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SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO CARLOS EDUARDO LA CAVA "Reunir-se é um começo, permanecer unidos é progresso e trabalhar juntos é o sucesso." - HENRY FORD O sistema nervoso é o sistema responsável por captar, processar e gerar respostas diante dos estímulos aos quais somos submetidos. É devido à presença desse sistema que somos capazes de sentir e reagir a diferentes alterações que ocorrem em nossa volta e mesmo no interior do nosso corpo. O QUE É O SISTEMA NERVOSO? O sistema simpático é o sistema de alerta e de maior gasto de energia. SNP autônomo parassimpático: normaliza o funcionamento dos órgãos internos quando cessa uma situação de perigo. Portanto, esse sistema dirige as atividades dos órgãos nas situações de rotina. O QUE É UM GÂNGLIO? OS GÂNGLIOS SÃO AGREGADOS DE CORPOS CELULARES DE NEURÔNIOS LOCALIZADOS FORA DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL. DIFERENCIAM-SE EM DOIS TIPOS DE GÂNGLIOS: SENSITIVOS E AUTÔNOMOS. OS SENSITIVOS SÃO ENCONTRADOS NA RAIZ DORSAL DOS NERVOS ESPINAIS E NOS NERVOS CRANIANOS TRIGÊMEO, FACIAL, GLOSSOFARÍNGEO E VAGO. OS AUTÔNOMOS INCLUEM OS GÂNGLIOS DO SISTEMA AUTÔNOMO SIMPÁTICO E PARASSIMPÁTICO, BEM COMO O SISTEMA NERVOSO ENTÉRICO No gânglio, o neurônio pré-ganglionar faz sinapse com o segundo neurônio, chamado de neurônio pós-ganglionar. O corpo celular do neurônio pós-ganglionar localiza-se no gânglio autônomo, e o seu axônio projeta-se para o tecido alvo. ACETILCOLINA ACETILCOLINA ACETILCOLINA A Ach é produzida dentro de um neurônio colinérgico, onde ocorre ligação de uma molécula de acetil-Coa (vindo da mitocôndria) e colina. Ela é sintetizada e, então, armazenada em vesículas dentro do próprio neurônio. Quando necessário, ela é liberada, por meio do processo de exocitose de vesículas, o qual envolve diversas substâncias, dentre elas o íon cálcio. ACETILCOLINA A Ach é produzida dentro de um neurônio colinérgico, onde ocorre ligação de uma molécula de acetil-Coa (vindo da mitocôndria) e colina. Ela é sintetizada e, então, armazenada em vesículas dentro do próprio neurônio. Quando necessário, ela é liberada, por meio do processo de exocitose de vesículas, o qual envolve diversas substâncias, dentre elas o íon cálcio. ACETILCOLINA Receptores nicotínicos: Os receptores nicotínicos são receptores ionotrópicos, ou seja, estão acoplados a canais iônicos e, ao serem ativados, promovem sua abertura. Os N1 estão localizados em gânglios autônomos, que podem levar estímulo à medula adrenal, promovendo a liberação de catecolaminas. Já os N2 estão localizados na placa motora, e, ao serem ativados, pela Ach promovem contração muscular. ACETILCOLINA Receptores muscarínicos: Os receptores muscarínicos são acoplados à proteína G. Os receptores muscarínicos 1, 3 e 5, ou seja, os ímpares, estão acoplados à proteína Gq, uma subunidade excitatória, que ativa uma cascata, levando ao aumento do cálcio intracelular. Já os receptores muscarínicos 2 e 4, ou seja, os pares, estão acoplados à proteína Gi, uma subunidade inibitória, pois aumenta a permeabilidade ao potássio. ACETILCOLINA Receptores muscarínicos: M1 está localizado no sistema nervoso central, células parietais gástricas e gânglios autônomos; M2 está localizado no coração, e faz modulação pré-sináptica da liberação de neurotransmissores, como já falei anteriormente; M3 localizado em músculo liso e glândulas; M4 localizado no sistema nervoso central; e M5 também no sistema nervoso central. NOREPINEFRINA E EPINEFRINA NOREPINEFRINA E EPINEFRINA A noradrenalina, também conhecida como norepinefrina, NOR, NA ou NE, é produzida pelas terminações nervosas pós-ganglionares simpáticas e, em menor quantidade, pelas células da medula adrenal. Já a adrenalina, também chamada de epinefrina, ADR ou E, é produzida pelas células da medula adrenal. NOREPINEFRINA E EPINEFRINA RECEPTORES: ALFA 1 O receptor está acoplado à proteína Gq. Uma vez ativado, ele ativa a Fosfolipase C, promovendo aumento do IP3 (inositol trifosfato) e do DAG (diacilglicerol), levando, por fim, ao aumento de cálcio. NOREPINEFRINA E EPINEFRINA RECEPTORES: ALFA 2 Quando as catecolaminas se ligam a receptores α2 , que são acoplados à proteína Gi, há inibição da adenilciclase, reduzindo o AMPc e aumentando a condutância ao potássio (K+). Quando as catecolaminas atuam em α2 no terminal pré-sináptico, elas promovem uma modulação negativa à liberação de noradrenalina, promovendo autorregulação da liberação. E a importância desse processo é enorme, uma vez que evita uma superestimulação adrenérgica no organismo. Os receptores beta adrenérgicos (β1 e β2) também estão acoplados à proteína G, especificamente à Gs. Ao ativar Gs, ocorre a ativação da adenilciclase que, por sua vez, aumenta AMPc. NOREPINEFRINA E EPINEFRINA RECEPTORES: BETA 1 O coração, um órgão essencial à vida, possui receptores β1 tanto no miocárdio contrátil quando no miocárdio especializado. NOREPINEFRINA E EPINEFRINA RECEPTORES: BETA 2 β2, promovendo relaxamento da musculatura lisa vascular e promovendo, assim, a vasodilatação. Outra musculatura que possui receptores é a musculatura lisa bronquiolar. O relaxamento dessa musculatura causa broncodilatação, a fim de aumentar o fluxo de ar. NOREPINEFRINA E EPINEFRINA RECEPTORES: BETA 3 Localiza-se principalmente em tecido adiposo e participa da regulaçoa de lipólise ( hidrólise de lipídeo, gerando ácidos graxos e sais ) e termogênese. SÍNTESE CARLOS EDUARDO LA CAVA ACETILCOLINA Uma vez que a acetilcolina é secretada em um tecido por uma terminação nervosa colinérgica, ela persiste nele por alguns segundos enquanto desempenha sua função de transmissor de sinal nervoso Em seguida, é dividida em um íon acetato e colina, reação catalisada pela enzima acetilcolinesterase CARLOS EDUARDO LA CAVA CARLOS EDUARDO LA CAVA NORADRENALINA A síntese de noradrenalina começa no axoplasma das terminações nervosas terminais das fibras nervosas adrenérgicas, mas é concluída dentro das vesículas secretoras. CARLOS EDUARDO LA CAVA NORADRENALINA CARLOS EDUARDO LA CAVA Na medula adrenal, essa reação dá um passo adiante para transformar aproximadamente 80% da noradrenalina em adrenalina, da seguinte maneira: NORADRENALINA É METILADA E VIRA ADRENALINA. CARLOS EDUARDO LA CAVA Após a secreção de noradrenalina pelas terminações nervosas terminais, ela é removida do sítio secretor de três maneiras: 1- recaptação nas terminações nervosas adrenérgicas por um processo de transporte ativo. 2-difusão para fora das terminações nervosas para os líquidos corporais circundantes, em seguida, para o sangue, sendo responsável pela remoção da maior parte da noradrenalina remanescente. CARLOS EDUARDO LA CAVA 3- Destruição de pequenas quantidades por enzimas teciduais. Uma dessas enzimas é a monoaminoxidase (MAO), encontrada nas terminações nervosas, e outra é a catecol-orto-metiltransferase (COMT), presente difusamente nos tecidos. CARLOS EDUARDO LA CAVA OBRIGADO!!! CARLOS EDUARDO LA CAVA CARLOS EDUARDO LA CAVA CARLOS EDUARDO LA CAVA CARLOS EDUARDO LA CAVA CARLOS EDUARDO LA CAVA CARLOS EDUARDO LA CAVA CARLOS EDUARDO LA CAVA FIM!! CARLOS EDUARDO LA CAVA