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Terapêutica medicamentosa AULA

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TERAPÊUTICA 
MEDICAMENTOSA 
EM ODONTOLOGIA
Dor 
AGUDA Dor 
CRÔNICA
MECANISMOS DA DOR INFLAMATÓRIA 
Nociceptores 
são receptores 
sensoriais que 
enviam sinais 
que causam a 
percepção da 
dor.
REGIMES ANALGÉSICOS 
PARA USO NA CLÍNICA 
ODONTOLÓGICA
→ Analgesia preemptiva:
 Tem início antes do estímulo nocivo, ou seja, 
previamente ao trauma tecidual. 
 São empregados fármacos que previnem a 
hiperalgesia
 Que pode ser complementada pelo uso de 
anestésicos locais de longa duração
→ Analgesia preventiva: 
Tem início imediatamente após a lesão tecidual, 
porém antes do início da sensação dolorosa. 
 Em termos práticos, a primeira dose do fármaco 
é administrada ao final do procedimento (com o 
paciente ainda sob os efeitos da anestesia local), 
seguida pelas doses de manutenção no pós-
operatório, por curto prazo.
→ Analgesia perioperatória: 
Iniciado antes da lesão tecidual e mantido no 
período pós-operatório imediato. 
A justificativa para isso é de que os mediadores pró-
inflamatórios devem manter-se inibidos por um 
tempo mais prolongado, pois a sensibilização 
central pode não ser prevenida se o tratamento for 
interrompido durante a fase aguda da inflamação
NOMES GENÉRICOS, DOSES E INTERVALOS USUAIS, PARA ADULTOS, 
DOS ANALGÉSICOS MAIS EMPREGADOS NA CLÍNICA 
ODONTOLÓGICA
Nome genérico Dose usual Intervalo entre as doses
Dipirona 500 mg a 1 g 4h/ 6h*
Paracetamol 500-750 mg 4h / 6h*
Ibuprofeno 200 mg 6h 
Paracetamol
associado à codeína
500 mg de
paracetamol
+ 30 mg de
codeína
6h
Tramadol 50 mg 8h
ANTI-INFLAMATÓRIOS NÃOESTEROIDES (AINES)
X
ANTI-INFLAMATÓRIOS ESTEROIDAIS (AIES)
ANTI-INFLAMATÓRIOS 
NÃO ESTEROIDES (AINES)
Mais indicados para tratar dores leves 
a moderadas que são oriundas de 
inflamação, mas não regridem com a 
ação dos analgésicos
PRINCIPAIS AINES 
EMPREGADOS NA 
CLÍNICA 
ODONTOLÓGICA: 
DENOMINAÇÃO 
GENÉRICA, DOSES USUAIS 
E INTERVALOS ENTRE AS 
DOSES DE MANUTENÇÃO, 
EM ADULTOS
Nome genérico Dose Intervalos entre 
as
doses de 
manutenção
Diclofenaco 
potássico
50 mg 8-12 h
Ibuprofeno 400-600 mg 8-12 h
Nimesulida 100 mg 12h
Cetoprofeno 150 mg 24h
ANTI-INFLAMATÓRIOS 
ESTEROIDAIS (AIES)
São amplamente utilizados no tratamento 
de alergias, doenças autoimunes, 
doenças crônicas e para evitar a rejeição 
em caso de transplante de órgãos.
ANTIBIÓTICOS 
 Os antibióticos são substâncias químicas
 Obtidas de microrganismos vivos ou de processos semissintético
 Propriedade de inibir o crescimento de microrganismos 
patogênicos ou destruí-los
CLASSIFICAÇÃO
 Os antibióticos podem ser classificados com base em diferentes 
critérios: 
- ação biológica
- espectro de ação 
- mecanismo de ação.
QUANTO A AÇÃO BIOLÓGICA
 Bactericida 
(morte dos microrganismos sensíveis)
 Bacteriostático
(inibem o crescimento e a multiplicação dos microrganismos 
sensíveis, sem, todavia, destruí-los)
QUANTO AO ESPECTRO DE AÇÃO
 Baseado na eficácia terapêutica contra determinadas 
espécies de microrganismos.
1) Ação principal contra bactérias gram-positivas:
penicilinas G, penicilina V, eritromicina, claritromicina, azitromicina, 
clindamicina, vancomicina.
2) Ação principal contra bactérias gram-negativas: 
quinolonas (ciprofloxacina,levofoxacina) e 
aminoglicosídeos (gentamicina)
3) Ação similar contra bactérias gram-positivas e 
gram-negativas: ampicilina, amoxicilina, 
cefalosporinas, tetraciclinas.
4) Ação contra bactérias anaeróbias: penicilinas, 
clindamicina, tetraciclinas, metronidazol 
(especialmente contra bacilos gram-negativos)
5) Ação contra espiroquetas: 
penicilinas, cefalosporinas, 
tetraciclinas
6) Ação sobre fungos: nistatina, 
anfotericina B,cetoconazol, 
itraconazol e outros derivados 
triazólicos
7) Ação sobre outros microrganismos 
(riquétsias, micoplasmas, 
micobactérias e clamídias): 
tetraciclinas e cloranfenicol
QUANTO AO MECANISMO DE AÇÃO
O antibiótico ideal seria aquele com máxima toxicidade seletiva, 
isto é, que exerceria sua ação atingindo apenas o microrganismo 
invasor, sem causar dano ao hospedeiro.
Antibióticos que atuam 
na parede celular
Antibióticos que atuam 
na síntese das 
proteínas
Antibióticos que atuam 
na síntese dos ácidos 
nucleicos
Antibióticos 
concentração--
dependentes e tempo-
-dependentes
RESISTÊNCIA 
BACTERIANA 
 Como é desenvolvida a resistência bacteriana?
O medicamento se não tomado corretamente, a 
bactéria pode se tornar resistente a ele, pois 
ocorrerá mutações dessas bactérias
 Como evitar a resistência bacteriana?
- Não se automedique, tome só medicamentos que foram indicados 
por médicos;
- Respeite os horários e as doses indicados para os medicamentos;
- Mesmo que não tenha mais sintomas, não interrompa o tratamento 
antes do tempo indicado;
- Não tome medicamentos que estejam fora do prazo de validade;
- Caso os sintomas voltem, não use a sobra do medicamento sem 
antes consultar dentista
QUANDO 
PRESCREVER OS 
ANTIBIÓTICOS?
No tratamento ou na prevenção das 
infecções
ANTIBIÓTICOS COMUMENTE 
EMPREGADOS POR VIA 
ORAL, EM ADULTOS, NO 
TRATAMENTO DAS 
INFECÇÕES BACTERIANAS 
BUCAIS, COM SUAS 
RESPECTIVAS DOSES DE 
MANUTENÇÃO E 
INTERVALOS USUAIS ENTRE 
AS DOSES
Antibiótico Dose de 
manutenção
Intervalo usual
Penicilina V 500 mg 6h
Ampicilina 500 mg 6 h
Amoxicilina 500 mg ou 875 
mg
8 h ou 12 h
Metronidazol 250 mg ou 400 
mg
8 h ou 12 h
Amoxicilina + 
Clavulanato 
K
500 mg + 125 
mg
8 h
ANTIBIÓTICOS COMUMENTE 
EMPREGADOS POR VIA 
ORAL, EM ADULTOS, NO 
TRATAMENTO DAS 
INFECÇÕES BACTERIANAS 
BUCAIS, COM SUAS 
RESPECTIVAS DOSES DE 
MANUTENÇÃO E 
INTERVALOS USUAIS ENTRE 
AS DOSES
Antibiótico Dose de 
manutenção
Intervalo usual
Cefalexina 500 mg 6 h
Eritromicina 500 mg 6 h
Claritromicin
a
500 mg 12 h
Azitromicina 500 mg 24 h
Clindamicina 300 mg 8 h
QUANDO REALIZAR PROFILAXIA ANTIBIÓTICA PARA 
ENDOCARDITE ANTES DE PROCEDIMENTOS 
CIRÚRGICOS ODONTOLÓGICOS?
 A profilaxia antibiótica deve ser realizada antes de 
alguns procedimentos cirúrgicos odontológicos em 
pacientes com alto risco de endocardite bacteriana. 
São procedimentos odontológicos de risco:
procedimentos que envolvam a manipulação 
dos tecidos gengivais ou região periapical dos 
dentes, perfuração de mucosa bucal;
extrações;
drenagem de abscessos.
São considerados pacientes com alto risco para 
endocardite e devem realizar profilaxia 
antibiótica :
portador de válvula cardíaca protética ou 
outro material protético de reparo da 
válvula cardíaca;
histórico prévio de endocardite;
transplante cardíaco com função anormal 
de válvula cardíaca;
 Doença cardíaca congênita : 
 cardiopatia congênita cianótica, não totalmente 
reparada (incluindo shunts);
 cardiopatia congênita corrigida com material protético 
(nos primeiros seis meses pós-cirúrgico);
 cardiopatia congênita cianótica corrigida que evolui com 
defeito residual.
Os procedimentos odontológicos que não 
necessitam de profilaxia antibiótica são :
anestesia local em tecidos sem infecção;
realização de radiografias;
confecção de próteses;
ortodontia, perda de dentes decíduos;
sangramento por trauma de lábios ou 
mucosa.
Situação Medicamento
Posologia
Adulto Criança
Via oral Amoxicilina 2g, VO 50mg/kg
Alérgicos à penicilina (via oral)
Cefalexina* 2g, VO 50mg/kg
Azitromicina 500mg, VO 15mg/kg
Claritromicina 500mg, VO 15mg/kg
Doxiciclina 100mg, VO
<45 kg, 4,4 mg/kg
> 45 kg, 100 mg
Impossibilidade de medicamento por via 
oral
Ampicilina 2g, IM ou IV 50mg/kg
Cefazolina* 1g, IM ou IV 50mg/kg
Alérgicos à penicilina e impossibilidade 
medicamento por via oral
Cefazolina* 1g, IM ou IV 50mg/kg
Uso do antibiótico em dose única, 60 minutos antes do procedimento.
	Slide 1: Terapêutica Medicamentosa em Odontologia
	Slide 2
	Slide 3: Mecanismos da Dor Inflamatória 
	Slide 4: Regimes analgésicos para uso na clínica odontológica
	Slide 5
	Slide 6
	Slide 7: Nomes genéricos, doses e intervalos usuais, paraadultos, dos analgésicos mais empregados na clínica odontológica
	Slide 8: Anti-inflamatórios não esteroides (AINES) X Anti-inflamatórios esteroidais (AIES)
	Slide 9: Anti-inflamatórios não esteroides (AINES)
	Slide 10: Principais AINEs empregados na clínica odontológica: denominação genérica, doses usuais e intervalos entre as doses de manutenção, em adultos
	Slide 11: Anti-inflamatórios esteroidais (AIES)
	Slide 12: Antibióticos 
	Slide 13: Classificação
	Slide 14: Quanto a ação biológica
	Slide 15: Quanto ao espectro de ação
	Slide 16
	Slide 17
	Slide 18: Quanto ao mecanismo de ação
	Slide 19
	Slide 20: Resistência bacteriana 
	Slide 21
	Slide 22: QUANDO PRESCREVER OS ANTIBIÓTICOS?
	Slide 23: Antibióticos comumente empregados por via oral, em adultos, no tratamento das infecções bacterianas bucais, com suas respectivas doses de manutenção e intervalos usuais entre as doses
	Slide 24: Antibióticos comumente empregados por via oral, em adultos, no tratamento das infecções bacterianas bucais, com suas respectivas doses de manutenção e intervalos usuais entre as doses
	Slide 25: Quando realizar profilaxia antibiótica para endocardite antes de procedimentos cirúrgicos odontológicos? 
	Slide 26
	Slide 27
	Slide 28
	Slide 29
	Slide 30

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