Logistica de Materiais AVA1

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Logística de Materiais AVA1
 Estratégia para Cadeia de Suprimento na Empresa Vênus Gama
 Gabrielle monteiro silva
 20213301990
Enunciado:
Nível de serviço ao cliente
Caro(a) aluno(a), 
A atividade tem por objetivo proporcionar o aprimoramento do conhecimento acerca da importância do planejamento, da organização e do controle em relação a logística de materiais e a atividade de suprimentos, além de permitir a tomar a decisão mais assertiva como profissional diante dos desafios do mercado. 
A empresa Vênus Gama é uma média empresa que atua com e-commerce de móveis e utensílios para pequenos escritórios. Atualmente, existem sete empresas as quais são clientes fiéis e constantemente solicitam cadeiras, mesas e estantes para ampliar e atualizar o ambiente organizacional. A empresa possui uma gestão participativa e evidenciada por uma sociedade entre Sr. Álvaro e o Sr. Echi, que visam desenvolver estratégias mais robustas para colocar a empresa em lugar de destaque num mercado cada vez mais competitivo. Uma das estratégias está na definição e cumprimento do prazo de entrega de cinco dias a partir da solicitação, porém, não há estoque, o fornecedor está disposto a entregar em sete dias. 
Evidentemente, o atraso começou a influenciar na relação com os clientes e a entrega vem sofrendo um atraso de quinze dias. 
Agora, é sua vez de ajudar o Sr. Álvaro e o Sr. Echi, na missão de minimizar o problema com os clientes e encontrar uma solução plausível que seja benéfico para todos. 
Assim, a partir dessa reflexão propõe-se, com este trabalho, um estudo mais aprofundado sobre a Cadeia de Suprimentos x Nível de Serviço ao Cliente. 
Suponha que você seja um consultor(a) especializado(a) na área de logística e diante deste desafio desenvolva estratégias para resolver a situação e estabelecer um nível de serviço ao cliente adequado. Você deverá propor um desfecho para esta situação, analisar e identificar a melhor resolução, através de estratégias, para minimizar os atrasos com a entrega, contemplando também a relação com fornecedor e com os clientes. 
INTRODUÇÃO
Todos nós sabemos que reduzir custos e fornecer produtos de qualidade requer uma análise da cadeia de suprimentos desde o início. Nesse sentido, uma aquisição bem-sucedida depende de encontrar e desenvolver fornecedores, analisar suas capacidades, selecioná-los e trabalhar com eles para alcançar a melhoria contínua. Portanto, é importante ter um relacionamento próximo com os fornecedores, a fim de compartilhar informações e recursos para obter melhores resultados (BOWERSOX et al., 2014). O relacionamento (comakership) com fornecedores deve ser pensado no longo prazo e de forma que satisfaça tanto a eles quanto aos contratantes.
Embora uma cadeia de suprimentos seja composta de muitos elementos, os fornecedores se destacam. Afinal, um relacionamento com eles pode gerar uma vantagem competitiva ao mesmo tempo em que reduz custos e diminui os prazos de entrega.
As empresas operam em um ambiente altamente competitivo, onde a eficiência pessoal por si só não é suficiente. Existe a necessidade de colaboração entre as empresas para que possam se diferenciar no mercado e atender as necessidades de seus clientes. A partir da década de 1980, o interesse pela SCM aumentou devido aos benefícios das parcerias entre empresas (LUMMUS e VOKURKA, 1999).
O estoque ocorre em todos os níveis da cadeia de suprimentos de uma organização, envolvendo diretamente questões de pessoas, espaço físico, armazenamento, transporte e custo. As empresas buscam administrar os níveis de estoque de forma prudente, tornando-o economicamente viável.
ESTRATÉGIA PARA CADEIA DE SUPRIMENTOS NA EMPRESA VÊNUS GAMA
Para conquistar clientes e reduzir custos, a empresa pode adotar uma estratégia global e estreitar o relacionamento com fornecedores de todo o mundo. É chamado de sourcing global.
Ao usar uma estratégia de fornecimento global, as empresas devem pesquisar melhor os países em que operam, pois cada local tem culturas, políticas e economias diferentes. Dessa forma, as empresas precisam entender o mercado em que atuam, pois assim terão maiores chances de reduzir custos e entregar produtos de qualidade ao cliente final no tempo certo. Quando bem executada, uma estratégia global pode fornecer uma enorme vantagem competitiva sobre os concorrentes. Por isso, a empresa vênus precisa conhecer o idioma utilizado no país, o valor da moeda e até mesmo os prazos que precisam ser cumpridos.
As empresas de sourcing têm o direito de decidir quantos e quais fornecedores desejam ter como parceiros. Para que essa seleção seja o mais confiável possível, um processo de seleção deve ocorrer, conforme alguns passos e questionamentos essenciais:
· Habilidade técnica: O fornecedor tem capacidade de produzir o produto necessário?
· Confiabilidade: Considerando o histórico do fornecedor, ele tem boa reputação?
· Capacidade produtiva: O fornecedor tem capacidade de produzir um produto de qualidade?
· Pós-venda: O fornecedor tem peças para reposição ou apoio técnico após as vendas?
· Localização: Onde o fornecedor se localiza? Ele tem estoque para atender suas necessidades?
Segundo Gurgel e Francischini (2002), nenhum sistema produtivo pode produzir produtos de qualidade ou prestar serviços de qualidade se os materiais utilizados ou os serviços adquiridos não estiverem dentro das especificações adequadas. Se houver deficiências, a empresa contratante precisará retrabalhar, aumentando seus custos ou comprometendo os prazos e a qualidade do produto entregue ao cliente.
Gurgel e Francischini (2002) destacam que o processo de seleção de fornecedores deve seguir as seguintes etapas:
1.	pesquisar fornecedores potenciais;
2.	estabelecer critérios de avaliação de fornecedores;
3.	avaliar e selecionar os fornecedores;
4.	cadastrar os fornecedores selecionados;
5.	acompanhar o desempenho do fornecimento;
6.	fazer parcerias com fornecedores.
Buscando superar seus concorrentes, as empresas firmam parcerias que permitem o compartilhamento de custos e riscos, além da atualização de conhecimentos.
O conceito de compras também é destaque no processo de desenvolvimento de fornecedores, onde as atividades de compras são vistas de uma perspectiva estratégica. Conforme destacado por Cogo (2015), o termo aquisição refere-se a múltiplas atividades, incluindo pesquisa de mercado, avaliação de fornecedores, negociação de contratos e atividades de aquisição necessárias para solicitar e receber mercadorias.
Portanto, empresas que buscam excelência operacional precisam investir em programas de desenvolvimento de seus fornecedores. O objetivo é reduzir a não conformidade, garantir prazos de entrega, ganhar competitividade, fomentar parcerias de longo prazo, reduzir custos e aumentar a flexibilidade. De modo geral, um bom processo de desenvolvimento de fornecedores permite que as empresas identifiquem e atraiam os melhores fornecedores com vistas ao estabelecimento de parcerias de longo prazo.
Uma relação potencializada pelo processo de desenvolvimento de fornecedores busca benefícios mútuos em termos de qualidade, otimização do tempo do ciclo do pedido, redução de custos, eliminação de desperdícios e melhoria do serviço, gerando resultados para ambas as organizações (FIDELIS, [201-?]). No entanto, o desenvolvimento de fornecedores deve ser contínuo, as empresas precisam avaliar o desempenho de seus fornecedores, fornecer feedback e buscar melhorias com base nesse feedback.
Após a seleção dos fornecedores, é necessário investir no comakership, ou seja em um relacionamento duradouro com eles. Além disso, no processo de desenvolvimento dos fornecedores, deve-se avaliar seu desempenho dos (não só na fase de seleção), com destaque para a estabilidade financeira e indicadores de desempenho operacional, bem como fornecer feedback para que melhorem de forma contínua.
E porque isso precisa ser feito? Quais as vantagens para a organização?
· Mitigar riscos.
· Aumentar a qualidade do serviço prestado.
· Diminuir o retrabalho.
· Reduzir o custo de aquisição.
· Ter maior agilidade.
· Obter vantagem competitiva.
Assim, consolida-se a cadeia de suprimentos.
O comércio internacional exige que as empresas tenham conhecimento da cadeia de suprimentos, bem como de seu gerenciamento. Assuntos como global sourcing, outsourcing, procurement, comakership e desenvolvimento de fornecedores devem ser considerados. Assim, o monitoramento é contínuo, para que todos os elos da cadeia tenham uma relação ganha-ganha e obtenham vantagem competitiva.
CONCLUSÃO
Um dos objetivos de uma empresa é mensurar o lucro. O lucro, por sua vez, é o resultado da interação entre receitas, custos e despesas. A receita só é mensurada quando há vendas ou produtos à venda. Portanto, a disponibilidade de estoque é fundamental para o sucesso do negócio. No entanto, a busca cega por aumentar os níveis de estoque pode resolver os problemas da empresa? Existe um ponto de convergência ou equilíbrio entre níveis de estoque considerados ótimos sem grandes sacrifícios. A decisão sobre a política de estoque é um ator importante nesse processo.
O gerenciamento de materiais de estoque determina quando e quanto comprar, portanto, alcançar o equilíbrio ideal entre estoque e consumo é uma das tarefas mais complexas e importantes na gestão organizacional. As tensões estão por toda parte: externamente, há um conflito de interesses com o cliente para atender o nível de serviço, enquanto internamente, por exemplo, a área de vendas quer entregar o produto imediatamente para atender o cliente. e conflitos de interesses financeiros. Regiões, projetadas para reduzir recursos sendo "plugados" pelo inventário.
As políticas de estoque são fatores-chave para o sucesso de qualquer organização.
O estoque está custando caro às empresas. Portanto, arriscamos dizer que são pouquíssimas as empresas que não se preocupam com o fluxo de caixa. A gestão do fluxo de caixa é um dos maiores desafios que qualquer gerente enfrenta, e o estoque é uma das principais razões pelas quais o dinheiro não está disponível.
Em um mundo ideal, as empresas gostariam de evitar estoques, usar apenas produtos personalizados e comprar o que pretendem vender, mas sabemos que a realidade é bem diferente. Os padrões modernos de consumo, a competitividade do mercado, o dinamismo e a velocidade da demanda de produtos exigem que as empresas respondam rapidamente. Nesse caso, o estoque acaba sendo um mal necessário.
Hoje, as empresas não podem mais ver seus fornecedores como inimigos ou pessoas que irão prejudicá-los. Eles devem buscar construir relacionamentos de longo prazo com eles para que toda a cadeia de suprimentos se beneficie, especialmente o cliente final. Além disso, o relacionamento com fornecedores não deve se limitar à região brasileira, mas também se estender a outros países, de forma a reduzir custos e melhorar a qualidade.
REFERENCIAS
BALLOU, R. H. Gerenciamento da cadeia de suprimentos: planejamento, organização e logística empresarial. 5. ed. Porto Alegre: Bookman, 2006.
BOWERSOX, D. J. et al. Gestão logística da cadeia de suprimentos. 4. ed. Porto Alegre: Bookman, 2014.
COGO, G. A. da R. Critérios de sustentabilidade nas aquisições de bens e contratações de serviços da gestão pública federal. 2015. 112 f. Dissertação (Mestrado) – Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção, Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Ponta Grossa, 2015. Disponível em: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/1547/1/PG_PPGEP_M_Cogo%2C%20Giselle%20Alves%20da%20Rocha_2015.pdf. Acesso em: 26 mar 2023.
FIDELIS, F. de O. A importância do desenvolvimento dos fornecedores para a atividade de compras. Techoje, [201-?]. Disponível em: http://www.techoje.com.br/site/techoje/ categoria/detalhe_artigo/505. Acesso em: 26 mar. 2023.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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