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CLASSIFICAÇÃO QUANTO A CONDIÇÃO DO DENTE ● Dentes vitais ● Dentes não vitais CLASSIFICAÇÃO QUANTO À TÉCNICA ● Clareamento caseiro com moldeira individual ➢ Moldeira confeccionada pelo dentista, e o paciente realiza a aplicação do agente clareador em casa. ➢ Peróxido de carbamida a 10% a 17%. (+usado) ➢ Mais usada em dentes vitais, mas pode ser indicada para dentes não vitais. ● Clareamento em consultório ➢ Peróxido de hidrogênio a 35%. (+usado) ➢ Mais tempo clínico. ➢ Mais cara. ➢ Indicada para um pequeno grupo de dentes ou quando o paciente deseja reduzir o tempo de tratamento e não tem disciplina para utilizar as moldeiras com o gel. ➢ Dentes vitais e não vitais. ● Associação do caseiro e de consultório ➢ Em casos mais resistentes ao clareamento ou quando deseja encurtar o tempo de tratamento. ● Microabrasão ➢ Indicado para fluorose ➢ Abrasão da superfície de esmalte com ácido clorídrico associado com um adesivo, formando uma pasta. CLASSIFICAÇÃO QUANTO À COMPOSIÇÃO DO MATERIAL ● Peróxido de carbamida ➔ Dentes vitais = conc. de 10% a 22% (caseiro) ➔ Dentes vitais e não vitais = conc. de 35% (consultório) ● Peróxido de hidrogênio ➔ Dentes vitais = conc. de 1,5% a 9% (caseiro) ➔ Dentes vitais e não vitais = conc. de 35% a 38% (consultório) ● Perborato de sódio ➔ Apresentada em pó e quando em contato com a água, decompõe-se em metaborato de sódio, peróxido de hidrogênio e oxigênio. ➔ Dentes não-vitais = associado ao peróxido de hidrogênio. INDICADO PARA DENTES: ➢ Coloração amarelada ou escurecida; ➢ Manchados ou escurecidos por deposição de corantes de dieta/fumo; ➢ Manchamento moderado por tetraciclina; ➢ Alteração de cor por traumatismo; ➢ Escurecimento por perda parcial de esmalte (idade ou desgaste fisiológico) ➢ Fluorose; ➢ Necrose pulpar com escurecimento da coroa; ➢ Alteração intrínseca de cor por doenças sistêmicas (sarampo, febre reumática). MECANISMO DE AÇÃO OXIDAÇÃO - Agentes clareadores à base de peróxido, tem capacidade de desnaturar proteínas, aumentando assim o movimento de íons na estrutura dental. - Por serem fortes agentes oxidativos, essas substâncias reagem com as macromoléculas responsáveis pelos pigmentos. - Através do processo de oxidação, os materiais orgânicos são convertidos em dióxido de carbono e água, removendo assim os pigmentos da estrutura dentária. CONTRAINDICAÇÃO ➢ Escurecimento por medicamentos (tetraciclina) em dentes polpados ➢ Pigmentação metálica ➢ Escurecimentos antigos ➢ Deposição de dentina (calcificação distrófica) em dentes com vitalidade ➢ Falta de estrutura dental remanescente DIAGNÓSTICO ● Causas das alterações de cor ➔ Ter conhecimento sobre a origem e composição da mancha. 1. Manchas extrínsecas - Pigmentos que aderem à superfície do dente devido a dieta (Cafe, cigarro) - Podem ser removidas com profilaxia em alguns casos. 2. Manchas intrínsecas - Internamente a estrutura dental. - Geralmente associada a alterações no momento da formação do dente (dentinogênese, fluorose…) ● Avaliação clínica e radiográfica ➔ Porção coronária íntegra, sem restaurações extensas. ➔ Paciente que possui restaurações estéticas, precisará substituí-las após tratamento clareador. ● Hábitos nocivos do paciente ➔ Fumo e dieta. - Avisar que estes hábitos em extremo podem prejudicar o tratamento. ● Expectativa do paciente quanto ao resultado estético final. ➔ Esclarecer ao paciente o tratamento, para que ele não crie expectativas exageradas ➔ Informar sobre possível recidiva após alguns anos (clareamento não vai durar para sempre) ● Perfil de comportamento do paciente ➔ Auxilia na seleção do tratamento, pois a disciplina do paciente está ligada ao sucesso do tratamento. CARACTERÍSTICAS DAS PIGMENTAÇÕES INTERNAS ● Alterações congênitas ➔ Fluorose - Manchas marrons, branco opaco ou defeito no esmalte por alteração metabólica dos ameloblastos. ★ Clareamento com microabrasão + tratamento restaurador. ➔ Hipoplasia de esmalte - Manchas brancas até castanho escuro. ★ Clareamento + tratamento restaurador. ➔ Dentinogênese imperfeita - Manchas marrons, amarelo-marrons ou até cinza. ★ Tratamento restaurador. ● Alterações adquiridas préeruptivas ➔ Icterícia grave - Manchas verde-azuladas ou marrons nos dentes decíduos. ★ Clareamento + tratamento restaurador. ➔ Eritroplasia do esmalte - Coloração verde a castanho devido à degradação excessiva de eritrócitos. ★ Clareamento + tratamento restaurador. ➔ Tetraciclina ★ Tipo I - amarelas ou cinza claro = clareamento ★ Tipo II - amarelo-escuro = clareamento ou tratamento restaurador ★ III - cinza/azul com faixas definidas = tratamento restaurador ★ Tipo IV - muito escuras = tratamento restaurador ● Adquiridas pós-eruptivas ➔ Traumatismo por necrose - Escurecimento pela degradação da hemoglobina em ferro e combinação com sulfeto de hidrogênio após sangramento intrapulpar. - Azulada. ★ Clareamento. ➔ Traumatismo com vitalidade pulpar - Escurecimento devido ao maior volume de dentina reacional. - Marrom. ★ Clareamento. ➔ Impregnação metálica ou de medicamentos intracanal - Manchas escuras pela presença de resíduos de material restaurador. - Cinza. ★ Tratamento restaurador. ➔ Envelhecimento - Deposição de dentina secundária e desgaste natural do esmalte. ★ Clareamento SELEÇÃO DO MATERIAL E TÉCNICA ➢ Causa da alteração de cor; ➢ Condição do dente a ser clareado; ➢ Expectativa do paciente quanto à velocidade do tratamento; ➢ Pacientes que apresentam sensibilidade durante o tratamento; ➢ Período de aplicação do agente clareador; ➢ Quantidade de dentes a clarear; ➢ Seleção do uso ou não de luz para clareamento em consultório. CLAREAMENTO CASEIRO COM MOLDEIRA INDIVIDUAL VANTAGENS ➢ Técnica simples e fácil de aplicação; ➢ Tratamento estético conservador; ➢ Baixo custo; ➢ Agentes clareadores com baixa concentração; ➢ Não promove efeitos deletérios nos dentes e tecidos moles; ➢ Fácil reaplicação nos casos de recidiva de cor; ➢ Maior tempo de evidência científica; LIMITAÇÕES ➢ Paciente não colaborador, pois o sucesso do tratamento depende diretamente da correta aplicação do gel clareador; ➢ Dentes com manchas brancas ou opacas; ➢ Manchas muito escuras, em especial as provocadas por tetraciclina; ➢ Tempo de tratamento longo, quando comparado com as técnicas de clareamento vital em consultório; ➢ Hipersensibilidade dental durante o tratamento em alguns pacientes; ➢ Dentes com restaurações extensas não são indicados por apresentarem pouca estrutura dentária para reagir adequadamente ao processo; ➢ Grávidas ou amamentando preferencialmente não devem realizar; ➢ Pacientes com alergia à substância clareadora. PROTOCOLO 1. Registro da cor - registro inicial da cor, para que o paciente e o profissional comparem ao fim do tratamento (fotografia ou com outros dentes) 2. Moldagem e modelos 3. Confecção da moldeira individual 4. Recorte e prova da moldeira no paciente 5. Instruções de uso - higiene bucal completa. - agente clareador aplicado corretamente (1 goda) - evitar uso se corantes e fumo - avisar se sentir muita sensibilidade 6. Consultas de controle - após entregar as moldeiras, agendar uma consulta para a próxima semana para avaliar se está tudo certo (usando certo, sensibilidade etc) CLAREAMENTO EM CONSULTÓRIO VANTAGENS ➢ Maior controle da técnica, não dependendo da colaboração do paciente; ➢ Maior controle dos locais de aplicação; ➢ Menor tempo de tratamento comparativamente à técnica caseira; ➢ Tratamento estético altamente conservador; LIMITAÇÕES ➢ Atendimento clínico longo; ➢ Indispensável uso de barreira para proteção dos tecidos moles; ➢ Manchas extremamente escuras, em especial aquelas provocadas por tetraciclinas; ➢ Dentes com restaurações extensas não são indicados por apresentarem pouca estrutura dentária que possa reagir adequadamente ao processo. ➢ Caro PROTOCOLO 1. Registro da cor 2. Proteção dos tecidos moles 3. Profilaxia e isolamento 4. Preparo e mistura do agente clareador 5. Tempo de ação e troca do agente clareador 6. Remoção final do agenteclareador e polimento 7. Recomendações ASSOCIAÇÃO DO CASEIRO E DE CONSULTÓRIO VANTAGENS ➢ Possibilidade de efeito maior graças à associação das duas técnicas; ➢ Possibilidade de diminuição do tempo total do tratamento, comparado à indicação das técnicas caseiras ou em consultório isoladamente. LIMITAÇÕES ➢ São as mesmas descritas anteriormente para as duas técnicas de clareamento. PROTOCOLO ➢ Utiliza-se as 2 técnicas associadas. MICROABRASÃO ➢ Remoção mecânica local de áreas manchadas em esmalte por meio de substâncias ácidas com pastas abrasivas. ➢ Usada em manchas marrons ou brancas isoladas (fluorose e hipoplasia) VANTAGENS - Tratamento estético com mínimo de desgaste de esmalte - Possibilidade de controle no tratamento clareador LIMITAÇÕES - Manchas profundas que atingem área significativa de esmalte - Necessidade de várias sessões, gerando maior custo e tempo de tratamento PROTOCOLO 1. Proteção dos tecidos moles 2. Isolamento 3. Aplicação da pasta abrasiva 4. Polimento da superfície abrasionada 5. Aplicação de flúor 6. Orientação
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