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DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA (DPOC) PROF. ENF: JAMILLY MIRANDA DPOC A DPOC é uma doença progressiva do sistema respiratório, levando a uma limitação do fluxo de ar nas vias aéreas. É considerada progressiva e está relacionada com uma reação inflamatória anormal dos pulmões a inalação de gases tóxicos. FISIOPATOLOGIA • Pulmões Reações inflamatórias • Brônquios • Parênquima Pulmonar Processo inflamatório • Bronquite Crônica • Enfisema Pulmonar DPOC FATORES DE RISCO DE DPOC Tabagismo Fumaça Doenças respiratórias graves na infância Condição socioeconômica Poeira Irritantes químicos TRATAMENTO CLASSE DE MEDICAMENTOS AÇÃO Broncodilatadores (Aerolin/Berotec) Aumentam o diâmetro da via aérea Corticoides inalatórios (Beclometasona/Ciclesonida) Diminuem a reação inflamatória instalada na via aérea Oxigênio Aumenta a saturação de oxigênio no sangue BRONQUITE CRÔNICA Trata-se de uma condição onde há inflamação das vias aéreas inferiores do pulmão. O organismo tenta, a cada inflamação, reparar o dano causado ao tecido. Esses processos geram tecidos de cicatrização que estreitam a luz da via aérea. Além disso, a irritação constante dos brônquios por poluentes ambientais leva ao aumento da produção de muco e a diminuição da atividade ciliar. Tornando as paredes brônquicas espessas, ocorrendo o estreitamento da luz do brônquio, dificultando ainda mais a passagem do fluxo de ar. BRONQUITE CRÔNICA QUADRO CLÍNICO Tosse produtiva Dispneia Cansaço Cefaléia Dores torácicas Sibilo DIAGNÓSTICO Avaliação clínica Sintomas Espirometria Raio-X de tórax TRATAMENTO Parar de fumar Broncodilatadores Antibióticos Anti- inflamatórios PREVENÇÃO Parar de fumar Substâncias irritantes Substâncias Químicas Vacinação para gripe ENFISEMA PULMONAR O enfisema pulmonar é uma doença degenerativa que provoca a destruição dos alvéolos pulmonares. Nos estágios mais graves da doença, a eliminação de dióxido de carbono também é reduzida, gerando hipercapnia. A diminuição da área de contato entre os capilares pulmonares e os alvéolos faz com que o fluxo sanguíneo gerado pela artéria pulmonar cresça e aumente o trabalho do ventrículo direito, contribuindo para futura instalação de uma insuficiência cardíaca. ENFISEMA PULMONAR QUADRO CLÍNICO Falta de ar Sibilo Tosse Dores na região torácica Cansaço Produção de muco Tórax em forma de barril Cianose de extremidade TÓRAX EM FORMA DE BARRIL DIAGNÓSTICO Avaliação Clínica Raio x Tomografia computadorizada Espirometria TRATAMENTO Parar de fumar Broncodilatadores Corticoides Anti- inflamatório Oxigenoterapia PREVENÇÃO Evitar fumaça do cigarro Evitar poluentes no ar Evitar mudanças bruscas de temperatura ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AOS PACIENTES COM DPOC DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM CARACTERÍSTICAS DEFINIDORAS/FATORES DE RISCO FATORES RELACIONADOS Intolerância a atividade Desconforto aos esforços, dispneia aos esforços, fadiga Desequilíbrio entre a oferta e a demanda de oxigênio. Troca de gases prejudicada Cor da pele anormal, dispneia, gases sanguíneos arteriais anormais, hipercapnia, hipoxemia, padrão respiratório anormal Desequilíbrio na relação Ventilação perfusão Padrão respiratório ineficaz Diâmetro anteroposterior do tórax aumentado, fase de expiração prolongada, padrão respiratório anormal, uso da musculatura acessória para respirar Fadiga da musculatura respiratória PADRÃO RESPIRATÓRIO INEFICAZ INTERVENÇÃO ATIVIDADES Controle de vias aéreas: facilitação da permeabilidade a passagem do ar ▪ Posicionar o paciente de modo a maximizar o potencial ventilatório ▪ Remover as secreções por meio do estimulo a tosse ou aspiração orotraqueal ▪ Estimular respiração lenta e profunda, mudança de posição e tosse ▪ Orientar como tossir efetivamente ▪ Auscultar sons respiratórios ▪ Treinamento para a respiração diafragmática TROCA DE GASES PREJUDICADA INTERVENÇÃO ATIVIDADES Monitoração acido básico: coleta e analise de dados do paciente para regular o equilíbrio acido básico • Obter amostra solicitada para analise laboratorial do equilíbrio acido básico (gasometria arterial) • Observar a tendência do nível de PaCO2 • Monitorar os sinais e sintomas do excesso no nível de PaCO2: tremor das mãos, confusão, sonolência, cefaleia, diminuição da resposta verbal, náuseas, vômitos, taquicardia, extremidades quentes e sudoreicas. INTOLERÂNCIA Á ATIVIDADE INTERVENÇÃO ATIVIDADES Assistência no autocuidado • Verificar a necessidade do paciente de dispositivos para o auxilio na higiene pessoal, vestir-se, arrumar-se, realizar higiene intima e alimentar-se • Fornecer assistência ate que o paciente seja capaz de realizar suas atividades por completo • Ajudar o paciente na aceitação da sua dependência • Encorajar a independência, mas interferir quando o paciente tiver dificuldade de desempenhar as atividades
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