RELATÓRIO DO ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO II

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UNIVERSIDADE ANAHANGUERA-UNIDER CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA CURSO DE PEDAGOGIA
RELATÓRIO DO ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO II - ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
ASSÚ/RN 2023
BÁRBARA TAYNÁ SANTOS DE MEDEIROS
RELATÓRIO DO ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO II - ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
Relatório apresentado à Anhanguera, como requisito parcial para o aproveitamento da disciplina de Gestão educacional e espaços não escolares do curso de pedagogia.
ASSÚ/RN 2023
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO	3
1 LEITURAS OBRIGATÓRIAS	5
2 RELATO DA ANÁLISE DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP)	9
3 RELATO DA ANÁLISE DO PLANO DE TRABALHO DOCENTE	9
4 RELATO DA ANÁLISE DE MATERIAIS DIDÁTICOS DA ESCOLA	11
5	PROPOSTA DE ATIVIDADE PARA ABORDAGEM DOS TEMAS CONTEMPORÂNEOS TRANSVERSAIS DA BNCC	12
6 RELATO DO PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO DA BNCC NA ESCOLA	13
7 RELATO DA ANÁLISE DA ATUAÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA NO ACOMPANHAMENTO DA DISCIPLINA	14
8 PLANOS DE AULA	15
9 CONSIDERAÇÕES FINAIS	18
REFERÊNCIAS	19
INTRODUÇÃO
O estágio curricular obrigatório II nos anos iniciais do Ensino Fundamental - Pedagogia é uma etapa fundamental na formação acadêmica dos estudantes de Pedagogia. Durante esse estágio, os futuros pedagogos têm a oportunidade de vivenciar e aplicar na prática os conhecimentos teóricos adquiridos ao longo do curso. Nessa fase do estágio, o foco está voltado para os anos iniciais do Ensino Fundamental, que englobam as crianças do 1º ao 5º ano.
É um momento crucial para a alfabetização, desenvolvimento cognitivo e socioemocional dos alunos, e o papel do estagiário é auxiliar o professor regente no planejamento e execução das atividades pedagógicas. Durante o estágio curricular obrigatório II, o estagiário tem a oportunidade de observar e participar ativamente da rotina escolar, interagir com os alunos, auxiliar no desenvolvimento de estratégias de ensino, acompanhar o processo de aprendizagem e avaliação, além de colaborar na organização e manutenção do ambiente escolar. 
É um período de imersão na prática pedagógica, em que o estagiário tem a oportunidade de experimentar diferentes metodologias de ensino, lidar com a diversidade de perfis de alunos, adaptar-se às necessidades individuais de cada um e contribuir para o desenvolvimento integral das crianças. 
O estágio curricular obrigatório II nos anos iniciais do Ensino Fundamental proporciona uma vivência enriquecedora, que prepara o estudante para os desafios da docência, ao mesmo tempo em que fortalece o vínculo entre a teoria e a prática, tornando-se um momento crucial para a consolidação dos conhecimentos e habilidades adquiridos ao longo da formação acadêmica. 
O presente relatório tem como objetivo analisar e refletir sobre a atuação e as ações desenvolvidas pela equipe diretiva da escola no contexto da disciplina de estágio em gestão educacional e espaços não escolares. O estágio foi realizado como parte do curso de pedagogia, segunda licenciatura, na faculdade Anhanguera, centro de Educação a distância, polo Assú/RN. 
Durante a disciplina, foram exploradas diversas perspectivas e adquiridos conhecimentos que contribuíram para compreender a complexidade da gestão educacional. Percebe-se que o papel do diretor na escola não é uma tarefa fácil, exigindo habilidades como paciência, respeito por todos os membros da comunidade escolar e capacidade de articular ações para desempenhar sua função de forma eficaz. 
Nesse sentido, este relatório busca investigar e refletir sobre como o papel do diretor é desenvolvido na prática escolar. Serão levantados questionamentos relevantes sobre a atuação do diretor no ambiente escolar e serão exploradas as vivências e desafios enfrentados nesse contexto. Além disso, pretende-se explorar os questionamentos que envolvem os demais departamentos e setores relacionados à gestão escolar. 
As questões levantadas neste relatório serão de grande importância para minha formação como futuro profissional da educação. Através dessa análise e reflexão, buscarei compreender melhor o papel do diretor e as complexidades da gestão educacional, aprimorando meu conhecimento teórico e prático nessa área.
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1 LEITURAS OBRIGATÓRIAS
A área da pedagogia é amplamente reconhecida como um campo educacional cujo propósito é transmitir conhecimentos teóricos e práticos, visando oferecer educação à sociedade. O termo "pedagogia" e o papel do educador, ou pedagogo, tiveram origem na Grécia Antiga e em Roma, onde o objetivo era transmitir conhecimento. Ao longo do tempo, o papel do pedagogo foi se expandindo e suas metodologias foram se aprimorando, evoluindo até os moldes atuais. 
Segundo Libâneo (2006), a pedagogia é um campo de estudo sistemático do processo educativo concreto que ocorre na sociedade, desempenhando um papel fundamental na configuração da atividade humana. Nesse contexto, Saviani (2008, p.26) afirma que "a história da educação brasileira tem início em 1549, com a chegada do primeiro grupo de jesuítas". Com a chegada dos portugueses ao Brasil, houve a introdução de novidades, especiarias e um mercado de trocas. 
Os jesuítas foram os responsáveis pela educação no país, promovendo uma abordagem pedagógica tradicional e conservadora. No entanto, Saviani destaca que foi a partir de 1759 que ocorreram reformas na educação, tanto no ensino primário e secundário quanto na formação de professores. Esse período foi marcado pela substituição de ideias religiosas por ideias seculares, e o Estado assumiu a responsabilidade pelos cuidados com a instrução escolar. 
Consequentemente, o governo implementou medidas e regulamentações para a educação, expandindo e criando novos espaços de atuação para a área da pedagogia, especialmente após a promulgação da Lei nº 5.540 em 1968. De acordo com o Conselho Nacional de Educação, o objetivo central do curso de pedagogia atualmente é formar profissionais capacitados para atuar em diversas áreas educacionais, como educação infantil, ensino fundamental, educação de jovens e adultos, gestão educacional, educação inclusiva e formação de professores. 
Essa formação busca desenvolver competências para o planejamento, coordenação, execução e avaliação de práticas pedagógicas e projetos educacionais. Além disso, busca-se compreender as bases teóricas e metodológicas da educação, assim como os fundamentos históricos, sociais, políticos e culturais que influenciam a prática educativa. 
A promoção do desenvolvimento pessoal e profissional dos educadores, incentivando a pesquisa e a formação continuada, também é um objetivo importante. Dessa forma, o curso de pedagogia desempenha um papel crucial na formação de profissionais da educação, capacitando-os para enfrentar os desafios e demandas da área educacional em suas diversas dimensões e contextos.
"A formação de profissionais competentes para atuar na docência da Educação Infantil, nos primeiros anos do Ensino Fundamental, nas disciplinas pedagógicas para a formação de professores, bem como no planejamento, gestão e avaliação de instituições de ensino, sistemas educacionais escolares e programas não escolares é essencial" (CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO, 2005, p.5).
No início dos anos 2000, o Ministério da Educação, juntamente com uma comissão de especialistas em pedagogia, elaborou um documento que apresentava as diretrizes curriculares nacionais para os cursos de formação de profissionais da educação. 
Esse documento tinha como objetivo estabelecer o perfil do pedagogo naquela época, destacando suas competências e habilidades. Segundo as diretrizes, o pedagogo deveria ser: Um profissional apto a atuar na docência da Educação Infantil e nos anos iniciais do Ensino Fundamental, compreendendo as particularidades dessas etapas educacionais. Capaz de dominar as disciplinas pedagógicas, essenciais para a formação de professores, abrangendo os fundamentos teóricos e metodológicos da educação. Habilitado para participar ativamente no planejamento, gestão e avaliação de instituições de ensino, contribuindo para o aprimoramentoda qualidade educacional. Preparado para atuar na organização e desenvolvimento de programas não escolares, ampliando o alcance da educação além dos espaços tradicionais.
Essas diretrizes tiveram o objetivo de orientar as instituições de ensino na formação de profissionais comprometidos com uma educação de qualidade e alinhados com as demandas contemporâneas da sociedade.
Profissional habilitado a atuar no ensino, na organização e gestão de sistemas, unidades e projetos educacionais e na produção e difusão do conhecimento, em diversas áreas da educação, tendo a docência como base obrigatória de sua formação e identidade profissional (BRASIL, 1999, p.1).
O campo de atuação do pedagogo é bastante abrangente e vai além dos limites da escola. De acordo com Pimenta (2011), o campo educacional se estende por diversas modalidades e contextos, como a família, o trabalho, as ruas, a política e, é claro, a escola. 
O pedagogo desempenha um papel fundamental em todos esses espaços, contribuindo para a formação e o desenvolvimento das pessoas em diferentes aspectos da vida. Na família, por exemplo, o pedagogo pode atuar auxiliando os pais na promoção de práticas educativas adequadas, orientando sobre estratégias de educação infantil e oferecendo suporte em questões relacionadas ao desenvolvimento das crianças. No contexto do trabalho, o pedagogo pode atuar na educação corporativa, promovendo programas de capacitação e treinamento, visando o aprimoramento das competências dos profissionais e o fortalecimento do ambiente organizacional. 
Nas ruas e na política, o pedagogo pode estar envolvido em projetos e programas sociais que visam à promoção da educação e à inclusão social. Ele pode atuar na elaboração e implementação de políticas públicas educacionais, contribuindo para a melhoria do sistema educacional como um todo. Essa ampla atuação do pedagogo reflete a importância do seu papel na sociedade, uma vez que a educação não se restringe apenas aos muros da escola. S
eu trabalho se estende para além desses espaços, alcançando diferentes contextos e públicos, com o objetivo de promover o desenvolvimento humano e a formação integral das pessoas.Para Libâneo (2010, p.31), na ideia de Libâneo (2010, p. 31),
há três vertentes para a educação: a formal, a não formal e a informal. A primeira é relativa à transmissão de conhecimento científico sistematizada em espaços escolares ou extraescolares. Já a educação não formal também é sistematizada, porém, de forma menos intencional; é o caso de atividades culturais, de recreação, ou ainda aquelas desenvolvidas em lugares extraclasse que subsidiam ou medeiam o ato educativo, os quais podem ser organizações não governamentais (ONGs) ou mesmo hospitais. E a educação informal é a transmissão de conhecimento sem conexão com nenhuma instituição de ensino, pode se dar na mídia, na família ou na própria reflexão de ações vivenciadas.
A atuação do pedagogo vai muito além do contexto escolar tradicional, abrangendo uma ampla variedade de áreas que demandam a promoção do conhecimento educativo. Sua expertise e competências podem ser aplicadas em diferentes âmbitos, tais como escolas, instituições hospitalares, empresas, meios de comunicação, sindicatos, turismo e museus. 
Na escola, o pedagogo exerce um papel fundamental, atuando na orientação pedagógica, na gestão escolar, no desenvolvimento de projetos educativos e na formação continuada dos profissionais da educação. Sua atuação contribui para a melhoria da qualidade do ensino e para o desenvolvimento integral dos alunos. Em instituições hospitalares, o pedagogo desempenha um importante papel na educação de crianças e adolescentes que estão em tratamento de saúde. 
Ele colabora para garantir o direito à educação, adaptando o currículo às necessidades dos pacientes e promovendo atividades educativas que estimulem o seu desenvolvimento cognitivo e emocional. No ambiente empresarial, o pedagogo pode atuar na área de treinamento e desenvolvimento de pessoal, planejando e implementando programas de capacitação e formação profissional. 
Ele contribui para o aprimoramento das competências dos colaboradores e para o fortalecimento das equipes de trabalho. Nos meios de comunicação, o pedagogo pode atuar na produção de conteúdos educativos, elaborando programas e materiais que estimulem a aprendizagem e disseminem conhecimentos relevantes para a sociedade. 
Em sindicatos, o pedagogo pode estar envolvido em projetos de formação sindical, promovendo a capacitação dos trabalhadores e contribuindo para o fortalecimento do movimento sindical. No turismo e nos museus, o pedagogo pode atuar na área de educação patrimonial e cultural, desenvolvendo atividades que promovam a valorização e o conhecimento do patrimônio histórico e cultural. 
Essa diversidade de atuação do pedagogo reflete a sua importância como agente de transformação social, capaz de levar a educação e o conhecimento para diferentes contextos e públicos, contribuindo para a formação de cidadãos críticos, autônomos e participativos em todas as esferas da sociedade.
2 RELATO DA ANÁLISE DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP)
Durante a análise do Projeto Político Pedagógico (PPP) da nossa instituição de ensino, pudemos observar diversos aspectos que refletem a identidade e os objetivos da escola. O PPP é um documento fundamental que norteia as ações educacionais, estabelecendo diretrizes, metas e estratégias para o desenvolvimento do trabalho pedagógico. 
Ao examinar o PPP, constatamos que ele apresenta uma visão clara e coerente sobre a educação que a escola busca promover. Ficou evidente o compromisso com a formação integral dos alunos, abrangendo não apenas os aspectos cognitivos, mas também os sociais, emocionais e éticos. 
O documento ressalta a importância da valorização da diversidade, do respeito aos direitos humanos e da promoção de uma cultura de paz. Outro ponto destacado na análise do PPP foi a ênfase na participação da comunidade escolar. Ficou evidente a preocupação em envolver os diferentes atores - alunos, pais, professores, funcionários e gestores - na construção e no acompanhamento do projeto educativo. 
O documento enaltece a importância do diálogo, da parceria e da coletividade na busca por uma educação de qualidade. Além disso, o PPP apresenta estratégias e ações concretas para alcançar os objetivos estabelecidos. Ficou claro o compromisso da escola em promover uma prática pedagógica inovadora, que estimule o protagonismo dos alunos, a interdisciplinaridade, a pesquisa e a contextualização dos conteúdos. 
Também são abordadas questões relacionadas à avaliação, à formação continuada dos professores e à gestão democrática. No geral, a análise do PPP revelou um projeto consistente e alinhado com as demandas e desafios da educação contemporânea.
Ficamos animados em constatar que a escola está comprometida em proporcionar uma educação de qualidade, que promova o desenvolvimento integral dos alunos e contribua para a formação de cidadãos críticos, éticos e comprometidos com a transformação da sociedade.
3 RELATO DA ANÁLISE DO PLANO DE TRABALHO DOCENTE	
Durante a análise do Plano de Trabalho Docente (PTD) de um professor da nossa escola, pudemos verificar de forma detalhada as atividades e estratégias que ele planejou para o desenvolvimento das aulas ao longo do ano letivo. O PTD é um documento essencial que orienta o planejamento e a execução das aulas, visando alcançar os objetivos educacionais estabelecidos.
Ao examinar o PTD, notamos que o professor demonstrou uma abordagem pedagógica consistente e alinhada aos princípios do currículo escolar. Ele estabeleceu claramente os objetivos de aprendizagem para cada conteúdo, considerando as competências e habilidades que os alunos devem adquirir. Essa definição precisa contribui para a organização do processo de ensino e aprendizagem. 
Além disso, o PTD apresenta uma diversidade de estratégias de ensino. O professor propôs a utilização de recursos didáticos variados, como materiais manipulativos, recursos audiovisuaise atividades práticas. Essas diferentes abordagens visam promover a participação ativa dos alunos, despertar o interesse e facilitar a compreensão dos conteúdos. 
Outro aspecto relevante observado no PTD foi a preocupação com a avaliação. O professor definiu claramente os critérios e instrumentos de avaliação a serem utilizados, considerando tanto a avaliação formativa durante o processo de ensino quanto a avaliação somativa para verificar o alcance dos objetivos. 
Ele também planejou momentos de feedback aos alunos, fornecendo orientações individualizadas para auxiliar no desenvolvimento de suas aprendizagens. Além do planejamento das aulas, o PTD contempla atividades extracurriculares e ações de articulação com outros professores e áreas do conhecimento. 
Essa integração curricular é fundamental para promover uma visão interdisciplinar e contextualizada dos conteúdos, ampliando as possibilidades de aprendizagem dos alunos. 
Em suma, a análise do Plano de Trabalho Docente evidenciou um planejamento cuidadoso e detalhado, que busca garantir uma prática pedagógica consistente e efetiva. O professor demonstrou preocupação em promover a participação ativa dos alunos, utilizar estratégias diversificadas e avaliar de forma criteriosa o progresso dos estudantes. 
Essa análise nos proporcionou uma visão clara das intenções e direcionamentos do professor para o ensino-aprendizagem ao longo do ano letivo.
4 RELATO DA ANÁLISE DE MATERIAIS DIDÁTICOS DA ESCOLA	
Nosso objetivo primordial foi avaliar a adequação, qualidade e efetividade desses materiais, visando assegurar uma prática pedagógica de excelência. Desde o início desse processo, nos deparamos com uma notável variedade de recursos didáticos, tais como livros didáticos, cadernos de atividades, jogos educativos, recursos audiovisuais e plataformas digitais. 
Essa diversidade promove uma abordagem abrangente de diferentes conteúdos e metodologias, atendendo às necessidades e interesses variados dos alunos. Durante a análise minuciosa, priorizamos a coerência entre os materiais e as diretrizes curriculares estabelecidas, bem como os objetivos educacionais propostos. Examiamos a atualidade dos conteúdos, a organização sequencial e progressiva dos mesmos, bem como a abrangência tanto dos aspectos teóricos quanto dos aspectos práticos de cada disciplina. Um aspecto de destaque foi a clareza e objetividade das instruções presentes nos materiais. 
É fundamental que as atividades propostas sejam claras e compreensíveis para os alunos, facilitando o desenvolvimento das habilidades e competências almejadas. A qualidade gráfica e visual também foi avaliada criteriosamente. Uma apresentação visual atraente e bem estruturada contribui para o engajamento dos alunos, estimula o interesse pelos conteúdos e facilita a compreensão dos mesmos. 
Levamos em conta a adequação das imagens, ilustrações, diagramação e tipografia, buscando garantir uma experiência de aprendizagem agradável e eficaz. Durante a análise, também demos ênfase à inclusão e diversidade presentes nos materiais. Verificamos se há representatividade de diferentes grupos étnicos, sociais e culturais, e se os conteúdos promovem a igualdade de gênero, a valorização da diversidade e o respeito às diferenças. 
Por fim, consideramos a usabilidade dos materiais didáticos. Avaliamos se são de fácil acesso e manuseio, se permitem a interação dos alunos, se possuem orientações claras para os professores e se oferecem recursos complementares, como atividades extras, sugestões de avaliação e materiais de apoio. 
A análise minuciosa dos materiais didáticos proporcionou uma visão abrangente de sua qualidade e adequação às necessidades da prática pedagógica. Com base nessa análise, identificamos pontos fortes e possíveis melhorias nos recursos utilizados, buscando constantemente garantir um ambiente de aprendizagem enriquecedor e efetivo para os alunos.
5	PROPOSTA DE ATIVIDADE PARA ABORDAGEM DOS TEMAS CONTEMPORÂNEOS TRANSVERSAIS DA BNCC	
Proposta de Atividade: Explorando a Sustentabilidade no Cotidiano Objetivo: 
Promover a conscientização dos alunos sobre a importância da sustentabilidade e sua aplicação no cotidiano, abordando os temas contemporâneos transversais da Base Nacional Comum Curricular (BNCC). 
Desenvolvimento da atividade: 
Aula 1: Inicie a aula introduzindo o conceito de sustentabilidade e sua importância na preservação do meio ambiente. Explique aos alunos que eles irão explorar diferentes aspectos da sustentabilidade e como podem aplicá-la em suas vidas diárias. Apresente alguns exemplos de ações sustentáveis, como reciclagem, economia de água e energia, uso consciente de recursos naturais, entre outros. Divida a turma em grupos e peça para que cada grupo elabore uma lista com exemplos de práticas sustentáveis que podem ser adotadas no cotidiano. 
Aula 2: Retome as listas elaboradas pelos grupos na aula anterior. Peça aos alunos que escolham uma prática sustentável da lista e elaborem um pequeno texto explicando como essa prática pode ser aplicada em suas vidas cotidianas. Incentive-os a compartilhar suas experiências e ideias com a turma, destacando a importância da troca de conhecimentos e da disseminação de boas práticas sustentáveis. 
Aula 3: Apresente aos alunos diferentes materiais recicláveis, como garrafas plásticas, papel, latas, etc. Divida a turma em grupos e proponha um desafio: cada grupo deverá criar um objeto útil ou uma obra de arte utilizando apenas os materiais recicláveis disponíveis. Durante a atividade, estimule a reflexão sobre a importância da reutilização e reciclagem de materiais, ressaltando como isso contribui para a sustentabilidade. 
Aula 4: Realize uma exposição dos objetos ou obras de arte produzidos pelos grupos. Incentive a turma a compartilhar os aprendizados adquiridos durante a atividade, discutindo como essas práticas sustentáveis podem ser incorporadas em seu cotidiano. Finalize a atividade reforçando a importância de cada indivíduo na construção de um futuro mais sustentável e incentivando-os a compartilhar esses conhecimentos com suas famílias e amigos. 
Essa proposta de atividade visa envolver os alunos de forma prática e reflexiva, promovendo a conscientização sobre a sustentabilidade e estimulando a adoção de práticas sustentáveis em seu cotidiano. Além disso, ela aborda os temas contemporâneos transversais da BNCC, como meio ambiente, ética, cidadania e consumo consciente.
6 RELATO DO PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO DA BNCC NA ESCOLA
	
O processo de implantação da BNCC na escola envolveu a participação de toda a equipe escolar, incluindo gestores, coordenadores pedagógicos, professores e funcionários. Etapas do processo de implantação: 
Conscientização e estudo da BNCC: Inicialmente, foram realizadas reuniões e formações com a equipe escolar para apresentar e discutir os princípios e diretrizes da BNCC. Foram realizados estudos coletivos sobre o documento, destacando as competências gerais, os objetivos de aprendizagem e os temas transversais propostos. Essa etapa teve como objetivo principal conscientizar e engajar os profissionais da escola em relação à importância da BNCC para a melhoria da qualidade da educação. 
Análise e mapeamento curricular: Após a familiarização com a BNCC, a equipe pedagógica iniciou um processo de análise e mapeamento do currículo da escola em relação aos objetivos e competências propostos na Base. Foram identificadas lacunas e adequações necessárias para garantir a articulação entre o currículo existente e a BNCC. Essa etapa exigiu um trabalho colaborativo entre os professores e a equipe pedagógica, com discussões e revisões curriculares. 
Elaboração do Projeto Político-Pedagógico (PPP): Com base na análise da BNCC e do currículo, foi elaborada uma nova versão do PPP da escola, incorporando os princípios e objetivos da Base. O PPP passou por um processo de revisão e discussão coletiva, envolvendo os professores, gestores e representantes da comunidade escolar. Foram estabelecidas metas e estratégias para a implantação da BNCC, assimcomo a definição de prazos e responsabilidades. 
Planejamento e formação continuada dos professores: A equipe pedagógica promoveu encontros de planejamento e formação continuada com os professores, com o objetivo de discutir as mudanças curriculares necessárias e compartilhar estratégias para a implementação da BNCC. Foram realizadas capacitações específicas sobre os novos conteúdos e metodologias sugeridos pela Base, buscando desenvolver a competência dos professores para o ensino alinhado aos objetivos da BNCC. 
Avaliação e monitoramento: Durante todo o processo de implantação, foram realizadas avaliações e monitoramentos periódicos para acompanhar o progresso e identificar possíveis desafios ou necessidades de ajustes. Foram realizadas reuniões de feedback com os professores, além de pesquisas de satisfação junto aos estudantes e suas famílias. Essas informações foram fundamentais para o aprimoramento contínuo do processo de implantação.
7 RELATO DA ANÁLISE DA ATUAÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA NO ACOMPANHAMENTO DA DISCIPLINA	
O objetivo dessa análise foi avaliar o suporte oferecido aos professores e estudantes, visando a melhoria do processo de ensino e aprendizagem nessa área específica. 
Metodologia da análise: Observação de aulas: Realizei observações de aulas de Matemática ministradas pelos professores da escola. Durante as observações, concentrei-me no acompanhamento pedagógico oferecido pela equipe, incluindo intervenções, orientações e suporte durante a condução das aulas.
Reuniões com a equipe pedagógica: Promovi reuniões periódicas com a equipe pedagógica responsável pela disciplina de Matemática. Nessas reuniões, discutimos as práticas de ensino utilizadas, as dificuldades encontradas pelos professores e os recursos pedagógicos disponíveis para o ensino da disciplina. 
Feedback dos professores: Realizei entrevistas individuais com os professores de Matemática, buscando obter informações sobre o suporte recebido da equipe pedagógica, as orientações oferecidas, as estratégias de acompanhamento e a disponibilidade para esclarecimento de dúvidas. 
Principais conclusões: Apoio e orientação aos professores: Foi observado um bom nível de apoio e orientação da equipe pedagógica aos professores de Matemática. Foram oferecidas sugestões de práticas pedagógicas, recursos didáticos e estratégias de ensino para enriquecer as aulas e promover uma aprendizagem mais significativa. 
Acompanhamento do currículo: A equipe pedagógica demonstrou conhecimento do currículo de Matemática e acompanhou de perto a sua implementação. Foram realizadas revisões curriculares, discussões sobre sequências didáticas e alinhamento com as competências e habilidades propostas pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC). 
Disponibilidade para esclarecimentos: Os professores destacaram a disponibilidade da equipe pedagógica em responder suas dúvidas e oferecer suporte quando necessário. Essa prontidão contribuiu para o fortalecimento do trabalho em equipe e para a resolução de desafios pedagógicos. 
Formação continuada: A equipe pedagógica promoveu formações continuadas específicas em Matemática, abordando temáticas relevantes, como resolução de problemas, uso de tecnologias educacionais e estratégias de ensino diferenciadas. Essa formação continuada foi valorizada pelos professores, que sentiram-se apoiados em seu desenvolvimento profissional. 
Necessidade de maior acompanhamento individualizado: Foi identificada a necessidade de um acompanhamento mais individualizado dos professores, considerando suas demandas específicas e promovendo um suporte mais personalizado para o aprimoramento de suas práticas pedagógicas.
8 PLANOS DE AULA	
Objetivos: Apresentar aos alunos os conceitos básicos da Geometria; Identificar e diferenciar os elementos geométricos, como pontos, retas e planos; Desenvolver a capacidade de visualização espacial dos estudantes; Estimular a participação ativa dos alunos por meio de atividades práticas e discussões em grupo. 
Recursos necessários: Quadro branco ou lousa; Giz ou marcadores coloridos; Material impresso com exercícios de identificação de elementos geométricos. 
Desenvolvimento da aula: Introdução (5 minutos): Cumprimentar os alunos e apresentar o tema da aula: "Introdução à Geometria". Questionar os alunos sobre o que eles sabem ou já ouviram falar sobre Geometria. Fazer uma breve contextualização sobre a importância da Geometria no nosso dia a dia, destacando exemplos de aplicação. 
Conceitos básicos (15 minutos): Explorar os conceitos de ponto, reta e plano, utilizando o quadro branco. Definir cada um desses elementos e exemplificar sua representação visual. Estimular os alunos a fazerem perguntas e a compartilharem exemplos de pontos, retas e planos em diferentes contextos. Atividade prática (20 minutos): Dividir a turma em grupos de três ou quatro alunos. 
Distribuir o material impresso com exercícios de identificação de elementos geométricos. Cada grupo deverá discutir e resolver os exercícios, identificando pontos, retas e planos em figuras geométricas fornecidas. Circular pela sala, auxiliando os grupos, esclarecendo dúvidas e estimulando a participação de todos. 
Discussão em grupo (10 minutos): Promover uma discussão coletiva sobre as respostas dos exercícios, destacando os principais pontos abordados pelos alunos. Reforçar os conceitos e esclarecer eventuais dúvidas que possam surgir durante a discussão. 
Estimular os estudantes a relacionarem os elementos geométricos com situações cotidianas, evidenciando sua relevância e aplicabilidade. Conclusão (5 minutos): Recapitular os conceitos trabalhados ao longo da aula. Reforçar a importância do estudo da Geometria para o desenvolvimento do raciocínio lógico e da capacidade de visualização espacial. Encorajar os alunos a explorarem e observarem os elementos geométricos em seu entorno, destacando como a Geometria está presente em diversas áreas da vida.
	PLANO DE AULA
	IDENTIFICAÇÃO
	FUNDAMENTAL 1
	CONTEUDO
	Descobrindo a diversidade cultural brasileira
	
OBJETIVOS
	Compreender a importância da diversidade cultural brasileira. Identificar e conhecer diferentes manifestações culturais presentes no Brasil. Desenvolver habilidades de pesquisa, expressão oral e trabalho em equipe. Estimular o respeito, a valorização e a tolerância em relação às diferenças culturais.
	
RECURSOS
	Livros, enciclopédias, revistas ou acesso à internet para pesquisa. Papel, lápis de cor, canetas hidrográficas. Projetor ou quadro branco para apresentação. Instrumentos musicais ou gravações de músicas regionais. Material para confecção de cartazes e murais.
	
METODOLOGIA
	Apresentação (5 minutos): Cumprimentar os alunos e explicar o objetivo da aula. Introduzir o tema "Descobrindo a diversidade cultural brasileira". Atividade de aquecimento (10 minutos): Apresentar uma imagem ou vídeo que represente a diversidade cultural brasileira. Incentivar os alunos a compartilhar suas impressões e conhecimentos prévios sobre o tema. Exploração do tema (30 minutos): Apresentar diferentes manifestações culturais presentes no Brasil, como danças, festas, músicas, costumes, culinária, entre outros. Exibir imagens, vídeos ou realizar demonstrações relacionadas a cada manifestação cultural, destacando sua região de origem e características marcantes. Atividade prática (5 minutos): Dividir a turma em grupos e atribuir a cada grupo uma manifestação cultural para pesquisar e preparar uma breve apresentação para a próxima aula.
	
AVALIAÇÃO
	O plano de aula proposto demonstra uma abordagem abrangente e envolvente para explorar a diversidade cultural brasileira com os alunos dos anos iniciais do Ensino Fundamental. A seguir, são apresentadas algumas sugestões de avaliação que podem ser aplicadas ao longo das aulas: Observação direta: Durante as aulas, o professor pode realizar observações diretas dos alunos, levando em consideração a participação ativa, o envolvimento nas atividades propostas, a interação com os colegas e a expressão oral. Essas observações podem ser registradasem uma lista de verificação ou em anotações individuais. Apresentações em grupo: Avaliar as apresentações dos grupos nas aulas 2 e 3, considerando a clareza das informações apresentadas, a organização da pesquisa, a capacidade de comunicação e a criatividade na abordagem do tema. É importante fornecer feedback construtivo para cada grupo, destacando pontos fortes e possíveis áreas de melhoria. Participação nas atividades práticas: Observar a participação ativa dos alunos nas atividades práticas propostas, como a roda de música e a oficina de culinária. Avaliar o envolvimento, o respeito às regras, a colaboração em equipe e o interesse demonstrado durante as experiências vivenciadas. Produções individuais ou em grupo: Solicitar aos alunos que produzam uma síntese das aprendizagens adquiridas ao longo das aulas, como um desenho, um texto ou um cartaz que represente a diversidade cultural brasileira. Avaliar a criatividade, a organização das ideias, a expressão escrita ou visual e a capacidade de síntese. Reflexões e discussões em grupo: Promover rodas de conversa ou debates em grupo para refletir sobre a importância da diversidade cultural e as experiências vivenciadas durante as aulas. 
	
	
9 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Durante a execução deste trabalho, foi possível realizar um diagnóstico e reflexão sobre os desafios enfrentados pelo diretor e vivenciar o ambiente escolar sob sua atuação. Além disso, explorou-se a elaboração do regimento escolar, um documento que se assemelha ao Projeto Político-Pedagógico (PPP), mas que detalha minuciosamente as funções de cada departamento e de todos os profissionais que trabalham ou prestam serviços na escola. 
O regimento descreve em detalhes as responsabilidades de cada um e como são desenvolvidas as ações diárias pela equipe. Vale destacar que o regimento segue um padrão estabelecido pela Secretaria de Educação, sendo personalizado para refletir as características específicas da escola em questão. 
O papel do diretor é administrar a escola, garantindo o bom funcionamento e direcionando os esforços para o desenvolvimento do ensino/aprendizagem dos alunos. Assim, essa experiência de trabalho foi de extrema importância para o meu processo de aprendizagem, contribuindo significativamente para minha formação como futuro profissional da educação. Conhecer de perto o perfil do diretor foi uma experiência enriquecedora e maravilhosa.
REFERÊNCIAS
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CORRÊA, R. S. A formação do supervisor educacional do Rio de Janeiro: perfil, competência e ação. Dissertação (Mestrado). Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Faculdade de Educação, 2010.
CARDOSO, Giane Carrera & Pelozo, Rita de Cássia Borguetti. A importância da leitura na formação do indivíduo. Editora FAEF, Revista Científica Eletrônica de Pedagogia da Faculdade de Ciências Humanas de Garça. Ano V – Número 09 – Janeiro de 2007, Garça/SP. Disponível em: http://www.revista.inf. Acesso em 02/04/2011.
CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO (Brasil). Conselho Pleno. Parecer CNE/ CP
n. 5/2005. Diretrizes curriculares nacionais para o curso de pedagogia. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 15 maio 2006. Disponível em: . Acesso em: 25 abr. 2016.
KUHLMANN JR, Moysés. Histórias da educação infantil brasileira. Revista Brasileira de Educação, v. 14. p. 5-18, 2000.
FERRAZ, S. et al. Educação no século XVIII: Com apresentação da Casa Pia e Colégio dos Órfãos de São Joaquim. AdonaiMedrado.Pro. Br, 30 de junho de 2008. Disponível em: https://www.adonaimedrado.pro.br/principal/index.php?option=com _content&view=article&id=56&Itemid=97. Acesso em: 20 out. 2022.
FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler em três artigos que se completam. 23ª Ed. São Paulo: Cortez, 1989.
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