploração de todos os mercados. O sistema produtivo nacional destina-se a produzir bens e serviços para 
atender o consumo das pessoas, o consumo do governo, o investimento do governo, o investimento das 
empresas e a demanda internacional. A soma dessas cinco demandas é chamada “demanda agregada”. A 
primeira causa do estímulo à produção – logo, do emprego, da renda e dos impostos – é a existência de 
compradores para o conjunto do Produto Interno Bruto (PIB), ou seja, os bens e serviços finais que 
compõem o PIB. 
O mercado é um sistema de sinais que segue mais ou menos uma lógica: a demanda se manifesta, 
o setor produtivo a identifica, os investimentos são realizados, a empresa entra em operação, o produto é 
fabricado (com todos os benefícios em termos de geração de emprego e salários), as vendas são feitas... 
e a economia cresce. No caso do governo, sua demanda se dá por outro caminho. Parte do PIB – vale 
dizer, parte da renda nacional, que tem o mesmo valor do PIB – é capturada pelo setor estatal por meio da 
carga tributária bruta, que fornece os recursos financeiros com os quais o governo faz sua demanda a fim 
de prover os serviços públicos e investimentos decididos no orçamento governamental (municípios, estados 
e União). 
A miopia política e os gritos de nacionalismo irracional boicotaram o que poderia ter sido a semente 
de um sistema que levaria o Brasil a virar o milênio como um país rico, desenvolvido e membro do clube 
das nações adiantadas 
Entendido esse quadro simplificado, é fácil concluir que um dos principais elementos na dinâmica 
funcional da economia é a existência e a materialização real da demanda, aí incluída a demanda 
internacional. Em julho de 1951, foi instalada, sob a liderança do Ministério da Fazenda, a Comissão Mista 
#OCURSOQUEMAISAPROVA 
10 
Brasil-EstadosUnidos para o Desenvolvimento Econômico, que trabalhou e produziu seus resultados até 
dezembro de 1953, a partir da origem em abril de 1950, quando o governo brasileiro reivindicou 
financiamento norte-americano para um extenso programa de reequipamento dos setores de infraestrutura. 
Aquela comissão teve um papel importante na história econômica brasileira, a começar pela base de sua 
justificativa, que foi a constatação de que o Brasil era altamente dependente de suprimentos internacionais, 
fazendo que o abastecimento interno fosse vulnerável a eventuais crises de importações. 
A comissão mista foi criada composta por técnicos dos dois países, cuja missão era elaborar projetos 
específicos destinados a expandir o desenvolvimento do potencial econômico brasileiro, cujas prioridades 
incluíam os setores de transportes, energia, componentes industriais e a agricultura, entre outros. Na época, 
o Brasil era visto pelos organismos internacionais recém-criados, sobretudo o Banco Mundial e o Fundo 
Monetário Internacional, como um país fragilizado em termos de segurança alimentar, segurança militar e 
segurança energética, a ponto de a diplomacia dos Estados Unidos do governo Truman ter afirmado que a 
principal tarefa da comissão mista seria encorajar a introdução do capital estrangeiro no Brasil e, junto com 
ele, a transferência de tecnologia para o crescimento da produção interna. 
Leia mais em: https://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/editoriais/industria-e-exportacoes/ 
Copyright © 2021, Gazeta do Povo. Todos os direitos reservados. 
 
ARTIGO DE OPINIÃO: faz a defesa de ideias ou ponto de vista do autor. O texto, além de explicar, também persuade o 
interlocutor, objetivando convencê-lo de algo. 
TIPOLOGIA: Argumentativo 
EXEMPLO DE ARTIGO DE OPINIÃO 
 
 
 
11 
QUE DIFERENÇAS HÁ ENTRE O ARTIGO DE OPINIÃO E O 
EDITORIAL? 
O editorial escrito para jornais ou revistas não é assinado, uma vez que 
nele o jornalista deve expor não o seu ponto de vista pessoal, mas da 
instituição para a qual trabalha, que, desse modo, assume a 
responsabilidade por qualquer declaração polêmica presente no editorial. 
Já o artigo de opinião é assinado. Logo, as ideias defendidas no artigo de 
opinião são de total responsabilidade do autor, e, por este motivo, o mesmo 
deve ter cuidado com a veracidade dos elementos apresentados. 
O editorial é uma “notícia comentada”. Assim sendo, seu objetivo é 
apresentar um posicionamento (da revista ou do jornal) sobre um 
determinado evento. 
O artigo, no entanto, dá um passo além, uma vez que apresenta clara 
intenção persuasiva, ou seja, procura influenciar o leitor, no sentido de fazê-
lo mudar de ideia e/ou tomar uma atitude. 
O EDITORIAL é SEMELHANTE ao ARTIGO DE OPINIÃO quanto à 
estrutura e aos objetivos, a única diferença é que no editorial não se 
apresenta assinatura do autor (individual), pois representa a posição da 
imprensa. 
 
GÊNERO NOTÍCIA: os elementos da apresentação da notícia são: 
MANCHETE: ou título principal (costuma ser composto de frases pequenas e atrativas, e revela o assunto principal que 
será retratado em seguida). 
IMAGEM: (é um recurso que pode ou não estar presente) é uma estratégia para chamar a atenção dos leitores. 
LIDE: (Este termo deriva de uma palavra inglesa – lead). Nesta parte precisamos encontrar todas as informaçõesnecessárias para responder às seguintes perguntas: Onde aconteceu o fato? Com quem? O que aconteceu? Quando? 
Como? Qual foi o assunto? 
CORPO DA NOTÍCIA: Nela, há um detalhamento maior dos fatos, de modo a destacar os detalhes mais importantes, 
fundamentais à compreensão do interlocutor. 
TIPOLOGIA: Narrativo/relato 
 
Brasil 
NOTÍCIA 
Veja notas de corte dos cursos mais concorridos em universidades do Brasil 
Medicina, Engenharia Civil e Odontologia são algumas das graduações com as notas mais elevadas na UFPI no Sisu; 
maioria dos cursos mais disputados é na capital. Resultado do Enem foi divulgado nessa segunda, 29 
Por 
BEMFICA DE OLIVA 
19:02 | 02/04/2021 
FacebookTwitter 
https://www.opovo.com.br/noticias/brasil
https://www.opovo.com.br/bemficadeoliva
http://facebook.com/sharer.php?u=https://www.opovo.com.br/noticias/brasil/2021/04/02/veja-notas-de-corte-dos-cursos-mais-concorridos-em-universidades-do-brasil.html
https://twitter.com/intent/tweet?text=Veja%20notas%20de%20corte%20dos%20cursos%20mais%20concorridos%20em%20universidades%20do%20Brasil%20%7C%20Brasil%20-%20%C3%9Altimas%20Not%C3%ADcias%20do%20Brasil%20%7C%20O%20POVO%20Online&url=https://www.opovo.com.br/noticias/brasil/2021/04/02/veja-notas-de-corte-dos-cursos-mais-concorridos-em-universidades-do-brasil.html
#OCURSOQUEMAISAPROVA 
12 
Entre os cursos mais concorridos da UFRJ no Sisu do último ano estão Medicina, Ciências Econômicas e Odontologia; 
nota de corte do Enem para estas graduações chega a mais de 800 pontos (Foto: Divulgação/UFRJ) 
As notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020 foram divulgadas na última segunda-feira, 29, e o Sistema 
de Seleção Unificado (Sisu) de 2021 abrirá inscrições para universidades públicas na terça-feira, 6 de abril (06/04). 
As vagas no Sisu são distribuídas em 110 instituições públicas de ensino superior de 24 estados e do Distrito Federal. 
São 209.190 oportunidades no Sisu 2021.1. Veja abaixo algumas das universidades que ofertarão vagas nesta edição, 
com as notas de corte dos cursos mais e menos concorridos em cada uma no último ano, em 2020. A nota de corte 
usada é a final, divulgada pela universidade após a chamada regular do Sisu, a lista de espera e o banco de 
suplentes. As notas exibidas são na modalidade Ampla Concorrência. 
Notas de corte da UFC no Sisu 2020 
 
Cursos com maiores notas de corte da UFC do último ano 
 
1. Medicina (Fortaleza): 786.8 
2. Medicina (Sobral): 781.18 
3. Direito (Fortaleza): 755.74 (Integral) e 746.48 (Noturno) 
4. Odontologia (Fortaleza): 745.24 
5. Engenharia de Computação (Fortaleza): 740.58 
6. Odontologia (Sobral): 736.74 
7. Arquitetura e Urbanismo (Fortaleza): 733.3 
8. Psicologia (Fortaleza): 733.16 
https://www.opovo.com.br/noticias/brasil/2021/03/27/sisu--entenda-como-funciona-a-selecao-das-universidades-publicas.html
https://www.opovo.com.br/noticias/brasil/2021/03/05/consulta-de-vagas-do-sisu-sera-disponibilizada-hoje-pelo-mec.html
https://www.opovo.com.br/_midias/jpg/2021/03/29/750x500/1_predio_principal_fachada_ufrj-15308587.jpg
 
 
13 
9. Ciência da Computação (Fortaleza): 730.44 
10. Engenharia Mecânica (Fortaleza): 724.34 
 
 
REPORTAGEM: é um gênero textual jornalístico que tem por objetivo informar e levar os fatos ao leitor de uma maneira 
clara, com linguagem direta. 
 
Manchete: título principal da reportagem 
Imagem: (é um recurso que pode ou não estar presente) é uma estratégia para chamar a atenção dos leitores. 
Lide: pequeno resumo que aparece depois do título afim de chamar a atenção do leitor. - Corpo: desenvolvimento do 
assunto abordado, é um texto maior do que a notícia, com linguagem direcionada ao público alvo. 
TIPOLOGIA: Narrativo/Relatar 
 
 
 
 
 
 
 
#OCURSOQUEMAISAPROVA 
14 
SEMÂNTICA: SENTIDO E EMPREGO DOS VOCÁBULOS; CAMPOS 
SEMÂNTICOS 
 
SIGNIFICAÇÃO DAS PALAVRAS 
 
Como se pode enriquecer o Vocabulário? 
Para a realização desse objetivo é preciso dialogar com pessoas que se expressam bem; ler textos variados e bem 
escritos; memorizar os diferentes significados das palavras por meio de dicionários. Por último, produzir textos variados 
em que as palavras surgidas nas leituras e já memorizadas nos dicionários, possam ser contextualizadas, isto é, usadas 
adequadamente em frases. É claro que a prática de exercícios também ajuda. Vamos indicar agora um roteiro de estudo, 
o qual trata da significação das palavras: 
• Polissemia; 
• Denotação/Conotação; 
• Sinonímia/Antonímia; 
• Hiperonímia/Hiponímia; 
• Homonímia/Paronímia; 
 
• POLISSEMIA 
A palavra Polissemia compreende dois radicais: [poli = muito] e [semia = significado]. Portanto, uma palavra pode 
apresentar diferentes significados, dependendo dos usos linguísticos em que possa aparecer. 
 
A palavra "vela" é um dos exemplos de polissemia. Ela pode significar 
a vela de um barco; 
a vela feita de cera que serve para iluminar 
 pode ser a conjugação do verbo velar, que significa estar vigilante. 
"Letra" é uma palavra polissêmica. Letra pode significar 
o elemento básico do alfabeto, 
o texto de uma canção ou a caligrafia de um determinado indivíduo. 
Neste caso, os diferentes significados estão interligados porque remetem para o mesmo conceito, o da escrita. 
AMBIGUIDADE 
 
 
 
15 
A qualidade ou estado do que é ambíguo, ou seja, aquilo que pode ter mais do que um sentido ou significado. 
A ambiguidade pode apresentar a sensação de indecisão, hesitação, imprecisão, incerteza e indeterminação. 
 
Exemplo: “Não sei se gosto do frio ou do calor”. “Não sei se vou ou fico”. 
 
A ambiguidade pode estar em palavras, frases, expressões ou sentenças completas. É bastante aplicável em textos de 
teor literário, poético ou humorístico, mas deve ser evitado em textos científicos ou jornalísticos, por exemplo. 
 
Ambiguidade é também um substantivo que nomeia a falta de clareza em uma expressão. Exemplo: “Pedro disse ao amigo 
que havia chegado”. (Quem havia chegado? Pedro ou o amigo?). 
Exemplo: “O celular se tornou um grande aliado do homem, mas esse nem sempre realize todas as suas tarefas”. 
As palavras “esse” e “suas” podem se referir tanto ao celular, quanto ao homem, dificultando a direta interpretação da frase 
e causando ambiguidade. 
Exemplo: “O rapaz pediu um prato ao garçom”. 
No exemplo acima, a palavra “prato” pode se referir ao objeto onde se coloca a comida ou à um tipo de refeição. 
DENOTAÇÃO E CONOTAÇÃO 
Denotação e Conotação referem-se, de forma geral, aos significados atribuídos às palavras e orações empregadas na 
língua portuguesa, sendo recursos essenciais para a adequada interpretação de textos. Para saber exatamente o 
significado delas, ver exemplos e demais informações relevantes, confira nosso artigo. 
 
O QUE É DENOTAÇÃO? 
Denotação refere-se a sentido denotativo que, por sua vez, significa um sentido próprio, literal e real independentemente 
do contexto em que a palavra, oração ou período aparecem. Resumidamente, podemos dizer que denotação é o sentido 
exato da palavra, não cabendo maiores interpretações. 
Exemplos: 
O gato é um mamífero. 
Já li esta notícia do jornal. 
O empregado limpou o jardim. 
A mulher estava cansada. 
Como é possível observar, o uso da denotação tem por objetivo transmitir uma mensagem ao receptor de forma objetiva e 
clara, evitando equívocos na interpretação e desempenhando uma função estritamente prática e utilitária. Por essas razões, 
esse tipo de linguagem é muito utilizado em textos informativos, tais como: regulamentos, jornais, manuais de instrução, 
artigos científicos, bulas de medicamentos etc. 
 
O QUE É CONOTAÇÃO? 
O termo conotação está associado a sentido conotativo que, por sua vez, refere-se a palavras utilizadas no sentido figurado, 
ou seja, que pode ter diferentes significados de acordo com o contexto no qual ela é empregada. Por esse motivo, textos 
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16 
construídos utilizando conotações requerem maior habilidade de interpretação, já que a linguagemnão é tão objetiva como 
nos casos da denotação. 
Exemplos: 
Hélio tem um coração de pedra. 
Mariana é um sol na vida de todos. 
Minha vida é um mar de esperanças. 
Conforme é possível perceber, a conotação assume um sentido simbólico e figurado, o qual o grande objetivo é provocar 
sentimentos em quem está recebendo a mensagem. Esse recurso é muito perceptível na literatura, na linguagem poética, 
em letras musicais, nos anúncios publicitários e em conversas informais no dia a dia. 
 
RELAÇÕES DE SINONÍMIA E ANTONÍMIA 
 
SINONÍMIA 
 
Em razão da polissemia, pode-se afirmar que não há sinônimos perfeitos, mas, sim, palavras, que em determinados 
contextos linguísticos, podem ser substituídas por outras significações correspondentes. 
Por exemplo: branco é sinônimo de alvo em alguns contextos, mas não em todos. 
 
Exemplos: 
 
• Tecido branco = tecido alvo 
• Alcançar o meu alvo = atingir meu objetivo 
Observe-se ainda que a escolha sinonímica vai depender dos registros técnicos ou cultos. Por exemplo: 
peito – seio – busto 
dor de cabeça – cefaleia 
são usados em diferentes contextos. 
 
ANTONÍMIA 
 
São palavras que, dependendo do contexto, têm sentido contrário a outras. Muitas vezes o antônimo é feito por prefixo: 
 
Leal x desleal; 
feliz x infeliz; 
típico x atípico 
 
Outras vezes o antônimo é obtido por outra palavra: 
Claro x escuro 
Rico x pobre 
 
HIPERONÍMIA E HIPONÍMIA 
 
A hiperonímia indica uma relação hierárquica de significado que uma palavra superior estabelece com uma palavra 
inferior. O hiperônimo é uma palavra hierarquicamente superior porque apresenta um sentido mais abrangente que 
engloba o sentido do hipônimo, uma palavra hierarquicamente inferior, com sentido mais restrito. 
A hiponímia indica, assim, essa mesma relação hierárquica de significado. Foca-se, no entanto, na perspectiva da 
palavra hierarquicamente inferior - hipônimo, que, a nível semântico, pode ser incluída numa classe superior que abrange 
o seu significado - hiperônimo. 
 
 
17 
País é hiperônimo de Brasil. 
Mamífero é hiperônimo de cavalo. 
Jogo é hiperônimo de xadrez. 
Brasil é hipônimo de país. 
Cavalo é hipônimo de mamífero. 
Xadrez é hipônimo de jogo. 
Os hiperônimos: 
• Apresentam um sentido abrangente; 
• Transmitem a ideia de um todo; 
• Representam as características genéricas de uma classe; 
• Permitem a formação de subclasses associadas a elas. 
Os hipônimos: 
• Apresentam um sentido restrito; 
• Transmitem a ideia de um item ou uma parte de um todo; 
• Representam as características específicas de uma subclasse; 
• Permitem a associação a uma classe superior mais abrangente. 
Exemplos de hiperônimos e hipônimos 
Hiperônimo Hipônimos 
 cor verde, azul, amarelo, vermelho, branco,... 
 fruta maçã, banana, manga, abacaxi, jaca,... 
 veículo carro, automóvel, moto, bicicleta, ônibus,... 
 esporte natação, futebol, patinação, atletismo, esgrima,... 
 animal cobra, onça, cachorro, urubu, urso,... 
 flor rosa, margarida, malmequer, hortênsia, orquídea,... 
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Hiperônimo Hipônimos 
 eletrodoméstico geladeira, batedeira, liquidificador, aspirador, ferro,... 
 móvel estante, armário, mesa, cadeira, sofá,... 
 ferramenta martelo, serrote, alicate, enxada, chave de fenda,... 
 ave papagaio, gaivota, bem-te-vi, arara, coruja,... 
 doença gripe, sarampo, caxumba, catapora, bronquite,... 
Uso de hiperônimos e hipônimos 
O uso de hiperônimos e hipônimos é essencial para a construção de uma boa coesão lexical num texto. Os hiperônimos e 
hipônimos atuam como um recurso coesivo lexical que permite a abordagem de um tema evitando repetições 
vocabulares. 
Além disso, desempenham uma função anafórica no texto, fazendo referência a uma informação previamente 
mencionada sem a repetir, através do uso de substantivos genéricos e específicos. 
LISTA DE PALAVRAS PARÔNIMAS COM SEUS SIGNIFICADOS 
 
São palavras parecidas na escrita e na pronúncia, mas diferentes no significado. 
 
Acurado – feito com muito carinho 
Apurado – refinado, desvendado 
 
Adotar – aceitar: alguém, doutrina, ideia 
Dotar - conceder dote, beneficiar, favorecer 
 
Amoral – pessoa destituída de senso moral 
Imoral – contrário à moral, devasso 
 
Apóstrofe – figura de linguagem 
Apóstrofo – sinal gráfico 
 
Aprender – adquirir conhecimento 
Apreender – assimilar mentalmente 
 
Arrear – pôr arreios, encilhar, selar 
Arriar – fazer descer o que estava no alto 
 
Assoar – limpar secreção nasal 
 
 
19 
Assuar – dar vaia em, apupar 
 
Atuar - desempenhar um papel como ator 
Autuar - auto de infração, processar 
 
Auto - ato público, peça teatral de um ato 
Alto - de grande extensão vertical, elevado 
 
Absolver: perdoar, inocentar 
Absorver: aspirar, sorver 
 
Câmara – onde se reúnem os deputados 
Câmera – aparelho que capta imagens 
 
Cavaleiro – aquele que sabe andar a cavalo 
Cavalheiro – homem educado 
 
Celerado - aquele que cometeu crimes 
Acelerado – apressado 
 
Comprimento – extensão 
Cumprimento – saudação, ato de cumprir 
 
Conjetura – suposição, hipótese 
Conjuntura – situação, circunstância 
 
Deferir – atender, conceder 
Diferir – distinguir-se, ser diferente, adiar 
 
Degredado – desterrado, exilado 
Degradado – estragado, rebaixado 
 
Delatar – denunciar 
Dilatar – alargar, ampliar 
 
Descrição - ato de descrever, expor 
Discrição – reserva; qualidade de discreto 
 
Descriminar - inocentar 
Discriminar - distinguir 
 
Desmistificar - desfazer uma ilusão 
Desmitificar - desfazer um mito 
 
Despensa - lugar de guardar mantimentos 
Dispensa - isenção, licença 
 
Desapercebido - desprevenido, desprovido 
Despercebido - não percebido, não notado 
 
Destratar - insultar 
Distratar - desfazer trato, anular, rescindir 
 
Discente - que aprende 
Docente - que ensina 
 
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Emergir - vir à tona 
Imergir - mergulhar 
 
Emigrar - sair da pátria 
Imigrar - entrar num país estranho para nele morar 
 
Eminente – notável, célebre 
Iminente – prestes a acontecer 
 
Emitir - lançar fora de si 
Imitir - fazer entrar 
 
Esbaforido – ofegante, cansado 
Espavorido - apavorado, assustado 
 
Estada - permanência de pessoa 
Estadia - permanência de veículo 
 
Estância - morada 
Instância - jurisdição, urgência 
 
Estofar - cobrir de estofo 
Estufar - meter em estufa 
 
Flagrante – registrado momentâneo 
Fragrante - que exala bom odor, aromático 
 
Fluir - correr com certa abundância 
Fruir - gozar, desfrutar 
 
Fuzil - arma de fogo 
Fusível - peça de instalação elétrica 
 
Incerto - duvidoso 
Inserto - inserido, incluído 
 
Incidente – acontecimento imprevisível 
Acidente - acontecimento casual, porém grave 
 
Inflação - desvalorização do dinheiro 
Infração - violação, transgressão 
 
Informar - transmitir conhecimento 
Enformar - colocar na forma 
Enfornar - colocar no forno 
 
Infligir - aplicar pena ou castigo 
Infringir - transgredir, violar, não respeitar 
 
Mandado - ordem judicial 
Mandato - poder dado ou autorizado 
 
Precedente - antecedente 
Procedente – proveniente, oriundo 
 
 
 
 
21 
Prescrição - ordem expressa 
Proscrição - eliminação, expulsão 
 
Previdência - faculdade de ver antecipadamente o futuro 
Providência - a suprema sabedoria atribuída a Deus 
 
Ratificar - confirmar 
Retificar – tornar reto, endireitar 
 
Recrear - divertir 
Recriar - criar novamente 
 
Soar - produzir som 
Suar – transpirar 
 
Tráfego – trânsito 
Tráfico – comércio ilegal 
 
Treplicar - responder a uma réplica 
Triplicar - multiplicar por três 
 
Vultoso - volumoso, de grande vulto, enorme 
Vultuoso - atacado de vultuosidade, inchado 
 
 
 
LISTA DE PALAVRAS HOMÔNIMAS COM SEUS SIGNIFICADOS 
 
• Homônimas: são palavras escritas e pronunciadas de modo idêntico, mas diferentes nos significados. Podem ser: 
 
• Homônimas Homófonas: são aquelas iguais na pronúncia, mas diferentes na escrita e na significação. 
 
• Homônimas Homógrafas: são aquelas diferentes na pronúncia (timbre fechado e aberto), mas iguais na escrita. 
 
Acender: pôrfogo 
Ascender: subir 
 
Acento - sinal gráfico, tom de voz 
Assento - lugar, superfície onde se senta 
 
Aço – liga de ferro e carbono 
Asso – 1ª. pessoa do presente do verbo assar 
 
Acerca de - sobre, a respeito de 
Há cerca de – perto de, ou faz (= tempo decorrido) 
 
Afim – que tem afinidade, ligação 
A fim – com intenção ou com finalidade de 
 
Apreçar – perguntar o preço de 
Apressar – impor maior pressa 
 
Caçar – ir ao encalço de, perseguir animais ou aves 
Cassar – anular, revogar 
 
Calda – líquido espesso e viscoso, xarope 
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Cauda – rabo, parte posterior de avião 
 
Cela – pequeno quarto, cômodo de reduzidas dimensões 
Sela – peça de couro 
 
Coser: costurar 
Cozer: cozinhar 
 
Cheque: ordem de pagamento 
Xeque: lance de jogo de xadrez 
 
Censo – recenseamento, dados estatísticos 
Senso – juízo claro, raciocínio 
 
Censual – relativo ao censo 
Sensual – relativo ao sexo, aos sentidos 
 
Céptico - que duvida ou quem duvida 
Séptico - que causa infecção 
 
Cerração – nevoeiro denso 
Serração – ato de serrar, de cortar 
 
Cerrar – fechar 
Serrar – cortar 
 
Cessão – ato de ceder 
Seção ou secção – corte, divisão, repartição 
Sessão – espaço de tempo que dura uma atividade 
 
Cesto – balaio 
Sexto – ordinal de seis 
 
Chá – bebida 
Xá – título do ex-imperador do Irã 
 
Cheque – ordem de pagamento 
Xeque – lance de jogo de xadrez, dirigente árabe 
 
Cinta - tira de pano 
Sinta - subjuntivo presente e imperativo do verbo sentir 
 
Cocho - recipiente de madeira 
Coxo – capenga, manco 
 
Concerto – sessão musical 
Conserto – reparo 
 
Coser – costurar 
Cozer – cozinhar 
 
Espiar - observar, espionar 
Expiar - sofrer castigo 
 
Empoçar - fazer poças 
Empossar - dar posse 
 
 
23 
 
Espectador - o que observa um ato 
Expectador - que tem expectativa 
 
Esperto - ativo, inteligente, vivo 
Experto - perito, entendido 
 
Era - data, época 
Hera – planta 
 
Estático - firme, imóvel 
Extático - admirado, pasmado 
 
Estirpe - raiz, linhagem 
Extirpe - flexão do verbo extirpar 
 
Estrato - tipo de nuvem 
Extrato - resumo, essência 
 
Esterno - osso dianteiro do peito 
Externo - que está por fora 
 
Incerto - duvidoso 
Inserto - inserido, incluído 
 
Incipiente - que inicia, principiante 
Insipiente - ignorante, sem juízo, imprudente 
 
Intercessão - ato de interceder 
Interseção - ponto onde duas linhas se cruzam 
 
Paço - palácio real ou episcopal 
Passo – marcha 
 
Profetiza - do verbo profetizar 
Profetisa - feminino de profeta 
 
Ruço – grisalho, desbotado, situação grave 
Russo - da Rússia 
 
Tacha - pequeno prego 
Taxa - imposto, preço de um serviço público 
 
Tachar – atribuir defeito 
Taxar – fixar taxa 
 
Viagem - substantivo: a viagem 
Viajem - forma verbal: que eles viajem 
 
HOMÔNIMAS PERFEITAS 
Homônimas perfeitas: são palavras que possuem mesma pronúncia e mesma grafia, porém apresentam sentidos 
diferentes. 
Eu CEDO livros para a biblioteca. 
Levantou CEDO para estudar. 
 
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24 
ESTILÍSTICA: FIGURAS DE LINGUAGEM 
 
Figuras de linguagem são recursos usados na fala ou na escrita para tornar mais expressiva a mensagem transmitida. 
Compreender e saber usar as figuras de estilo capacita o uso mais eficaz da linguagem como fenômeno social, ajudando 
a vislumbrar o simbolismo de algumas conversas e obras literárias, por exemplo. 
Figuras de Palavras 
Metáfora: estabelece uma relação de semelhança ao usar um termo com significado diferente do habitual. Ex.: “A menina 
é uma flor”. 
Comparação: parecida com a metáfora, a comparação é uma figura de linguagem usada para qualificar uma característica 
parecida entre dois ou mais elementos. No entanto, no caso da comparação, existe uma palavra de conexão (como, tal 
qual, assim). Ex: "O olhar dela é como a lua, brilha maravilhosamente". 
Metonímia: substituição lógica de uma palavra por outra semelhante. Ex.: “Beber um copo de vinho”. 
Catacrese: emprego de uma palavra no sentido figurado por não haver um termo próprio. Ex.: “A perna dos óculos”. 
Sinestesia: mistura de diferentes impressões sensoriais. Ex.: “O doce som da flauta”. 
Onomatopeia: imitação de um som. Ex.: “trrrimmmmm” (telefone). 
Perífrase: uso de uma palavra ou expressão para designar algo ou alguém. Ex.: “Cidade Luz” (Paris). 
Figuras de Pensamento 
Antítese: palavras de sentidos opostos. Ex.: bom/mau 
Paradoxo: referente a duas ideias contraditórias em uma só frase ou pensamento. Ex: "Ainda me lembro daquele silêncio 
ensurdecedor”. 
Eufemismo: intenção de suavizar um fato ou atitude. Ex.: “Foi para o céu” (morreu). 
Hipérbole: exagero intencional. Ex.: “Morto de sono”. 
Ironia: afirmação contrária daquilo que se pensa. Ex.: “É um santo!” (para alguém com mau comportamento). 
Prosopopeia ou Personificação: atribuição de predicativos próprios de seres animados a seres inanimados. Ex.: “O sol 
está tímido”. 
Ironia: afirmação contrária daquilo que se pensa. 
 Ex.: É um santo! (para alguém com mau comportamento) 
 
Figuras de Construção 
Pleonasmo: repetição de um termo, redundância. Ex.: “Subir para cima”. 
Aliteração: repetição de determinados sons consonantais nos versos ou frases. Ex: “O rato roeu a roupa...”. 
Assonância: repetição de determinados sons vocálicos. Ex: “Na messe, que enlourece, estremece a quermesse...” 
(Eugênio de Castro) 
Anacoluto: alteração da construção normal da frase. Ex.: “O homem, não sei o que pretendia”. 
Anáfora: repetição intencional de uma palavra ou expressão para reforçar o sentido. Ex.: “Noite-montanha. Noite vazia. 
Noite indecisa. Confusa noite. Noite à procura, mesmo sem alvo”. (Carlos Drummond de Andrade). 
Elipse: omissão de um termo que pode ser identificado facilmente. Ex.: “No trânsito, carros e mais carros”. (há). 
 
 
25 
Zeugma: omissão de um termo já expresso anteriormente. Ex: “Ele gosta de Inglês; eu, (gosto) de Alemão”. 
Polissíndeto: repetição da conjunção entre os termos da oração. Ex.: “Nem o céu, nem o mar, nem o brilho das estrelas”. 
Assíndeto: classifica a junção de diferentes orações sem o uso de conectivos, por norma, são separadas por vírgulas ou 
outros sinais de pontuação. Ex: “Vim, vi, venci.” (Júlio César) 
Silepse: concordância com a ideia que se quer passar, um termo oculto, e não com o termo da frase. Ex: "a linda (ilha de) 
Fernando de Noronha". 
LISTINHA DE MEMORIZAÇÃO 
 
Metáfora: comparação implícita 
 
Símile ou Comparação: comparação explícita 
 
Antítese: oposição lógica 
 
Paradoxo: oposição não lógica 
 
Hipérbole: exagero. 
 
Eufemismo: suavização. 
 
Elipse: omissão de um termo subentendido. 
 
Zeugma: omissão de um termo já dito. 
 
Polissíndeto: Mesmo conectivo repetido 
 
Assíndeto: Nenhum conectivo. 
 
Aliteração: Repetição de consoantes. 
 
Assonância: Repetição de vogais. 
 
Ironia: sarcasmo. 
 
#OCURSOQUEMAISAPROVA 
26 
Gradação: ideias sequenciais 
 
Onomatopeia: palavras que surge de ruído. 
 
Hipérbato: inversão; ordem indireta da frase. 
 
Metonímia: substituição de termo por outro com relação de sentido 
 
Catacrese: ausência de termos específicos. "pé da mesa". 
 
Sinestesia: mistura dos sentidos. 
 
Prosopopeia: personificação das coisas. 
 
Paranomásia: trocadilho de sons 
 
Apóstrofe: vocativo. 
 
Silepse: concordância com ideia. 
 
Anáfora: repetição - retorno. 
 
Pleonasmo: repetição com redundância. 
 
VARIAÇÃO LINGUÍSTICA: NORMA-PADRÃO. 
 
A linguagem é a característica que nos difere dos demais seres, permitindo-nos a oportunidade de expressar sentimentos, 
revelar conhecimentos, expor nossa opinião frente aos assuntos relacionados ao nosso cotidiano, e, sobretudo, 
promovendo nossa inserção ao convívio social. 
E dentre os fatores que a ela se relacionam destacam-se os níveis da fala, que são basicamente dois: o nível de 
formalidade e o de informalidade. 
O padrão formal está diretamente ligado à linguagem escrita, restringindo-se às normas gramaticais de um modo geral. 
Razão pela qual nunca escrevemos da mesmamaneira que falamos. 
Quanto ao nível informal, por sua vez, representa-se a linguagem do dia a dia, das conversas informais que temos com 
amigos, familiares etc. 
 
 
http://brasilescola.uol.com.br/gramatica/funcoes-linguagem.htm
http://brasilescola.uol.com.br/gramatica/vicios-linguagem.htm
http://brasilescola.uol.com.br/gramatica/vicios-linguagem.htm
 
 
27 
NORMA-PADRÃO E VARIAÇÃO LINGUÍSTICA: POR QUE ESTUDAR A LÍNGUA PADRÃO? 
A linguagem culta ou padrão é aquela ensinada nas escolas e serve de veículo às ciências que se apresentam com 
terminologia especial. É usada pelas pessoas instruídas das diferentes classes sociais e caracteriza-se pela obediência às 
normas gramaticais. Mais comumente usada na linguagem escrita e literária, reflete prestígio social e cultural. É mais 
artificial, mais estável, menos sujeita a variações. Está presente nas aulas, conferências, sermões, discursos políticos, 
comunicações científicas, noticiários de TV, programas culturais etc. 
Para você entender melhor aonde queremos chegar, imagine que você foi selecionado para uma entrevista de emprego. 
Qual roupa você usaria? Qual postura você teria? Como seria a sua linguagem para responder às perguntas? 
Provavelmente você usaria uma roupa mais adequada à situação, como calça comprida e camisa, teria uma postura mais 
firme e decidida para transmitir seriedade e compromisso e sua linguagem seguiria a norma padrão e seria mais monitorada, 
isto é, você cuidaria da sua linguagem para evitar gírias e vícios. Este é o primeiro exemplo de por que precisamos saber 
a norma padrão. 
 
 
 
Assim, da mesma forma que você adapta sua linguagem para uma entrevista de emprego, você a adapta para falar com 
seus amigos, pessoas que você não conhece, com sua família, com uma criança e assim por diante. Com isso, é importante 
notar que nenhuma dessas linguagens está errada, na verdade elas estão corretas em cada contexto em que ocorrem. 
 
Agora você já deve ter compreendido melhor por que é preciso ensinar a norma-padrão nas escolas. Justamente para o 
cidadão saber se comportar linguisticamente em cada situação, com cada pessoa, seja on-line ou pessoalmente, por escrito 
ou mensagem de voz. 
 
Ainda não está convencido? Quer outro exemplo? 
 
Imagine que você more no sul do Brasil e viaja para o Nordeste. Você acha que todos irão entender todas as suas gírias e 
regionalismos? Claro que não! Por isso você precisa saber a norma-padrão, uma vez que a falta de entendimento entre os 
falantes gera uma falha na comunicação. 
 
Outro exemplo da importância de se saber a norma padrão é para entender a linguagem usada nos meios de comunicação 
de massa: internet, revistas e jornais impressos. Devido ao alcance desses meios, quem os faz precisa utilizar uma 
linguagem abrangente que seja entendida de norte a sul e de leste a oeste do país. 
Por fim, não se esqueça de que não costumamos ir à praia de terno e trabalhar de roupa de banho. Assim acontece com a 
língua, cada situação comunicativa diferente exige uma linguagem diferente e cada lugar diferente, uma roupa diferente. 
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Compondo o quadro do padrão informal da linguagem, estão as chamadas variedades linguísticas, as quais representam 
as variações de acordo com as condições sociais, culturais, regionais e históricas em que é utilizada. Dentre elas 
destacam-se: 
 
Variações históricas: 
Dado o dinamismo que a língua apresenta, observam-se transformações ao longo do tempo. Um exemplo bastante 
representativo é a questão da ortografia, se levarmos em consideração a palavra farmácia, uma vez que era grafada com 
“ph”, contrapondo-se à linguagem dos internautas, a qual fundamenta-se pela supressão dos vocábulos. 
Analisemos, pois, o fragmento exposto: 
Antigamente 
“Antigamente, as moças chamavam-se mademoiselles e eram todas mimosas e muito prendadas. Não faziam anos: 
completavam primaveras, em geral dezoito. Os janotas, mesmo sendo rapagões, faziam-lhes pé-de-alferes, arrastando a 
asa, mas ficavam longos meses debaixo do balaio." 
Carlos Drummond de Andrade 
 
Comparando-o à modernidade, percebemos um vocabulário antiquado. 
 
Variações regionais: 
São os chamados dialetos, que são as marcas determinantes referentes a diferentes regiões. Como exemplo, citamos a 
palavra mandioca que, em certos lugares, recebe outras nomenclaturas, tais como: macaxeira e aipim. Figurando também 
nesta modalidade estão os sotaques, ligados às características orais da linguagem. 
 
Variações sociais ou culturais: 
Estão diretamente ligadas aos grupos sociais de uma maneira geral e também ao grau de instrução de uma determinada 
pessoa. Como exemplo, citamos as gírias, os jargões e o linguajar caipira. 
As gírias pertencem ao vocabulário específico de certos grupos, como os surfistas, cantores de rap, tatuadores, entre 
outros. 
Os jargões estão relacionados ao profissionalismo, caracterizando um linguajar técnico. Representando a classe, podemos 
citar os médicos, advogados, profissionais da área de informática, entre outros. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
http://brasilescola.uol.com.br/gramatica/variacoes-lingua.htm
http://brasilescola.uol.com.br/portugues/expressoes-idiomaticas.htm
 
 
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Vejamos um poema e o trecho de uma música para entendermos melhor sobre o assunto: 
 
VÍCIO NA FALA 
 
Para dizerem milho dizem mio 
Para melhor dizem mió 
Para pior pió 
Para telha dizem teia 
Para telhado dizem teiado 
E vão fazendo telhados. 
Oswald de Andrade 
CHOPIS CENTIS 
Eu “di” um beijo nela 
E chamei pra passear. 
A gente fomos no shopping 
Pra “mode” a gente lanchar. 
Comi uns bicho estranho, com um tal de gergelim. 
Até que “tava” gostoso, mas eu prefiro aipim. 
Quanta gente, 
Quanta alegria, 
A minha felicidade é um crediário nas 
Casas Bahia. 
Esse tal Chopis Centis é muito legalzinho. 
Pra levar a namorada e dar uns “rolezinho”, 
Quando eu estou no trabalho, 
Não vejo a hora de descer dos andaime. 
Pra pegar um cinema, ver Schwarzneger 
E também o Van Damme. 
 (Dinho e Júlio Rasec, encarte CD Mamonas Assassinas, 1995.) 
 
REESCRITURA DE FRASES: SUBSTITUIÇÃO, DESLOCAMENTO, PARALELISMO; 
 
Substituição de Substantivos por Pronomes 
 
Todos os pronomes (pessoais, possessivos, indefinidos, interrogativos, demonstrativos e 
relativos) podem substituir substantivos. 
Exemplos: 
– Murilo é estudioso, por isso ele consegue boas notas. 
– O trabalho é ação essencial, por isso eu o levo muito a sério. 
– A aluna quer muito a vaga. Sua determinação é invejável. 
– João e Pedro passaram, mas nenhum ficou satisfeito. 
– Ela e ele se classificaram, mas quem ficou realmente feliz? 
– Só isto me interessa: a aprovação. 
– O professor de que mais gosto é o Sérgio Rosa. 
 
 
 
 
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Nominalização 
 
Nominalizar é, normalmente, transformar uma estrutura verbal em uma estrutura nominal, ou seja, 
substituir um verbo por um substantivo de mesmo radical (às vezes, por um adjetivo), a fim de evitar o 
exagero no uso de verbos. Isso se dá por meio de derivação sufixal ou de derivação regressiva, normalmente. 
 
Por derivação sufixal 
1. -ção/-são: adaptar > adaptação; fabricar > fabricação; ceder > cessão... 
 
– Adaptar meus desejos ao contexto social foi difícil. 
– A adaptação de meus desejos ao contexto social foi difícil. 
– Fabricar produtos sustentáveis está na moda. 
– A fabricação de produtos sustentáveis está na moda. 
 
1. -da: sair > saída; chamar > chamada; chegar > chegada... 
 
– Quando meu filho chegou, fiquei emocionada. 
– A chegada do meu filho me emocionou. 
 
3. -mento: conhecer > conhecimento; lançar > lançamento; surgir > surgimento... 
– Lançaram novas obas na Bienal que me deixaram interessado. 
– O lançamento de novas obras na Bienal me deixou interessado. 
 
 
Os demais sufixos seguem o mesmo modelo: 
-nça/-ncia: mudar > mudança; tolerar > tolerância; concordar > concordância...-aria: pescar > pescaria; piratear > pirataria... 
-agem: abordar > abordagem; filmar > filmagem; reciclar > reciclagem... 
-dor: pescar > pescador; acusar > acusador; dever > devedor... 
-nte: participar > participante; fabricar > fabricante... 
-(t)ura: ler > leitura; candidatar > candidatura... 
-eza: Estar certo de > A certeza de... 
-dade: Ser difícil de > A dificuldade de... 
 
Por derivação regressiva 
Observe três exemplos em que ocorre nominalização: 
– Quem canta os males espanta. 
– O canto espanta os males. 
 
– Ele causou o estardalhaço porque se revoltou com a postura dos políticos. 
– A causa do estardalhaço foi sua revolta com a postura dos políticos. 
 
– Depois de abraçar a namorada, ficou mais satisfeito. 
– O abraço na namorada tornou-o mais satisfeito. 
 
 
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No caso dos adjetivos, a nominalização se dá pela transformação de orações subordinadas 
adjetivas em meros adjetivos. Veja alguns exemplos: 
 
– O aluno que é inteligente passou na prova. 
– O aluno inteligente passou na prova. 
 
– Comprei para a minha frota dois carros que estavam novíssimos. 
– Comprei para a minha frota dois carros muito novos. 
 
Transformação de Oração Reduzida em Desenvolvida e Vice-versa 
Reduzidas de gerúndio para desenvolvidas 
– Pagou a conta, ficando livre dos juros. (coordenada aditiva) 
– Pagou a conta E ficou livre dos juros. (coordenada aditiva) 
 
– Vimos um pai dando boas lições aos filhos. (adjetiva) 
– Vimos um mendigo que pai dando boas lições aos filhos (adjetiva) 
 
– Não tendo tempo, fez quase todas as tarefas. (concessiva) 
– Embora não tivesse tempo, fez quase todas as tarefas. (concessiva) 
 
– Agindo desse modo, as pessoas confiarão em você. (condicional) 
– Se você agir desse modo, as pessoas confiarão em você. (condicional) 
 
– Temendo a indisposição dos colegas, não levou adiante a história. (causal) 
– Uma vez que temia a indisposição dos colegas, não levou adiante a história. (causal) 
 
– Saindo do local da festa, encontrei meus amigos. (temporal) 
– Quando saí do local da festa, encontrei meus amigos. (temporal) 
 
Reduzidas de infinitivo para desenvolvidas 
– É preciso estudar bastante. (subjetiva) 
– É preciso que se estude bastante. (subjetiva) 
 
– Deixe o povo falar. (objetiva direta) 
– Deixe que o povo fale. (objetiva direta) 
 
– Os vizinhos o acusaram de fazer denúncias caluniosas. (objetiva indireta) 
– Os vizinhos o acusavam de que fazia coisas erradas denúncias caluniosas. (objetiva indireta) 
 
– A melhor política é conservarmos a empatia. (predicativa) 
– A melhor política é que conservemos a empatia. (predicativa) 
 
– Tenho medo de sentirmos solidão. (completiva nominal) 
– Tenho medo de que sintamos solidão. (completiva nominal) 
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– De Deus só quero isto: conquistar o cargo público. (apositiva) 
– De Deus só quero isto: que eu conquiste o cargo público. (apositiva) 
 
– João não é homem de mentir para os filhos. (adjetiva) 
– João não é homem que mente para os filhos. (adjetiva) 
 
– Apesar de estar indeciso, conserva as mesmas funções de trabalho. (concessiva) 
– Ainda que esteja indeciso, conserva as mesmas funções de trabalho. (concessiva) 
 
– Sem firmar propósitos, não atingirá sucesso. (condicional) 
– Sem que se firmem propósitos, não atingirá sucesso. (condicional) 
 
– Ela passou mal de tanto correr. (causal) 
– Ela passou mal porque correu muito. (causal) 
 
– Aquela situação o traumatizou tanto a ponto de ele sofrer muito. (consecutiva) 
– Aquela situação o traumatizou tanto que ele sofreu muito. (consecutiva) 
 
– Ela estuda tanto para conquistar seus ideais. (final) 
– Ela estuda tanto para que conquiste seus ideais. (final) 
 
– Pense muito antes de ser agressivo com os outros. (temporal) 
– Pense muito antes que você seja agressivo com os outros. (temporal) 
 
Obs.: É situação costumeira que as adverbiais reduzidas iniciadas pelas preposições ao, para, por, sem 
sejam, respectivamente, de tempo, finalidade, causa e concessão/condição: 
 
– Ao fazer as tarefas, seja sempre muito decidido. (= Quando fizer as tarefas, seja sempre muito decidido.) 
 
– Para compor bons poemas, é necessário muito talento. (= Para que se componham bons poemas, é 
necessário muito talento.) 
 
– Foi elogiado por conquistar boas notas. (= Foi elogiado porque conquistou boas notas.) 
 
– Sem estudar tanto, passou. (= Sem que tenha estudado tanto, passou.) 
 
– Sem estudar tanto, não passará. (= Sem que estude tanto, não passará.) 
 
Reduzidas de particípio para desenvolvidas 
– Estavam aqui uns livros, deixados por mim. (adjetiva explicativa) 
– Estavam aqui uns livros, que foram deixados por mim. 
 
– A história contada pela vizinha era embaraçosa. (adjetiva restritiva) 
– A história que foi contada pela vizinha era embaraçosa. 
 
 
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– Humilhado pelos amigos, conservou a serenidade. (adverbial concessiva) 
– Embora ele tenha sido humilhado pelos amigos, conservou a serenidade. 
 
– Confirmadas as solicitações, não ocorrerão impedimentos. (adverbial condicional) 
– Desde que se confirmem as solicitações, não ocorrerão impedimentos 
 
– Preocupado com o filho, esqueceu o compromisso com o chefe. (adverbial causal) 
– Como se preocupara com o filho, esqueceu o compromisso com o chefe. 
 
– Terminada a reunião, todos foram à festinha de confraternização. (adverbial temporal) 
– Logo que terminou a reunião, todos foram à festinha de confraternização 
 
SITUAÇÕES DE DESLOCAMENTO 
Segundo pesquisa feita pelo professor Fernando Pestana, observe que 
 
Mudança de Posição dos Vocábulos 
A mudança de posição de certos vocábulos ou termos da oração pode mudar o sentido 
da frase, ora não. 
 
A vantagem de ter péssima memória é divertir-se muitas vezes com as mesmas coisas boas 
como se fosse a primeira vez. (Friedrich Nietzsche) 
... pode ser invertida de diversas formas, sem alteração de sentido. 
Veja algumas: 
Divertir-se muitas vezes com as mesmas coisas boas, como se fosse a primeira vez, é a 
vantagem de ter péssima memória. 
A vantagem de ter péssima memória é divertir-se com as mesmas coisas boas, como se fosse 
a primeira vez, muitas vezes. 
Divertir-se com as mesmas coisas boas, muitas vezes, como se fosse a primeira vez, é a 
vantagem de ter péssima memória. 
É a vantagem de ter péssima memória divertir-se muitas vezes com as mesmas coisas boas 
como se fosse a primeira vez. 
A vantagem de ter memória péssima é divertir-se, como se fosse a primeira vez, com as 
mesmas boas coisas muitas vezes. 
 
Em outras palavras, a inversão de termos dentro de uma frase pode não alterar seu sentido. 
No entanto, não é sempre assim que ocorre, pois, às vezes, alguns vocábulos (adjetivos, 
pronomes, advérbios, palavras denotativas etc.), quando deslocados, a alteração de sentido 
fica visível. Veja que o deslocamento, ou seja, a inversão dos termos pode gerar alteração de 
sentido: 
– João é um alto funcionário. 
– João é um funcionário alto. 
– Qualquer mulher merece respeito. 
– Maria é uma mulher qualquer. 
– Pedro já fez a prova. 
– Pedro fez a prova já. 
– Até aquela aluna o elogiou. 
– Aquela aluna o elogiou até. 
 
Percebeu que houve flagrante mudança de sentido nestas duplas? Portanto, a inversão dos 
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termos na frase pode ou não alterar o sentido dela. 
 
EQUIVALÊNCIA ENTRE LOCUÇÕES E PALAVRAS E ENTRE CONECTIVOS 
 
O que são locuções? São grupos de vocábulos com valor de uma palavra, normalmente. 
Existem locuções substantivas, adjetivas, pronominais, verbais, adverbiais, prepositivas, 
conjuntivas e interjetivas. 
 
Nas questões de reescrituras de frases em provas de concurso público, é comum haver 
substituição de locuções adjetivas, verbais, adverbiais, prepositivas e conjuntivas por, 
respectivamente, adjetivos, verbos, advérbios, preposições e conjunções, semanticamente 
correspondentes. 
Veja algumas substituições: 
 
Locuções Adjetivas 
 
Grupos de vocábulos iniciados por preposição caracterizando um substantivo, 
normalmente.Têm valor de um adjetivo. 
 
– A jogada de mestre serviu para exemplificar sua habilidade. 
– A jogada magistral serviu para exemplificar sua habilidade. 
– A população das cidades vem aumentando exponencialmente. 
– A população urbana vem aumentando exponencialmente. 
 
Locuções Adverbiais 
 
 
Grupos de vocábulos normalmente iniciados por uma preposição. Têm valor de advérbio. 
– De repente o tempo ficou nublado. 
– Repentinamente o tempo ficou nublado. 
 
– Ela faz provas de seis em seis meses. 
– Ela faz provas semestralmente. 
 
 
POSSIBILIDADES DE PARALELISMO 
 
 
Quando dois ou mais elementos estão coordenados e o primeiro está introduzido por 
preposição, há apenas quatro possibilidades corretas de construção: 
 
– Todo brasileiro tem direito a saúde, educação e segurança. (preposição) 
– Todo brasileiro tem direito a saúde, a educação e a segurança. (preposição) 
– Todo brasileiro tem direito à saúde, educação e segurança. (preposição + artigo) 
– Todo brasileiro tem direito à saúde, à educação e à segurança. (preposição + artigo) 
 
Tal lição serve para qualquer outra preposição.

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