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RESUMO CIRURGIA docx

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Resumo 
CIRURGIA 
 
Ana Júlia Gomes 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Parte I: 
EXODONTIAS 
 
 
 
Os anestésicos locais são agentes químicos que, 
quando depositados nas proximidades de um nervo, 
provocam o bloqueio do impulso doloroso e depressão 
da excitação nas terminações nervosas, inibindo a 
condução dos impulsos nos nervos periféricos = perda 
de sensibilidade na área inervada por este nervo. 
Possuem ação em qualquer estrutura do organismo 
onde mecanismos de excitação e condução de 
impulsos estejam envolvidos. 
O anestésico não pode ser inserido no vaso nem no 
nervo. Deve ser próximo ao nervo. Se cair na corrente 
sanguínea pode afetar o SNC e o coração. 
Cada tubete anestésico possui 1,8mL de solução. Nele 
está contido: 
 Princípio ativo: lidocaína 2% (responsável pela 
anestesia, bloqueando o nervo). 
 Coadjuvante terapêutico: Epinefrinia 1g: 
100.000mL (intensifica a ação anestésica). Num 
choque anafilático é administrado adrenalina em 
alta concentração (pelo menos 1:1000). 
 Coadjuvante técnico: Bissulfito de sódio (evita que 
a adrenalina oxide) – algumas pessoas são 
alérgicas. 
 Veículo ou excipiente: água deionizada estéril 
(carrega o sal anestésico) 
FISIOLOGIA DO IMPULSO NERVOSO E SEU BLOQUEIO 
Bomba sódio/potássio: Normalmente o sódio fica fora e 
o potássio dentro. Quando o sódio entra, altera a 
polaridade da membrana nervosa, conduzindo o 
impulso nervoso. 
Nervos mielinizados: Possui nodos de Ranvier. Esses 
nodos de Ranvier possui uma condução rápida e 
saltatória. Esta é a condição do nervo alveolar inferior, 
que inerva todos os dentes inferiores. Precisa de uma 
quantidade adequada para que a substância alcance 
pelo menos 3 nodos. 
 
 
 
 
 
 
Os anestésicos locais atuam nos canais de sódio, 
bloqueando ele e, consequentemente, diminuindo a 
entrada dos íons de sódio. 
 
FARMACOLOGIA DOS ANESTÉSICOS LOCAIS 
Componentes: 
 Sal anestésico: Bloqueia a condução do impulso 
doloroso. Pode ser do tipo éster ou amida (a 
Lidocaína é do tipo amida). No Brasil não há 
formulações líquidas do tipo éster, apenas 
anestésicos tópicos (para mucosa - benzotop), 
pois causam mais reações alérgicas. 
 Vasoconstritor: Compensa a vasodilatação 
promovida pelos sais anestésicos, permitindo sua 
permanência no local por mais tempo. Pode ser 
uma amina simpatomiméticas (imita a ação do 
SNA simpático) ou derivados da vasopressina. 
 Preservante: Impede a contaminação da solução 
por bactéria. (Não faz sentido porque o tubete é 
descartado). Metilparabeno. 
 Antioxidante: Impede a oxidação do 
vasoconstritor. É utilizado o bissulfito de sódio 
(presente apenas em formulações que possuem 
aminas simpatomiméticas). 
 Veículo: completa o volume e carrega o princípio 
ativo: água deionizada estéril. 
Os anestésicos locais são bases livres (pouco solúveis e 
instáveis). Por isso, clinicamente são apresentados em 
forma de sal (base + ácido – HCl), ficando mais 
hidrossolúvel e estável. 
Soluções sem vasoconstritor: pH 5,5; com vasoconstritor: 
pH 3,3. O pH dos tecidos bucais é em torno de 7 a 7,5. A 
ardência sentida é devida ao pH do anestésico ser mais 
ácido. 
INFLUÊNCIA DO PH 
 Grupo amino: bases fracas com pKa de 7,5 a 9,5. 
 Neutralização pelos tampões teciduais. 
 Fração de forma catiônica convertida em base 
não ionizada. 
A parte não ionizada (apolar - lipofílica) é a que 
atravessa a membrana dos canais de sódio. Depois de 
atravessar para o meio intracelular, o equilíbrio químico 
é restabelecido entre a porção iônica e não iônica, e a 
porção com carga positiva (ionizada – polar - 
hidrofílica) é a que bloqueia o canal de sódio. 
Anestesia em tecidos inflamados: pH mais baixo (5-6) 
devido a liberação de ácidos pelas células de defesa 
no tecido, enquanto o meio intracelular continua 7,4. 
Dessa forma, há muito H+, desolocando o equilíbrio para 
a porção polar (quantidade muito pequena de 
conteúdo apolar). Assim, o bloqueio do canal de sódio 
é muito pequeno = anestesia não eficaz. 
 
Farmacologia dos Anestésicos Locais 
SAIS ANESTÉSICOS 
As amidas mais utilizadas são: Lidocaína, Prilocaína, 
Mepivacaína, Articaína, Bupivacaína. São 
extremamente anfipáticas, ou seja, possuem uma parte 
lipofílica e outra hidrofílica. A porção lipofílica permite a 
passagem por membranas. A porção hidrofílica permite 
que a substância se difunda pelos líquidos intersticiais. 
Diferenças farmacológicas entre as amidas: 
 
 
 
 
 
 
 pKa: Quanto mais próximo o pKa do pH, mais fácil 
o anestésico atravessa a membrana nervosa. 
 Tempo de latência: Depois de injetado quanto 
tempo leva para fazer efeito. 
 Lipossolubilidade: Está relacionada com a 
potência. Se menor a concentração, com efeito 
muito bom = maior potência. 
 Atividade vasodilatadora: Os anestésicos possuem 
ação vasodilatadora, o que diminui a potência e 
a duração anestésica, por isso é utilizado um 
vasoconstritor (adrenalina). 
 
 
 
 
 
 
 
*Articaína não segue o padrão, pois sua estrutura 
química é diferente. 
FARMACOCINÉTICA 
 Absorção: É absorvido pela vascularização local. 
 Distribuição: Se distribui pelo organismo. A 
toxicidade está relacionada com a possibilidade 
de poder atuar em mebranas excitáveis, como o 
coração e SNC. Atravessam as barreiras 
hematoencefálica e placentária (lidocaína é a 
mais indicada para gestantes). 
 Metabolismo: os do tipo amida são metabolizados 
no fígado. A prilocaína é metabolizada no fígado, 
nos pulmões e em menor quantidade nos rins. A 
articaína é metabolisada no fígado e plasma 
(semelhantemente aos ésteres, ela sofre hidrólise 
pela pseudocolinesterase plasmática). 
 Excreção: Renal. 
AÇÕES SISTÊMICAS 
Está relacionado com altas concentrações no sangue, 
atuando no SNC e SCV. 
Inicialmente, causam sonolência e depressão, por 
inibirem impulsos nervosos no SNC. Em níveis muito altos, 
causa convulsões. 
Importante ter cuidado para quem tem níveis 
plasmáticos pequenos (crianças). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
VASOCONSTRITOR 
Todos os sais anestésicos possuem ação vasodilatadora: 
Aumentam o fluxo sanguíneo, possuindo ação 
anestésica diminuída. A absorção é extremamente 
rápida, aumentando o risco de superdosagem. 
Também aumenta o sangramento local. 
 
 
 
 
A mepivacaína pode ser apresentada sem 
vasoconstritor por ter menor ação vasodilatadora. A 
prilocaína pode ser apresentada com um vasoconstritor 
bem fraco. Os vasoconstritores: 
 Diminuem o fluxo sanguíneo local. 
 Diminuem a absorção. 
 Diminuem o risco de superdosagem. 
 Aumentam a duração da anestesia. 
 Hemostasia. 
O vasoconstritor age no vaso sanguíneo, 
vasoconstruindo ele e possibilitando que mais sal fique 
disponível para exercer efeito anestésico. 
São classificados em: 
1- AMINAS SIMPATOMIMÉTICAS: 
Mimetizam a ação do SN simpático. A epinefrina é o 
vasoconstritor mais potente, portanto precisa de menor 
quantidade para exercer efeito (é por isso que ela é o 
mais seguro). 
Se administrado grandes concentrações de 
vasoconstritor, como é o caso da fenilefrina, em áreas 
de pouco volume tecidual (ex: palato) pode causar 
necrose, pois a vasoconstrição será intensa e por tempo 
prolongado devido a sua ligação estável com os 
receptores. 
A adrenalina exógena pode sim interagir com nosso SN 
simpático, mas a concentração utilizada na 
odontologia é extremamente segura. O SNS causa 
vasodilatação, aceleramento do bpm e da PA. Para 
pacientes com hipertensão devemos ter mais cuidado. 
 
 
 
 
Só podemos administrar vasoconstritor para pacientes 
cardiopatas controlados (em doses menores). Para 
pacientes que não controlam a doença, evitamos 
atendimento odontológicos. Se for um casode extrema 
urgência não utilizaremos adrenalina. 
Para cardiopatas controlados sempre utilizaremos 
adrenalina ao invés dos outros vasoconstritores, por ser 
mais segura. 
Contraindicações: 
 Angina instável (diminuição da vascularização do 
miocárdio). 
 Infarto do miocárdio recente. 
 Cirurgia recente de revascularização (menos de 6 
meses). 
 Hipertensão não controlada. 
 Doença cardíaca congestiva não controlada. 
 Hipertireoidismo não controlado. 
 Feocromocitoma (tumor que produz adrenalina). 
 Alergia a Bissulfido de sódio (nesse caso utiliza-se 
Prilocaína com felipressina). 
2- DERIVADOS DA VASOPRESSINA: 
 Felipressina 
 Não é recomendada para controle da 
hemostasia. 
 Menor potência que as aminas simpatomiméticas. 
 No Brasil ela é associada apenas à Prilocaína. 
 Paciente cardiopata compensado: máximo de 3 
tubetes. 
A diferença entre ela e as aminas simpatomiméticas é 
que as aminas atuam na parte venosa e arterial. A 
Felipressina atua apenas na porção venosa. 
PRECAUÇÕES GERAIS 
 Anamnese detalhada. 
 Dose segura. 
 Injeção lenta (se atingir algum vaso, dá tempo de 
o sangue diluir a solução e não ocorre toxicidade 
relativa). 
 Aspiração prévia (para conferir de não está 
dentro de algum vaso). 
ANESTÉSICOS DISPONÍVEIS PARA USO ODONTOLÓGICO 
NO BRASIL 
Anestésicos tópicos: 
 Benzocaína gel 20% (muito lipossolúvel, éster). 
 Lidocaína pomada 5 ou 6%. 
 Lidocaína solução 10%. 
*Tomar cuidado com as crianças devido à alta 
concentração. 
Anestésicos injetáveis: Lidocaína, Mepivacaína, 
Prilocaína, Articaína, Bupivacaína. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Lidocaína 2% sem vasoconstritor não é indicada. 
 A lido 1:100000 é a escolha nº 1. 
 A mepi 3% sem vaso também não é tão indicada 
(dura no máximo uns 45 minutos – normalmente 30 
minutos). 
 A mepi 2% com vasoconstritor tem um tempo de 
duração muito parecido da lido 2% com 
vasoconstritor, o que muda é o tempo de 
latência. 
 Articaína possui um tempo maior de duração 
devido a sua maior difusabilidade tecidual e 
ligação proteica. 
 O vasoconstritor da Prilo é a Felipressina, por isso 
sua duração é menor, mas ainda é eficiente. 
 A bupi não é tão utilizada devido ao seu tempo 
de duração longo e de latência também. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
APRESENTAÇÕES COMERCIAIS 
 
 
 
 
 
 
A mais indicada é a alphacaine 1:100.000 com tubete 
de vidro. O tubete de plástico possui metilparabeno e 
às vezes o paciente possui alergia. 
Quanto maior a concentração do vasoconstritor, mais 
tóxico. Por isso a lido 1:100.000 é a mais indicada. 
 
 
 
 
 
 
 
Em relação a Lidocaína, a mepi possui o tempo de 
latência menor, mas seu efeito é parecido, porém é 
bem mais cara. 
Ela pode ser apresentada sem vaso, pois possui baixa 
potência vasodilatadora, mas a mais indicada é a mepi 
com epinefrina. 
 
 
 
 
 
A prilo, por apresentar uma potência vasodilatadora 
mais baixa, é associada à felipressina, que é um 
vasoconstritor menos potente. 
A mais conhecida é a Citocaína, mas a única que 
possui tubete de vidro é a Prilonest (mesmo com tubete 
de vidro, ela possui metilparabeno). 
O principal problema da Prilo é a possibilidade de 
ocrrência de metemoglobinemia. Mas isso só acontece 
quando há sobredose de anestésico. 
A metemoglobinemia é um processo fisiológico no 
nosso organismo. As nossas hemoglobinas passam por 
um processo de oxidação, em que 1% vira 
metemoglobina (ferro oxidado). Essa metemoglobina se 
liga ao oxigênio de maneira estável, não realizando 
troca gasosa. Nesta condição fisiológica, não há 
prejuízos para o paciente. 
Portanto, a metemoglobinemia é um distúrbio 
hematológico no qual a hemoglobina é oxidada, 
ficando a molécula incapaz de liberar oxigênio. Isso 
acontece quando a oxidação é muito alta (cerca de 
30%). 
A prilocaína promove a formação da metemoglobina, 
mas isso só é evidente se ocorrer sobredose. *Tomar 
cuidado com as crianças e pacientes com distúrbios 
hematológicos e não utilizar em grávidas. 
Os efeitos só serão sentidos na casa do paciente, e não 
no consultório. O paciente começa a ficar cianótico 
(coloração azulada por não conseguir realizar a troca 
gasosa). Para este paciente, deve ser administrado azul 
de metileno por meio de intravenosa lenta (no hospital). 
*Administração de oxigênio por via inalatória não 
melhora o caso. 
A benzocaína tópica (éster) também pode causar 
metemoglobinemia). 
 
 
 
 
 
 
A sua estrutura química possui uma boa difusão tecidual 
(boa para infiltração). Por falta de estudo, é contra-
indicada para crianças menores de 4 anos. Não há 
necessidade de utilizar articaína para a técnica de 
bloqueio. 
 
 
 
ARQUITETURA DA MAXILA 
É um osso par, e ela possui o seio maxilar: 
 O seio maxilar possui quatro faces sendo: anterior 
(vestibular), face infratemporal (posterior), face 
orbital (superior) e face nasal (medial). 
 Quanto mais idoso o paciente, mais 
pneumatizado fica o seio e mais delgado fica a 
cortical sinusal. 
 Os septos maxilares são importantes, pois se a raiz 
do dente estiver naquela região, pode vir a 
dificultar a sua extração. 
 Pode possuir cúpulas alveolares, ou seja, isso 
ocorre quando uma raiz do dente penetra para o 
interior do seio maxilar formando uma saliência no 
soalho do seio maxilar. Devemos nos atentar a isso 
nas exodontias e curetagens, para que não se 
invada o soalho do seio maxilar e assim perfure a 
membrana e ocorra uma comunicação buco-
sinusal. 
 O segundo molar é o dente com maior 
proximidade com o seio maxilar. O 3º só possui 
maior proximidade se estiver incluso. 
Processos da maxila: Zigomático, frontal, alveolar e 
palatino. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Zonas de resistência: 
 
 
 
 
 
 
 
Zonas de fragilidade: 
 Le fort I: Ocorre transversalmente pela maxila 
acima das raízes dentárias. 
 Le fort II: Há fratura dos ossos nasais e do processo 
frontal da maxila. 
 Le fort III: As fraturas geralmente ocorrem pelas 
suturas zigomaticofrontal, frontomaxilar e 
nasofrontal, soalhos das órbitas etmoide e 
esfenoide. A face se separa do crânio. 
 
ARQUITETURA DA MANDÍBULA 
É um osso mais compacto. 
 Possui face externa, face interna, borda superior 
(processo alveolar) e borda inferior. 
 O processo alveolar sofre reabsorção fisiológica 
conforme vai perdendo os dentes. Isso pode expor 
o forame mentual e o canal do nervo alveolar 
inferior, principalmente se perdeu os dentes 
jovens. 
 É mais comum a reabsorção da maxila do que da 
mandíbula. 
Ramo da mandíbula: Face externa, face interna, 
processos coronoide e condilar. 
 
 
 
Anatomia Direcionada à Anestesiologia 
 Pilar canino. 
 Pilar zigomático. 
 Pilar pterigoideo. 
 
 Viga infraorbitária. 
 Viga infranasal. 
 Viga supraorbitária. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Mais ou menos entre primeiro e segundo molar inicia-se 
a linha oblíqua. Ela é continuada pelo ramo da 
mandíbula e nesta região forma-se o trígono retromolar, 
que é uma zona de resistência. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Zonas de resistência: 
 Mento. 
 Trajetória basal. 
 Trajetórias alveolares (linha oblíqua). 
 Trajetória temporal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Zonas de fragilidade: 
 Colo da cabeça da mandíbula. 
 Região do forame mentual. 
 Ângulo da mandíbula (principalmente se tiver 3º 
molar incluso), etc. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
M 
O nervo trigêmeo é o quinto (V) par entre os 12 pares de 
nervos cranianos que estão ligados diretamente ao 
cérebro ou tronco cerebral. Ele possui três ramos que 
conduzem as sensações das partes superior, média e 
inferior da face até o cérebro. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ele é constituído de uma pequena raiz motora e de uma 
raiz sensorial (tripartida) consideravelmente maior. A raizmotora supre os músculos da mastigação e outros 
músculos da região. Os três ramos da raiz sensorial 
suprem a pele de toda a face e a membrana mucosa 
das vísceras cranianas e da cavidade oral, exceto pela 
faringe e a base da língua. 
NERVO OFTÁLMICO 
A divisão oftálmica é o primeiro ramo do nervo 
trigêmeo. Ela é puramente sensorial e é a menor das três 
divisões. Ela sai do crânio e penetra na órbita pela fissura 
orbital superior. 
 
 
 
 
 
 
 
Imediatamente antes de passar pela fissura orbital 
superior, o nervo oftálmico se divide em três ramos 
principais: 
1. Nervo nasociliar: O nervo nasociliar segue ao 
longo da borda medial do teto orbital, emitindo 
ramos à cavidade nasal e terminando na pele na 
base do nariz. 
2. Nervo frontal: O nervo frontal segue anteriormente 
pela órbita, dividindo-se em dois ramos: 
supratroclear e supraorbital. O nervo supratroclear 
supre a conjuntiva e a pele sobre os aspectos 
inferior e mesial da fronte. O nervo supraorbital é 
sensorial à pálpebra superior, ao couro cabeludo 
até o osso parietal e à sutura lambdoide. 
OBS: São nervos que podemos anestesiar em 
algum trauma de face. 
3. Nervo lacrimal: O nervo lacrimal é o menor ramo 
da divisão oftálmica. Ele supre a parte lateral da 
pálpebra superior e uma pequena área de pele 
adjacente. 
NERVO MAXILAR 
A divisão maxilar do nervo trigêmeo se origina do meio 
do gânglio trigêmeo, e sai do crânio pelo forame 
redondo. Depois de sair do crânio, o nervo maxilar cruza 
a parte mais superior da fossa pterigopalatina, entre as 
lâminas pterigoides do osso esfenoide e do osso 
palatino. Ao cruzar a fossa pterigopalatina, emite ramos 
ao gânglio esfenopalatino, o nervo alveolar superior 
posterior e os ramos zigomáticos. O mesmo se inclina 
então lateralmente num sulco sobre a superfície 
posterior da maxila, penetrando na órbita pela fissura 
orbital inferior. Na órbita, ocupa o sulco infraorbital e se 
torna o nervo infraorbital, que segue anteriormente pelo 
canal infraorbital. 
 
 
 
 
 
 
 
 
1- Nervo zigomático: O nervo zigomático se origina da 
divisão maxilar na fossa pterigopalatina e segue 
anteriormente, penetrando na órbita pela fissura orbital 
inferior, na qual se divide nos nervos zigomatotemporal 
e zigomatofacial. 
 Zigomatotemporal: supre a inervação sensorial da 
pele na lateral da fronte. 
 Zigomatofacial: supre a pele sobre a 
proeminência da bochecha. 
2- Nervo alveolar superior posterior: O nervo alveolar 
superoposterior (ASP) se origina do tronco principal da 
divisão maxilar na fossa pterigopalatina, imediatamente 
antes de essa divisão entrar no canal infraorbital. Há 
Nervo Trigêmeo 
comumente dois ramos ASP, mas ocasionalmente 
emerge um único tronco. Na presença de dois troncos: 
 Um deles inerva a parte externa do osso: gengiva 
vestibular na região molar e mucosas faciais 
adjacentes. 
 O outro que fornece inervação à mucosa do seio 
maxilar, osso alveolar, ligamento periodontal e 
tecidos pulpares dos posteriores superiores (todos 
os molares, menos a raiz mesiovestibular do 1º 
molar em 28% dos pacientes). 
3- Nervo infraorbital: No canal infraorbital, o nervo 
infraorbital se ramifica em: 
1. Nervo Alveolar Superior Médio (ASM): O nervo 
ASM fornece inervação sensorial aos dois pré-
molares maxilares, bem como tecidos 
periodontais, tecidos moles bucais e osso alveolar 
da região adjacente. Além disso, pode ser que 
inerve a raiz mesiovestibular do primeiro molar. O 
nervo ASM está presente em cerca de 72% dos 
pacientes. Em sua ausência, essas inervações 
eventualmente são fornecidas pelo nervo alveolar 
superoanterior (ASA). 
2. Nervo alveolar superior anterior (ASA): O nervo 
ASA proporciona a inervação pulpar aos incisivos 
centrais e laterais e ao canino e inervação 
sensorial aos tecidos periodontais, ao osso bucal e 
às membranas mucosas desses dentes. 
O nervo ASA se comunica com o nervo ASM e 
emite um pequeno ramo nasal que inerva a parte 
anterior da cavidade nasal, juntamente com 
ramos dos nervos pterigopalatinos. 
4- Nervos pterigopalatinos: São 2 troncos curtos que se 
unem no gânglio pterigopalatino. Os ramos dos nervos 
pterigopalatinos incluem aqueles que suprem quatro 
áreas: órbita, nariz, palato e faringe. 
1. Os ramos orbitais suprem o periósteo da órbita. 
2. Os ramos nasais suprem as membranas mucosas 
da concha nasal superior e da média, o 
revestimento dos seios etmoidais posteriores e a 
parte posterior do septo nasal. Um deles é 
importante para a odontologia: o nasopalatino. 
Ele passa pelo teto da cavidade nasal para baixo 
e para diante, situando-se entre a membrana 
mucosa e o periósteo do septo nasal. Depois 
continua para baixo, chegando ao assoalho da 
cavidade nasal e emitindo ramos à parte anterior 
do septo nasal e ao assoalho do nariz. O nervo 
nasopalatino passa então ao canal incisivo, pelo 
qual segue até a cavidade oral passando pelo 
forame incisivo. Os nervos nasopalatinos direito e 
esquerdo emergem juntos por esse forame e 
proporcionam sensação à mucosa do palato de 
caninos até incisivos centrais. 
3. Os ramos palatinos incluem o nervo palatino maior 
(ou anterior) e os nervos palatinos menores (médio 
e posterior). 
O palatino maior desce pelo canal 
pterigopalatino e emerge no palato duro pelo 
forame palatino maior e inerva a lâmina horizontal 
e processo palatino da maxila, tecidos moles, 
ossos palatinos anteriormente até o primeiro pré-
molar superior, algumas partes do palato mole e 
ramo nasal posterior inferior. 
Os nervos palatinos menores emergem pelo 
forame palatino menor. O nervo palatino médio 
inerva a membrana mucosa do palato mole e o 
palatino posterior inerva a região tonsilar (úvula, 
tonsila, glândulas palatinas). 
4. O ramo faríngeo é um pequeno ramo que sai da 
parte posterior do gânglio pterigopalatino, passa 
pelo canal faríngeo e é distribuído à membrana 
mucosa da parte nasal da faringe. 
NERVO MANDIBULAR 
A divisão mandibular é o maior ramo do nervo trigêmeo. 
Ela constitui um nervo misto com duas raízes: uma 
grande raiz sensorial e uma raiz motora menor, que 
representa todo o componente motor do nervo 
trigêmeo. 
As duas raízes emergem do crânio separadamente pelo 
forame oval, com a raiz motora situando-se 
medialmente à raiz sensorial. Elas se unem 
imediatamente fora do crânio e formam o tronco 
principal da terceira divisão. Este tronco permanece 
intacto por 2 a 3 mm e, novamente, se divide em uma 
pequena divisão anterior e uma grande região 
posterior. 
 
 
 
 
 
 
 
 
A parte da orelha e do pescoço é inervada pelo Plexo 
Cervical. Para nossos procedimentos cirúrgicos 
devemos ter o cuidado de complementar a anestesia 
no plexo cervical, principalmente para extrusão de 
terceiro molar incluso. 
O nervo mandibular emite ramos em 3 áreas: 
1- Ramos do nervo não dividido: Ao sair do forame oval, 
o tronco nervoso principal não dividido emite dois ramos 
durante seu trajeto de 2 a 3 mm: 
1. Nervo espinhoso: penetra novamente no crânio 
pelo forame espinhoso para suprir a dura-máter e 
as células aéreas mastoides. 
2. Nervo pterigoide medial: é um nervo motor ao 
músculo pterigoide medial. Ele emite pequenos 
ramos motores ao tensor do véu palatino e tensor 
do tímpano. 
2- Ramos da divisão anterior: Os ramos da divisão 
anterior proporcionam inervação motora aos músculos 
da mastigação e sensorial à mucosa da bochecha e à 
membrana mucosa bucal dos molares mandibulares. 
Ela segue para diante sob o músculo pterigoide lateral 
(externo) por uma curta distância e chega então à 
superfície externa desse músculo passando entre suas 
duas cabeças ou, mais raramente, contornando sua 
borda superior. A partir desse ponto ela é designada 
como nervo bucal. 
1. Nervo bucal: Embora sob o músculo pterigoide 
lateral, o nervo bucal emite diversos ramos: os 
nervos temporais profundos e osnervos masseter 
e pterigoide lateral, fornecendo inervação 
motora aos respectivos músculos. 
Ao nível do plano de oclusão do terceiro ou do 
segundo molar mandibular, ele cruza em frente à 
borda anterior do ramo e penetra na bochecha 
através do músculo bucinador. As fibras sensoriais 
são distribuídas à pele da bochecha. Outras fibras 
passam ao trígono retromolar, fornecendo 
inervação sensorial à gengiva vestibular dos 
molares mandibulares e à prega mucovestibular 
nessa região. 
A anestesia do nervo bucal é importante para 
procedimentos odontológicos requerendo a 
manipulação dos tecidos moles sobre a superfície 
vestibular dos molares mandibulares. 
3- Ramo da divisão posterior: É basicamente sensorial, 
com um pequeno componente motor. Ela se ramifica 
em: 
1- Nervo auriculotemporal: O nervo auriculotemporal 
não é profundamente significativo em odontologia. Ele 
atravessa a parte superior da glândula parótida e cruza 
então a parte posterior do arco zigomático. Ele emite 
alguns ramos, todos os quais são sensoriais. 
2- Nervo lingual: O nervo lingual segue anterior e 
medialmente ao nervo alveolar inferior, a cujo trajeto 
ele é paralelo. Ele é o trato sensorial aos dois terços 
anteriores da língua, fornecendo tanto sensação geral 
como sensação gustativa a essa região. 
Além disso, o nervo lingual fornece inervação sensorial 
às membranas mucosas do assoalho da boca e à 
gengiva na parte lingual da mandíbula. 
 
 
 
 
É o nervo mais comumente associado a casos de 
parestesias. 
3- Nervo alveolar inferior: É o maior ramo da divisão 
mandibular. Ele desce medialmente ao músculo 
pterigoide lateral e lateroposteriormente ao nervo 
lingual, até a região entre o ligamento 
esfenomandibular e a superfície medial do ramo da 
mandíbula, onde penetra no canal mandibular ao nível 
do forame mandibular. 
1. Nervo millo-hióideo: Se ramifica do nervo alveolar 
inferior antes da entrada desse último no canal 
mandibular. Ele segue até chegar no músculo 
milo-hióideo. 
 
O nervo milo-hióideo é um nervo misto, sendo 
motor ao músculo milo-hióideo e ao ventre 
anterior do digástrico. Acredita-se que ele 
contenha fibras sensoriais que suprem a pele 
sobre a superfície inferior e a superfície anterior da 
protuberância mentual. Ele pode também 
proporcionar inervação sensorial aos incisivos 
mandibulares. As evidências sugerem que o nervo 
milo-hióideo também pode estar envolvido em 
suprir a inervação pulpar à partes dos molares 
mandibulares em algumas pessoas, geralmente à 
raiz mesial do primeiro molar mandibular. 
Depois de penetrar no canal mandibular, o nervo 
alveolar inferior segue anteriormente acompanhado 
pela artéria e veia alveolares inferiores. 
O plexo dentário serve aos dentes mandibulares 
posteriores, penetrando por seu ápice e 
proporcionando a inervação pulpar. Outras fibras 
suprem inervação sensorial aos tecidos periodontais 
bucais desses mesmos dentes. 
O nervo alveolar inferior se divide em seus dois ramos 
terminais no forame mentual: 
1. Nervo incisivo: Permanece no canal mandibular e 
forma um plexo nervoso que inerva os tecidos da 
polpa dos pré-molares, incisivos e caninos 
mandibulares pelos ramos dentários. 
2. Nervo mentual: Sai do canal pelo forame mentual 
e se divide em três ramos principais que inervam a 
pele do queixo e a pele e a membrana mucosa 
do lábio inferior. 
 
 
 
 
 
 
 
NERVO ALVEOLAR SUPERIOR POSTERIOR 
Posição do operador destro: 
 Esquerdo: de frente para o paciente - 10 horas. 
 Direito: se de frente para o paciente - 8 horas. 
Referências anatômicas: 
 Crista zigomático-alveolar, túber da maxila. 
Técnica: 
 Introduzir a agulha (curta, para evitar atingir o plexo 
pterigoideo e causar hematoma) no fundo de sulco 
mucovestibular do 2º molar superior (angulação de 
45º com o plano oclusal maxilar) em direção ao 
túber da maxila. 
 Avançar a agulha lentamente para cima, para 
dentro e para trás em um só movimento. 
 Aspirar. 
 Aplicar de 1 a 2 minutos, a quantidade de 0,9 a 1,8 
mL. 
Região anestesiada: 
 Polpas, periodonto, periósteo vestibular, e gengiva 
vestibular de 1º a 3º molar superior (todo o dente = 
72%; raiz mesiovestibular do primeiro molar superior 
não anestesiada = 28%). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
NERVO ALVEOLAR SUPERIOR MÉDIO 
Este nervo está presente em apenas 28% dos pacientes. 
Quando está ausente, quem inerva a raiz mésio 
vestibular do 1º molar, provavelmente, é o NASA. 
*Quando o bloqueio do NASA não promove anestesia 
posterior ao canino, o paciente possui o NASM. 
Posição do operador destro: 
 Direito: de frente para o paciente - 10 horas. 
 Esquerdo: de frente para o paciente - 8 ou 9 horas. 
Referências anatômicas: 
 Fossa canina, parede antero-lateral da maxila. 
Técnica: 
 Introduzir a agulha (curta) na prega mucovestibular 
do 2º pré-molar, em direção ao ápice do mesmo. 
 A agulha deve estar verticalizada e à 45º em 
relação à parede óssea vestibular. 
 Aspirar. 
 Aplicar em 1 minuto, a quantidade de 0,9 a 1,2 mL. 
Região anestesiada: 
 Polpas, periodonto, periósteo vestibular e mucosa e 
gengiva vestibular do 1º e 2º pré-molares superiores 
e raiz mesiovestibular do 1º molar superior. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
NERVO ALVEOLAR SUPERIOR ANTERIOR 
Posição do operador destro: 
 Direito ou esquerdo: 10 horas - de frente para o 
paciente ou voltado para o mesmo lado que ele. 
Técnica: 
 Introduzir a agulha (longa) na altura da prega 
mucovestibular diretamente sobre o primeiro pré-
molar em direção ao forame infraorbitário. 
 Aspirar. 
 Depositar lentamente de 0,9 a 1,2 ml (por 30 a 40s). 
Região anestesiada: 
 Alvéolos, polpas, periodonto, periósteo vestibular, 
mucosa e gengiva vestibular de incisivo central a 2º 
pré-molar superior, em cerca de 72% dos pacientes. 
Técnicas Anestésicas 
Também provoca a anestesia da pálpebra inferior, 
aspecto lateral do nariz, lábio superior. 
 
 
 
 
 
 
NERVO PALATINO MAIOR 
Posição do operador destro: 
 Direito: de frente para o paciente - 7 ou 8 horas. 
Esquerdo: de frente para o paciente - 11 horas. 
Referências anatômicas: 
 Forame palatino maior, processo piramidal do osso 
palatino. 
Técnica: 
 Localizar o forame palatino maior e pressionar um 
cotonete nele (o forame se localiza mais 
frequentemente num ponto distal ao 2º molar 
superior, mas pode variar). 
 Posicionar a agulha (curta) levemente anterior ao 
forame palatino maior, com direção da agulha 
pelo canino do lado oposto e à 45º do palato. 
 Depositar uma gotícula antes de introduzir a agulha 
e avançar lentamente a agulha até que toque 
suavemente o osso palatino, injetando a solução 
durante todo o procedimento. 
 Aspirar. 
 Injetar lentamente não mais do que 1/4 a 1/3 de um 
tubete (0,45 a 0,6ml). 
Região anestesiada: 
 Região palatina de 3º molar a 1º pré-molar, 
periósteo palatino e gengiva palatina. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
NERVO NASOPALATINO 
Técnica da injeção única: 
Posição do operador destro: 
 9 ou 10 horas - mesma direção do paciente. 
Referências anatômicas: 
 Forame incisivo, fossa incisiva. 
Técnica: 
 Pressionar a haste de algodão diretamente sobre a 
papila incisiva (0,5 a 1 cm de distância dos IC). 
 Depositar uma gotícula antes de introduzir a agulha 
e avançar lentamente e lateralmente até o forame 
incisivo. 
 A direção da agulha é paralela às faces palatinas 
dos incisivos centrais. 
 Aspirar. 
 Injetar lentamente não mais que 1/4 a 1/3 de um 
tubete (0,45 ml). 
Região anestesiada: 
 Porção anterior do palato duro (tecidos moles e 
duros) de canino a canino. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Técnica das múltiplas injeções: 
Técnica: 
 Infiltração de 0,3 ml no freio labial. 
 Introduzir a agulha na papila interdental, logo 
acima do nível do osso da crista. Direcioná-la para 
a papila incisiva. 
 Aspirar. 
 Administrar não maisdo que 0,3 ml de solução 
anestésica em aproximadamente 15s. 
 Introduzir a agulha na papila incisiva. 
 Aspirar. 
 Depositar lentamente não mais de 0,3 ml do 
anestésico em aproximadamente 15s. 
 
 
 
 
 
 
 
PTERIGOMANDIBULAR INDIRETA 
Referências anatômicas: 
 Linha oblíqua, ramo da mandíbula, trígono 
retromolar, ligamento pterigomandibular, forame 
mandibular. 
Técnica: 
 Plano oclusal deve estar paralelo ao solo. 
 Percorrer o dedo indicador pela linha oblíqua 
encontrando o ramo da mandíbula. 
 Encontrar a prega pterigomandibular. 
 Será imaginado um triângulo, cujo ápice está 
voltado para o trígono retromolar e os lados são 
o ramo da mandíbula e a rafe pterigomandibular. 
 
 
 
 
 
 O ponto de punção será a bissetriz do triângulo, 1 
cm acima do plano oclusal. 
 Introduzir cerca de 0,5 a 1 cm da agulha e injetar 
anestésico = nervo bucal. 
 Introduzir mais 0,5 a 1 cm da agulha = nervo lingual. 
 Retrai a agulha e vira o conjunto agulha-carpule 
até os pré-molares do lado oposto. Insere 
novamente a agulha até tocar no osso, retrai mais 
um pouco e deposita a solução anestésica = 
forame da mandíbula, nervo alveolar inferior. 
Região anestesiada: 
 Hemi-mandíbula, polpas, alvéolos, periodonto, 
periósteo vestibular, mucosa e gengiva vestibular e 
lingual de IC a 3º molar, além de lábio inferior e 2/3 
anteriores da língua. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PTERIGOMANDIBULAR DIRETA 
Referências anatômicas: 
 Linha oblíqua, ramo da mandíbula, trígono 
retromolar, ligamento pterigomandibular, forame 
mandibular. 
Técnica: 
 Plano oclusal do paciente deve estar paralelo ao 
solo. 
 Percorrer o dedo indicador pela linha oblíqua 
encontrando o ramo da mandíbula. 
 Encontrar a prega pterigomandibular. 
 Será imaginado um triângulo, cujo ápice está 
voltado para o trígono retromolar e os lados são 
o ramo da mandíbula e o ligamento 
pterigomandibular. 
 O ponto de punção será a bissetriz do triângulo, 1 
cm acima do plano oclusal, com o conjunto 
carpule-agulha já na posição de pré-molares do 
lado oposto. 
 Penetrar a agulha em torno de 1 cm e injetar o 
anestésico = nervo lingual. 
 Penetrar a agulha um pouco mais, até o forame 
mandibular e injetar a solução anestésica = nervo 
alveolar inferior. 
Região anestesiada: 
 Hemi-mandíbula, polpas, alvéolos, periodonto e 
periósteo vestibular de IC a 3º molar; mucosa e 
gengiva vestibular anterior aos pré-molares e 
lingual, além de lábio inferior e 2/3 anteriores da 
língua. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
NERVO BUCAL 
Técnica: 
 Insere-se a agulha sobre a membrana mucosa distal 
e bucal em relação ao dente molar mais distal no 
arco. 
 Avançar a agulha devagar até fazer contato de 
leve com o mucoperiósteo. Para evitar a dor ao 
contato da agulha com o mucoperiósteo, 
depositar algumas gotas de anestésico local 
imediatamente antes do contato. A profundidade 
de penetração é geralmente de apenas 1 ou 2 mm. 
 1/3 do tubete para anestesiar o nervo bucal é 
suficiente. 
Região anestesiada: 
 Proporciona inervação sensorial aos tecidos moles 
bucais adjacentes aos molares mandibulares. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
NERVO MENTUAL 
Técnica: 
 Insere-se a agulha (curta) na prega mucobucal no 
forame mentual ou imediatamente anterior ao 
mesmo (ele é encontrado habitualmente em torno 
do ápice do segundo pré-molar). 
 A direção da agulha deve ser de posterior para 
anterior, de lateral para medial e de cima para 
baixo, entre os pré-molares. 
 1/3 do tubete é suficiente. 
Região anestesiada: 
 Promove a anestesia da membrana mucosa bucal, 
anteriormente ao forame mentual (em torno do 
segundo pré-molar) até a linha média e a pele do 
lábio inferior e do queixo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A exodontia está ligada à terapêutica e à profilaxia dos 
focos de infecção. 
Ela não pode ser indicada sem que antes tenham sido 
esgotadas todas as possibilidades de aproveitamento 
do dente. 
INDICAÇÕES 
 Dentes com focos de infecção. 
 Dentes decíduos. 
 Periodontites avançadas. 
 Pericoronarites: Pericoronarite é um processo 
inflamatório em um dente que está parcialmente 
coberto pela gengiva. Essa condição é causada 
por má higiene bucal aliada ao dente 
parcialmente irrompido, sendo mais comum nos 
terceiros molares. Primeiro controlamos a infecção 
e depois operamos. 
 Razões protéticas / ortodônticas. 
 Dentes não restauráveis. 
 Dentes inclusos / impactados. 
 Dentes supranumerários. 
 Dentes fraturados. 
 Raízes residuais. 
 Dentes incluídos em neoplasias benignas ou 
associados a lesões patológicas. 
 Dentes envolvidos em fraturas dos maxilares. 
 Dentes em desoclusão. 
 Dentes que traumatizem os tecidos moles. 
 Dentes em regiões de radioterapia. 
 Motivos estéticos ou econômicos. 
CONTRA-INDICAÇÕES 
 Estado físico, psicológico e odontológico do 
paciente. 
 Estruturas nobres. 
 Extremos de idades. 
 Patologias. 
 Diabetes. 
 Debilitação imunológica. 
 Hemofilia. 
 Processo inflamatório agudo. 
 Hipertensão. 
 Gestantes. 
 Pacientes com afecções hepáticas graves. 
 Neoplasias bucais. 
 Leucemias. 
 Anemia perniciosa. 
 Tc e Ts anormal. 
 Alergias. 
 Tuberculose. 
AVULSÃO IDEAL 
 Remoção indolor. 
 Mínimo trauma. 
 Sem problemas protéticos pós-operatório. 
 Conhecimento das técnicas. 
Antes do procedimento, devemos avaliar: 
 Relacionamento do elemento com estruturas 
importantes, a configuração das raízes e as 
condições do osso circunvizinho. 
 Tamanho do saco folicular: Interfere diretamente 
no tamanho do espaço que terá para 
movimentar o dente. Obtido pela radiografia. 
 Relação com o canal mandibular (nervo alveolar 
inferior). 
 Relação com o seio maxilar (principalmente o 
2MS). 
PREPARAÇÃO DO PACIENTE 
 Biossegurança. 
 Montagem correta da mesa cirúrgica. 
 Correta posição da cadeira. 
É muito importante fazer um planejamento das 
exodontias e da técnica a ser utilizada. 
Podemos fazer uma medicação pré-operatória para 
controle da ansiedade, controle de edema, pré-
analgesia, antibiótico-profilático, etc. Isso varia de 
acordo com cada paciente. 
Há dois tipos de profilaxia: 
1- Profilaxia cirúrgica: Serve para cobertura 
antibiótica durante o ato operatório. É feito com 
1g de amoxicilina, 1 hora antes do procedimento. 
2- Profilaxia para endocardite bacteriana: Serve 
para cobertura antibiótica durante o ato 
operatório e um período do pós-operatório. É feito 
com 2g de amoxicilina, 1h antes. 
A endocardite bacteriana é uma infecção do 
endocárdio das câmaras do coração ou das 
válvulas. 
Não está indicada a antibiótico-profilaxia em dentes 
erupcionados e dentes inclusos superiores, pois a taxa 
de infecção é baixa. Mas está indicada em dentes 
inclusos inferiores e em implantodontia. 
Hoje em dia, o uso de antibióticos no pós-operatório tem 
diminuído bastante. Podemos fazer um controle local 
com clorexidina 0,12% caso o procedimento não tenha 
sido tão invasivo. 
Também podemos realizar: 
1- Pré-analgesia: Pode ser realizada 1 hora antes 
com dipirona, sedalêne, ou Tylex e Tramadol, caso 
necessite de uma medicação mais forte. Isso 
depende do tamanho do procedimento, se for 
algo simples não há necessidade. 
2- Profilaxia do edema: Pode ser feito com 
betametasona ou celestone soluspan. Se a 
Exodontias 
cirurgia for atraumática, não há necessidade de 
uma profilaxia tão grande. 
3- Ansiolíticos: Podemos utilizar Rohypnol ou 
Diazepam para controlar a ansiedade do 
paciente. 
O que não é indicado para o pré-operatório é o uso de 
antinflamatórios, pois ele possui um efeito melhor no pós. 
CLASSIFICAÇÕES 
Santos Pinto e Marzola sugere a classificação de acordo 
1- Sem seccionamento dental: O dente não será 
fracionado. A indicação é clínicae radiográfica. O 
dente deve ter a coroa total ou parcialmente íntegra e 
raízes com ponto de aplicação para fórceps ou 
alavancas. 
2- Com seccionamento dental: O dente será 
fracionado. Indicações: 
 Multirradiculares com coroa totalmente destruída. 
 Multirradiculares com restaurações extensas (o 
fórceps a quebraria). 
 Com raízes divergentes. 
 Com raízes convergentes. 
 Dentes retidos. 
 Dentes decíduos com germe do permanente 
alojado entre suas raízes. 
TÉCNICA COM FÓRCEPS 
1. Técnica anestésica bem efetuada. 
2. Sindesmotomia: rompimento 
das fibras gengivais e 
cristodentais, por movimento 
de lateralidade, 
contornando o dente a ser 
extraído. 
3. Escolha do fórceps a ser utilizado. 
4. Bom posicionamento do fórceps (mais próximo do 
ápice possível). 
5. Palpação do rebordo alveolar. 
6. Aspiração do campo ou uso da gaze. 
Para a extração devem ser considerados os seguintes 
movimentos: 
1. Preensão. 
2. Intrusão: Visa o rompimento das fibras alvéolo-
dentais. 
 
 
 
 
com as vias pelas quais os dentes possam ser extraídos 
(é a classificação mais utilizada): 
1- Alveolar Sem seccionamento 
 Com seccionamento 
2- Não alveolar Alveolectomia parcial 
 Osteotomia total 
3- Por apicectomia 
 
3. Luxação: São movimento que visam a dilatação 
do alvéolo: 
Em todos os dentes da maxila aplicaremos maior 
força para o lado vestibular. 
Na mandíbula, de incisivo à prés aplicaremos 
maior força no lado vestibular. A partir do primeiro 
molar, forçaremos mais para a tábua lingual do 
que para a vestibular. 
4. Rotação: Ela causa uma certa expansão interna 
no alvéolo dentário. Ele só é realizado após o 
movimento de luxação no sentido vestíbulo-
lingual, quando o elemento já está solto. É um 
movimento ideal para raízes cônicas. 
5. Tração: Puxar o elemento do alvéolo, voltado 
para a tábua óssea mais delgada. 
6. Avulsão: extração ao longo eixo do dente. 
TÉCNICA COM ALAVANCA 
1. Correta empunhadura da alavanca. 
2. Correta posição em relação ao dente. 
 
 
 
Movimento das alavancas: 
 Alavanca: É um movimento de gangorra utilizado 
para raízes isoladas, dentes ou raízes com 
pequena implantação e dentes retirados após 
seccionamento. 
 Cunha: a ponta ativa deve ser instalada entre 
septo interdental e o dente ou raiz a extrair. É 
indicado para raízes e dentes com pequeno 
suporte ósseo. 
 
 
 
 
 
 
 Sarilho: Movimento rotacional ao longo eixo do 
instrumento. A ponta ativa fica entre o dente ou 
Exodontias pela Via Alveolar 
raiz a ser extraído e os septos interdentais ou 
interradiculares. Ela deve estar perpendicular ao 
longo eixo do dente. É utilizado para raízes 
isoladas, dentes ou raízes com pequena 
implantação, dentes retirados após 
seccionamento e extrações múltiplas. 
 
É a avulsão de um dente em situação normal ou 
anormal, em estado patológico ou de morfologia 
coronária e/ou radicular irregular, em que é necessário 
um procedimento complementar específico à técnica 
operatória básica. Exemplo: necessidade de 
alveolectomia, osteotomia, etc. 
Portanto, devemos considerar: 
 Fatores locais de dificuldade (ex: densidade 
óssea, perda de tecido dentário, fraturas); 
 Procedimentos complementares; 
 Materiais e instrumentos específicos; 
 Técnicas específicas. 
Dificuldades que dizem respeito ao dente e ao 
periodonto: 
 Morfologia da coroa e das raízes (ex: 
hipercementose, anquilose – perda do ligamento 
periodontal, fazendo com que o osso grude na 
raiz). 
 Estado do dente (ex: coroa totalmente destruída). 
 Posição (se o dente está vertical ou horizontal – 
comum em terceiros molares). 
Para uma odontoseccção de um molar inferior, por 
exemplo, primeiro fazemos o descolamento gengival 
(maior na vestibular do que na lingual, para não correr 
o risco de romper o nervo lingual) e uma luxação prévia, 
para depois realizarmos a odontosecção e a avulsão. 
Nos molares superiores, fazemos a separação das raízes 
e começamos a extração pelas vestibulares (a mesial 
sai no sentido distal e a distal no sentido mesial). A 
palatina sairá no sentido vestibular, por isso será a última 
a ser extraída. Portanto, podemos notar que as raízes 
saem de acordo com a curvatura apical. 
Sempre é necessário um planejamento inicial para que 
o procedimento seja mais rápido e previsível. Se 
acontecer alguma intercorrência os instrumentais já 
devem estar na mesa. 
CLASSIFICAÇÃO 
1- Alveolectomia parcial: Remoção de uma parte do 
osso. Indicações: 
 Dentes com anomalias de posição. 
 Dentes portadores de prótese. 
Normalmente é feita 
a associação dos 3 
movimentos. 
OBS: não apoiar nos 
dentes vizinhos. 
 
 Dentes multirradiculares que a destruição impeça 
a utilização de fórceps ou alavancas. 
 Dentes com relação íntima com estruturas 
anatômicas importantes. 
 Resistência coronária pequena. 
 Em raízes. 
2- Alveolectomia total: Remoção de toda a tábua 
óssea até expor o ápice da raiz. Indicações: 
 Falência de outras técnicas exodônticas. 
 Nas aquiloses alveolodentais (osso grudado ao 
dente, sem ligamento periodontal). 
 Nas hipercementoses. 
 Nas dilacerações apicais. 
3- Osteotomia: Remoção de osso. 
 Raízes. 
 Dentes retidos ou impactados. 
RETALHO 
Necessário quando precisamos expor a coroa de um 
dente impactado ou quando precisamos realizar uma 
osteotomia. Há 4 tipos principais: 
1- Em envelope: Incisão sulcular. Indicado para dentes 
inclusos localizados próximos à região cervical dos 
dentes adjacentes erupcionados e isolados, através de 
incisão linear no rebordo alveolar. 
 
 
 
 
2- Triangular: Possibilita uma melhor visão. Incisão linear 
associada a uma incisão relaxante. Indicada para 
todos os dentes inclusos de uma forma geral. 
 
 
 
 
3- Trapezoidal: Incisão linear e 2 relaxantes. Indicada 
para todos os dentes inclusos de uma forma geral, 
Exodontias pela Via Não-Alveolar 
preferencialmente para aqueles localizados muito 
distantes da região cervical de dentes vizinhos 
erupcionados. 
 
 
 
 
 
 
4- Semilunar: Deve ser realizado em gengiva inserida e 
não em mucosa alveolar. Indicado para dentes inclusos 
localizados distantes da região cervical dos dentes 
erupcionados vizinhos (geralmente na região apical). 
 
 
 
 
 
 
TERCEIROS MOLARES 
Normalmente os terceiros molares inferiores se 
encontram nesta posição. 
 
 
 
 
 
Caso ele esteja disto-angulado devemos remover toda 
a coroa. Se estiver mésio-angulado realizamos a 
odontosecção. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Os terceiros molares superiores normalmente se 
encontram na posição disto-angulada. Para extraí-los 
realizamos a força de tração no sentido disto-vestibular. 
 
 
 
 
 
Sempre devemos remover o saco folicular, caso a 
formação do dente ainda não esteja completa. Depois 
lavamos bem para provocar o coágulo e suturamos. 
Classificação de Pell & Gregory: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Classe I: Quando 
couber uma coroa 
entre espaço do 
ramo a distal do 2º 
molar. 
 Classe II: Quando 
couber metade de 
uma coroa. 
 Classe III: Quando 
não cabe uma 
coroa nesse espaço. 
 
 A: mesmo plano 
oclusal que o 2º M. 
 B: A superfície oclusal 
do 3º molar está 
entre o plano oclusal 
e a linha cervical do 
2º molar. 
 C: A superfície 
oclusal do 3º está 
abaixo da linha 
cervical do 2º molar. 
 
INCISIVOS CENTRAIS E LATERAIS SUPERIORES 
 Número do fórceps: 1 
 Sem aleta. 
 Sem mordente. 
 180º. 
CANINOS SUPERIORES 
 Número do fórceps: 99A. 
 1 aleta. 
 Sem mordente. 
 180º. 
PRÉ-MOLARES SUPERIORES 
 Número do fórceps: 150. 
 Sem aleta. 
 Sem mordente. 
 45º. 
 Em formato de “S”. 
MOLAR SUPERIOR DIREITO 
 Número do fórceps: 18-R. 
 1 aleta. 
 Mordentedo mesmo lado da aleta. 
 45º. 
 Em formato de “S”. 
MOLAR SUPERIOR ESQUERDO 
 Número do fórceps: 18-L. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 1 aleta. 
 Mordente do lado oposto à aleta. 
 45º. 
 Em formato de “S”. 
RAÍZES RESIDUAIS SUPERIORES 
 Número do fórceps: 65. 
 Sem aleta. 
 Sem mordente. 
INCISIVOS A PRÉ-MOLARES INFERIORES 
 Número do fórceps: 151. 
 Sem aleta. 
 Sem mordente. 
 90º. 
MOLARES INFERIORES 
 Número do fórceps: 17. 
 Sem aleta. 
 2 mordentes. 
 90º. 
MOLARES INFERIORES COM COROA DESTRUÍDA 
 Número do fórceps: 16. 
 1 aleta. 
 Sem mordente. 
 90º. 
 Chifre de boi. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fórceps 
OBJETIVO: Aproximar as bordas da ferida, estabilizar o 
retalho e estabilizar o coágulo. Divididas em 3 fases: 
1- “Lag” inicial: até o 5º dia a ferida depende 
totalmente da sutura. 
2- Fibroblastos: do 5º ao 15º dia ocorre um aumento 
rápido na resistência da ferida. 
3- Maturação: a partir do 14º dia há a remodelação 
do tecido conjuntivo. 
O tecido lesionado recupera no máximo 80% da 
resistência de tração inicial. Os materiais utilizados 
devem ser tão fortes quanto o tecido a ser suturado. 
PROPRIEDADES IDEAIS 
 Asséptica e atraumática. 
 Adequada tensão. 
 Bordas cruentas. 
 Sutura por planos. 
 Baixa capilaridade (absorção de fluídos). 
 Pouca aderência bacteriana. 
 Pouco diâmetro. 
 Excelente força tênsil e estabilidade do nó. 
 Ótima plasticidade (capacidade de 
modelamento do fio, adquirindo novas formas. 
Quanto maior a plasticidade, maior a 
acomodação da sutura na ferida e menor as 
chances de ruptura das bordas). 
 Pouca elasticidade e memória (tendência do fio 
em retornar à conformação anterior). 
 Ótima pliabilidade (facilidade de manuseio do 
fio). 
 Baixo coeficiente de atrito. 
A seleção do material depende do estado da ferida, o 
tipo de tecido a ser suturado, as características de força 
e do nó e a reação tecidual. 
FIO IDEAL 
 Inerte aos tecidos. 
 Absorção simultânea a cicatrização (não 
acontece). 
 Força tênsil adequada. 
 Não favorece desenvolvimento bacteriano. 
 Não ter capilaridade. 
 Não alergênico ou carcinogênico. 
 Flexível e pouco elástico. 
 Boa visualização. 
 Fácil esterilização e sem alterar sua estrutura. 
 Baixo custo. 
CLASSIFICAÇÃO DOS FIOS 
1- Naturais: 
 Não absorvível: Seda, algodão, linho e metálicas 
(aço inox, titânio). 
 Absorvível: Categute. 
SEDA: Usados em larga escala em odontologia com 
preço acessível. São contraindicados em presença de 
infecções e podem causar reações alérgicas. Ela é 
preferida em razão de suas qualidades superiores de 
manipulação. Possui lisura do fio e a elasticidade natural 
do material, o que garante segurança ao nó. 
CATEGUTE: Por serem absorvíveis economizam tempo 
no pós-operatório e reduzem a ansiedade do paciente, 
já que não é necessário removê-la. Apresenta uma 
resistência à tração média e deve tomar cuidado de 
não a utilizar se o paciente relatar histórico de bulimia, 
refluxo, esofagite, radioterapia que envolva exposição 
das glândulas salivares e doença de Sjôgren, pois tais 
coisas acelerariam a absorção do fio. 
2- Sintéticos: 
 Não absorvível: Dracon, polipropileno, PTFE e 
nylon. 
 Absorvível: ácido poliglicólico, poliglactina 910 e 
polidioxanona. 
POLIGLACTINA (vicryl): Bom para sutura intraoral. Fio 
misto de ácido glicólico e ácido láctico e estereado de 
cálcio. O ácido láctico tem propriedades hidrofóbicas, 
que atrasa a perda de força a tração (após 14 dias 
mantém 65% de força a tração). É absorvido por 
hidrólise completamente entre 56 a 70 dias. 
NYLON: Não apresenta elasticidade. 
3- Multifilamentoso (trançado): São trançados e depois 
revestidos com silicone, tendo excelente resistência a 
tração e segurança do nó. Causa maiores reações. 
4- Monofilamentoso (fio único): Possui menor resistência 
na passagem do fio, resiste ao acúmulo de 
microrganismos, possui boa propriedade de manuseio 
(mas exige um nó mais elaborado) e é preciso ter mais 
cuidado para não preguear ou romper. Ex: nylon. 
5- Absorvível: Perdem a resistência a tração em menos 
de 60 dias. São usados para segurar as bordas 
temporariamente, pois são degradados por processos 
enzimáticos (categute) ou por hidrólise (sintéticos). Em 
tecidos infectados, pacientes febris ou com proteinemia 
podem acelerar a sua degradação. 
6- Não absorvível: Mantém a resistência a tração por 
mais de 60 dias. São usados quando um período maior 
é necessário e precisam ser removidos. 
TIPOS DE AGULHA 
Preferimos a triangular reversa, pois com a triangular 
normal a chance da sutura rasgar é maior (o ápice do 
triângulo fica voltado para a sutura). Já com a triangular 
reversa, a base fica voltada para a sutura, com menor 
chance de rasgar a sutura. 
Suturas 
TIPOS DE SUTURA 
A agulha deve ser colocada perpendicularmente à 
superfície do tecido, seguindo a curvatura da agulha, 
girando o pulso e não o braço. A estabilização do 
retalho se dá com a pinça. 
A agulha penetra de 2 a 3 mm da extremidade da 
incisão, começando pela superfície livre do retalho. 
A sutura pode ser: 
1. SIMPLES: É feita uma por uma, começando pelo 
meio. 
 
 
 
 
2. EM “X”: Sua principal função é a manutenção do 
coágulo. 
 
 
 
3. SIMPLES CONTÍNUA: Primeiro é feita uma sutura 
simples e depois ela é continuada de uma ponta 
até a outra. Indicada para exodontias múltiplas. 
 
 
 
 
4. CONTÍNUA FESTONADA: Primeiro é feita uma sutura 
simples e depois ela é continuada de uma ponta 
até a outra, dando uma laçada na sutura anterior. 
 
 
 
 
5. SUTURA EM “U”: Permite maior tração. 
 
 
 
 
 
 
 
6. CONTÍNUA GREGA: É uma sutura em “U” contínua. 
O fechamento do nó é feito no próprio fio. 
 
 
 
 
7. SUTURA DE ESTABILIZAÇÃO PAPILAR: Utiliza-se o 
dente de ancoragem. 
 
 
 
 
 
 
 
 
8. SUTURA DE BLAIR-DONATI: 
 
 
 
 
REALIZAÇÃO DO NÓ 
O primeiro laço é realizado dando duas voltas no 
sentido horário. O segundo laço é realizado dando uma 
volta no sentido anti-horário. Pode-se finalizar dando 
ainda mais uma volta no sentido horário. 
REMOÇÃO DE SUTURA 
 Não absorvíveis: 7 dias. 
 Absorvíveis: 21 dias. 
Limpeza da ferida e da sutura. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
É um conjunto de medidas voltadas para ações de 
prevenção, minimização ou eliminação de riscos 
inerentes às atividades de pesquisa, produção, ensino, 
desenvolvimento tecnológico e prestação de serviços, 
que podem comprometer a saúde do homem, dos 
animais e do meio ambiente ou a qualidade dos 
trabalhos desenvolvidos. 
 SEPSE: É o colapso dos tecidos vivos pela ação de 
microrganismos em uma grave infecção. 
 ASSEPSE: é a ausência de infecção, de material ou 
agente infeccioso. 
 ASSEPSIA: É o conjunto de medidas e 
procedimentos empregados durante todo o ato 
operatório, para se prevenir a contaminação e 
infecção da ferida cirúrgica e dos tecidos 
adjacentes. 
 DESINFECÇÃO: É a destruição de todas as formas 
de microrganismos, patogênicos ou não, utilizada 
em objetos como móveis, equipos, refletores, 
mesas em salas cirúrgicas. Podem ser feitas com 
álcool 70%. 
 ANTISSEPSIA: Técnica utilizada na diminuição da 
população bacteriana e prevenção de seu 
crescimento em tecidos vivos, sem que haja 
necessariamente a destruição de todas as formas 
Após o ato cirúrgico, cabe à equipe assistente orientar 
o paciente ou familiar sobre as possíveis reações 
fisiológicas e como lidar com os sinais e sintomas mais 
comuns. A linguagem usada deve ser simples e clara. 
A prescrição medicamentosa deve ser entregue com os 
cuidados pós-operatórios por escrito. 
CUIDADOS 
 Manter uma compressa de gaze no local da 
cirurgia por 30 minutos. 
 Em caso de sangramento após 30 minutos, 
colocar novamente a compressa que pode ser 
umedecida com SF 0,9%. 
 Fazer uso dos medicamentosprescritos. 
 Colocar bolsa de gelo no local, em intervalos 
alternados de 10 minutos por um período de duas 
horas. 
 Não fazer bochechos durante as primeiras 24 
horas. 
 
 
viáveis. Aplicada principalmente nas mãos do 
cirurgião e intra e extra bucal do paciente. Reduz 
a quantidade de bactérias em até 98%. Atua em 
conjunto com a esterilização e desinfecção. 
 ESTERILIZAÇÃO: É a eliminação completa de todas 
as formas de vida presentes em objetos inanimados 
que mantém contato direto ou indireto com a 
região operatória. Pode ser feito por calor úmido 
(autoclave), calor seco (estufa), radiação 
ultravioleta, óxido etileno, radiação ionizante (raios 
gama), plasma de peróxido de hidrogênio. 
 
 
 
 
 
*OBS: Caso ocorram acidentes com materiais 
perfurocortantes, o profissional deve ser substituído por 
outro e seguir orientações dos órgãos especializados em 
doenças infectocontagiosas e em medicina do 
trabalho. 
 Evitar esforço físico durante os 5 primeiros dias após 
a cirurgia. 
 Fazer alimentação líquida/pastosa e fria nas 
primeiras 48 horas. 
 Evitar ambientes quentes nos 5 primeiros dias (sol, 
vapor, panela quente, ferro, etc). 
 Ficar com a cabeça alta durante as primeiras 48 
horas. 
 Não puxar ou retirar os pontos, não tracionar os 
lábios e não colocar os dedos no local da cirurgia. 
 Evitar fumar e não fazer uso de bebidas alcoólicas 
enquanto estiver fazendo uso de medicamentos. 
 Ao deitar, colocar um travesseiro mais alto, 
evitando apoiar no local operado. 
 Fazer higienização com cuidado. 
 Retornar no período recomendado para avaliação 
pós-operatória. 
 Qualquer dúvida ou problema entrar em contato 
imediatamente. 
 
 
 
Biossegurança 
Cuidados no Pós-Operatório 
 
As complicações podem ser prevenidas por meio de 
uma boa avaliação pré-operatória, realização de um 
plano de tratamento e seguimento dos princípios 
cirúrgicos. 
COMPLICAÇÕES SISTÊMICAS x LOCAIS 
A piores complicações são as sistêmicas. O paciente 
deve fazer um acompanhamento médico antes do 
procedimento e dependendo do problema, deve ser 
atendido em ambiente hospitalar. 
As locais são mais fáceis de serem controladas: 
1- Controle da dor com a técnica anestésica= 
permite que a PA se mantenha normal e que o 
paciente seja colaborador. 
2- Controle de hematoma. 
3- Evitar a parestesia (precisa de conhecimento 
anatômico). 
COMPLICAÇÕES QUE OCORREM DURANTE O 
PROCEDIMENTO OPERATÓRIO 
1- Fraturas de restaurações e dentes adjacentes: 
Comum caso o dente ao lado tenha lesão de cárie ou 
grandes restaurações. Conduta: Avaliar a situação, 
mudar a técnica e terminar a cirurgia. 
2- Avulsão ou luxação de dentes adjacentes: Conduta: 
Reimplante, imobilização e controle clínico e 
radiográfico. 
3- Lesões aos tecidos moles: Pode ser devido a um 
retalho inadequado ou força excessiva. Conduta: 
Sutura se necessário, medicação e orientações. 
4- Fratura da tábua óssea: Conduta: Remoção do 
fragmento ósseo e regularização óssea. 
5- Comunicação buco-sinusal: 
 Prevenção. 
 Diagnóstico: manobra de valsalva = tampa o nariz 
e pede para o paciente fazer pressão. 
 Complicações: sinusite, fístula oro-antral. 
 Conduta: sutura, orientações e antibioticoterapia. 
*O raio-x é obrigatório antes de qualquer procedimento. 
6- Fratura de mandíbula: Condições predisponentes: 
Mandíbula atrófica, dente incluso, osteoporose, 
patologias associadas. Conduta: Orientação e 
imobilização, encaminhamento para o buco, redução 
e medicação. 
7- Fraturas radiculares: Conduta: finalização do 
procedimento, orientação ao paciente, medicação 
antibiótica e reagendamento para remoção da raiz. 
8- Luxação mandibular: Pode ocorrer em um 
movimento de abertura da mandíbula. Conduta: 
Redução imediata, orientações, medicação 
(analgésicos e antinflamatórios) e controle clínico. 
9- Ingestão/Aspiração: Comum nas exodontias. Se foi 
aspirado devemos tomar mais cuidado. 
10- Enfisema: Penetração de ar no interior dos tecidos – 
forma edema (utilização de brocas, jato de ar). 
Conduta: orientação e medicação (antibiótico, 
antinflamatório e analgésico se necessário). 
COMPLICAÇÕES PÓS-OPERATÓRIAS 
1- Dor: Controle com anestesia e analgésicos. 
2- Edema: Tratamento com antinflamatórios. 
3- Trismo: Dificuldade de abrir a boca no pós-operatório. 
Tratamento com analgésicos e antinflamatórios. 
4- Hematoma: Drenagem. 
5- Hemorragias: O controle é por sutura, morder gaze e 
orientar o paciente. 
6- Alveolite: Processo inflamatório correspondente a 
uma complicação que surge após a extração de um 
dente, em que se verifica um atraso na cicatrização, 
normalmente provocada pela desintegração parcial 
ou total do coágulo sanguíneo ou pela ausência da sua 
formação. Pode ser seca ou úmida. 
 
 
 
 
7- Infecção: infecções dos espaços faciais. 
PREVENÇÃO DE COMPLICAÇÕES NO PÓS 
1- Controle de sangramento: Não fazer esforço físico; 
evitar locais quentes e evitar fumar e falar. Atenção ao 
uso de antiagregantes e anticoagulantes. 
2- Controle de infecção: Observação da assepsia e 
antissepsia; medicação e orientação adequada. 
3- Controle da dor e edema: Medicação adequada, 
aplicação de boa técnica cirúrgica. 
4- Dieta adequada. 
5- Higiene: Evitar bochechos, escovação cuidadosa, 
manter a sutura sem biofilme (cotonete com 
clorexidina), uso de enxaguatórios bucais com 
clorexidina depois de alguns dias. 
Acidentes e Complicações em Exodontia 
A dor é uma qualidade sensorial subjetiva, difícil de ser 
descrita ou interpretada. Ela varia em cada indivíduo. 
É uma experiência complexa e desagradável, com a 
função principal de proteção, alertando-nos sobre 
situações que possam ameaçar nosso bem-estar 
(associada a estímulos nocivos). Ela pode ser 
classificada em 2 tipos: 
1. Dor nociceptiva: Resulta da ativação de nociceptores, 
através de estímulos dolorosos, os quais podem ser 
mecânicos, térmicos ou químicos. Está relacionada com 
a interpretação individual de cada um, podendo ser 
sensorial, emocional ou cognitiva. 
 Nocicepção: Transmissão e reconhecimento de 
impulsos em reposta a um estímulo nocivo. 
 Dor: Forma como esta sensação é experimentada. 
Em geral, o estímulo inicial surge na periferia e são 
captados por receptores específicos. Estes receptores 
transmitem a informação para os neurônios, passam 
pelo córtex espinhal e sobem até o córtex cerebral. 
Portanto, a informação vai até o SNC, via aferente. 
Estímulos noceptivos: alodínia (algo que teoricamente 
não causaria dor), hiperalgesia, hipernocicepção 
(aumento da percepção da dor) e hipersensibilidade. 
Ela pode ser: 
 Dor nociceptiva aguda: Sensação adaptativa 
fisiológica. Serve para alerta e proteção, como 
por exemplo, colocar a mão no fogo. 
 Dor clínica: Necessita de intervenções. É o tipo de 
dor que trataremos. 
Dentro da dor nociceptiva, temos a dor inflamatória: 
Interação entre o tecido danificado e os neurônios 
sensoriais nociceptivos periféricos, por meio da 
participação de mediadores inflamatórios. 
A dor inflamatória aguda resulta da ação de um 
estímulo desencadeante (mecânico, químico ou 
térmico) ou de um mediador (como a bradicinina) que 
ativa esses neurônios periféricos sensibilizados. 
Portanto, quando menos trauma for gerado no tecido, 
menos resposta inflamatória e dor haverá e, 
consequentemente, menor será a necessidade de 
utilização de fármacos. Por isso buscamos fazer uma 
cirurgia minimamente invasiva e traumática. 
2. Dor neuropática: Sensibilização das terminações 
nervosas. A dor neuropática manifesta-se de várias 
formas, como sensação de queimação, peso, 
agulhadas, ferroadas ou choques, podendo ou não ser 
acompanhada de formigamento ou adormecimento 
de uma determinada parte do corpo. Ex: herpes zóster. 
ANALGÉSICOS 
São os fármacos utilizados no tratamento da dor 
instalada. Podem ter dois tipos de ação: central ou 
periférica. 
Relaçãomedicamento x risco à gestação: 
Risco A - Não há evidência de risco em mulheres. 
Estudos bem controlados não revelam problemas no 
primeiro trimestre de gravidez e não há evidências de 
problemas nos segundo e terceiro trimestres. 
 Exemplos: Ácido fólico, Retinol A, Piridoxina, 
Vitamina D3, Liotironina. 
Risco B - Não há estudos adequados em mulheres. Em 
experiência em animais não foram encontrados riscos, 
mas foram encontrados efeitos colaterais que não 
foram confirmados nas mulheres, especialmente 
durante o último trimestre de gravidez. 
 Exemplos: Benzatron, Gamax, Keforal, Sinvastatina, 
Busonid. 
Risco C - Não há estudos adequados em mulheres. Em 
experiências animais ocorreram alguns efeitos 
colaterais no feto, mas o benefício do produto pode 
justificar o risco potencial durante a gravidez. 
 Exemplos: Hepatilon, Gamaline V, Pravacol, 
Desonida, Tolrest. 
Risco D - Há evidências de risco em fetos humanos. Só 
usar se o benefício justificar o risco potencial. Em 
situação de risco de vida ou em caso de doenças 
graves para as quais não se possa utilizar remédios mais 
seguros. 
 Exemplos: Aspirina (Ácido Acetilsalicílico); 
Espironolactona, Benzodiazepinas, Fenitoína, 
Fenobarbital, Cortisona, Metadona. 
Risco X - Estudos revelaram má formação fetal ou 
aborto. Os riscos durante a gravidez são superiores aos 
potenciais benefícios. Não usar em hipótese alguma 
durante a gravidez. 
 Exemplos: Tetraciclinas, Metotrexato, Penicilamina. 
1. ANALGÉSICO DE AÇÃO PERIFÉRICA 
Atua diretamente nos nociceptores. Na odontologia, os 
analgésicos de ação periférica são os mais 
frequentemente recomendados, pois a dor causada 
pela maioria dos procedimentos cirúrgicos é 
classificada como leve a moderada. 
DIPIRONA SÓDICA 500 MG 
 Antiálgico, antipirético (combate à febre). 
A Dor e Seu Controle 
 Nomes comerciais: Anador, Novalgina. 
Preconizamos colocar na receita o nome do 
princípio ativo. 
 Posologia: 500mg (+- 40 gotas para um paciente 
de 70kg) de 6 em 6 horas. 
 Dose limite: 4g/dia (+- 320 gotas). 
 Risco X na gravidez. 
PARACETAMOL 750 MG 
 Nomes comerciais: Tylenol, Dôrico. 
 Antiálgico, antipirético. 
 Posologia: 750mg de 6 em 6 horas. 
 Dose limite: 5g/dia. 
 Risco B na gravidez. 
 Hepatotóxico. 
IBUPROFENO 400 MG 
 Nomes comerciais: Spidufen, Advil. 
 Antiálgico, AINE. 
 Posologia: 400mg de 6 em 6 horas. 
 Dose limite: 3g/dia. 
 Risco D na gravidez. 
2. ANALGÉSICO DE AÇÃO CENTRAL 
Atua nos mecanismos centrais de regulação da dor. 
Indicado para dores intensas e traumas que persistem 
por um período maior de tempo. 
A principal classe é a dos opióides, que atuam em 
receptores opiáceos em sinapses inibitórias, no SNC. 
Previnem que os estímulos de dor cheguem ao cérebro 
e ativam as vias analgésicas descendentes. 
PARACETAMOL 500 MG + CODEÍNA 30 MG 
 Nomes comerciais: Tylex, Paco. 
 Analgésico de ação central. 
 Posologia: 30 mg Codeína de 6 em 6 horas. 
 Dose limite: 300 mg/dia. 
 Risco C na gravidez. 
Utilizamos o Tylex quando o trauma cirúrgico for maior. 
TRAMADOL 50 MG 
 Nomes comerciais: Tramal. 
 Analgésico de ação central. 
 Posologia: 50 mg de 8 em 8 horas. 
 Dose limite: 300 mg/dia. 
 Risco D na gravidez. 
ANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO ESTEROIDAIS (AINEs) 
Alguns inibem seletivamente a COX2 (damos 
preferência a estes, pois não há comprometimento 
gástrico e há um percentual de analgesia). Também 
inibem prostaglandinas, prostaciclinas e tromboxanas. 
 Diminuem o edema. 
 Diminuem a sensibilização dos nociceptores 
(antiálgico). 
 Diminuem prostaglandinas E2 no hipotálamo, 
prevenindo a febre. 
 Aumentam os efeitos adversos: náuseas, vômitos, 
úlceras, insuficiência renal, hemorragias e reações 
cutâneas. 
NIMESULIDA 100 MG 
 Nomes comerciais: Nisulid. 
 AINE seletivo COX2. 
 Posologia: 100 mg de 12 em 12 horas. 
 Profilaxia: 200 mg – 30 minutos antes (auxilia com 
menor risco de hemorragia e analgesia). 
 Dose limite: 300 mg/dia. 
 Risco B na gravidez. 
CETOPROFENO 100 MG 
 Nomes comerciais: Profenid. 
 AINE seletivo COX2. 
 Posologia: 100 mg de 12 em 12 horas. 
 Profilaxia: 100 mg – 30 minutos antes (auxilia com 
menor risco de hemorragia e analgesia). 
 Dose limite: 300 mg/dia. 
 Risco B na gravidez. 
NIMESULIDA BETACICLODEXTRINA 400 MG 
 Nomes comerciais: Maxsulid. Equivale a 100mg de 
Nimesulida, mas sua associação torna a ação 
mais rápida. 
 AINE seletivo COX2. 
 Posologia: 400 mg de 24 em 24 horas. 
 Profilaxia: 400 mg – 30 minutos antes (auxilia com 
menor risco de hemorragia e analgesia). 
 Dose limite: 800 mg/dia. 
 Risco B na gravidez. 
DICLOFENACO 50 MG 
 Nomes comerciais: Voltaren, Cataflam. 
 AINE não seletivo para COX2, por isso não é 
indicado fazer profilaxia com ele, pois pode 
aumentar o sangramento trans-operatório. 
 Posologia: 50 mg de 8 em 8 horas. 
 Dose limite: 200 mg/dia. 
 Risco D na gravidez. 
IBUPROFENO 600 MG 
 Nomes comerciais: Spidufen, Advil. 
 Antiálgico, AINE. 
 Posologia: 600mg de 8 em 8 horas. 
 Dose limite: 3g/dia. 
 Risco D na gravidez. 
ANTI-INFLAMATÓRIOS ESTEROIDAIS 
São os corticoides. São fármacos sintéticos produzidos 
em laboratório com base em hormônios produzidos 
pelas glândulas suprarrenais, que possuem uma potente 
ação anti-inflamatória. 
 Diminui os efeitos colaterais se comparados aos 
AINEs. 
 Maior meia vida (dose única). 
 Diminui as reações alérgicas. 
 Menor custo se comparados aos AINEs. 
É contraindicado para diabéticos, doenças fúngicas, 
tuberculose, herpes ocular e doenças psicóticas. 
DEXAMETASONA 4 MG 
 Nomes comerciais: Decadron. 
 AIE. 
 Posologia: 4 mg de 12 em 12 horas. 
 Dose limite: 30 mg/dia. 
BETAMETASONA 4 MG 
 Nomes comerciais: Diprospan, Betatrinta. 
 AIE. 
 Posologia: 1 ampola (intramuscular) 30 minutos 
antes do procedimento. 
 Dose única. 
PROTETORES GÁSTRICOS 
São drogas que agem controlando o pH do estômago, 
diminuindo a produção de ácidos, prevenindo assim 
complicações gástricas medicamentosas. 
Indicados para pacientes com histórico de úlceras, 
gastrites e refluxos, pacientes com cirurgia bariátrica e 
paciente com uso de medicação para controle de 
doenças crônicas. 
RANITIDINA 150 MG 
 Posologia: 1 comprimido de 12 em 12 horas. 
 Manter pelo menos 5 dias após o término da 
medicação. 
 Mais indicado para uso temporário. 
OMEPRAZOL 40 MG 
 Posologia: 1 comprimido de 24 em 24 horas. 
 Iniciar pelo menos 7 dias antes. 
 Manter pelo menos 10 dias após o término da 
medicação. 
 Mais indicado para uso crônico. 
PANTOPRAZOL 40 MG 
 Posologia: 1 comprimido de 24 em 24 horas. 
 Iniciar pelo menos 7 dias antes. 
 Não utilizar por mais de 8 semanas. 
 Manter pelo menos 5 dias após o término da 
medicação. 
ANTI-AGREGANTES PLAQUETÁRIOS 
Para procedimentos simples, não há necessidade de 
suspensão da medicação. 
Sempre discutimos o caso com o médico prescritor e 
analisamos o caso. Não podemos suspender nem 
alterar a dose. 
Simples medidas locais de hemostasia são suficientes 
para controlar o sangramento trans-operatório, sem a 
necessidade da interrupção da terapia com AAS. 
AAS 100 MG 
 Inibição irreversível da COX1. 
 Diminuição da enzima tromboxano A2. 
 Pode ser utilizada por 7 a 10 dias. 
Outros anti-agregantes são: Dipiridamol, Clopidogrel e 
Ticlopidina. 
ANTICOAGULANTES 
1- Quando o INR é menor que 3,5, não se suspende o 
uso e nem se altera a dosagem em procedimentos 
cirúrgicos mais simples. 
2- Quando o INR é maior ou igual a 3,5 ou o 
procedimento cirúrgico é mais complexo, deve-se 
entrar em contato com o médico para se avaliar 
risco/benefício da alteração da terapia. 
 Pré-operatório: O INR deve ser de no máximo 3 
dias antes. Devemos avaliar doenças 
hepatológicas e renais crônicos e agendar, se 
possível, cirurgias no período da manhã. 
 Trans-operatório: Devemos usar anestésicoscom 
vaso, evitar bloqueios nervosos regionais, evitar 
traumas desnecessários e as suturas devem ser 
bem oclusivas. 
 Pós-operatório: Prescrever bochechos de ácido 
Tranexâmico e considerar o uso de esponja 
hemostática. Para controle da dor, não 
prescrever AAS ou qualquer AINE (preferir dipirona 
e considerar o uso de dexametasona ou 
betametasona em doses únicas). 
Para o uso de antibióticos: 
1- Dose profilática para endocardite infecciosa não há 
necessidade de se alterar a dosagem do 
anticoagulante. 
2- Pacientes que requerem mais de que uma dose de 
antibiótico, devem ter o INR avaliado após 2 a 3 dias. 
OBS: Evitar o uso de Metronidazol e Eritromicina. 
VARFARINA 
 Nome comercial: Marevan. 
 Inibe a ação da vitamina K na cascata de 
coagulação. 
 Inicio do efeito após 24 horas e fica ativa de 4 a 5 
dias. 
HEPARINA SÓDICA 
 Nome comercial: Liquemine. 
 Utilizada em pacientes renais crônicos que fazem 
hemodiálise. 
 Pode-se, em alguns casos, realizar o 
procedimento sempre no dia seguinte da 
hemodiálise. 
 
 
Os antibióticos são substâncias com capacidade de 
interagir com microrganismos que causam infecções, 
matando-os ou inibindo a sua reprodução, permitindo 
ao sistema imunológico combatê-los com mais 
eficiência. 
A prescrição de antibióticos para tratamento de 
infecções bucomaxilofaciais está indicada nas 
situações em que a infecção bacteriana, de origem 
odontogênica ou não, está instalada no organismo. Os 
sinais clínicos sistêmicos associados às infecções bucais 
(como febre e linfadenopatia regional) são importantes 
marcadores para a prescrição de antibióticos. 
Há 3 momentos de prescrição do antibiótico: 
1. Profilaxia. 
2. Profilaxia para endocardite bacteriana (para 
paciente com algum comprometimento, como 
cirurgia cardíaca, diabetes, problemas 
sistêmicos). A endocardite bacteriana é uma 
infecção do endocárdio das câmaras do 
coração ou das válvulas. 
3. Terapêutica com antibiótico. 
 
 
 
 
 
 
ANTIBIOGRAMA 
O Antibiograma é um exame que identifica a 
sensibilidade da bactéria aos antibióticos, possibilitando 
ao médico indicar o antibiótico mais aconselhado para 
agir sobre a infecção do paciente. 
As causas de falha com o tratamento antibiótico 
dependem: 
 Tratamento cirúrgico inadequado. 
 Sistema imunológico deficiente. 
 Dose/tipo inadequado. 
 Falta de colaboração do paciente. 
 Diagnóstico errado. 
ANTIBIÓTICOS DISPONÍVEIS 
AMOXICILINA 500 MG 
 Nome comercial: Amoxil. 
 Penicilina. 
 Bactericida (lise da membrana celular). 
 Posologia: 500 mg de 8 em 8 horas. 
 Profilaxia: 1g - 1 hora antes do procedimento. 
 Profilaxia para EB: 2g – 1 hora antes do 
procedimento. 
 Dose limite: 4,5g/dia. 
AMOXICILINA 875 MG 
 Nome comercial: Amoxil, Sinot. 
 Bactericida (lise da membrana celular). 
 Posologia: 875 mg de 12 em 12 horas. 
 Profilaxia: 1,75 g - 1 hora antes do procedimento. 
 Dose limite: 4,5g/dia. 
AMOXICILINA 875 MG + CLAVULANATO125 MG 
 Nome comercial: Clavulin Bd, Sinot Clav. 
 Bactericida (lise da membrana celular e inibidor 
da B-lactamase – potencializa o efeito). 
 Posologia: 875 mg de 12 em 12 horas. 
 Profilaxia: 1,75 g - 1 hora antes do procedimento. 
 Dose limite: 4,5g/dia. 
CLINDAMICINA 300 MG 
 Nome comercial: Dalacin. 
 Bactericida (inibe a síntese de proteínas). 
 Posologia: 300 mg de 8 em 8 horas. 
 Profilaxia: 600 mg - 1 hora antes. 
 Dose limite: 3 g/dia. 
CEFALEXINA 500 MG 
 Nome comercial: Keflex. 
 Bactericida (inibe a síntese de proteínas). 
 Posologia: 500 mg de 6 em 6 horas. 
 Profilaxia: 1 g- 1 hora antes. 
 Dose limite: 4 g/dia. 
ERITROMICINA 500 MG 
 Nome comercial: Eritrex, Pantomicina. 
 Bactericida (inibe a síntese de proteínas). 
 Posologia: 500 mg de 6 em 6 horas. 
 Profilaxia: 1 g- 1 hora antes. 
 Dose limite: 4 g/dia. 
AZITROMICINA 500 MG 
 Nome comercial: Zitromax. 
 Bactericida (inibe a síntese de proteínas). 
 Posologia: 500 mg de 24 em 24 horas. 
 Profilaxia: 500 mg- 1 hora antes. 
 Dose limite: 1 g/dia. 
 Indicado para pacientes alérgicos a penicilina. 
METRONIDAZOL 400 MG 
 Nome comercial: Flagyl. 
 Bactericida (DNA de bactérias e protozoários). 
 Aumenta o espectro de ação da amoxicilina. 
 Posologia: 400 mg de 6 em 6 horas. 
 Profilaxia: Não recomendada. 
 Dose limite: 4 g/dia. 
Antibióticos 
Os benzodiazepínicos são a primeira opção na 
diminuição da ansiedade. Na odontologia é utilizado 
por VIA ORAL: Maior aceitação e segurança e baixo 
custo. 
Os cirurgiões dentistas podem prescrever ansiolíticos, e 
isso é feito por meio da receita azul. 
 O que não podemos prescrever é psicotrópicos 
(receita amarela). 
 
 
 
 
 
INDICAÇÕES x CONTRAINDICAÇÕES 
Indicações: 
 Procedimentos que possam causar alguma dor, 
mesmo quando sob anestesia local (abcessos, 
pulpites). 
 Intervenções que não podem ser suspensas 
(dentes inclusos, implantes, enxertos). 
 Pacientes cardiopatas (possui grande quantidade 
de adrenalina). 
 Pacientes ansiosos. 
Contraindicações: 
 Gestantes (1º e 3º trimestre). 
 Pacientes com glaucoma e miastenia grave. 
 Alcoólatras e/ou dependentes químicos. 
 Pacientes com hipersensibilidade aos 
benzodiazepínicos. 
VANTAGENS x DESVANTAGENS 
Vantagens: 
 Menor volume de anestésico local. 
 Reduz o sangramento trans-operatório, devido a 
diminuição da PA. 
 Reduz o fluxo salivar. 
 Reduz a náusea e o reflexo de vômito. 
 Aumenta o limiar de dor. 
 
 
 
 
 
 Amnésia anterógrada. 
 Baixo custo e facilidade de uso. 
Desvantagens: 
 Sonolência. 
 Efeito paradoxal = fica elétrico, efeito contrário 
(+/- 5% dos casos). 
 Necessidade de acompanhante. 
 Impossibilidade de dirigir. 
 Alucinações e/ou fantasias sexuais (Midazolam). 
Cuidados: 
 Não ingerir bebidas alcoólicas 24h antes e 48h 
depois do medicamento. 
 Não dirigir e não operar máquinas pesadas sobre 
efeito da medicação. 
 Trazer um acompanhante. 
APRESENTAÇÕES COMERCIAIS 
1- Midazolam 7,5mg: 
 Dormonid. 
 Hipnótico – sedativo. 
 Meia vida: 1 a 3h (ação curta). 
 Posologia: 7,5 a 15mg – 30 minutos antes do 
procedimento. 
 Sedativo de primeira escolha em odontologia. 
2- Diazepam 10mg: 
 Valium ou Diempax. 
 Ansiolítico – tranquilizante. 
 Meia vida: 12 a 24h (ação longa). 
 Posologia: 5 a 10mg – 1h antes do procedimento. 
 Indicado para procedimentos mais extensos ou 
pessoas que possam dar trabalho no pós-
operatório. 
1- Lorazepam 2mg: 
 Lorax. 
 Ansiolítico – tranquilizante. 
 Meia vida: 6 a 12h (ação intermediária). 
 Posologia: 1 a 2mg – 2h antes do procedimento. 
 Indicado para idosos. 
O lorazepam é indicado pra idosos. Crianças usamos o 
diapezam e midazolam. 
 
 
 
 
 
Ansiolíticos 
A receita é um documento com valor legal, 
normalizado e obrigatório, mediante a qual o 
profissional legalmente habilitado e no âmbito de suas 
competências prescrevem aos pacientes os 
medicamentos sujeitos à prescrição. 
De acordo com o art. 6 da Lei nº 5081 de 1966, que 
regulamenta o exercício da odontologia, o CD tem 
competência para prescrever e aplicar especialidades 
farmacêuticas de uso interno e externo, indicados em 
odontologia, bem como medicamentos de urgências 
no caso de acidentes graves que comprometam a vida 
e a saúde do paciente. 
RECEITUÁRIO 
As prescrições são feitas por meio de dois tipos de 
receitas: 
1- Receita comum: Empregada na prescrição de 
medicamentos que não necessitam de receituário 
médico para compra, mas que só devem ser adquiridos 
quando prescritos por um profissional. Ex: analgésico, 
anti-inflamatório, soluções antissépticas e fluoretadas, 
manipuladas ou não. 
 Deve conter identificação do prescritor, 
cabeçalho, inscrição, orientação, adscrição, 
data e assinatura do profissional. 
 Não pode deixar espaço em branco entre a 
orientação e a assinatura, evitando a 
adulteração da prescrição.

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