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Formas farmacêuticas estéreis e isotônicas Disciplina de Farmacotécnica II “São preparações que entram em contato direto com os tecidos ou fluidos do organismo” Definição Formas farmacêuticas estéreis e isotônicas 2 Oftálmica* Nasal Parenteral Vias Classe Terapêuticas Formas farmacêuticas estéreis e isotônicas Nasais Oftálmicos Injetáveis Anestésicos locais Antibióticos Antifúngicos Antiinflamatórios Antivirais Adstringentes Bloqueadores beta-adrenérgicos Mióticos Midriátricos Protetores Lágrimas artificiais Vasoconstrictores Classe Terapêuticas Formas farmacêuticas estéreis e isotônicas Nasais Oftálmicos Injetáveis Descongestionantes Anti-infecciosos Vasoconstrictores Anti-inflamatórios Classe Terapêuticas Formas farmacêuticas estéreis e isotônicas Nasais Oftálmicos Injetáveis Anti-inflamatórios Antibióticos Antineoplásicos Anti-eméticos Anti-alérgicos Analgésicos Anti-arrítmico Bloqueadores beta-adrenérgicos Antipsicóticos Anticonvulsivantes Propriedades Formas farmacêuticas estéreis e isotônicas Esterilidade Isotonicidade 6 Propriedades Formas farmacêuticas estéreis e isotônicas Neutralidade 7 Propriedades Formas farmacêuticas estéreis e isotônicas Limpidez Apirogênicas 8 Isotonicidade Formas farmacêuticas estéreis e isotônicas Solução Hipertônica Solução de NaCl 0,9% Solução Isotônica Solução Hipotônica 9 Isotonicidade Formas farmacêuticas estéreis e isotônicas Apresentam mesma pressão osmótica A pressão osmótica depende do número de partículas de soluto por um dado volume de solução! 1 mol de sacarose (342 g) 1 mol de glicose (180 g) 10 Isotonicidade Formas farmacêuticas estéreis e isotônicas 1 mol de NaCl apresenta efeito duplo sobre a pressão osmótica A pressão osmótica depende do número de partículas de soluto por um dado volume de solução! 1 mol de sacarose (342 g) 1 mol de NaCl (58,5 g) 11 Isotonicidade Formas farmacêuticas estéreis e isotônicas Medida do número de partículas efetivamente resultantes quando uma substância é colocada em solução aquosa. Fator de dissociação (i): Cada 100 moléculas de NaCl fornecem 180 partículas, ou seja, 1,8 vezes mais partículas do que 100 moléculas de um não eletrólito! 12 Isotonicidade Formas farmacêuticas estéreis e isotônicas Não eletrólitos e substâncias pouco dissociáveis (i = 1,0) Substâncias que se dissociam em dois íons (i = 1,8) Substâncias que se dissociam em três íons (i = 2,6) Substâncias que se dissociam em quatro íons (i = 3,4) Substâncias que se dissociam em cinco íons (i = 4,2) Regra geral do Fator de dissociação (i): 13 Isotonicidade Formas farmacêuticas estéreis e isotônicas Fluido biológico Solução de NaCl 0,9% Referência para ajuste de tonicidade das preparações farmacêuticas! Importante: Para ajuste de tonicidade é importante determinar o efeito tônico exercido pelas outras substâncias da formulação em termos de equivalência em NaCl. 14 Ajuste de tonicidade Formas farmacêuticas estéreis e isotônicas Método do equivalente em NaCl Equivalentes em NaCl: Quantidade relativa de uma substância de igual efeito tônico que o NaCl. Fórmula para determinar o equivalente em NaCl: Equivalente em NaCl = M do NaCl x Fator i da Substância M da substância x Fator i do NaCl Vamos praticar: Massa molar (M) do NaCl = 58,5 Fator i do NaCl = 1,8 Massa molar (M) do ZnCl2= 136 Fator i do ZnCl2 = 2,6 15 Ajuste de tonicidade Formas farmacêuticas estéreis e isotônicas Método do equivalente em NaCl Alguns equivalentes em NaCl: Formas farmacêuticas estéreis e isotônicas 17 Ajuste de tonicidade Formas farmacêuticas estéreis e isotônicas 0,9% 5,51% 5,07% Caso seja usado um outro agente isotonizante, deve-se dividir quantidade de NaCl requerida do Passo 3 pelo seu equivalente em NaCl. Por exemplo: Ao invés de adicionar 0,335 g de NaCl, podemos adicionar 0,644 g (0,355/0,52) de ácido bórico para atingir a isotonicidade da preparação” Isotonizantes NaCl Dextrose Manitol Ajuste de tonicidade Formas farmacêuticas estéreis e isotônicas Método do equivalente em NaCl Vamos praticar: Calcule quantos gramas de NaCl devem ser usados na manipulação das seguintes prescrições: Cloridrato de Fenacaína.........1% Clorobutanol..........................0,5% Ácido bórico.......................... ? Água purificada......................qsp 30 mL Dados: Equivalente em NaCl do Cloridrato de Fenacaína = 0,20 Equivalente em NaCl do Clorobutanol = 0,24 Equivalente em NaCl do ácido bórico = 0,52 19 Ajuste de tonicidade Formas farmacêuticas estéreis e isotônicas Método do equivalente em NaCl Vamos praticar: Calcule quantos gramas de NaCl devem ser usados na manipulação das seguintes prescrições: Nitrato de pilocarpina....0,3 g NaCl............................... ? Água purificada.............qsp 30 mL Dados: - Equivalente em NaCl do nitrato de pilocarpina = 0,23 20 Ajuste de tonicidade Formas farmacêuticas estéreis e isotônicas Método do equivalente em NaCl Vamos praticar: Calcule quantos gramas de NaCl devem ser usados na manipulação das seguintes prescrições: Sulfato de efedrina.........2% NaCl............................... ? Água purificada.............qsp 30 mL Dados: - Equivalente em NaCl do sulfato de efedrina = 0,23 21 Ajuste de tonicidade Formas farmacêuticas estéreis e isotônicas Método do equivalente em NaCl Vamos praticar: Calcule quantos gramas de NaCl devem ser usados na manipulação das seguintes prescrições: Sulfato de atropina...................1% NaCl.......................................... ? Água estéril purificada.............qsp 30 mL Dados: - Equivalente em NaCl do sulfato de efedrina = 0,12 22 Ajuste de tonicidade Formas farmacêuticas estéreis e isotônicas Método do abaixamento crioscópico O abaixamento crioscópico (abaixamento da temperatura de congelamento) pode ser utilizado indiretamente como uma medida da alteração da pressão osmótica, causada pela presença de fármaco ou soluto dissolvido. Abaixamento crioscópico dos fluidos corporais (plasma, lágrima e muco nasal): -0,52 °C O abaixamento crioscópico de diversas substâncias em solução à 1% pode ser encontrado no Merck Index (∆ 1%). ∆T1%do Sulfato de atropina = -0,07. 23 Ajuste de tonicidade Formas farmacêuticas estéreis e isotônicas Método do abaixamento crioscópico Etapas básicas do método do abaixamento crioscópico: Sulfato de atropina............... 0,3 g Ácido bórico.......................... ? Água purificada......................qsp 15 mL Determinar a concentração percentual do fármaco em solução: 2% Verificar na literatura (p. ex. Merck Index) o abaixamento crioscópico causado por uma concentração de 1% desse fármaco em solução: ∆T1% do Sulfato de atropina = -0,07 °C 24 Ajuste de tonicidade Formas farmacêuticas estéreis e isotônicas Método do abaixamento crioscópico Etapas básicas do método do abaixamento crioscópico: Sulfato de atropina...............2% Ácido bórico.......................... ? Água purificada......................qsp 15 mL Calcular o abaixamento crioscópico causado pela concentração calculada do fármaco na solução: - 0,14 °C Subtrair este valor do ponto de congelamento desejado de - 0,52 °C : - 0,38 25 Ajuste de tonicidade Formas farmacêuticas estéreis e isotônicas Método do abaixamento crioscópico Etapas básicas do método do abaixamento crioscópico: Sulfato de atropina...............2% Ácido bórico.......................... ? Água purificada......................qsp 15 mL Verificar na literatura o abaixamento crioscópico causado por uma concentração de 1% do ácido bórico em solução: ∆T1% do Ácido bórico = -0,29 °C Calcular a concentração de ácido bórico necessária para obter o ponto de congelamento desejado de - 0,38°C: 1,3% 26 Ajuste de tonicidade Formas farmacêuticas estéreis e isotônicas Método do abaixamento crioscópico Etapas básicas do método do abaixamento crioscópico: Sulfato de atropina...............2% Ácido bórico.......................... ? Água purificada......................qsp 15 mL Calcular a massa de ácido bórico necessária para obter a concentração desejada de 1,3%: 0,195 g Ou seja, para preparar 15 mL de uma solução isotônica de sulfato de atropina a 2% é necessário adicionar 0,195 g de ácido bórico! 27 Ajuste de tonicidade Formas farmacêuticas estéreis e isotônicas Método do abaixamento crioscópico Vamos praticar - Dado o colírio abaixo, isotonizá-lo com cloreto de sódio: Sulfato de Zinco..................... 0,03 g Cloreto de benzalcônio........... 0,1 g Cloreto de sódio......................? Água estéril purificada............qsp 10 mL ∆T1% do Sulfato de zinco = -0,086 ∆T1% do Cloreto de benzalcônio = -0,091 ∆T1% do Cloreto de sódio = -0,576 28 Métodos de esterilização Formas farmacêuticas estéreis e isotônicas Calor úmido Autoclave/121°C, 15 min Desvantagem: Limitação pela temperatura Vantagem: Alta eficiência 29 Métodos de esterilização Formas farmacêuticas estéreis e isotônicas Forno ou Estufa/160°C, 2 h Calor seco Vantagem: Eficiência e despirogenização Desvantagem: Limitação pela temperatura e menor eficiência que o calor úmido 30 Métodos de esterilização Formas farmacêuticas estéreis e isotônicas Filtração Filtros Millipore®, 0,22 ou 0,2 µm Vantagem: Uso em preparações termossensíveis e retenção de material particulado Desvantagem: Menor eficiência que os métodos que empregam calor (calor úmido ou seco) Métodos de esterilização Formas farmacêuticas estéreis e isotônicas Gás Óxido de etileno Vantagem: Uso em preparações termossensíveis Desvantagem: Custo e toxicidade. 32 Métodos de esterilização Formas farmacêuticas estéreis e isotônicas Radiação Raios gama Vantagem: Uso em preparações termossensíveis Desvantagem: Custo e efeitos da radiação Propriedades Formas farmacêuticas estéreis e isotônicas Neutralidade pH 6,5 a 8,5 pH 5,5 a 6,5 pH 4 a 10 Ajuste de pH Tampões Ideal: pH 7,4 34 Ajuste de pH Formas farmacêuticas estéreis e isotônicas Tampão Uso Ácido bórico + borato de sódio Externo, oftálmico Fosfato dissódico + fosfato monopotássico Externo, interno, oftálmico Ácido cítrico + citrato de sódio Externo, interno Ácido acético + acetato de sódio Externo, interno, oftálmico 35 Tampões Fosfato de Sorensen (pH 6,0 – 8,0) Borato (pH ± 5,0) Citrato (pH 2,5 – 6,5) Acetato (pH 3,6 – 5,6) Despirogenização Formas farmacêuticas estéreis e isotônicas Processo Térmico (p. ex. calor seco, > 220°C, 30 min); Oxidação (p. ex. peróxido de hidrogênio 5%); Radiação ionizante (p. ex. cobalto); Ultrafiltração (p. ex. poros entre 0,2 e 0,002 µm); Adsorção em carvão ativado; 36 Limpidez Formas farmacêuticas estéreis e isotônicas Controle visual Controle automático 37 Água Formas farmacêuticas estéreis e isotônicas Água para Injeção Água Estéril para Injeção Água Bacteriostática para Injeção Sem pirogênios, mas não necessariamente estéril Estéril e sem pirogênios Estéril, sem pirogênios e com um ou mais conservantes Utilizada em produtos que serão esterilizados posteriormente. Utilizada em medicamentos injetáveis já acondicionados e esterilizados. Utilizada na preparação de injetáveis de pequeno volume, que é administrado em varias doses. 38 Preparações oftálmicas Formas farmacêuticas estéreis e isotônicas 39 Preparações oftálmicas Formas farmacêuticas estéreis e isotônicas São destinadas à aplicação tópica nos olhos para tratar condições superficiais ou intra-ocultares; Formas disponíveis: soluções aquosas ou oleosas, suspensões, pomadas, géis e sistemas de liberação controlada (Lacrisert®, Ocusert®). Pomada Lacrisert® Lacrisert® Ocusert® 40 Preparações oftálmicas Formas farmacêuticas estéreis e isotônicas Características: Em geral, apenas 5% da dose administrada atinge os tecidos intra-oculares através da penetração corneal. Dinâmica das lágrimas Volume. lacrimal = 7µl Capacidade do olho entre 10 µl e 30 µl Volume do conta-gotas = 50 µl Preparações oftálmicas Formas farmacêuticas estéreis e isotônicas Características: Metabolismo: Lisozimas Em geral, apenas 5% da dose administrada atinge os tecidos intra-oculares através da penetração corneal. Ligação a proteínas plasmáticas SOLUÇÃO: AUMENTAR VISCOSIDADE! 42 Preparações oftálmicas Formas farmacêuticas estéreis e isotônicas Características: Estéril e límpida: esterilização, água estéril, técnicas assépticas de produção e acondicionamento, conservantes; pH: Ideal é 7,4, mas tolera entre 6,5 a 8,5 sem causar dano a córnea. Isotônica: Ideal é isotonia (0,9% NaCl), mas tolera entre 0,2 a 2,0%NaCl. Isenta de agentes que causem alergia ou toxicidade Observação: Não precisa ser apirogênica! 43 Preparações oftálmicas Formas farmacêuticas estéreis e isotônicas Características da formulação: Tampão: Solução de ácido bórico a 1% - Isotônico em relação aos fluidos lacrimais; - Baixa capacidade tamponante. Tampão fosfato de Sorensen Quanto adicionar: Se isotonizante, cálculo de para ajuste de tonicidade; Se não isotonizante, concentração molar deve ser, em regra, 10 vezes > fármaco, estando geralmente entre 0,05 a 0,5 M. 44 Preparações oftálmicas Formas farmacêuticas estéreis e isotônicas Características da formulação: Conservante* Concentração máxima (%) Cloreto de benzalcônio 0,013 Cloreto de benzetônio 0,01 Clorobutanol 0,5 Acetato de fenilmercúrio 0,004 Nitrato de fenilmercúrio 0,004 Timesoral 0,01 Concentração máxima permitida dos CONSERVANTES aprovados para uso em formas farmacêuticas oftálmicas 45 Preparações oftálmicas Formas farmacêuticas estéreis e isotônicas Características da formulação: Antioxidante Concentração máxima (%) Bissulfito de sódio 0,1 Metabissulfito de sódio 0,1 Tiouréia 0,1 EDTA 0,1 Concentração máxima permitida dos ANTIOXIDANTES utilizados em formas farmacêuticas oftálmicas 46 Preparações oftálmicas Formas farmacêuticas estéreis e isotônicas Características da formulação: Agentes doadores de vicosidade Concentração máxima (%) Álcool polivinílico (PVA) 1,4 Polivinilpolirridona (PVP) 1,7 Metilcelulose 2,0 Hidroxipropilmetilcelulose (HPMC) 1,0 Hidroxietilcelulose (HEC) 0,8 Concentração máxima permitida dos AGENTES DE VISCOSIDADE utilizados em formas farmacêuticas oftálmicas 47 Preparações oftálmicas Formas farmacêuticas estéreis e isotônicas Características da formulação: Embalagens: Bases semi-sólidas não irritantes para preparações oftálmicas: Vaselina branca, Vaselina líquida, Gel de polietilenoglicol. 48 Preparações nasais Formas farmacêuticas estéreis e isotônicas 49 Preparações nasais Formas farmacêuticas estéreis e isotônicas São destinadas à aplicação na cavidade nasal para obter um efeito local ou sistêmico; Formas disponíveis: soluções, pomadas e géis; Os constituintes da formulação farmacêutica não devem alterar o muco nem o movimento ciliar; Devem ser estéreis, isotônicas e tamponadas; Observação: Não precisa ser apirogênica! 50 Preparações nasais Formas farmacêuticas estéreis e isotônicas Embalagens: 51 Preparações nasais Formas farmacêuticas estéreis e isotônicas Características da formulação: Tensoativos Tampão (pH = 5,5 - 6,5) Lauril sulfato de sódio (0,01%) Tampão borato Dioctilsulfossuccinato de Sódio (0,01%) Tampão fosfato Polissorbatos (1-10 ou 1-15%) Tampão citrato Observação: Uso dos mesmos conservantes das preparações oftálmicas! 52 Preparações parenterais Formas farmacêuticas estéreis e isotônicas53 Formas farmacêuticas estéreis e isotônicas São preparações isentas de microrganismos e componentes tóxicos, ou seja, estéreis e apirogênicas e com alto grau de pureza, destinadas a administração parenteral. Injetáveis 54 Vantagens Situações de emergência - Ação farmacológica imediata (Via intravenosa); Resposta terapêutica controlada mais facilmente devido a ausência das irregularidades da absorção intestinal; Administração da dose exata; Administração em pacientes inconscientes ou que não cooperam; Via alternativa para fármacos que são inativados ou não apresentam absorção ideal pelo TGI. Desvantagens Risco de toxicidade no tecido por irritação local; Risco de infecção; Dor; Dificuldade na correção de um erro, caso este ocorra; Dificuldade na administração diária ou freqüente. Injetáveis Formas farmacêuticas estéreis e isotônicas Características: Formas disponíveis: soluções, suspensões e emulsões, pós e liofilizados para reconstituição; Pequenos e grandes volumes; Veículo: Água estéril; Veículo para reconstituição: Água estéril para injeção; Injetáveis Formas farmacêuticas estéreis e isotônicas Características da formulação: Agente molhante Isotonizante Lecitina (0,5 - 2,3%) NaCl (3,5 - 5,0%) Dimetilacetamida (0,01%) Sorbitol (2,0%) Propilenoglicol (0,1 – 50%) Lactose (0,14 - 5,0 %) Glicerina (14,6 - 25%) Manitol (0,4 - 2,5%) 57 Injetáveis Formas farmacêuticas estéreis e isotônicas Características da formulação: Conservante Antioxidante Tampão Clorobutanol (0,5%) Metabissulfito de sódio (0,01 - 1,0%) Ácido benzóico e benzoato de sódio (5,0%) Cresol (0,5%) Butilhidroxitolueno (BHT) 0,03 (IM) 0,0009 - 0,002 (IV) Fosfato de sódio monobásico (1,7%) Fenol (0,5%) Butilhidroxianisol (BHA) 0,03 (IM) 0,0002 - 0,00052 (IV) Citrato de sódio (4,0%) IM = Intramuscular; IV = intravenosa 58 Formas farmacêuticas estéreis e isotônicas Acondicionamento da formulação: Frasco ampola de diclofenaco de sódio + Ampola (diluente) Ampola de 1 mL de dexametasona Injetáveis 59 Formas farmacêuticas estéreis e isotônicas A produção de injetáveis exige alto grau de assepsia em salas limpas, rígido controle microbiológico, classificação do ambiente de acordo com o número e tamanho de partículas, treinamento de pessoal e outros procedimentos para a garantia da qualidade. Injetáveis 60 Preparações otológicas Formas farmacêuticas estéreis e isotônicas 61 Formas farmacêuticas estéreis e isotônicas LOCAL Remoção excesso do cerume Tratamento de infecções, inflamações e dor Preparações otológicas 62 Preparações otológicas Formas farmacêuticas estéreis e isotônicas Formas disponíveis: soluções, suspensões e pomadas; Não requerem isotonicidade, nem esterilidade; Características da formulação: Veículo viscoso - glicerina, propilenoglicol; Conservantes - clorobutanol, timesoral e associações de parabenos; Antioxidantes - Bissulfito de sódio. 63 Controle de qualidade Formas farmacêuticas estéreis e isotônicas Matéria prima e área Testes de rotina: descrição, aspecto, caracteres organolépticos, pH, peso ou volume antes do envase; Teste dos recipientes; Testes de carga microbiana. Processo Produto Teor, Volume médio, pH... Limpidez - Inspeção visual ou automática; Teste de pirogênios; Teste de esterilidade. Legislação Formas farmacêuticas estéreis e isotônicas RDC Nº 67, de 8 de Outubro de 2007 (ANVISA). “Dispõe sobre Boas Práticas de Manipulação de Preparações Magistrais e Oficinais para Uso Humano em farmácias.” Anexo IV - Boas práticas de manipulação de produtos estéreis (BPMPE) em farmácias. Requisitos mínimos relativos à manipulação de preparações estéreis, abrangendo: organização pessoa, infra-estrutura-física, equipamentos, materiais, controle de processos, controle de qualidade, garantia da qualidade. Formas farmacêuticas estéreis e isotônicas Obrigado!
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