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RELATÓRIO FINAL RODRIGO

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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO – ICSC
CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS
ESTÁGIO CURRICULAR
RODRIGO MASSMANN DA SILVEIRA
RA 1947081
Carazinho/RS
2023
UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO – ICSC
CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS
ESTÁGIO CURRICULAR
RODRIGO MASSMANN DA SILVEIRA
RA 1947081
Trabalho de Estágio Curricular apresentado à Universidade Paulista – UNIP, Polo Passo Fundo/RS, como requisito básico para a obtenção do título de Bacharel em Ciências Contábeis.
Orientador(a): Prof(a). Me(a). 
SUMÁRIO 
 
INTRODUÇÃO	4
CAPÍTULO 1 ANÁLISE SETORIAL	5
1.1 Características	5
1.2 Economia Brasileira e Internacional	5
1.3 Potencial de Consumo	5
1.4 Perspectivas e Tendências do Setor	6
CAPÍTULO 2 ANÁLISE DA EMPRESA	6
2.1 Características	6
2.2 Concorrência	6
2.3 Perfil do Consumidor	6
2.4 Comportamento e Sazonalidade de Vendas	7
2.5 Tecnologia	7
CAPÍTULO 3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA	7
3.1 Demonstrações Contábeis	7
3.2 Contabilidade Gerencial	11
3.3 Técnicas de Análise das Demonstrações Contábeis	12
CAPÍTULO 4 ANÁLISE FINANCEIRA	17
4.1 Análise Vertical e Horizontal das Demonstrações Contábeis	17
4.2 Indicadores financeiros	17
CONSIDERAÇÕES FINAIS	18
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	19
TERMO	21
DOCUMENTOS COMPROBATÓRIOS	22
INTRODUÇÃO
CAPÍTULO 1 ANÁLISE SETORIAL
1.1 Características
Escreva o nome da empresa. 
1.2 Economia Brasileira e Internacional
Escreva como a empresa foi fundada. 
1.3 Potencial de Consumo
1.4 Perspectivas e Tendências do Setor
CAPÍTULO 2 ANÁLISE DA EMPRESA
2.1 Características 
Escreva o nome do departamento/setor em que realiza suas atividades práticas. 
 
2.2 Concorrência 
2.3 Perfil do Consumidor 
2.4 Comportamento e Sazonalidade de Vendas 
2.5 Tecnologia
CAPÍTULO 3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Conforme Gimenez e Oliveira (2011), a têm o objetivo de fornecer informações aos usuários, onde a primeira tem por finalidade as demonstrações contábeis voltadas para os usuários externos, já a segunda fornece informações relevantes aos gestores para uma tomada de decisão conforme a necessidades da empresa, isto é, está voltada aos usuários internos.
A contabilidade financeira, também conhecida como contabilidade geral tem o objetivo de fornecer informações para a tomada de decisões dentro e fora da empresa. Todas as movimentações monetárias são registradas pela contabilidade, onde através dessas movimentações é possível gerar relatórios com os dados registrados e entregues aos interessados na entidade (MARION, 2009).
3.1 Demonstrações Contábeis
As demonstrações contábeis, tem o objetivo de fornecer informações do passado da empresa para os usuários que tem interesse em fazer previsões e tomar decisões financeiras futuras através dos relatórios padronizados pela lei vigente (HONG; MARQUES; PRADO, 2010).
A Lei das Sociedades por Ações, lei no 6.404, de 15 de dezembro de 1976, alterada pelas leis 11.638/07 e 11.941/09 e o Comitê de Pronunciamentos Contábeis, através do Pronunciamento Técnico CPC 26, estabelecem que o conjunto completo das demonstrações contábeis inclui: balanço patrimonial ao final do período; demonstração do resultado do período; demonstração do resultado abrangente do período; demonstração das mutações do patrimônio líquido do período; demonstração dos fluxos de caixa do período; notas explicativas, e demonstração do valor adicionado do período, se companhia aberta.
Além das demonstrações contábeis mencionadas, as companhias apresentam o relatório da administração que demonstram o desempenho, a posição financeira e a patrimonial da companhia (CFC, 2009).
Para Padoveze e Benedito (2010), Balanço Patrimonial é o principal relatório apresentado pela contabilidade, pois através dele verifica-se a saúde financeira e econômica da empresa em qualquer data, classificando em ativo e passivo. O primeiro é composto de bens e direitos da empresa, e o segundo significa as obrigações da empresa. No passivo também consta o Patrimônio Líquido onde demonstra o total das aplicações dos proprietários na empresa.
O Balanço Patrimonial é composto pelo Ativo Circulante, Ativo Não Circulante, Passivo Circulante, Passivo Não Circulante e Patrimônio Líquido. Segue o conceito das contas mencionadas:
a) Ativo Circulante: agrupa os bens e direitos já realizados ou com prazo de realização não superior a doze meses. São classificados nesse grupo os investimentos de liquidação imediata, os estoques, as disponibilidades e outros bens e direitos com liquidação até o término do exercício seguinte ou do ciclo operacional (BRAGA, 2009);
b) Ativo Não Circulante: segundo Ribeiro (2009), o Ativo Não Circulante são todas as contas com aplicação de recursos no longo prazo, ou seja, são aqueles cujos vencimentos ocorrem após o término do exercício social seguinte ao do balanço, classificando-as em investimento, imobilizado e intangível;
c) Passivo Circulante: Assaf Neto (2012) define o Passivo Circulante como a composição das dívidas de curto prazo da entidade. Curto prazo é quando o vencimento da obrigação ocorre antes do final do exercício seguinte ou do ciclo operacional da empresa quando o mesmo for superior a um ano;
d) Passivo Não Circulante: são dívidas que a empresa liquidará no prazo superior a um ano ou superior ao ciclo operacional da empresa (RIBEIRO, 2009);
e) Patrimônio Líquido: para a compreensão do conceito de Patrimônio Líquido é necessário que: Na equação patrimonial, o Patrimônio Líquido se constitui no valor residual dos ativos da entidade depois de deduzidos todos os seus passivos. Representam os valores aplicados no empreendimento pelos sócios quotistas ou acionistas e pelas reservas, lucros retidos ou prejuízos acumulados (SILVA, 2010).
Segundo Salazar (2012), a Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) mostra principalmente o lucro ou o prejuízo da empresa, geralmente no período de doze meses. O resultado (lucro ou prejuízo) é a diferença entre as receitas totais e as despesas totais, decorrentes da movimentação da empresa.
A (DRE) mostra as principais operações realizadas pela empresa em um determinado período, onde se destaca as receitas e despesas realizadas e o resultado líquido (IUDÍCIBUS, 2010).
A estrutura da Demonstração do Resultado do Exercício de acordo com as Normas Brasileiras estabelece uma sequência mínima de apresentação dos elementos para efeitos de publicação (SANTOS; SCHMIDT, 2011).
Segundo Lins e Francisco Filho (2012), a Demonstração do Resultado é composta por três grupos de contas:
a) Receitas: são todos os recursos originários das vendas das atividades operacionais; b) Custos: são os gastos realizados pela empresa com o intuito de gerar receita que sempre passa em primeiro momento pelo estoque;
c) Despesas: são gastos realizados pela empresa, e estão diretamente relacionadas com a administração e vendas, não havendo nenhum relacionamento com o produto final.
Outra parte importante das demonstrações contábeis são as notas explicativas. As Notas Explicativas são importantes e necessárias para a análise das demonstrações, elas servem para complementar as Demonstrações Contábeis fornecendo detalhes analíticos necessários para detalhar o seu conteúdo e esclarecer a situação patrimonial e financeira da empresa (LINS; FRANCISCO FILHO; 2012).
Conforme Iudícibus (2012), as Notas Explicativas também chamadas de “Notas de Rodapé”, são geralmente destacadas após as Demonstrações Contábeis quando publicadas, elas são obrigatórias para as empresas de capital aberto e devem respeitar a lei vigente.
De acordo com Almeida (2012), as Notas Explicativas oferecem informações acerca de itens que não se enquadram nos critérios das Demonstrações Contábeis.
As Notas Explicativas, de acordo com Almeida (2012) devem:
I - apresentar informações sobre a base de preparação das demonstrações financeiras e das práticas contábeis específicas selecionadas e aplicadas para negócios e eventos significativos;II - divulgar as informações exigidas pelas práticas contábeis adotadas no Brasil que não estejam apresentadas em nenhuma outra parte das demonstrações financeiras;
III - fornecer informações adicionais não indicadas nas próprias demonstrações financeiras e consideradas necessárias para uma apresentação adequada; e
IV - indicar:
a) os principais critérios de avaliação dos elementos patrimoniais, especialmente estoques, dos cálculos de depreciação, amortização e exaustão, de constituição de provisões para encargos ou riscos, e dos ajustes para atender a perdas prováveis na realização de elementos do ativo;
b) os investimentos em outras sociedades, quando relevantes;
c) os aumentos de valor de elementos do ativo resultante de novas avaliações;
d) os ônus reais constituídos sobre elementos do ativo, as garantias prestadas a terceiros e outras responsabilidades eventuais ou contingentes;
e) a taxa de juros, as datas de vencimento e as garantias das obrigações a longo prazo;
f) o número, espécies e classes das ações do capital social;
g) as opções de compra de ações outorgadas e exercidas no exercício;
h) os ajustes de exercícios anteriores; e
i) os eventos subsequentes à data de encerramento do exercício que tenham, ou possam vir a ter, efeito relevante sobre a situação financeira e os resultados futuros da companhia.
3.2 Contabilidade Gerencial
Para Iudícibus (2010), a Contabilidade Gerencial tem um tratamento diferenciado, pois o foco dela é auxiliar os gestores das empresas nas suas tomadas de decisões, portanto qualquer documento ou relatório que seja feito personalizado para que seja utilizado numa tomada de decisão ou na avaliação de desempenho será uma contabilidade gerencial.
A administração da empresa utiliza esses dados gerencias, para planejar, avaliar e ter um controle adequado da organização, por meio de um sistema de informação contábil. A Contabilidade Gerencial tem um papel importante em auxiliar os gestores a atingir objetivos organizacionais através do seu processo de identificar, mensurar, acumular, analisar, preparar, interpretar e comunicar informações (OLIVEIRA, 2008).
Segundo Savytzky (2013), a análise das demonstrações contábeis, a qual avalia o desempenho empresarial, utiliza de forma comparativa as contas contábeis isoladas ou não, podendo confrontá-las aos grupos de contas ou, ainda, às demonstrações financeiras da empresa.
A análise das demonstrações contábeis é fundamental para os usuários do sistema de informações, pois através dos relatórios contábeis conseguem identificar se a empresa analisada tem condições de ser financiada e por qual período, se realmente vale a pena comprar ações ou investir nesta empresa, se o usuário é o investidor, se os administradores da empresa tiveram um desempenho satisfatório e se os resultados foram favoráveis, por fim analisar a saúde econômica e financeira da empresa através do processo de análise (PEREZ JUNIOR; BEGALLI, 2009).
Os usuários estão interessados nas análises das demonstrações contábeis de uma empresa, sedo que existem diversos usuários, como acionistas, fornecedores, banqueiros e concorrentes, cada um tem interesse específico em determinado tipo de informação. Os acionistas e os donos de empresa têm interesse no lucro, os fornecedores se a empresa tem condições de honrar seus compromissos, os banqueiros se a empresa terá condições de pagar os empréstimos e os concorrentes interessados em descobrir os pontos fortes e fracos da empresa (HONG; MARQUES; PRADO, 2010).
3.3 Técnicas de Análise das Demonstrações Contábeis
Na análise das Demonstrações Contábeis de uma empresa a Análise Horizontal, a Análise Vertical e a Análise por Quocientes são as técnicas mais utilizadas para o processo de análise das Demonstrações Contábeis (FERREIRA, 2010).
A Análise Horizontal é o instrumento que calcula a variação percentual ocorrida de um período para outro, buscando evidenciar se houve crescimento ou decrescimento do item analisado. (PADOVEZE, 2010, p. 207).
Para Lins e Francisco Filho (2012), a Análise Horizontal compara as Demonstrações Contábeis entre três a quatro períodos, para demonstrar as variações ocorridas nos valores monetários. Os índices são calculados considerando o período mais antigo como o índice básico, ou seja, igual a 100.
Segundo Morante (2009, p. 24) a Análise Vertical é o método que possibilita estabelecer as proporções entre cada elemento em análise e seu todo, tratando-se pois de uma medida percentual que permite a comparação entre demonstrações financeiras da mesma empresa ou de empresas concorrentes, reduzindo-se os valores em moeda de magnitudes diversas a uma medida única: a participação percentual.
 Para Padoveze (2010), a Análise Vertical faz a análise da estrutura do Balanço Patrimonial e da Demonstração do Resultado, do Exercício procurando demonstrar a participação dos elementos patrimoniais e de resultado dentro do total.
As informações recebidas através desta análise devem ser analisadas com muito cuidado, o ideal é interpretá-las juntamente com os dados das Análises Horizontais.
O critério de cálculo para a Análise Vertical é a atribuição do parâmetro de cem por cento para o total do Ativo, o total do Passivo ou total da Receita Líquida, onde o percentual de cada conta ou grupo de contas irá compor o total da demonstração, seja ela o Balanço Patrimonial ou Demonstração do Resultado do Exercício.
Conforme Hong, Marques e Prado (2010, p. 109), a Análise de Índices ou Quocientes relaciona itens e grupos de itens do Balanço Patrimonial e da Demonstração do Resultado. O uso de índices reveste-se de grande utilidade para a análise de crédito e de tendências”.
Para Matarazzo (2008), os índices são de extrema importância, pois fornecem uma visão ampla da situação econômica ou financeira da empresa, eles servem para construir uma avaliação financeira da empresa. A quantidade de índices que se utiliza depende da profundidade da análise que será feita. 
A Análise Financeira tem o objetivo de visualizar a estratégia da empresa em relação aos seus planos, estimar seu futuro, suas limitações e potencialidades (PADOVEZE E BENEDICTO, 2010).
Segundo Wernke (2008), a Análise Financeira avalia a situação atual e futura da entidade, verificando se a mesma tem condições para liquidar suas dívidas já contratadas e diante disso verificar a existência de recursos para quitar essas dívidas.
Para Ferronato (2011), a Análise Financeira é extraída dos Indicadores de Liquidez e Indicadores de Estrutura Patrimonial, permitindo avaliar o desempenho da entidade. Conforme Assaf Neto (2012), os indicadores de liquidez demonstram a situação financeira da empresa em relação a seus compromissos financeiros.
Conforme Silva (2010), a análise de liquidez deve sempre ser feita de forma comparativa com outros períodos, não somente da mesma empresa, mas também de seus concorrentes, pois assim conseguirá verificar o nível de comprometimento com o capital de giro e assim determinar a capacidade de contrair novas dívidas.
A seguir tem-se o desenvolvimento dos seguintes Indicadores: Liquidez Imediata, Liquidez Seca, Liquidez Corrente e Liquidez Geral.
Segundo Perez Junior e Begalli (2009), a Liquidez Imediata revela as dívidas no curto prazo, considerando a hipótese do Passivo circulante da empresa ser liquidada imediatamente.
A Liquidez Seca tem uma análise mais conservadora e realista, pois mostra a capacidade de pagamento das dívidas no curto prazo no caso de a empresa não conseguir vender seu estoque (HONG; MARQUES; PRADO, 2010).
Conforme Lins e Francisco Filho (2012), este índice demonstra quanto a empresa tem de valores líquidos disponíveis, para cada real de obrigações no curto prazo, sem precisar vender o seu estoque. O ideal é que este índice seja maior que 1, quanto maior, melhor a situação da empresa.
A Liquidez Corrente indica a capacidade de a empresa liquidar suas dívidas no curto prazo. É uma relação entre o Ativo Circulante e o Passivo Circulante (LINS; FRANCISCO FILHO; 2012).
Segundo Hong, Marques e Prado (2010), este índice podeser considerado ideal quando for superior a 1 e quando for inferior revelam que a curto prazo existem insuficiência de fundos para o pagamento das obrigações, portanto deve-se ter cuidado na hora de avaliar este quociente.
Para Oliveira (2008), a Liquidez Geral mostra a capacidade de pagamento de dívidas da empresa no curto e longo prazo, utilizando todo o ativo não permanente. Conforme Lins e Francisco Filho (2012), este é o indicador mais amplo, pois não se limita apenas ao circulante. Este índice demonstra quanto a empresa tem nos ativos para cada real de obrigações com terceiros. Quando o índice menor que 1,0 indica possível tendência a insolvência e quanto menor do que 1,0 pior é a situação de curto e longo prazo.
Os Indicadores de Estrutura Patrimonial têm a finalidade de verificar a situação financeira da empresa, comparando os elementos do passivo, através da mensuração da participação do capital de terceiros e do capital próprio, utilizado no financiamento total das atividades da empresa (LINS; FRANCISCO FILHO, 2012).
Para Iudícibus (2010), os Indicadores de Estrutura Patrimonial são de suma importância, pois através da relação de participação do capital de terceiros com o do capital próprio, indica a dependência da empresa com relação ao capital de terceiros.
A seguir tem-se o desenvolvimento dos seguintes Indicadores: Grau de Endividamento, Grau de Imobilização do Patrimônio Líquido, Grau de Endividamento Total e Grau de Participação de Terceiros.
Conforme Silva (2010), a Composição do Endividamento demonstra a qualidade da dívida, ou seja, o volume de dívidas de uma empresa dentro do curto prazo em relação ao total de dívidas. Com este indicador pode-se constatar o quanto a empresa precisa gerar de recurso para saldar seus compromissos. O ideal é que o endividamento de curto prazo não ultrapasse cinquenta por cento do total da dívida.
Quanto menor for o grau de endividamento melhor, pois indica que a empresa possui uma dívida maior no longo prazo (SILVA, (2013).
O Grau de Imobilização do Patrimônio Líquido informa o valor do patrimônio líquido aplicado no ativo permanente que é composto por investimentos, imobilizados e intangível. Dividindo o ativo permanente pelo Patrimônio Líquido chega-se a um índice, onde quanto maior, pior (SILVA, 2013).
Matarazzo (2010) define que este índice indica quanto a empresa aplicou no Ativo Permanente para cada R$ 100,00 de Patrimônio Líquido, portanto, quanto menor o índice, melhor.
O Grau de Endividamento Total representa o percentual do ativo que é mantido por recursos de terceiros. Para mensurar o Grau de Endividamento Total, dividi-se o montante do Passivo Circulante e Não Circulante pelo Ativo Total (FERREIRA, 2010).
Gitman (2010) diz que, este índice demonstra o montante de capital de terceiros usados para gerar lucros, ou seja, quanto mais elevado, melhor.
Segundo Assaf Neto (2012), o Grau de Participação de Terceiros é a relação entre o capital de terceiros no curto e longo prazo e o capital próprio, ou seja, quanto maior for o índice, maior o endividamento com terceiros. Matarazzo (2010) que diz que, este índice indica quanto a empresa tomou de capitais de terceiros para cada R$ 100,00 de capital próprio investido, ou seja, quanto menor o índice, melhor.
Segundo Wernke (2008), a Análise Econômica informa sobre o retorno que foi proporcionado pelos investimentos realizados na companhia, onde o principal objetivo é verificar se o capital aplicado pelos acionistas gera lucro.
A Análise Econômica refere-se ao lucro no sentido de movimentação e refere-se a Patrimônio Líquido no sentido estático. A análise desta situação econômica é feita pelo resultado da adequação entre investimentos e financiamentos (MATARAZZO, 2010).
Para Ferronato (2011), a análise econômica é extraída dos indicadores de Rentabilidade, permitindo avaliar o desempenho da entidade. Os Indicadores de Rentabilidade têm por objetivo mostrar, de um modo geral, o lucro obtido da empresa no período analisado, no qual possa ser feito uma avaliação da eficácia das atividades operacionais (LINS; FRANCISCO FILHO; 2012).
Conforme Braga (2012), a Rentabilidade do Capital Próprio faz a mensuração da taxa de remuneração dos capitais próprios, com a taxa de juros do mercado, de modo a recompensar o risco do investimento em relação aos sócios ou acionistas.
Segundo Gitman (2010), este índice indica quanto de retorno foi obtido sobre o investimento dos acionistas, quanto mais alto o retorno, melhor.
O Giro do Ativo é importante, pois é um dos principais indicadores da atividade da empresa, o qual relaciona as vendas líquidas ou receitas líquidas com o ativo total médio. Quanto maior for o índice melhor para a empresa, isso significa que os recursos utilizados na empresa estão sendo utilizados de forma correta. O ativo total médio é obtido pela soma do ativo total do ano anterior com o ativo do ano corrente, dividido por 2. (SILVA, 2013).
Conforme Iudícibus (2012), este índice demonstra a quantidade de vezes que o ativou foi renovado pelas vendas. A empresa tem enorme interesse em vender com relação ao valor do ativo, pois quanto maior a rotatividade do ativo pelas vendas, maior a chance de ocorrer uma boa margem de lucro e de cobrir as despesas.
Segundo Silva (2013, quanto maior for sua receita com vendas, mais produtivo será o Ativo da empresa.
Conforme Athar (2005, p. 163): “A margem líquida, também expressa em valores percentuais, representa a parcela do lucro líquido do exercício que a empresa obteve sobre o montante de suas vendas”. Segundo Matarazzo (2010), este índice indica quanto a empresa vendeu para cada R$ 100,00 de investimento total, portando, quanto maior o índice, melhor.
Segundo Wernke (2008), a Taxa de Retorno sobre os Investimentos é um dos indicadores mais usados na análise dos investimentos empresariais. Isto se deve porque este indicador reúne as receitas, os custos e os investimentos e transforma numa taxa percentual, pois desta forma é possível comparar a taxa de retorno de outros investimentos internos ou externos da entidade.
Para Iudícibus (2012), este índice demonstra o resultado obtido pela empresa para seus financiadores, portanto, quanto maior o índice, maior o retorno.
O Indicador do Lucro Antes dos Juros, Impostos, Depreciações e Amortizações (LAJIDA), também conhecido como Earnings Before Interest, Taxes, Depreciation and Amortization, (EBITDA) significa o caixa gerado pelos ativos operacionais. Ele não representa o fluxo de caixa físico, contudo representa o potencial recebido em caixa, ou seja, todas as receitas recebidas e todas as despesas pagas esse é o caixa gerado pelo ativo. (SILVA, 2008).
Martins, Diniz e Miranda (2012), considera o EBITDA como um número que busca demonstrar a capacidade que a empresa tem de gerar caixa, e não o caixa que já foi obtido. Tal afirmação tem base no fato de que o ponto inicial do EBITDA é o lucro, e nem sempre o lucro se transforma em caixa em curto prazo.
Segundo Silva (2008), quanto maior o EBITDA da entidade, maior é o seu valor de mercado, pois todos querem uma empresa que gere dinheiro, e quanto maior a relação entre o EBITDA e o valor investido no ativo melhor
Por final, o Relatório das Análises Contábeis tem por objetivo interpretar as informações extraídas das demonstrações financeiras e tirar conclusões a respeito da situação financeira e econômica da empresa. Este relatório não pode apenas focar num índice, mas sim num conjunto, pois analisando um indicador de forma isolado pode fornecer informações equivocadas (COSTA, A.; COSTA, T.; ALVIM, 2010).
Segundo Silva (2010), o Relatório de Análise é traçado através de uma metodologia e de raciocínio científico, uma vez que o relatório deve demonstrar o atual cenário da empresa.
Conforme Lins e Francisco Filho (2012), o Relatório de Análise deve ser redigido de maneira clara e objetiva, observando os objetivos da análise. Deve conter: apresentação do objetivo da análise, do público alvo e da metodologia utilizada na análise (introdução); descrição da análise (resultados);apresentação dos aspectos relevantes e da situação geral (conclusão); recomendações, conforme os aspectos percebidos no decorrer da análise e dos objetivos (LINS; FRANCISCO FILHO; 2012).
CAPÍTULO 4 ANÁLISE FINANCEIRA
4.1 Análise Vertical e Horizontal das Demonstrações Contábeis
4.2 Indicadores financeiros
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Apresente o fechamento do seu trabalho, explicando a identificação do problema de pesquisa e seu resultado, mencionando a proposta de solução ou melhoria de procedimentos. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
ALMEIDA, Marcelo Cavalcanti. Manual prático de interpretação contábil da lei societária. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2012.
ASSAF NETO, Alexandre. Estrutura e análise de balanços: um enfoque econômico-financeiro. 10. ed. São Paulo: Atlas, 2012.
ATHAR, Raimundo Aben. Introdução a contabilidade. São Paulo: Prentice Hall, 2005.
BRAGA, Hugo Rocha. Demonstrações interpretação. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2009.
COSTA, Luiz Guilherme Tinoco Aboim; COSTA, Luiz Rodolfo Tinoco Aboim; ALVIM,
Marcelo Arantes. Valuation: manual de avaliação e reestruturação econômica de empresas. São Paulo: Atlas, 2010.
FERREIRA, Ricardo Jose. Análise das demonstrações contábeis: teoria e questões comentadas. 3. ed. Rio de Janeiro: Ferreira, 2010.
FERRONATO, Airto João. Gestão Contábil-financeira de micro e pequenas empresas: sobrevivência e sustentabilidade. São Paulo: Atlas, 2011.
GIMENEZ, Levi; OLIVEIRA, Antonio Benedito Silva. Contabilidade para gestores: uma abordagem para pequenas e médias empresas. São Paulo: Atlas, 2011.
GITMAN, Lawrence J. Princípios de administração financeira. 12. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010.
HONG, Yuh Ching; MARQUES, Fernando; PRADO, Lucilene. Contabilidade e finanças para não especialistas. 3. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010.
IUDÍCIBUS, Sérgio de. Análise de balanços. 10. ed. São Paulo: Atlas, 2010.
LINS, Luiz dos Santos; FRANCISCO FILHO, José. Fundamentos e análise das demonstrações contábeis: uma abordagem interativa. São Paulo: Atlas, 2012.
MARION, José Carlos. Contabilidade básica. 10. ed. São Paulo: Atlas, 2009.
MARTINS, Eliseu; DINIZ, Josedilton Alvez; MIRANDA, Gilberto José. Análise avançada das demonstrações contábeis: uma abordagem crítica. São Paulo: Atlas, 2012.
MATARAZZO, Dante Carmine. Análise financeira de balanços: abordagem básica e gerencial. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2008.
MORANTE, Antônio Salvador. Análise das demonstrações financeiras: aspectos contábeis da demonstração de resultado e do balanço patrimonial. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2009.
OLIVEIRA, Luciano Henrique. Análise das demonstrações contábeis de empresas. Rio de Janeiro: Ferreira, 2008.
PADOVEZE, Clóvis Luís. Contabilidade gerencial: um enfoque em sistema de informação contábil. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2010.
PADOVEZE, Clóvis Luís; BENEDICTO, Gideon Carvalho de. Análise das demonstrações financeiras. 3. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2010.
PEREZ JUNIOR, José Hernandez; OLIVEIRA, Luís Martins de. Contabilidade avançada: texto e testes com respostas. São Paulo: Atlas, 2009.
RIBEIRO, Osni Moura. Contabilidade básica. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2009.
SALAZAR, German Torres. Administração dos fluxos de caixa: teoria e prática: deacordo com as Leis nos. 11.638/2007, 11.941/2009 e normas emitidas pelo CPC. São Paulo: Atlas, 2012.
SANTOS, José Luiz dos; SCHMIDT, Paulo. Contabilidade societária. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2011.
SAVYTZKY, Taras. Análise de balanços: método prático. 7. ed. Curitiba: Juruá, 2013.
SILVA, Alexandre Alcantara da. Estrutura, análise e interpretação das demonstrações contábeis. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2010.
SILVA, Edson Cordeiro da. Como administrar o fluxo de caixa das empresas: Guia de sobrevivência empresarial. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2008.
SILVA, José Pereira da. Análise financeira das empresas. 12. ed. São Paulo: Atlas, 2013. 
WERNKE, Rodney. Gestão financeira: ênfase nacionais. São Paulo: Saraiva, 2008.
TERMO 
(Completar com o nome do termo que estiver utilizando). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DOCUMENTOS COMPROBATÓRIOS

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