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CA de endométrio Nono tipo de câncer mais incidente (tumores malignos primários) 75% após a menopausa, maior incidência após os 50 anos *exceto sindorme de Lynch Melhor prognóstico em ginecologia oncológica Fatores de risco: · Diferenciação econômico social · Diabetes · Obesidade · Mulheres brancas · Pólipos endometriais (cirúrgico de >1cm) · Menarca precoce, menopausa tardia · Th com estrógeno isolado · Tamoxifeno · Nuliparidade · Genética · Hiperplasia endometrial Fatores de proteção: · Progesterona (isolada, ACHO, TH combinada) · Tabagismo · Atividade física · Multiparidade Quadro clínico: Metrorragia, dor no hipogástrio, irregularidade menstrual, corrimento sanguinolento, emagrecimento, tumor abdominal, fraqueza, corrimento amarelo. Útero aumentado, tumor abdominal, paramétrios espessados, ascite, tumor vaginal. Tríade do CA de endométrio: obesidade, HAS e DM (síndrome metabólica). Hiperplasia endometrial Grau de atipia citológica Tamanho do endométrio: não faz terapia de reposição hormonal (5mm), faz TRH (10mm), tamoxifeno (12mm). Tipos histológicos Carcinoma de endométrio tipo 1: Estímulo estrogênico Endométrio hiperplásico 80% dos casos Baixo grau histológico Tipo histológico: adenocarcinoma endometrioide Lesões precursoras: hiperplasia endometrial Associado a fatores de risco: nuliparidade, menopausa tardia e menarca precoce, SM, tamoxifeno e ciclos anovulatórios (SOP, hipotireoidismo). Carcinoma de endométrio tipo 2: Estrogênio independentes Endométrio atrófico 20% dos casos Alto grau histológico Tipo histológico: seroso papilífero, células claras, adenoescamoso. Fatores de risco: pós menopausa, menopausa tardia, irradiação pélvica prévia Mutação do gene P53 Diagnóstico USG transvaginal: espessamento endometrial suspeito – histeroscopia com biópsia (padrão ouro). Aspiração endometrial ambulatorial e curetagem uterina semiótica. Exames de imagem: USG transvaginal: Ressonância magnética: suspeita de invasão TC e RNM: metástase em linfonodos e de outros órgãos Colpocitologia oncótica e colposcopia: células endometriais na pós menopausa, atipia em células glandulares e adenocarcinoma. CA 125: doença avançada (85%) Radiografia de tórax Cistoscopia Colonoscopia *linfonodos paraaórticos Tratamento Preparação cirúrgica Diagnostico histopatológico Estadiamento radiológico -tamanho do tumor -invasão miometrial -acometimento linfonodal suspeito (LFN>1cm) Status da paciente Escolha de via de acesso Principal fator prognóstico com aumento de sobrevida livre da doença: - Inventario da cavidade - Histerectomia total (útero e colo do útero) extrafascial - Anexectomia bilateral - Linfadenectomia pélvica - Linfadenectomia retroperitoneal - Omentectomia - Lavado peritoneal Radioterapia pélvica RXT – 25 sessões – 45gy - Grau histológicos de alto risco - Linfonodos comprometidos - Estagio avançado Braquiterapia BXT – 4 sessões – 24Gy - Linfonodos não comprometidos + outros fatores de risco RXT exclusiva – 15 a 20% de recidiva pélvica Quimioterapia - Invasão miometrial >50% e G# - Histologia não endometrioide - Doença avançada (3 e 4) - Recidiva Hormonioterapia - Doença avançada ou recidiva (taxa de resposta variável de 10 a 30%) Recidiva: Radioterapia (dose máxima) Cirugia de resgate Quimioterapia e hormonioterapia Prognóstico: Grau de diferenciação do tumor, invasão miometrial, invasão vascular linfática, citologia peritoneal positiva, invasão istmo/cervical, envolvimento linfonodal, recidiva da doença e grau 3. Sobrevida: Seguimento: Até o 2º ano - trimestral - CCO, exames de imagem e Ca 125 3 ao 5º ano - semestral - CCO, exames de imagem e CA 125 A partir do 6º ano - anual - CCO, exames de imagem e CA 125
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