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CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU NÚCLEO DE PÓS-GRADUAÇÃO E EXTENSÃO - FAVENI HOME CARE: CUIDADOS MULTIDISCIPLINARES ESPÍRITO SANTO INTRODUÇÃO Por mais de um século, o Home Care tem sido considerado uma prática muito natural nos EUA, sinônimo de família e associado à noção de conforto, compaixão e segurança. Muitas famílias têm aceitado a grande responsabilidade de cuidar dos entes queridos que se encontrem enfermos, nos ambientes de suas residências. Com isto, os familiares e amigos procuraram cada vez mais os serviços de Home Care, para obterem o apoio necessário. No Brasil, por mais de uma década, os serviços de Home Care têm tentado se estabelecer, mesmo tendo enfrentado muitas das barreiras colocadas por colegas profissionais de saúde. http://bootheelhomecare.com/services O Home Care no Brasil encontra-se em sua “adolescência”. Catalisado por profissionais de saúde que se tornaram pioneiros nesta área: Médicos, Enfermeiros, Fisioterapeutas, Fonoaudiólogos, Farmacêuticos, Nutricionistas, Assistentes Sociais, se dispuseram a introduzir um atendimento inovador e revolucionário na área de saúde, contando com boa intenção, porém, muitas vezes, com pouco aprofundamento na complexidade que o Home Care significa. A apresentação da história do Home Care, em formato simples e breve, tem como objetivo dar uma noção clara da cronologia dos eventos que marcaram o progresso desta modalidade no Brasil e em outros países. Como o Portal Home Care foi idealizado para ser uma fonte pública de informações a respeito desta modalidade, tem a flexibilidade de aceitar a contribuição de seus leitores, que poderão submetê-las a análise e, após validação pela equipe técnica do Portal, poderão fazer parte deste compêndio histórico. INÍCIO Os cuidado de saúde domiciliário teve seu início nos EUA, em um momento da história em que o enfermo tinha como seu ambiente de tratamento, o lar. Era onde os profissionais de enfermagem procuravam prestar os cuidados necessários, muitas vezes, sob condições precárias de trabalho, devido ao nível de pobreza da época. Foi um momento dominado por doenças infectocontagiosas e por altas taxas de mortalidade, mas em uma época de grandes avanços na área da ciência, da medicina e da saúde pública. Embora as origens do hospital possam ser traçadas muito antes dessa época, a doença sempre foi também um infortúnio para a maioria dos lares. Com a chegada da Enfermeira Treinada, facilitou o cotidiano dos familiares que possuíam papel de cuidadores informais. Nessa época, o Home Care já possuía um papel importante na educação das novas e futuras mães que passaram a contar com a ajuda das Enfermeiras Visitantes para ensiná-las a gerenciar suas novas situações. LINHA DO TEMPO DA SAÚDE E DO HOME CARE Os primeiros documentos sobre a enfermagem datam do século VI a.C. e mostram como os hindus eram avançados no desenvolvimento da medicina e da enfermagem e o cuidado daquele povo em proporcionar assistência integral aos desamparados. A enfermagem surgiu nos primórdios do cristianismo, mas só se profissionalizou na segunda metade do século XIX, quando foi fundada a Escola de Enfermagem Florence Nightingale, na Inglaterra. 1914-1920 – Uma média de 68 programas de Enfermeiras Visitantes da Cruz Vermelha foram abertos mensalmente durante esse período. No seu auge, a Cruz Vermelha Americana havia desenvolvido cerca de 2100 novos serviços pelos EUA. O Plano de Saúde “Metropolitan Life” tornou os serviços de enfermeira visitante disponíveis para 90% dos seus 10,5 milhões de credenciados, residentes em 2000 cidades nos EUA e Canadá, tornando-se assim, o primeiro Plano de Saúde, no mercado americano a adotar o sistema de pagamento por cuidados administrados por uma empresa de Home Care. 1922 – (The Visiting Nurse Association (VNA) of Wilmington), A Associação das Enfermeiras Visitantes de Wilmington, foi formada quando Edith S. Danforth, Mary Wright and Josephine Richey assinaram os primeiros papéis da Corporação. O primeiro relatório anual anunciou que o grupo de 12 enfermeiras da Saúde Pública fizeram 22,117 visitas domiciliares. 1922 – No Brasil, a enfermagem tornou-se profissão quando foi fundada a Escola de Enfermeiras do Departamento Nacional de Saúde Pública. A Escola de Enfermeiras tinha o mesmo padrão da Escola Florence Nightingale, na Inglaterra. A primeira turma tinha apenas catorze alunas e o diretor da escola era o sanitarista Carlos Chagas. Em 1926, a escola passou a se chamar Escola Ana Nery. 1923 – VNA nos EUA assinam o primeiro contrato com a primeira companhia de seguros para receber reembolso pelos serviços prestados em domicílio. 1924 – Os trabalhos das enfermeiras visitantes já eram patrocinados por 3183 agências voluntárias públicas locais. 1925-1929 – Os cuidados médicos baseados em domicílio, começaram a declinar nos EUA. A taxa de mortalidade urbana começou a diminuir drasticamente e as doenças infecto-contagiosas começaram a ser substituídas por doenças crônicas, degenerativas, como as principais causas de mortalidade. Cuidados baseados em hospital começaram a ser mais procurados pelos pacientes, clínicos, cirurgiões e obstetras de todos os níveis econômicos. Enfermeiras particulares acompanhavam seus pacientes no ambiente hospitalar. Embora ainda existisse a opção do Home Care, progressivamente, seus serviços se tornaram marginais ao tratamento hospitalar, que veio a dominar o sistema de saúde norte-americano da época. 1929 – O território da VNA’s é expandido incluindo clientes restritos ao leito em Hockessin, Yorklyn e “norte” em direção para Silverside Road. 1930-1954 – O aumento progressivo da centralização de pacientes em hospitais, resultou em um número mais escasso de pacientes enfermos em suas residências ou que necessitasse de cuidados profissionais de uma enfermeira visitante. Muitas líderes enfermeiras lutaram para a permanência de serviços de Enfermagem Comunitária, porém, com a ausência de influência política, os serviços declinaram. Em 1952, o Plano de Saúde “Metropolitan Life” cancelou o seu programa de Enfermeiras Visitantes, devido ao fato de que as visitas aos seus usuários diminuíram e o custo desse tipo de serviço aumentou concomitantemente. O programa de Enfermeira Visitante da Cruz Vermelha Americana também encerrou seus trabalhos nesse período. 1931 – O grupo das 22 enfermeiras da VNA fizeram 45,853 visitas neste ano. 1932 – Durante “A Grande Depressão,” as companhias de seguro de saúde Americanas colocam limites nas visitas feitas pelas enfermeiras da VNA. 1939 – Após a Depressão, o programa de Enfermagem foi restabelecido através da filiação da VNA com a University of Pennsylvania Hospital (Universidade do Hospital da Pensilvânia). 1941 – Médicos participam ativamente na ajuda na II Guerra Mundial nos EUA, as VNA de Wilmington aumentam o “staff” para controlar o aumento das visitas domiciliares. 1945 – Os médicos e enfermeiras voltam da guerra, VNA corta seu “staff” 50%, diminui para 10 enfermeiras. 1946 – As 40 horas de trabalho semanal foi adotada nos EUA e a VNA aumenta seu staff para 16 enfermeiras. Com uma média de 9 visitas de enfermagem por dia. 1946 – O Conselho Nacional da mulher da Austrália o qual era composto por várias organizações femininas iniciaram e apoiaram o Serviço de Enfermagem Domiciliar, Domiciliary Nursing Service the A.C.T. in 1946. 1947 – VNA celebra 25 anos de empresa, e apresenta um novo serviço; o de ortopedia, contratando o primeiro fisioterapeuta para o atendimento domiciliar. 1950 – A média de custo por visita de enfermagem era de $2 (dois dólares). 1952 – A VNA assina o primeiro contrato com o novo Departamento Publico de PrevidênciaSocial dos EUA e concorda de prover serviços para pacientes elegíveis para Home Care por $2 por visita. 1956 – O Hospital Delaware é o primeiro hospital dos EUA a contratar a VNA para os serviços de Home Care. 1960 - 21 enfermeiras da VNA fazem 30,350 visitas neste ano. E o custo por visita sobe para $4 (quatro dólares). 1961- A empresa Tender Loving Care foi fundada nos EUA. 1955-1964 – O renascimento dos serviços de Home Care nos EUA iniciou- se gradualmente, movido pelo questionamento sobre onde os pacientes deveriam receber seus cuidados médicos, considerando que o tratamento baseado no hospital havia se tornado muito caro para os Planos de Saúde. Paralelamente com a progressão no custo da hospitalização, um aumento na taxa de patologias crônicas e uma população rapidamente atingindo a terceira idade, o Home Care reassumiu seu papel como uma modalidade de menor custo e adequada ao fornecimento de serviços de saúde. Durante este período, o Home Care se desenvolveu com três tipos de bases: Home Care baseado no hospital, Home Care baseado na comunidade e terceiro; serviços de apoio ao lar. Geralmente sob a responsabilidade dos serviços sociais de apoio à família. Os recursos financeiros alocados para esses serviços eram de origens variadas, dependendo de doações do setor privado, fundos providos pela UNICEF, Departamento de Saúde e pagamentos por serviços particulares. Muito antes da criação do Medicare (Sistema de Saúde Pública, nos EUA), o crescimento no número usuários enfermos crônicos e debilitados elevou também a procura por serviços na área de Home Care. 1965 – A legislação do Plano de Saúde Medicare nos EUA, prevê benefícios relacionados com o Home Care aos seus usuários, principalmente cuidados especializados de enfermagem e terapias de natureza curativa ou de reabilitação para os cidadãos da terceira idade. No princípio, o credenciamento era reservado apenas às instituições sem fins lucrativos e departamentos de saúde. Inicialmente, cerca de mil duzentas e setenta e cinco organizações foram credenciadas pelo Medicare. Os serviços foram expandidos para oferecer terapeutas, auxiliares de enfermagem e pessoas que auxiliavam nos serviços diários do lar. Assistentes sociais e nutricionistas começaram a fazer parte da equipe de Home Care, como um serviço coberto pelos benefícios do Medicare. Medicaid, um serviço de assistência médica para os de baixa renda, também foi estabelecido pelo governo americano, com cobertura não-obrigatória para os mesmos serviços de Home Care, incluindo enfermagem e auxiliar de enfermagem, Home Care, suplementos e equipamentos médicos. A lei do idoso nos EUA tem um programa desenhado para prestar assistência e manter os americanos da terceira idade em seus lares e comunidades, evitando-se a hospitalização desnecessária e de alto custo para o governo. 1966 – A legislação sobre o Medicare passa no congresso americano, e a VNA foi certificada como a provedora em Home Care para o Medicare em Delaware. O Departamento Público da Previdência Social aprova a VNA como provedora de Home Care do Medicaid também. A VNA faz um acordo com o Departamento Público para treinar atendentes em Home Care. 1966 – A “Medical Personnel Pool” (percussora da Interim Health Care) foi criada nos Estados Unidos. 1967 – O número de agências de Home Care credenciadas pelo Medicare atingiu um mil setecentos e cinqüenta e três unidades. Os investimentos com os serviços de Home Care representavam menos de 1% do orçamento total do Medicare. 1968 – A seguradora Blue Cross/Blue Shield de Delaware aprova os cuidados em home health aide, de atendentes,para cada usuário. 1968 – Nesta época, no Brasil, o serviço ficou restrito à vigilância epidemiológica e materno-infantil. Também, o Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo iniciou atividades de visitação em domicílio. 1970-1979 – O Home Care, nos EUA, começou a ser visto pelos planejadores e gestores de Planos de Saúde como uma ferramenta para a redução de custos e uma alternativa ao internamento hospitalar. Em 1973, a Medicare ampliou os benefícios relacionados ao Home Care, cobrindo também alguns casos especiais envolvendo os jovens com deficiência física. Uma série de investigações congressionais revelou as condições precárias e abusivas em muitas casas de repouso; institucionalização inapropriada de seus usuários; e um sentimento fortíssimo de internos (30% a 50%, de acordo com os estudos) de que eles não desejavam permanecer nessas instituições. Muitas demonstrações públicas ocorreram, e projetos de apoio ao Home Care foram lançados. Estudos de satisfação de seus usuários demonstraram uma tremenda satisfação pela modalidade do Home Care. 1980-1985 – Em 1980, nos EUA, o número de agências credenciadas pelo Plano de Saúde Medicare quase dobrou, em relação a 1967, atingindo cerca de duas mil novecentos e vinte e quatro unidades. Um ano depois, agências particulares foram admitidas no Medicare. Em 1982, a Associação Nacional para o Home Care (NAHC) foi fundada para defender os interesses de suas agencias filiadas perante o Congresso, agências reguladoras, fóruns e da mídia. A missão da associação, que ainda existe hoje nos EUA, era a de promover um serviço de qualidade para os pacientes e do programa de cuidados paliativos em Home Care; preservar os direitos dos cuidadores informais; representar eficientemente todos os proprietários de empresas de Home Care e posicionar o Home Care no centro do sistema de prestação de serviços médicos de saúde. Logo após a sua inauguração, a NAHC contratou o primeiro estudo detalhado do mercado, que incluiu uma pesquisa de opinião a respeito do Home Care. Após ter computado que apenas 18% dos americanos sabiam o que vinha a ser o Home Care, a associação lançou uma campanha nacional para aumentar o conhecimento da população. Uma pesquisa posterior, em 1985, indicou que a conscientização do público a respeito do Home Care havia aumentado para 38%. Conforme os dias de internamento hospitalar encurtaram, o percentual de pacientes usuários do Medicare foi sendo transferido para a modalidade de Home Care, que aumentou de 9,1% em 1981, para 17,9% em 1985. Adicionalmente, os governos nacionais, estaduais e municipais investiram um total de US$ 4,5 bilhões em Home Care, enquanto que duas a quatro vezes mais foram gastos pelas famílias na aquisição de serviços particulares nessa mesma modalidade, em 1985. 1986-1989 – O número de agências de Home Care, credenciadas pelo Medicare, atingiu seu teto em cerca de cinco mil e novecentas organizações, por conta do aumento indiscriminado da burocracia e de um sistema não confiável de pagamento dos prestadores. O Medicare adotou documentação, tabelas referenciais e regras de qualificação, que criaram uma incerteza muito grande quanto à qualificação de pacientes e autorização de serviços. O resultado foram efeitos nos quais, muitas faturas de serviços eram encaminhadas ao sistema, deixando seus usuários sem cobertura de serviços. O setor de Home Care, juntamente com o restante dos setores em saúde, passou por uma grande carência de pessoal treinado. Em 1987, de acordo com o “National Medical Expenditures Survey (NMES)”, o gasto com Home Care totalizou US$ 52 bilhões. Um número estimado de 5,9 milhões de indivíduos, ou 2,5% da população dos EUA naquele período recebiam formalmente os serviços de Home Care. Desses assegurados, quase a metade ultrapassava 65 anos, e a quantia de serviços de Home Care que usufruíam tendia a aumentar com a idade. Em resposta à crise causada pelas recusas de cobertura de benefícios pelo Medicare, o Congresso Americano, em 1987, formou uma comissão de parlamentares, liderada pelos representantes Harley Staggers e Claude Pepper, além de grupos de proteção ao consumidor e a NAHC, abriram umaação judicial conjunta contra o órgão administrativo do sistema de financiamento de saúde nos EUA. A conclusão vitoriosa desta ação, em 1989, resultou na revisão e retificação das políticas e normas utilizadas pelo Medicare. Essa definição das políticas e procedimentos de qualificação e pagamento de serviços permitiu que o programa de Home Care, pela primeira vez, provesse aos usuários do Medicare, o nível de cuidados que o Congresso havia originalmente idealizado. 1985 – Marca o centenário dos serviços de Home Care na Austrália , historicamente um componente vital do sistema de saúde na Austrália. 1986 – Fundada no Brasil, a Geriatric’s Home Care no Rio de Janeiro. A primeira agência de Home Care no Brasil, começou atuando com exclusividade para o Plano de Saúde Amil, dirigida pelo Dr. Ricardo Rodrigues. 1990 – Aprovada a Lei número 8.080 de 19 de setembro, que dispõe sobre as condições para promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento de serviços correspondentes e dá outras providencias, regulamentando a assistência domiciliar no Sistema Único de Saúde do Brasil. 1992 – “Medical Personnel Pool” muda seu nome para Interim. 1992 – Fundada a empresa Pronep no Rio de Janeiro. 1992 – Fundada a empresa Dal Ben em São Paulo. 1994 – ADS Home Care é fundada em São Paulo. 1994 – Empresa de Home Care Saúde Lar foi fundada, na Grande Porto Alegre. 1994 – Home Doctor foi fundada em São Paulo. 1994 – Home Istead, maior franqueadora de Home Care do mundo, se instala em Portugal, primeiro país europeu a receber a franqueadora. 1995 - A COOPENFINT surgiu através da visão de enfermeiros que atuavam nos Prontos Socorros da Secretária de Estado da Saúde do Amazonas e vivenciavam o elevado índice de mortalidade em pacientes que poderiam ter uma sobrevida se o estado investisse em equipamentos e pessoal qualificado. Nesta época, em 1995, 23 (vinte e três) enfermeiros fundaram a COOPENFINT, e em parceria com a Universidade de Campinas-UNICAMP, especializaram-se em Terapia Intensiva (a Escola de Enfermagem da Universidade Federal do Amazonas na época não disponibilizava Pós Graduação Latu Sensu para o referido curso). 1995 – Fundada a Associação das Empresas de Medicina Domiciliar- ABEMID. 1990-1997 – Cuidar do enfermo em casa, mais uma vez, assumia um lugar de destaque no sistema de fornecimento de serviços de saúde. Com uma expansão dos serviços e aumento da tecnologia disponível pelas empresas de Home Care, nos EUA, cada vez mais, pessoas que há um tempo atrás, estariam confinadas num hospital ou em outra instituição, a partir de então poderiam permanecer na comodidade e segurança de seus lares. Os serviços abrangiam desde enfermagem particular, por meio de enfermeiros, auxiliares de enfermagem, até terapias ocupacionais, respiratórias, fonoaudiologia, assistência social, nutricionista, serviços de laboratório, odontologia, oftalmologia, farmácia, exames de raios-X, equipamentos médicos de ponta, transporte e suprimentos. Os serviços eram pagos diretamente pelo paciente e/ou seu familiar, de forma particular ou por intermédio de outras fontes pagadoras formais como, Planos de Saúde e Fundações. Em 1992, a NAHC efetuou um estudo por intermédio da empresa “Lou Harris and Associates”, que revelou que 89% dos americanos sabiam o que o Home Care era e apoiavam sua utilização dentro dos programas de saúde pública e privada. Durante esse período, mais de um terço dos gastos do Medicare já eram direcionados aos serviços de Home Care. O Ministério do Trabalho declarou, após um estudo estatístico, que o Home Care é a modalidade que apresenta o crescimento mais veloz na área de saúde e a segunda modalidade de maior crescimento nos EUA. O Ministério do Trabalho projetou que meio milhão de novos empregos seria criado pelo Home Care, entre 1992 e 2005 – portanto, um aumento de 128%. Enquanto os políticos se envolviam com o debate nacional sobre a reforma do sistema de saúde americano em 1994, a NAHC ajudava a estabelecer o Home Care como um componente central para os cuidados, agudos e crônicos, em todos os principais Planos de Saúde e propostas apresentadas ao Congresso Americano. No ano seguinte, a NAHC foi associada a um projeto do “Colorado Center for Health Policy and Services Research” para prestar assistência às empresas na implementação de um sistema de controle de qualidade baseado na melhoria dos resultados. Em 1996, o setor de Home Care uniu-se à NAHC, no desenvolvimento de um sistema de pagamento conhecido como “prospective payment system” (PPS) (Sistema de Pagamento Prospectivo), proposta que iria reformar o sistema em que as empresas de Home Care eram reembolsadas pelo Medicare, por intermédio da provisão de incentivos de mercado para as empresas que prestassem um serviço de saúde eficiente, ético e eficaz. Nessa mesma época, foi criada a Fundação do Home Care pela Volkswagen no Brasil, dirigida pela Dra. Christina Ribeiro. 1996 – É criado o NADI (Núcleo de Assistência Domiciliar Interdisciplinar) do Hospital de Clínicas de São Paulo. 1996 - Atendendo a portaria 3432 MS (requeria profissionais enfermeiros qualificados e especializados em Terapia Intensiva) o Pronto Socorro 28 de Agosto inaugurou a primeira UTI adulto do Estado. Em seguida inaugurou-se outra UTI agora Pediátrica no Pronto Socorro da Criança da Zona Sul. 1997 – A empresa multinacional Ínterim inicia seus serviços em Recife. 1997 – Nos EUA, o Home Care passa a ser um serviço diversificado e em rápido crescimento. Com um número estimado de vinte mil duzentas e quinze agências, o Home Care presta serviços de saúde e apoio para mais de sete milhões de americanos com patologias e condições agudas e crônicas. São dez mil e vinte e sete empresas credenciadas pelo Medicare, sendo duas mil cento e cinquenta e quatro empresas de cuidados paliativos e oito mil e trinta e quatro outras agências de Home Care, não credenciadas. Com isso, os gastos anuais com o Home Care aumentaram acima de US$ 38 bilhões. Cerca de 82% de todas as escolas de medicina creditadas junto ao Ministério da Educação Americano já possuem treinamento específico na área de Home Care em seus currículos acadêmicos. 1998 – Realizado o I Simpósio Brasileiro de Assistência Domiciliar- SIBRAD. Na ocasião, discutiram-se os aspectos mais relevantes da assistência domiciliar à época. O SIBRAD foi o primeiro simpósio a debater os temas relacionados com os modelos de assistência domiciliar, nos setores público e privado no Brasil. 1999 – A empresa Médika Home Care e Assessoria dos EUA, sobe o comando de seu Diretor Executivo Edvaldo de Oliveira Leme,R.N.C. foi contratada pela Unimed Federação do Estado do Paraná, para vir ao Brasil desenvolver um projeto de adequação de protocolos clínicos, gerenciais e operacionais a serem utilizados por suas Singulares que optassem pela estruturação de serviço próprio de Home Care. O projeto foi um sucesso. 2000- Pela Portaria número 2874, de 30 de agosto, a Secretaria de Estado de Assistência Social prevê a assistência domiciliar a idosos. 2000 – A Staff Builders, empresa americana, é fundada no Brasil. 2001 – A empresa Médika funda a Médika Home Care em Curitiba e inicia seus trabalhos servindo a vários Planos de Saúde da região. 2002 – O Conselho Federal de Enfermagem aprova a resolução número 270, que define a regulamentação para as empresas que prestam serviços de Enfermagem Domiciliar Home Care. Por sua vez, o Conselho Federal de Farmácia edita a resolução número 386, em 12 de novembro, onde dispõe sobre as atribuições do farmacêutico no âmbito de assistência domiciliar em equipes multidisciplinares. Interim é nomeada “Top” Franquia de Home Care nos Estados Unidos pela revista USA Today. 2002 – A empresa Médika Home Care por intermédiode seu Diretor Executivo Edvaldo de O. Leme, R.N.C. em resposta à carência no setor de regulamentação existente, disponibilizou sem ônus, via internet, o trabalho “Diretrizes para Regulamentação do Setor de Serviços Extra-Institucional de Saúde no Brasil”, como uma contribuição a todas as empresas e órgãos oficiais com o intuito de atingir um nível maior de qualidade de serviços nesta área. 2003 – O Conselho Federal de Medicina aprova a resolução número 1.668/2003 que dispõe sobre normas técnicas necessárias à assistência domiciliar de paciente, definindo as responsabilidades; e a interface multidisciplinar neste tipo de assistência. 2003 – Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA)- publica a Consulta Pública número 81, de 10 de outubro de 2003, relacionada com a prática da Assistência Domiciliar no Brasil. 2004 – Em resposta à consulta pública da ANVISA, a empresa Médika Home Care por intermédio de seu Diretor executivo Edvaldo de O. Leme,RNC., enviou ao Ministério da Saúde em Brasília seu trabalho intitulado “Diretrizes para Regulamentação do Setor de Serviços Extra-Institucional de Saúde no Brasil”, aos cuidados da sra. Flavia Freitas de Paula Lopes, que registrou recebimento em 7 de junho deste ano, pelo sr. Demerval J. A. Machado- UNIAP/ANVISA. 2005 – No dia 13 de Maio, o Portal Home Care, por intermédio de seu mantenedor Edvaldo de O. Leme, R.N.C., entrega à Vigilância Sanitária de Curitiba, um documento de 60 páginas abordando os aspectos comparativos entre as atividades relacionadas com o serviço hospitalar e o serviço de uma empresa de Home care. A entrega deste documento visa contribuir para com o esclarecimento das diferenças e similaridades entre as duas modalidades, com o intuito de influenciar a adoção de uma terminologia que claramente represente a atividade comercial de uma empresa de Home Care, conseqüentemente, minimizará as dificuldades encontradas pelos empresários no momento do pedido de classificação da atividade junto aos órgãos municipais para fins de alvará de funcionamento. A falta da classificação específica da atividade exercida pelo Home Care, tem provocado muitas dificuldades no processo de legalização desta modalidade. 2005 – No dia 16 de Maio, o Portal Home Care, por intermédio de seu Diretor Edvaldo O. Leme,R.N.C., entrega à Prefeitura Municipal de Curitiba mais uma Carta de Sugestão para a Classificação do Home Care no Estado do Paraná ao Sr. Obdias Ramos dos Santos, da divisão de alvarás. Este documento é o mesmo documento entregue a Vigilância Sanitária de Curitiba, visando sempre o engradecimento desta modalidade com seriedade, ética e profissionalismo. De acordo com o Sr Obdias a regulamentação deve ocorrer até 2007. 2005 – Junho -Cuidar Mais Assistência de Saúde Domiciliar é fundada em Balneário Camboriú SC, tendo como responsável Dra. Michele Ambrosini Martins. 2005 – 11 de novembro-Portal Home Care envia uma solicitação de posicionamento quanto ao andamento da Consulta Pública da ANVISA sobre o número 81, de 10/10/ 2003 ao setor de Gerência Geral de Tecnologia de Serviços – SEPN – Brasília, DF. 2005 – 23 de novembro- Portal Home Care recebe a seguinte resposta do Especialista em Regulamentação e Vigilância Sanitária-MDSP: “Em resposta ao e-mail enviado informamos que o Regulamento Técnico para o funcionamento dos serviços de assistência domiciliar referente à consulta pública 81 de 2003, está em fase final de elaboração e será publicado até o final desse ano. Colocamo-nos a disposição para maiores informações, MDSP – Especialista em Regulamentação e Vigilância Sanitária”. 2005- 11 de novembro-Portal Home Care envia uma solicitação de posicionamento quanto ao andamento da Consulta Pública da ANVISA sobre o número 81, de 10/10/ 2003 ao setor de Gerência Geral de Tecnologia de Serviços -SEPN-Brasília,DF 2005- 23 de novembro- Portal Home Care recebe a seguinte resposta do Especialista em Regulamentação e Vigilância Sanitária -MDSP: ” Em resposta ao e-mail enviado informamos que o Regulamento Técnico para o funcionamento dos serviços de assistência domiciliar referente à consulta pública 81 de 2003, está em fase final de elaboração e será publicado até o final desse ano. Colocamo-nos a disposição para maiores informações, MDSP – Especialista em Regulamentação e Vigilância Sanitária” 2006- COOPENFINT conta com 103 (cento e três) enfermeiros, todos com especialização em Terapia Intensiva e prestamos serviços em UTIs do Estado do Amazonas.Ainda em fase de organização está o serviço de SEIS (Home Care) que deverá começar a trabalhar neste início de ano e onde o Portal Home Care forneceu dados e bases importantes para a organização do serviço. 2006- Brasília, 30 de janeiro – 10h35 – Manchete nos principais jornais de saúde do país: Atenção domiciliar ganha regras -Os pacientes que recebem atendimento médico em casa têm agora um regulamento para esses serviços. A Anvisa publicou, nesta segunda-feira (30/1), a resolução RDC nº 11 (PDF), com as regras para o funcionamento de serviços de saúde que prestam atenção domiciliar. 2006- Brasília, 30 de janeiro – 10h35 -Atenção domiciliar ganha regras -Os pacientes que recebem atendimento médico em casa têm agora um regulamento para esses serviços. A Anvisa publicou, nesta segunda-feira (30/1), a resolução RDC nº. 11 (PDF), com as regras para o funcionamento de serviços de saúde que prestam atenção domiciliar. 2006- Brasília- A ANVISA por intermédio da RDC 11 de 30/01/2006, exige que as Empresas de Home Care obtenham o número de CNES, exige, também, que as fontes pagadoras somente contrate empresas de Home Care que tenham o CNES, porém, a ANS e o Ministério da Saúde não reconhecem a empresa de Home Care como uma instituição de saúde e se recusa a emitir o CNS, obrigando as empresas de Home Care a obterem o CNS como consultórios de medicina ou outras definições. 2006- Agosto- O Portal Home Care, por intermédio de seu mantenedor Edvaldo Leme,R.N.C., estabelece contato com o Ministério da Saúde a respeito da obtenção do CNES para empresas de Home Care no Brasil, e é informado de que uma comissão formada por consultores da ANVISA,ANS, e Ministério da Saúde em Brasília, ainda não chegaram a uma conclusão quanto à classificação da atividade de Atendimento Domiciliar à Saúde (Home Care), e que, no momento, oficialmente, o Home Care não poderia obter o CNES exigido pela ANVISA. 2007- Maio -O Portal Home Care, por intermédio de seu mantenedor Edvaldo Leme,R.N.C., estabelece contato com o Ministério da Saúde a respeito da obtenção do CNES para empresas de Home Care no Brasil, e é informado de que uma comissão formada por consultores da ANVISA,ANS, e Ministério da Saúde ainda não chegaram a um consenso quanto à classificação do Home Care para fins de obtenção do CNES. 2008- Julho – O Portal Home Care, por intermédio de seu mantenedor Edvaldo Leme, R.N.C., estabelece contato com o Ministério da Saúde a respeito da obtenção do CNES para empresas de Home Care no Brasil, e é informado de que os setores envolvidos preveem que até setembro de 2008 haverá uma alteração CNES para incluir as empresas de Home Care. A fonte informou ainda, que existe uma grande dificuldade na classificação devido à variação de estrutura e protocolos apresentados pelas inúmeras empresas que procuram o cadastramento. http://www.nelp.org/blog/scotus-declines-to-hear-challenge-to-home-care-reform/ A PRÁTICA DO HOME CARE O Home Care deve ser compreendido como uma modalidade contínua de serviços na área de saúde, cujas atividades são dedicadas aos pacientes/clientes e a seus familiares em um ambiente extra-hospitalar. O propósito do Home Care é promover, manter e/ou restaurar a saúde, maximizando o nível de independência do cliente/paciente, enquanto minimiza os efeitos debilitantes dasvárias patologias e condições que gerência. Este tipo de serviço é direcionado não somente aos pacientes, como também, de forma diferenciada, aos seus familiares em qualquer fase de suas vidas; seja para aqueles que aguardam seu restabelecimento e retorno às suas atividades normais, ou para os que necessitam de gerenciamento constante de suas atividades como também, para pacientes que necessitam de acompanhamento em sua fase terminal. No gerenciamento desses serviços devem ser usados critérios técnico- científicos e as decisões devem ser baseadas no melhor nível de evidência clínica possível, para cada procedimento. Essa prática é necessária em função da complexidade do meio ambiente do paciente, dos tipos de cuidados médicos exigidos, dos recursos, das condições psicofísicas do cliente/paciente e das patologias à serem gerenciadas. http://providahomecare.com.br/servicos/ CUIDADOR FORMAL E INFORMAL Existem dois tipos de cuidadores: o Formal e o Informal. O CUIDADOR FORMAL Provê cuidados de saúde ou serviços sociais para outros, em função de sua profissão, e usa as habilidades, a competência e a introspecção originadas em treinamentos específicos. O grau de instrução e treinamento para se obter certificados em várias profissões é muito variado. Pessoas que ocupam posições administrativas ou acadêmicas, e que têm sido treinadas na profissão de cuidar de outras pessoas, são também denominadas cuidadores formais, porque suas atividades têm um impacto significativo sobre a saúde dos pacientes. Geralmente, os cuidadores formais recebem compensação financeira pelos seus serviços, mas, algumas vezes não a recebem quando na condição de voluntários de organizações, grupos ou particulares. Os cuidadores formais atendem às necessidades de cuidados de saúde pela provisão efetiva de serviços, competência e aconselhamento, (bem) como apoio social. O CUIDADOR INFORMAL (LEIGO OU FAMILIAR) Provê cuidados e assistência para outros, mas sem remuneração. Geralmente, este serviço é prestado em um contexto de relacionamento já em andamento. É uma expressão de amor e carinho por um membro da família, amigo ou simplesmente por um outro ser humano em necessidade. Cuidadores, no sistema informal, auxiliam a pessoa que é parte ou totalmente dependente de auxílio em seu cotidiano, como: para se vestir, se alimentar, se higienizar, dependa de transporte, administração de medicamento, preparação de alimentos e gerenciamento de finanças. CARACTERÍSTICAS DO CUIDADOR INFORMAL Levantamentos e pesquisas efetuados em vários países permitem reconhecer a importância dos cuidadores. Nos Estados Unidos, por exemplo, mais de dois milhões e duzentos mil membros de famílias e amigos provêm cuidados e tratamentos para mais de um milhão e trezentos mil enfermos ou debilitados. Cerca de dois terços dos cuidadores são mulheres. Aproximadamente, três quartos desses doentes recebem cuidados ou tratamentos por intermédio de membros da família e vivem com as próprias famílias. Embora a atividade empregatícia dos cuidadores tenha provado não reduzir o cuidado dedicado ao paciente, existe um certo impacto na qualidade desse cuidado e/ou tratamento. Esse impacto é relativo ao número de horas disponíveis para esta atividade. Pesquisas indicam que, em média, o cuidador trabalha de 4 a 8 horas/dia. Para muitos, a atividade de prover cuidados estende- se de um até quatro anos, mas com o aumento da expectativa de vida nos Estados Unidos e no Brasil, pode-se esperar um aumento no número de anos dedicados a esta atividade. Impacto das atividades sobre o Cuidado informal: O envolvimento prolongado na atividade de prover cuidados parece ter um efeito negativo sobre a saúde física e emocional do cuidador, embora, geralmente, ele assuma este papel com grande satisfação e carinho. Diferentemente da experiência do cuidador parente de uma criança, que normalmente resulta na reabilitação, os cuidadores de pessoas debilitadas ou enfermas encaram uma situação estressante, em função da deterioração gradual do doente, sua eventual transferência para um tratamento institucional ou, lamentavelmente, a sua morte. Estudos mostram problemas de sobrecarga do cuidador, altos índices de depressão, sintomas de estresse, uso de psicotrópicos, redução no nível de imunidade e aumento da susceptibilidade a enfermidades. Homens e mulheres parecem ser afetados similarmente, embora as mulheres pareçam desenvolver mais estresse. Estes efeitos negativos parecem persistir em alguns cuidadores, até mesmo após a internação ou a morte do paciente. DESENVOLVIMENTO DO HOME CARE NO BRASIL http://www.1stfamilyhomehealthcare.com/ O desenvolvimento, na área privada, do atendimento domiciliar no Brasil, ocorreu, inicialmente, sem o suporte de um padrão de licenciamento que orientasse o crescimento da modalidade Home Care, de uma forma uniforme e eficaz. A própria definição deste tipo de serviço sofreu várias interpretações e a natureza básica do mesmo foi, muitas vezes, mal representada. Por muito tempo haviam poucos profissionais com experiência nesta área no Brasil, e os estrangeiros sofriam com a falta de compreensão da cultura e da realidade socioeconômica brasileira. Porém, a realidade vem se transformando, em 26 de janeiro de 2006, a ANVISA lançou a RDC 11 que fornece as primeiras diretivas para a prática da modalidade no Brasil. Hoje em dia, já existem muitos talentos nacionais e associações que estão se empenhando no desenvolvimento de uma modalidade que promete se impor no futuro no sistema de saúde. FATORES QUE JUSTIFICAM A ADOÇÃO DO SISTEMA DE HOME CARE O envelhecimento da População. Pesquisas comprovam um aumento da população idosa, e consequentemente um aumento no número de doenças relacionadas com senilidade. O aumento da Necessidade de Cuidados Médicos em Doenças Crônicas. O aumento da incidência de doenças crônicas e a incapacitação funcional não podem ser ignoradas, pois os custos de gerenciamento dessas condições prometem ter um aumento significativo. O Aumento do Custo de Tecnologias Diagnósticas e de Tratamento. Para o Plano de Saúde, o Home Care oferece um serviço extra e promove um aumento na qualidade de vida de seus usuários, além de benefícios decorrentes da redução nos seus custos com hospitalização. O Home Care é inerente de um controle maior da utilização de recursos em áreas como centro médico, terapêutico e diagnóstico. Terapias hospitalares de alto custo geralmente podem ser realizadas em uma fração de custo reduzido em Home Care. O Aumento do Interesse pelo autocuidado. O grande interesse do cidadão pelo gerenciamento de sua própria saúde e pela saúde dos seus amigos e familiares, oferece uma oportunidade singular para essa modalidade, por exemplo, a chance da transferência programada e responsável de certas tarefas (que tradicionalmente estavam a cargo do médico, enfermeiro e do hospital) para o paciente, amigo ou familiar. Estas pessoas passam a ter um novo papel no sistema Home Care: o do Cuidador Informal. O Cuidador Informal e/ou o paciente, podem ser treinados no gerenciamento diário de sinais e sintomas relacionados com a alternância das condições de saúde, troca de curativos em lesões simples e de baixo risco, administração e monitoramento de dietas especializadas, administração de certos medicamentos e outros procedimentos seguros. Como resultado, o cliente/paciente terá uma vida mais saudável, sem a ameaça de repetidas hospitalizações e mais controle dos resultados de seu tratamento, além da satisfação de estar em seu lar. Os Recursos Financeiros Insuficientes Destinados à Saúde Pelo Governo. Muitos países destinam boa parte de suas verbas para o financiamento e tratamento de enfermidades, ao invés de investi-las em prevençãoou manutenção da saúde. O sistema de Home Care nos dá a oportunidade de intervir beneficamente, na prevenção e tratamento precoces de várias patologias e suas sequelas, por intermédio da metodologia de ensino e programas de prevenção para clientes e cuidadores. O aumento do custo vinculado à prestação de serviços de saúde para pessoas que são ou não asseguradas. O inevitável aumento geral do custo da medicina no país. Dificuldades das instituições hospitalares. Para o Hospital que encontra dificuldades em relação aos pacientes de permanência prolongada e de alto custo, o Home Care oferece uma alternativa de tratamento que mantém ou melhora os padrões de atendimento, reduzindo significativamente o seu custo de internação, bem como, possibilita maior rotatividade de leitos, dando chance a pacientes mais necessitados de hospitalização. Convém frisar que o Home Care não é uma alternativa ao internamento hospitalar, quando o paciente tem uma indicação clínica que necessite dos recursos físicos e profissionais de um hospital, pois nesses casos, o melhor ambiente para ele é sem dúvida, o hospital. Necessidade de Gerenciamento de Custo e Risco Pelos Planos de Saúde. A busca, já evidente, da eficiência e da metodologia de gerenciamento do custo no competitivo mercado hospitalar e de Planos de Saúde no Brasil, tem incentivado as fontes pagadoras a monitorarem todos os parâmetros e meios empregados no fornecimento de serviços aos seus usuários. A desconsideração do Home Care como ferramenta importante no gerenciamento de custos, aumento da qualidade e da fidelidade dos usuários, mostrará num futuro próximo, ser um erro sério de planejamento. http://www.bewellhomecare.ae/ HOME CARE PELO SUS HOME CARE PELO SUS, UMA QUASE UTOPIA O fornecimento de serviços de atendimento domiciliar à saúde – home care, embora previsto pela Portaria Federal 2.416, de 23 de Março de 1998. Ainda não pode ser considerado uma possibilidade viável, e disponível à toda população. Em outras palavras, o serviço ainda não foi democratizado a ponto de ser utilizado em nível de Brasil. Sabe-se que certas prefeituras, como a de Londrina, oferecem este serviço, porém, desconhecemos os processos que integram os sistemas de utilização, e os sistemas gestores destas unidades. Pesquisas no passado revelaram que poucos representantes do SUS têm algo coerente e objetivo a informar o interessado a respeito de como obter Home Care pelo SUS. Empresários da área de home care, não conseguem obter do SUS, o conhecimento necessário para poder conveniar-se nesta modalidade. Em resumo, praticar home care pelo SUS, no Brasil, ainda é uma utopia. Os pacientes interessados em obter cobertura para este tipo de serviço em nível de SUS, deve procurar a sua prefeitura local, ou o PSF de sua região. PORTARIA FEDERAL 2.416, DE 23 DE MARÇO DE 1998 ASSUNTO: Estabelece requisitos para credenciamento de Hospitais e critérios para realização de internação domiciliar no SUS. O Ministro de Estado da Saúde, no uso de suas atribuições, Considerando que a internação domiciliar proporciona a humanização do atendimento e acompanhamento de pacientes cronicamente dependentes do hospital, e Considerando que a adequada desospitalização proporciona um maior contato do paciente com a família favorecendo a sua recuperação e diminuindo o risco de infecções hospitalares, resolve: Art. 1º – Incluir na Tabela do SIH-SUS o Grupo de Procedimentos Internação Domiciliar: 85.100.xx-x. – Internação Domiciliar 85.500.xx-x – Internação Domiciliar com equipe hospitalar 85.300.xx-x – Internação Domiciliar com equipe hospitalar SH – 6,40 SP – 2,70 SADT – 3,70 TOTAL – 12,80 ATOMED – 018 ANEST – 00 PERM – 001 Art. 2º – Estabelecer os seguintes critérios para a realização da internação domiciliar: 1 – A internação domiciliar somente poderá ser realizada se autorizada pelo órgão Emissor de AIH, seguindo-se a uma internação hospitalar. 2 – A causa da internação domiciliar, definida pela CID 10º Revisão deve obrigatoriamente ser relacionada com o procedimento da internação hospitalar que a precedeu. 3 – A internação hospitalar que precedeu a internação domiciliar deve ter duração mínima de pelo menos a metade do tempo médio estabelecido para o procedimento realizado. 4 – É vedada a internação domiciliar quando a internação hospitalar que a precedeu ocorrer por diagnóstico e/ou primeiro atendimento ou qualquer outro procedimento com tempo médio de permanência inferior a quatro dias. 5 – A internação domiciliar só será realizada após avaliação médica e solicitação específica em laudo próprio, sendo precedida de avaliação das condições familiares e domiciliares e do cuidado ao paciente, por membro da equipe de saúde que expedirá laudo específico que condiciona a autorização da internação. 6 – O paciente sempre que possível e o seu responsável deverão explicitar em documento a anuência à internação domiciliar, devendo a documentação ficar anexada ao prontuário médico do paciente. 7 – O hospital onde ocorreu a internação prévia à internação domiciliar será considerada a Unidade Hospitalar responsável para os efeitos desta Portaria. 8 – São condições prioritárias para a internação domiciliar: pacientes com idade superior a 65 anos com pelo menos três internações pela mesma causa/procedimento em um ano; pacientes portadores de condições crônicas tais como: insuficiência cardíaca, doença pulmonar obstrutiva crônica, doença vascular cerebral e diabetes; pacientes acometidos por trauma com fratura ou afecção ósteo-articular em recuperação: pacientes portadores de neoplasias malignas. Art. 3º – São requisitos para credenciamento de Hospital para a realização de internação domiciliar: 1- Dispor de serviço de urgência/emergência em plantão de 24 horas ou referência de serviço hospitalar emergencial equivalente na área de abrangência do domicílio do paciente. 2 – Garantia de remoção em ambulância. 3 – Prover todos os recursos de diagnóstico, tratamento, cuidados especiais, materiais e equipamentos necessários ao paciente em internação domiciliar. 4 – Contar com equipe multidisciplinar, para atendimento máximo de 10 pacientes/mês por equipe, composta por profissionais de medicina. enfermagem, assistência social, nutrição, psicologia, própria do hospital ou de Unidade Ambulatorial com a qual o hospital responsável tenha estabelecido sistema de referência e contra referência. 5 – Colocar à disposição da equipe outros profissionais para o cuidado especializado de que necessite o paciente em internação domiciliar. Parágrafo 1º – A equipe multidisciplinar deverá realizar visita semanal programada, para dispensar os cuidados médico-assistenciais e avaliar o estado do paciente para fins de continuação ou alta da internação. Parágrafo 2º – Em caso de óbito durante a internação domiciliar, o hospital responsável deverá adotar todas as providências necessárias à emissão da declaração correspondente. Art. 4º – Operacionalização da internação domiciliar: 1 – O hospital público ou privado prestador de serviços ao SUS solicitará à Secretaria Estadual de Saúde ou à Secretaria Municipal de Saúde, caso a condição de gestão do município assim o possibilite, autorização para a realização do procedimento demonstrando estar apta a cumprir todos os requisitos. 2 – A SES ou SMS realizará vistoria da Unidade, com posterior encaminhamento de ofício ao GTSH/DATASUS autorizando a realização do procedimento. 3 – A SES ou SMS estabelecerá as rotinas de supervisão, acompanhamento, avaliação, controle e auditoria pertinentes, providenciando o treinamento e o apoio técnico necessário para promover a qualidade da atenção à saúde nessa modalidade. 4 – A cobrança da internação domiciliar será feita através deAutorização de Internação Hospital – AIH, com lançamento do procedimento específico, preenchimento do CPF do paciente em campo próprio com lançamento obrigatório das consultas médicas realizadas. 5 – Deverá ser lançado no campo serviços profissionais da AIH o quantitativo de diárias utilizadas no período de tratamento, não podendo ultrapassar os limites previstos para o procedimento. 6 – A internação domiciliar não poderá exceder a 30 dias e nem ter duração inferior a l S dias, exceto em caso de óbito ou transferência para Unidade Hospitalar. 7 – Não será permitida cobrança de permanência à maior no procedimento internação domiciliar. 8 – Quando houver necessidade de continuidade da internação domiciliar por mais de 30 dias deverá ser preenchido o campo motivo de cobrança com 2.2 – permanência por intercorrência e emitida nova AIH, constando em campo próprio, obrigatoriamente, o número da AIH posterior. Art. 5º – Esta Portaria entrará em vigor na data de sua publicação. https://www.abramsoncenter.org/services/in-home-senior-care/ INTERPRETAÇÕES DO TERMO HOME CARE A própria tradução do termo Home Care já sofreu inúmeros assaltos, como por exemplo, as traduções errôneas para tratamento em casa, internamento domiciliar, cuidados em casa, cuidados na residência, tratamento residencial e daí por diante. A realidade é que a tradução literal do termo home care nos mostra que a palavra inglesa home quer dizer lar e a palavra care, cuidados; então se concluiu que, as duas palavras combinadas quer dizer cuidados no lar, e não esta miríade de terminologia não fidedigna. Quando a terminologia em inglês chegou ao Brasil, há mais de três décadas, importada pelos pioneiros da implantação dos serviços, encontrou uma resistência enorme para a sua utilização. Resistência está atrelada a um senso de nacionalismo e protecionismo linguístico comum daqueles períodos. Por muitos anos, pronunciar o termo home care era quase proibitivo, um sinal de sucumbência ao americanismo, às influências culturais dos colonialistas do norte. Porém, com o passar do tempo, face à persistência e frequência com a qual a terminologia era utilizada, sua adoção foi inevitável. Contudo, mesmo com a utilização da terminologia americana, trégua não foi dada ao setor, e as mentes criativas não pouparam esforços para encontrar uma tradução considerada viável, mais nacionalista, então surgiram terminologias como: Atenção Domiciliar à saúde, atenção domiciliar de saúde, assistência domiciliar de saúde, assistência domiciliar à saúde, internação domiciliar de saúde, cuidados domiciliares à saúde, cuidados domiciliares de saúde, atenção domiciliária à saúde, atenção domiciliária de saúde, cuidados domiciliário de saúde, cuidados domiciliários à saúde, e centenas de outras denominações que são utilizadas diariamente no território brasileiro para comunicar a simples ideia de “cuidados no lar”. Em 19 de setembro de 1990, o ministério da saúde publicou a Lei N° 8.080 e nela se teve o primeiro indício de como o Home care seria oficialmente chamado no Brasil em seu Art. 19-I, expõe, “São estabelecidos, no âmbito do Sistema Único de Saúde, o atendimento domiciliar e a internação domiciliar. (Incluído pela Lei nº 10.424, de 2002)”. A partir desta publicação o home care se tornaria Atendimento domiciliar e internação domiciliar. Em 1999, a decisão COREN-SP-DIR/006/1999 resolveu personalizar o termo e lançou em sua decisão, a terminologia “Atendimento de Enfermagem Domiciliar – Home Care”. A partir daquele momento, o home care já não era mais tão somente atendimento e ou internação domiciliar, porém atendimento de enfermagem domiciliar. Em 2001, a Resolução COFEN nº 267/2001 “Enfermagem em domicílio-Home Care”. Em abril de 2002 a Resolução COFEN Nº 270/2002, refere-se ao home care como “Serviços de Enfermagem Domiciliar – Home Care”, Em 12 de novembro de 2002, em sua Resolução de nº 386, O Conselho Federal de Farmácia refere- se ao home care como “assistência domiciliar”., em 26 de janeiro de 2006 a ANVISA RDC Nº11,refere-se ao home care como “Atenção Domiciliar”. Considerando que a terminologia oficial apresentada, ou seja, atenção, internamento, atendimento, internação sequer explicita que tipo de serviço, o qual poderia ser atenção odontológica, advocatícia, etc., resta-nos analisar a terminologia original (home care) em busca de algum sentido prático: Home care é um termo amplo que descreve uma grande variedade de serviços relacionados com a saúde e que são executados em um ambiente residencial. Porém, no Brasil, observam-se o termo home care sendo utilizado por advogados, encanadores, dentistas, veterinários, sapateiros e outros. O termo home care deveria ser utilizado apenas para referir-se a um serviço de saúde que conta com um trabalho multi e inter disciplinar. O home care é disponível às pessoas de todas as idades, tenham elas condições agudas ou crônicas, sejam elas pessoas com deficiências físicas ou não, e também, aos pacientes com condições terminais. A equipe de uma empresa de home care trabalha com o paciente e sua família na educação a respeito de suas condições e ou patologias, e na capacitação dos mesmos a respeito das tarefas necessárias para cuidarem do paciente com segurança no ambiente do lar, e até mesmo chegar a um nível maior de independência. O termo home care, no Brasil, como foi exposto anteriormente, muitas vezes foi, e continua a ser confundido com o termo Home Health Care, que quer dizer cuidados de saúde no lar. A grande diferença é que, os serviços de home health care necessitam de uma prescrição médica, e devem ser prescrito pelo médico responsável somente se houver a necessidade médica para tal serviço. Suponho que, o fato de que os nossos pioneiros tenham deixado a palavra “Health” que quer dizer saúde, fora do termo Home Care, tenha contribuído para as tentativas de tradução direta do termo, sem a qualificação que se poderia obter utilizando o termo saúde, para compor o termo Home Health Care, que seria então traduzido como “Cuidados de Saúde no Lar”. Houvesse isso ocorrido, não depararíamo-nos com terminologia como Veterinário Home Care, Home Care Advocatício e assim por diante. http://www.homecarehowto.com/ Diante das inúmeras, e conflitantes terminologias apresentadas pelos vários órgãos oficiais encarregados da regulação do setor no Brasil, resta-nos a opção de escolher entre as várias terminologias, e esperar que em nossa utilização dessa terminologia tão flexível, sejamos entendidos, isto é, que o que queremos dizer é simplesmente Home Health Care, ou Cuidados de Saúde no Lar. No Portal Home care, o usuário poderá encontrar um glossário de termos que poderia ser utilizado de forma padronizada no Brasil, cooperando assim, para uma clareza melhor na comunicação no setor. O QUE NÃO É O HOME CARE Um profissional de saúde autônomo que atende por conta própria em domicílio, não é uma empresa de home care. Portanto, se você é um Auxiliar de Enfermagem, Técnico de Enfermagem, Enfermeiro, Médico, Dentista, Psicólogo, Fisioterapeuta, Fonoaudiólogo, ou qualquer outro profissional na área de saúde e atende seu paciente em casa, sem ter vinculo contratual com uma legítima empresa de home care, você não pratica a modalidade de home care; você atende em casa. Uma empresa que oferece apenas os serviços de enfermagem ou qualquer outra profissão na área de saúde a domicílio, não é uma empresa de home care, pois, para ser uma empresa de home care, uma empresa deve adimplir às resoluções aplicáveis, e inevitavelmente, terá que ter a estrutura exigida, e uma equipe multidisciplinar que pratique de acordo com os protocolos operacionais de uma empresa de home care de forma a atender seus pacientes/clientes. Portanto, se você é proprietária de uma empresa a qual nãopossui estas características de acordo com as RDCs aplicáveis; você não possui uma empresa de home care. Uma cooperativa de enfermagem, medicina, fisioterapia ou qualquer outra profissão, não é uma empresa de home care, a não ser que siga a ANVISA RDC 11 de 26 de janeiro de 2006, concomitantemente com as RDCs do COREN, CREFITO, CFF, CRM. Portanto, se você faz parte de uma Cooperativa Profissional ou de serviço, você não é uma empresa de home care, embora, possa, dentro de seus protocolos, enviarem profissionais, equipamentos e serviços ao domicílio. Um setor específico dentro de um plano de saúde, que terceiriza os serviços de atendimento domiciliário à saúde não pratica o home care. Portanto, se você representa um plano de saúde que, de seu escritório, contrata autônomos para prestar serviços, que aluga equipamentos e envia ao paciente, que compra medicamentos, dieta, e materiais médicos e os envia aos pacientes, seu setor não pratica o home care, e não pode ser considerado home care, a não ser que estja dentro de todas as normas que regem o home care no Brasil; ANVISA RDC 11 de 26 de janeiro de 2006, concomitantemente com as RDCs do COREN, CREFITO, CFF, CRM! Uma empresa de remoção. Se sua empresa tem alvará e licença sanitária para efetuar remoções e atendimentos emergenciais de pacientes em seus domicílios, não é uma empresa de home care. Embora, uma empresa de home care possa incorporar os serviços de remoção próprios. Portanto, instalar um tratamento em domicílio, sem os protocolos específicos utilizados em home care, não constitui uma empresa do setor. http://www.homecare4seniors.net/ Um consultório veterinário que atende em casa não é home care. Um atendente de enfermagem que atende em casa não é home care. Um cuidador de idosos não pratica home care. Uma empresa que vende ou aluga equipamentos médicos para o setor de home care, não é uma empresa no setor de home care, pois, não possui uma equipe multidisciplinar de atendimento em saúde no domicílio. Uma empresa de RH que fornece mão de obra na área de saúde, não é uma empresa de home care. PSF não é home care, embora atenda em domicílio, e utiliza-se de muitos protocolos que se assemelham ao home care. Concluindo, para uma empresa qualificar para ser denominada como uma empresa de home care, ela deverá seguir a risca todas as determinações das resoluções específicas já existentes. Não se pode estruturar uma empresa de home care que trabalhe somente com enfermagem, ou somente com fisioterapia, etc.! Embora, as empresas prestadoras de serviços uni – disciplinares ( somente enfermagem, fisioterapia, etc.) não deixem de ser empresas importantes no ramo da saúde, e uma tendência em desenvolvimento. A distinção deve ser feita, pois, existem diferenças fundamentais no protocolo e filosofia de atendimento. OS DESAFIOS DO HOME CARE NO BRASIL http://www.interne.com.br/novidades/index.php?option=com_content&view=article&id=5175 O Internamento Domiciliar de Saúde, portanto, não pode ser visto apenas como um serviço de longa permanência, assim como a hospitalização, também não o é. Quando o paciente encontra-se estabilizado em sua condição de saúde, os cuidados de longa permanência podem ser ministrados por meio de serviços especializados, pelos próprios cuidadores informais (familiares, amigos) ou, ainda, por atendentes profissionais (área de enfermagem). Contudo, a meta principal de uma hospitalização ou internamento domiciliar é estabilizar e, quando possível, curar o paciente da enfermidade ou condição patológica em que se apresenta. Sabemos que, em medicina, nem todas as enfermidades ou condições de saúde são passíveis de cura. Muitas condições ou enfermidades jamais obterão cura. Quando isso acontece, muda-se então a meta da gestão do caso, que passa a ter enfoque nos cuidados de manutenção. Esses cuidados visam à sustentação da melhor condição de vida possível. Exemplos dessas condições ou enfermidades são as distrofias musculares e as doenças degenerativas crônicas, entre outras. Temos que considerar, ainda, as condições ou traumas que originam danos às estruturas ósseas, musculares e ao sistema nervoso central. Nesses casos a hospitalização/internamento domiciliar pode ser utilizada para estabilizar o paciente, tirando-o do quadro de risco, proporcionando-lhe, assim, a oportunidade de transferência para outras modalidades de serviço em saúde, como a fisioterapia e até mesmo o atendimento domiciliar na modalidade particular. Quando o paciente hospitalizado atinge um quadro estável, deve receber alta hospitalar com um plano específico de acompanhamento, que pode incluir uma recomendação para serviços de reabilitação, dentre outros. Porém, em qualquer caso, quando o paciente hospitalizado atinge um quadro estável e recebe alta, ele próprio ou seu cuidador, assume a responsabilidade pelos cuidados. No Internamento Domiciliar de Saúde não pode ser diferente, pois a proposta e os critérios para alta são os mesmos. O Home Care existe no mundo há mais de 120 anos. Nos EUA, desde 1798, e no Brasil, aproximadamente, há 16 anos. No Brasil, o sistema de internamento domiciliar, um dos serviços do Home Care, ainda está na adolescência, enfrentando inúmeras barreiras e desafios, muitos dos quais originados pela falta de uma melhor compreensão sobre o uso desse serviço. A noção errônea de que o Home Care é somente internamento domiciliar, leva certos pacientes e cuidadores a pensar que o Plano de Saúde é obrigado a custear todos os serviços de Home Care, inclusive após a alta do internamento. Muitas dessas incompreensões às vezes são alimentadas pelos próprios profissionais da área que, pelo emprego indevido da terminologia, geram, não intencionalmente, expectativas falsas aos beneficiários. Existem ainda aqueles que prestam serviços de “saúde em casa” e, enganosamente, se apresentam como empresa de Home Care. Esses serviços prejudicam o melhor conhecimento da modalidade, por não ter e não aplicar a metodologia correta, inerente à verdadeira prática do Home Care. Trabalham sem nenhuma preocupação com o risco que estão transferindo à fonte pagadora e sem ter um plano de alta específico, visando apenas explorar indevidamente as fontes pagadoras, que, muitas vezes , não possuem profissionais encarregados pelos serviços de Home Care devidamente habilitados e que possam ter uma noção real de como o paciente deve ser gerenciado em um ambiente extra institucional. http://www.fedcap.org/homecare Essas empresas, conscientes ou inconscientemente, exploram Planos de Saúde por intermédio de internamentos meramente sociais, induzindo as fontes pagadoras a subsidiar serviços de saúde que deveriam ser custeados de forma particular. Ora, este serviço em particular, visa apenas a dar repouso e minimizar o custo dos cuidadores. Entretanto, embora as barreiras criadas pela má interpretação, pelo uso indevido da terminologia, pela falta de adoção de um critério rígido de credenciamento de empresas de Home Care, e pela invasão de serviços ilegítimos sejam prejudiciais, não chegam a ser tão danosas, quanto certas interpretações judiciais distorcidas. Algumas decisões judiciais estão facilitando a prática de pacientes que, após terem sido notificados da alta do internamento domiciliar, recorrem ao Poder Judiciário (infelizmente, com êxito na obtenção de liminares), para obrigar a fonte pagadora a custear os serviços por tempo indeterminado, mesmo após terem legalmente recebido alta do internamento domiciliar. Entendemos que, se tais situações não forem urgentemente revistas, e que se todos os pacientes resolverem recorrer ao que pensam ser o seu direito, o futuro do Home Care no Brasil está ameaçado. Isto porque algumas autoridades obrigam liminarmente a fonte pagadora a custear os cuidadosde enfermagem particular para pacientes estáveis. Esta prática tem levado os Planos de Saúde a uma “fobia justificada” quanto à utilização do Home Care, o que, inevitavelmente, reduz a utilização desses serviços. TERMINOLOGIA – ANVISA O vocabulário abaixo é o vocabulário adotado pela ANVISA em sua RDC No 11, de 26 de janeiro de 2006. Definições: Admissão em Atenção domiciliar: processo que se caracteriza pelas seguintes etapas: Indicação, elaboração do Plano de Atenção Domiciliar e início da prestação da assistência ou Internação domiciliar. Alta da Atenção domiciliar: ato que determina o encerramento da prestação de serviços de atenção domiciliar em função de: internação hospitalar, alcance da estabilidade clínica, cura, a pedido do paciente e/ou responsável, óbito. Atenção domiciliar: termo genérico que envolve ações de promoção à saúde, prevenção, tratamento de doenças e reabilitação desenvolvidas em domicílio. Assistência domiciliar: conjunto de atividades de caráter ambulatorial, programadas e continuadas desenvolvidas em domicílio. Cuidador: pessoa com ou sem vínculo familiar capacitada para auxiliar o paciente em suas necessidades e atividades da vida cotidiana. Equipe Multiprofissional de Atenção Domiciliar – EMAD: profissionais que compõem a equipe técnica da atenção domiciliar, com a função de prestar assistência clínico-terapêutica e psicossocial ao paciente em seu domicílio. Internação Domiciliar: conjunto de atividades prestadas no domicílio, caracterizadas pela atenção em tempo integral ao paciente com quadro clínico mais complexo e com necessidade de tecnologia especializada. Plano de Atenção Domiciliar – PAD: documento que contempla um conjunto de medidas que orienta a atuação de todos os profissionais envolvidos de maneira direta e ou indireta na assistência a cada paciente em seu domicílio desde sua admissão até a alta. Serviço de Atenção Domiciliar – SAD: instituição pública ou privada responsável pelo gerenciamento e operacionalização de assistência e/ou internação domiciliar. Tempo de Permanência: período compreendido entre a data de admissão e a data de alta ou óbito do paciente. http://www.masternursing.com.br/diferencas-entre-os-servicos-de-home-care-e-cuidador/ TERMINOLOGIA – SERVIÇO EXTRA INSTITUCIONAL DE SAÚDE O Serviço Extra Institucional de Saúde – considerando: 1. Que toda modalidade nova de entrega de serviços apresenta termos específicos que precisam ter os seus significados bem explícitos, para que todos os interessados possam ter a mesma compreensão: 2. Que as Diretrizes para a Regulamentação do Setor de Serviços Extra- Institucionais de Saúde, por ser um trabalho pioneiro no Brasil, contêm palavras e expressões com significados próprios que necessitam, portanto, dos seus respectivos conceitos ou definições, para que todos os que vierem a utilizar o presente trabalho tenham o mesmo entendimento do vocabulário universal; 3. Que cabe, ainda, esclarecer que a expressão “Home Care”, ao invés de significar apenas “Atendimento Domiciliar”, é amplamente aceita pelos profissionais que fazem deste ramo de saúde, no Brasil, uma de suas principais atividades; 4. A necessidade de utilizar um vocabulário que apóie ações esclarecedoras; 5. A necessidade de redigir um vocabulário na língua materna do país onde se opera o sistema; 6. A necessidade de esclarecimentos de alguns termos em linguagem estrangeira agora em pleno uso nesta modalidade; Define: Os principais termos técnicos utilizados em uma EP-SEIS terão os conceitos definidos, conforme segue: 1. Home Care é o termo que, em língua inglesa, significa “cuidados no lar ou cuidados domiciliares”, utilizado também, erroneamente, com o significado global de atendimento, internamento, assistência, atenção domiciliária de saúde. Deve ser substituído pelo termo SEIS ou Serviço Extra institucional de Saúde por não representar claramente a essência deste serviço. 2. Empresa de Home Care é o termo utilizado para descrever uma empresa prestadora de serviços extra institucionais de saúde. Deve ser substituído pela sigla EP-SEIS. 3. EP-SEIS é uma instituição jurídica que atua na área de serviços domiciliares de saúde. Essa empresa deve ser legalizada de acordo com as leis Municipais, Estaduais e Federais e, em seu corpo de funcionários e dirigentes, conta com, no mínimo, um Diretor/Coordenador Médico, um Diretor/Coordenador de Enfermagem devidamente registrados nos seus conselhos regionais de classe, e um administrador. 4. Serviço de SEIS é a provisão de serviços de saúde física e mental, e equipamentos especializados para o paciente/paciente em um ambiente extra institucional. 5. Atendimento Domiciliar é o ato de assistência ao paciente em que o profissional provê os cuidados, tratamentos ou serviços, segundo um plano de tratamento estruturado, que requeira o retorno programado do profissional, para cumprir metas terapêuticas, curativas, reabilitatórias ou paliativas, cujas tarefas necessárias não precisem de internamento hospitalar para ser desenvolvidas. Deve ser substituído pelo termo cuja sigla é SEIS-STA. 6. Internamento Domiciliar é o ato de assistência ao paciente em que o profissional provê os cuidados, tratamentos ou serviços, segundo um plano estruturado, cuja demanda requeira a presença contínua ou não do profissional, e que venha em substituição ao internamento hospitalar. Este termo deve ser substituído pelo termo cuja sigla é SEIS-SIH. 7. Visita é o ato de assistência ao paciente em que o profissional provê os cuidados, tratamentos e/ou serviços dentro de um determinado tempo, que não deve exceder a 1h e 30 min ou ser menor que 30 min, para o qual pode ou não exigir um plano de tratamento estruturado. 8. Acompanhamento é a manutenção da vigilância da condição de saúde do paciente, via telefone ou por intermédio de visitas periódicas para fins de educar, orientar e encaminhar o paciente para o nível adequado de atenção ou serviços em saúde e cujo objetivo principal é a prevenção. 9. SEIS é a sigla para Serviço Extra-Institucional em Saúde. Este termo substitui o uso do termo inglês “Home Care” ou o termo em português “Atendimento Domiciliar” por ser mais abrangente das atividades atuais desta modalidade. 10. EP-SEIS é a sigla para Empresa Prestadora de Serviços Extra Institucionais em Saúde. Este termo substitui o uso do termo inglês “Home Health Care Agency”, por ser mais abrangente das atividades atuais desta modalidade. 11. SEIS-STA é a abreviatura para Serviço Extra-Institucional de Saúde - Substituição do Tratamento Ambulatorial- neste caso, O termo SEIS-STA vem em substituição ao serviço de ambulatório, como no caso de tratamentos fisioterápicos em que o paciente não tem a necessidade de permanecer internado em um hospital, porém o qualifica para os serviços SEIS. 12. SEIS-SIH é a sigla para Serviço Extra Institucional de Saúde- Substituição ao Internamento Hospitalar. Esta sigla identifica que o serviço prestado vem em substituição ao internamento Hospitalar, evitando assim as dúvidas quanto à cobertura contratual pela fonte pagadora. 13. SEIS-PAA é a sigla para Serviço Extra Institucional de Saúde- Programa de Apoio Assistencial- Neste caso, os serviços prestados são de caráter assistencialista de apoio, o paciente não possui qualificação clínica que justifique sua permanência em regime de internamento institucional. Este serviço é de caráter assistencial, raramente possuindo cobertura contratual pelas operadoras de Plano de Saúde. 14. SEIS-PTO é a sigla para Serviço Extra Institucional de Saúde-Programa de Tratamento Odontológico. Este serviço visa a realização de procedimentos preventivos, curativos, restauradores e de urgência e emergência, para reduzir e ou eliminar o desconforto do paciente. 15. SEIS-PTCC é asigla para Serviço Extra Institucional de Saúde- Programa de Treinamento e Capacitação do Cuidador, este serviço visa treinar o “cuidador”, capacitando-o às tarefas necessárias para, de forma segura e eficaz, assumir os cuidados necessários para manter o paciente em um ambiente extra institucional. Este serviço é cada vez mais reconhecido pelos Planos de Saúde por proporcionar cuidadores habilitados o que em retorno (,) reduz o número de re-hospitalizações, melhora a qualidade de vida do paciente e diminui o custo da fonte pagadora. 16. SEIS-PGC é a sigla para Serviço Extra Institucional de saúde- Programa de Gerenciamento de Casos. Esta sigla Identifica o paciente que está envolvido com o programa de Gerenciamento de Caso (definido em detalhes neste glossário). 17. SEIS-PGP é a sigla para Serviço Extra Institucional de saúde- Programa de Gerenciamento de Patologias. Esta sigla Identifica que o paciente está envolvido com o programa de gerenciamento de patologia (definido em detalhes neste glossário). 18. SEIS-PPT é a sigla para Serviço Extra Institucional de Saúde – Programa Preventivo Trans-telefônico. Este serviço visa, por intermédio de ações preventivas gerenciais multidisciplinares, (sem os cuidados diretos ao paciente), gerenciar os fatores de risco em saúde com o objetivo de prevenir a doença, ou a piora do quadro clínico, reduzindo assim o custo da entrega de serviços em saúde e a manutenção de uma qualidade de vida saudável. O SEIS- PPT pode utilizar tecnologias conhecidas como telemedicina e ou Telê enfermagem. 19. SEIS-PAC é a sigla para Serviço Extra Institucional de Saúde-Programa de Apoio ao Cuidador. Este serviço fornece um substituto temporário do cuidador informal, visando proporcionar períodos de descanso ao mesmo, tendo como uma de suas metas principais reabilitar o cuidador informal e impedir que o mesmo se torne um paciente e deixe de ter as condições de físicas e mentais para exercer as tarefas de cuidador informal. 20. SEIS-PDGM é a sigla para Serviço Extra Institucional de Saúde- Programa de Distribuição e Gerenciamento de Medicamentos. Serviço que gerencia a distribuição de medicamentos a populações de usuários específicos e a utilização dos medicamentos, fornecendo também, apoio educativo ao paciente, com a meta de otimizar o regime terapêutico e eficácia do tratamento. 21. SEIS-RS é a sigla para o Serviço Extra Institucional de Saúde- Remoção Simples. Serviço de transporte de pacientes através de veículo equipado para este fim, de acordo com as especificações da ANVISA. 22. SEIS-RUTI é a sigla para o Serviço Extra Institucional de Saúde- Remoção UTI. Serviço de transporte de pacientes através de veículo equipado para este fim, de acordo com as especificações da ANVISA. 23. SEIS-CP é a sigla para o Serviço Extra Institucional de Saúde – Cuidados Paliativos. Programa que visa proporcionar ao paciente terminal uma transição pacífica, digna e confortável para o óbito. A equipe utiliza-se de técnicas especializadas para acompanhar o paciente e a família em todas as fases do luto, pré e pós-óbito. 24. SEIS-PSF é a sigla para Serviço Extra Institucional de Saúde-Programa Saúde da Família. Criado pelo Ministério da Saúde em 1994, para priorizar as ações de prevenção, promoção e recuperação da saúde das pessoas, de forma integral e contínua. Para isso, cada equipe formada por médico, enfermeiro, auxiliar de enfermagem e agentes comunitários de saúde que devem criar vínculos e se aprofundarem no conhecimento da realidade onde vive o paciente. 25. SEIS-ACS é a sigla para Serviço Extra Institucional de Saúde- Agente Comunitário de Saúde, Tem como figura principal o Agente Comunitário de Saúde (ACS) que é um integrante da equipe de saúde local e atua na comunidade onde mora. Seu trabalho é voltado para o núcleo familiar, com atenção especial às pessoas com maior risco de adoecer ou morrer. 26. EM-SEIS – Equipe Multiprofissional de Serviço Extra Institucional de Saúde -Grupo de profissionais que compõem a equipe técnica da EP-SEIS, com a função de prestar assistência clínico-terapêutica e psicossocial a pacientes em regime extra institucional. 27. Escritório (filial ou Satélite)- Extensão da empresa de atendimento domiciliar, que presta serviços num determinado município. Trata-se de um escritório ligado à empresa-matriz, com a qual compartilha a administração, a supervisão, a licença de operação e de outros serviços. 28. Área geográfica é a área em que a empresa de Atendimento Domiciliar está autorizada a atuar. 29. Terceirização é a atividade provida por outras empresas de serviços de Extra Institucionais de Saúde, através de contrato com a empresa da qual o paciente é associado, conforme suas necessidades. 30. Paciente é a pessoa que, em seu domicílio, recebe cuidados, tratamentos, serviços ou equipamentos especializados. 31. Serviço Temporário é a atividade de profissionais da área médica ou de outras áreas clínicas, trabalhando como pessoal de apoio, provido por uma empresa de serviços de saúde, em caráter temporário. 32. Inclusão é o processo de admissão do paciente aos serviços de Extra institucionais de Saúde. http://www.mncha.org/ 33. Planejamento de Alta é o processo objetivo, que orienta, instrui e prepara o paciente (ou seu cuidador) na transição para uma vida independente dos serviços da EP-SEIS. Esse planejamento deve começar no dia da inclusão. 34. Consentimento informado trata-se do ato de consentir a realização de um procedimento ou tratamento, baseado em uma decisão bem informada a respeito daquilo que se está consentindo, para tanto, o transmissor (pessoa que está explicando o que deve ser consentido) deve utilizar-se de linguagem compatível com o nível de compreensão do receptor (pessoa que está recebendo a informação em ordem de tomar uma decisão e consentimento informado). 35. Desligamento é o processo de alta do paciente no que tange aos serviços prestados pela EP-SEIS. 36. Episódio é o número total de minutos necessários para efetuar uma visita domiciliar ao paciente. Esse tempo deve ser calculado da seguinte forma: número de minutos de viagem até o paciente + número de minutos dispensados ao paciente, (deve ser de, no mínimo, 30 minutos, podendo ser mais prolongado, de acordo com a necessidade do paciente). Caso o profissional encerre seu trabalho com uma única visita, será considerado como parte do episódio, o tempo necessário para ele voltar a sua base. 37. Plano de Terapêutico é o conjunto de instruções que dizem respeito às terapias e cuidados a serem executados pelo profissional médico, equipe especializada ou pelo paciente depois de receber as devidas e documentadas instruções. Essas instruções devem ser escritas em impressos adequados e assinadas pelo coordenador de serviços clínicos. 38. Fonte Pagadora Jurídica Formal é a pessoa jurídica que formalmente estabelece um relacionamento de paciente e comprador por intermédio de um contrato formal de serviços na área de SEIS. 39. Fonte Pagadora Física Formal é a pessoa física que formalmente estabelece um relacionamento de paciente e comprador por intermédio de um contrato formal de serviços na área de SEIS. 40. Dossiê é o arquivo que contém antecedentes civis e criminais, com inscrição no órgão fiscalizador e relatório do departamento de trânsito (todos referentes aos candidatos e/ou empregados da empresa de atendimento domiciliar), que visa à qualificação dos empregados e à segurança dos pacientes da empresa. 41. Tempo de Permanência: período compreendido entre a data de inclusão e a data de desligamento, atendendo aos parâmetros contidos no plano de tratamento. 42. Escola ou Universidade devidamente registrada no MEC é uma instituição aprovada pelos governos Estadual e Federal que forma profissionais nas mais diversas áreas, tais como: Enfermagem,
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