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Análise de Texto sobre Intertextualidade

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QUESTIONÁRIO
Simulados das avaliações
	Iniciado em
	terça-feira, 13 jun. 2023, 20:22
	Estado
	Finalizada
	Concluída em
	terça-feira, 13 jun. 2023, 21:05
	Tempo empregado
	43 minutos 35 segundos
	Notas
	14,00/20,00
	Avaliar
	7,00 de um máximo de 10,00(70%)
Parte superior do formulário
Questão 1
Correto
Atingiu 1,00 de 1,00
Marcar questão
Texto da questão
Leia o texto a seguir:
(BACCHINI, Luca. Se Chico Buarque numa noite de inverno... Apologia do plágio em Budapeste. Revista do Instituto de Estudos Brasileiros, Brasil, n. 63, abr. 2016).
Leia as alternativas abaixo e assinale aquela que resume fielmente as ideias do texto.
Escolha uma opção:
A.
Nenhum escritor, muito menos Chico Buarque, se importa de ser acusado de plágio, porque a intertextualidade permite.
B.
Toda a literatura de Chico Buarque revela um pendor para o plágio. Essa é uma afirmação comprovada pelo crítico Wilson Martins, que não encontrou ninguém que pudesse discordar de sua concepção.
C.
Ainda que o crítico Wilson Martins insista em acusar Chico Buarque de praticar plágio, o que é notório na obra do cantor e compositor é sua capacidade incrível de tecer inúmeros diálogos entre textos, revelando um pendor magistral para o uso da intertextualidade.
D.
Conquanto toda a literatura parece fundar-se desde sempre na intertextualidade, temos de concordar que todas as canções de Chico Buarque mostram um plágio patente.
E.
Por fim, a literatura em toda sua inteireza e em seus vários tipos está sempre se valendo, de alguma forma, na intertextualidade, uma vez que não há um único livro que não fale de outros livros.
Feedback
Sua resposta está correta.
Com base em Santos (2018), a partir de observações de Kristeva (1979) que estudava a estrutura do texto, entende-se que este é como uma “colcha de retalhos”, visto que é construído por vários outros textos. Podemos encontrar em SANTOS, J. E. de S. As intertextualidades explícita e implícita no discurso político. Ao pé da Letra. (UFPE. Online), v. 18. 2. p. 119-137, 2016.
A resposta correta é: Ainda que o crítico Wilson Martins insista em acusar Chico Buarque de praticar plágio, o que é notório na obra do cantor e compositor é sua capacidade incrível de tecer inúmeros diálogos entre textos, revelando um pendor magistral para o uso da intertextualidade.
Questão 2
Correto
Atingiu 1,00 de 1,00
Marcar questão
Texto da questão
 Leia a seguir:
A partir do texto 2, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas.
I - A obra inaugural de Chico Buarque, segundo o autor do texto, não pode ser concebida como plágio
PORQUE
II - evidencia a capacidade admiradora do compositor de tecer referências e propor diálogos com intertextos, ainda que não tenham sido claramente marcados.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.
Escolha uma opção:
A.
As asserções I e II são proposições falsas.
B.
A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
C.
A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
D.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I.
E.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I.
Feedback
Sua resposta está correta.
Segundo Santos (2018), Genette corrobora que inserir diferentes textos na para construção de um outro texto e algo recorrente e o normal para interação das ideias e diálogos do texto. Podemos encontrar em SANTOS, J. E. de S. As intertextualidades explícita e implícita no discurso político. Ao pé da Letra. (UFPE. Online), v. 18. 2. p. 119-137, 2016. 
A resposta correta é: As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I.
Questão 3
Incorreto
Atingiu 0,00 de 1,00
Marcar questão
Texto da questão
Leia o texto abaixo:
Analise as afirmativas sobre partes do texto 2.
I___ "Merecidamente" (linha 04), "sem dúvida" (linha 09) e "obviamente" (linha 21) mostram que o autor do texto defende a posição do crítico Wilson Martins.
II___ No trecho "repetidos ataques com tons cada vez mais irreverentes" (linha 11), há a comprovação de que o autor do texto é partidário da ideia de que Chico Buarque plagiou obras em seu livro.
III___ O trecho "uma prática do plágio já consolidada na obra musical e teatral de Chico Buarque" (linhas 13 e 14) é uma menção a um fato consolidado e já aceito por todos em relação à obra de Chico Buarque.
Assinale a alternativa correta.
Escolha uma opção:
A.
Apenas a afirmativa I está correta.
B.
A afirmativa II está correta.
C.
As afirmativas I e III estão corretas.
D.
A afirmativa III é falsa.
E.
As afirmativas I, II e III são falsas.
Feedback
Sua resposta está incorreta.
Segundo Rocha e Silva (2017), é por intermédio dos textos que os sujeitos se comunicam, nesse sentido, os fenômenos devem ser contextualizados no interior da linguagem. Podemos encontrar em ROCHA, Max Silva; SILVA, Maria Margarete de Paiva. A linguística textual e a construção do texto: um estudo sobre os fatores de textualidade. Revista A Cor das Letras. v. 18, n. 2, p. 26-44, maio/ago. 2017. 
A resposta correta é: As afirmativas I, II e III são falsas.
Questão 4
Incorreto
Atingiu 0,00 de 1,00
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Texto da questão
Leia o texto e responda ao que se pede.
TEXTO 2
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso defendeu a
legalização, com regulação rígida pelo Estado, de todos os tipos de drogas no país. Ele
participou hoje (28) de seminário sobre descriminalização do uso de drogas, promovido pela
Fundação Fernando Henrique Cardoso, na capital paulista.
Para Barroso, a legalização das drogas quebraria o poder do tráfico nas comunidades
carentes e reduziria os casos de vítimas inocentes, que morrem por causa de bala perdida em
favelas e de jovens humildes cooptados pelo tráfico.
O ministro disse que o papel do Estado é desincentivar o consumo das drogas e
mostrar seus malefícios. "Não estamos defendendo as drogas, temos que enfrentar [o
problema]. A guerra às drogas fracassou no mundo inteiro, mas o consumo só aumenta."
Barroso concorda com a ideia de que a ilegalidade só assegura o monopólio do traficante.
Para Barroso, o consumo recreativo, em ambiente privado, não deve ser proibido.
"Cada um faz as suas escolhas de vida, e talvez este [consumo de drogas] não esteja entre os
maiores riscos", disse o ministro.
Ele disse que comportamentos que não causam danos a terceiros poderiam ser
liberados e que réus primários, com bons antecedentes, flagrados com drogas não deveriam
ser presos preventivamente e, sim, receber outros tipos de punição, como prestação de serviço
à comunidade. Em agosto de 2015, Barroso votou no STF pela inconstitucionalidade de uma
norma da Lei das Drogas (Lei 11.343) que criminaliza o porte para uso de drogas.
O STF julgará o Recurso Extraordinário 635.659, ajuizado por um ex-preso de
Diadema (SP), condenado a dois meses de prestação de serviços à comunidade por porte de
maconha. A droga foi encontrada na cela do detento. Relatado pelo ministro Gilmar Mendes,
o recurso deveria ter sido julgado em 2015, mas foi adiado. Se a maioria dos ministros da
Corte julgar o artigo da lei inconstitucional, o STF, na prática, estará descriminalizando o
porte de droga para consumo pessoal.
O ministro disse que seu objetivo é defender, no STF, a descriminalização apenas da
maconha como um primeiro passo, fazendo com que a decisão possa ser estendida para outras
drogas.
Com base na leitura, podemos afirmar que:
I) Como é um texto em sua maior parte argumentativo, é muito fácil encontrar sua tese.
II) A tese por deontologia (quando diz o que é preciso fazer) é passível de ser formulada com
base em informações presentes no texto, como, por exemplo, na ideia de que a ilegalidade só
assegura o monopólio do traficante.
III) Por culpabilidade (quando se aponta o culpado pela situação), a tese do texto acima é
formulada a partir da fala do ministro Barroso: "Cada um faz as suas escolhas de vida, e
talvez este [consumo de drogas] não esteja entreos maiores riscos".
Assinale a alternativa correta:
Escolha uma opção:
A.
Somente a preposição III é verdadeira.
B.
As asserções I e III são proposições falsas.
C.
As asserções I, II e III são proposições verdadeiras.
D.
As asserções II e IV são proposições verdadeiras.
E.
Somente a preposição I é verdadeira.
Feedback
Sua resposta está incorreta.
De acordo com Ribeiro e Souza (2018), a argumentação é um conjunto de fatores diferentes com finalidade persuasiva. Podemos encontrar em RIBEIRO, P.; SOUZA, D. D. DE S. Argumentação e ensino: a mediação da Teoria Semiolinguística do Discurso. EID&A - Revista Eletrônica de Estudos Integrados em Discurso e Argumentação, v. 1, n. 17, p. 122-140, 13 dez. 2018.
A resposta correta é: Somente a preposição I é verdadeira.
Questão 5
Correto
Atingiu 1,00 de 1,00
Marcar questão
Texto da questão
Leia o texto a seguir e responda ao que se pede.
TEXTO 1
Os jovens negros no Brasil têm sido alvo da violência letal, por serem marginalizados,
discriminados e vulnerabilizados pela pobreza crônica. A violência no País há muito
ultrapassou todos os limites. Tanto é assim que dados recentes mostram o Brasil como um dos
países mais violentos do mundo, levando-se em conta o risco de morte por homicídio.
Em 1980, tínhamos uma média de, aproximadamente, doze homicídios por cem mil
habitantes. Lamentavelmente, nas duas décadas seguintes, o grau de violência intencional
aumentou, chegando a mais do que o dobro do índice verificado em 1980 - 121,6% -, ou seja,
ao final dos anos 90 foi superado o patamar de 25 homicídios por cem mil habitantes.
Simultaneamente, o PIB por pessoa em idade de trabalho decresceu 26,4%, isto é, em média,
a cada queda de 1% do PIB a violência crescia mais do que 5% entre os anos 1980 e 1990.
Estudos do Banco Interamericano de Desenvolvimento mostram que os custos da
violência consumiram, apenas no setor saúde, 1,9% do PIB entre 1996 e 1997. Contudo, a
vitimização letal se distribui de forma desigual: são, sobretudo, os jovens negros, do sexo
masculino, entre 15 e 24 anos, que têm pago com a própria vida o preço da escalada da
violência no Brasil, sobretudo em função de sua cor e da pobreza a que estão cronicamente
submetidos.
O eixo argumentativo predominante no texto acima pode ser enquadrado em qual dos
tipos abaixo
Escolha uma opção:
A.
Parte de estratégias indutivas de argumentação.
B.
Usa somente comparações.
C.
Apenas faz indagações sem respondê-las.
D.
Aponta vários culpados pelo problema.
E.
Usa dados demonstrativos.
Feedback
Sua resposta está correta.
Segundo Ribeiro e Souza (2018), toda produção textual resulta em uma sistematização do gênero escolhido. Podemos encontrar em RIBEIRO, P.; SOUZA, D. D. DE S. Argumentação e ensino: a mediação da Teoria Semiolinguística do Discurso. EID&A - Revista Eletrônica de Estudos Integrados em Discurso e Argumentação, v. 1, n. 17, p. 122-140, 13 dez. 2018.
A resposta correta é: Usa dados demonstrativos.
Questão 6
Incorreto
Atingiu 0,00 de 1,00
Marcar questão
Texto da questão
Leia o texto a seguir.
TEXTO 2
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso defendeu a
legalização, com regulação rígida pelo Estado, de todos os tipos de drogas no país. Ele
participou hoje (28) de seminário sobre descriminalização do uso de drogas, promovido pela
Fundação Fernando Henrique Cardoso, na capital paulista.
Para Barroso, a legalização das drogas quebraria o poder do tráfico nas comunidades
carentes e reduziria os casos de vítimas inocentes, que morrem por causa de bala perdida em
favelas e de jovens humildes cooptados pelo tráfico.
O ministro disse que o papel do Estado é desincentivar o consumo das drogas e
mostrar seus malefícios. "Não estamos defendendo as drogas, temos que enfrentar [o
problema]. A guerra às drogas fracassou no mundo inteiro, mas o consumo só aumenta."
Barroso concorda com a ideia de que a ilegalidade só assegura o monopólio do traficante.
Para Barroso, o consumo recreativo, em ambiente privado, não deve ser proibido.
"Cada um faz as suas escolhas de vida, e talvez este [consumo de drogas] não esteja entre os
maiores riscos", disse o ministro.
Ele disse que comportamentos que não causam danos a terceiros poderiam ser
liberados e que réus primários, com bons antecedentes, flagrados com drogas não deveriam
ser presos preventivamente e, sim, receber outros tipos de punição, como prestação de serviço
à comunidade. Em agosto de 2015, Barroso votou no STF pela inconstitucionalidade de uma
norma da Lei das Drogas (Lei 11.343) que criminaliza o porte para uso de drogas.
O STF julgará o Recurso Extraordinário 635.659, ajuizado por um ex-preso de
Diadema (SP), condenado a dois meses de prestação de serviços à comunidade por porte de
maconha. A droga foi encontrada na cela do detento. Relatado pelo ministro Gilmar Mendes,
o recurso deveria ter sido julgado em 2015, mas foi adiado. Se a maioria dos ministros da
Corte julgar o artigo da lei inconstitucional, o STF, na prática, estará descriminalizando o
porte de droga para consumo pessoal.
O ministro disse que seu objetivo é defender, no STF, a descriminalização apenas da
maconha como um primeiro passo, fazendo com que a decisão possa ser estendida para outras
drogas.
Analise as asserções abaixo e responda ao que se pede em seguida.
I) Das informações do texto acima, podem ser retiradas informações que permitiriam formular
uma tese por Culpabilidade
PORQUE
II) no texto há indicações claras de que fatores são responsáveis pelo consumo de drogas no
Brasil.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.
Escolha uma opção:
A.
A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
B.
A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
C.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I.
D.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I.
E.
As asserções I e II são proposições falsas.
Feedback
Sua resposta está incorreta.
Segundo Ribeiro e Souza (2018), conhecer os processos de argumentação desenvolve o melhoramento na expressão dos comunicadores. Podemos encontrar em RIBEIRO, P.; SOUZA, D. D. DE S. Argumentação e ensino: a mediação da Teoria Semiolinguística do Discurso. EID&A - Revista Eletrônica de Estudos Integrados em Discurso e Argumentação, v. 1, n. 17, p. 122-140, 13 dez. 2018.
A resposta correta é: As asserções I e II são proposições falsas.
Questão 7
Correto
Atingiu 1,00 de 1,00
Marcar questão
Texto da questão
A prática de não fazer nada
(Adaptado de: http://zh.clicrbs.com.br/rs/vida-e-estilo/vida/. Acesso em: 2 abr. 2018).
Analise as afirmativas sobre o texto 2, preenchendo os parênteses com V (verdadeiro) ou
F (falso).
( ) O texto discute a prática do nadismo sem usar falas das pessoas.
( ) A prática do nadismo será incorporada pelas empresas em todo o Brasil.
( ) O texto mostra que, apesar de muitas pessoas resistirem de início à prática do nadismo,
elas acabam por perceber que isso é importante para sua própria saúde.
( ) Ter usado depoimentos deu ao texto uma demonstração verídica de que o nadismo tem
benefícios.
A opção correta é:
Escolha uma opção:
A.
V - F - F - V
B.
F - F - V - V
C.
V - F - V - V
D.
F - V - V - F
E.
V - V - F - F
Feedback
Sua resposta está correta.
 De acordo com Cantalice e Oliveira (2009), “A leitura é um processo cada vez mais presente no dia a dia do ser humano, possibilitando uma melhor inserção social. ” Podemos encontrar mais sobre o assunto no livro de CANTALICE, Lucicleide Maria de; OLIVEIRA, Katya Luciane de. Estratégias de leitura e compreensão textual em universitários. Psicol. Esc. Educ. (Impr.), Campinas, v. 13, n. 2, p. 227-234, jul./dez. 2009.
 
A resposta correta é: F - F - V - V
Questão 8
Correto
Atingiu 1,00 de 1,00
Marcar questão
Texto da questão
Atualmente nos estudos da linguagem, a leitura é vista como:
Escolha uma opção:
A.
Uma atividade interativa em que autor-texto-leitor interagem na produção de sentidos.
B.Um processo de tradução de uma língua para a outra.
C.
Uma captação das ideias do autor, sem levar em conta as experiências e os conhecimentos do leitor.
D.
Centrada na tríade autor-texto-leitor, em que o texto deve ser decodificado, pois “tudo está dito no dito”.
E.
Uma atividade que exige tão somente a participação do leitor.
Feedback
Sua resposta está correta.
Com base nas ideias de Koch( 2014), entende-se que no texto há dinâmica daquilo que se escreve e daquilo que é entendido na leitura do texto. Podemos encontrar em KOCH, Ingedore. O texto e a construção dos sentidos.10. ed. São Paulo: Contexto, p.11-37, 2014.
A resposta correta é: Uma atividade interativa em que autor-texto-leitor interagem na produção de sentidos.
Questão 9
Incorreto
Atingiu 0,00 de 1,00
Marcar questão
Texto da questão
Leia o texto e responda ao que se pede.
TEXTO 2
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso defendeu a
legalização, com regulação rígida pelo Estado, de todos os tipos de drogas no país. Ele
participou hoje (28) de seminário sobre descriminalização do uso de drogas, promovido pela
Fundação Fernando Henrique Cardoso, na capital paulista.
Para Barroso, a legalização das drogas quebraria o poder do tráfico nas comunidades
carentes e reduziria os casos de vítimas inocentes, que morrem por causa de bala perdida em
favelas e de jovens humildes cooptados pelo tráfico.
O ministro disse que o papel do Estado é desincentivar o consumo das drogas e
mostrar seus malefícios. "Não estamos defendendo as drogas, temos que enfrentar [o
problema]. A guerra às drogas fracassou no mundo inteiro, mas o consumo só aumenta."
Barroso concorda com a ideia de que a ilegalidade só assegura o monopólio do traficante.
Para Barroso, o consumo recreativo, em ambiente privado, não deve ser proibido.
"Cada um faz as suas escolhas de vida, e talvez este [consumo de drogas] não esteja entre os
maiores riscos", disse o ministro.
Ele disse que comportamentos que não causam danos a terceiros poderiam ser
liberados e que réus primários, com bons antecedentes, flagrados com drogas não deveriam
ser presos preventivamente e, sim, receber outros tipos de punição, como prestação de serviço
à comunidade. Em agosto de 2015, Barroso votou no STF pela inconstitucionalidade de uma
norma da Lei das Drogas (Lei 11.343) que criminaliza o porte para uso de drogas.
O STF julgará o Recurso Extraordinário 635.659, ajuizado por um ex-preso de
Diadema (SP), condenado a dois meses de prestação de serviços à comunidade por porte de
maconha. A droga foi encontrada na cela do detento. Relatado pelo ministro Gilmar Mendes,
o recurso deveria ter sido julgado em 2015, mas foi adiado. Se a maioria dos ministros da
Corte julgar o artigo da lei inconstitucional, o STF, na prática, estará descriminalizando o
porte de droga para consumo pessoal.
O ministro disse que seu objetivo é defender, no STF, a descriminalização apenas da
maconha como um primeiro passo, fazendo com que a decisão possa ser estendida para outras
drogas.
A argumentação de todo texto pertence a um ou mais eixos (demonstrativo ou retórico) e
se estrutura por uma ou mais operações argumentativas (dedução ou indução), que
tanto organizam a sequenciação e encadeamentos das ideias, quanto referenciam o
conteúdo da argumentação. Com base nisso, podemos dizer que o texto 2 apresenta:
I) Uma lógica argumentativa predominantemente retórica, pois o enunciador faz apelo a
argumentos da experiência para contrariar outras ideias.
II) Um eixo argumentativo demonstrativo, quando apresenta fatos que comprovam ser sua
alternativa a melhor para os problemas em questão.
III) Uma operação argumentativa dedutiva, pois parte de uma tese maior e a exemplifica com
fatos experienciados pelo relator.
IV) Uma operação argumentativa somente indutiva, porque induz o auditório a aceitar seu
ponto de vista justificando-o com fatos vivenciados pelo relator.
Assinale a alternativa correta.
Escolha uma opção:
A.
As afirmativas III e IV estão corretas.
B.
As afirmativas I e IV estão corretas.
C.
As afirmativas I e II estão corretas.
D.
As afirmativas II e IV estão corretas.
E.
As afirmativas II e III estão corretas.
Feedback
Sua resposta está incorreta.
De acordo com Ribeiro e Souza (2018), identificar o gênero ajuda a compreender o contexto de comunicação. Podemos encontrar em RIBEIRO, P.; SOUZA, D. D. DE S. Argumentação e ensino: a mediação da Teoria Semiolinguística do Discurso. EID&A - Revista Eletrônica de Estudos Integrados em Discurso e Argumentação, v. 1, n. 17, p. 122-140, 13 dez. 2018.
A resposta correta é: As afirmativas I e IV estão corretas.
Questão 10
Incorreto
Atingiu 0,00 de 1,00
Marcar questão
Texto da questão
Dentre os vários modos de o produtor de um texto tornar claro seu propósito
comunicativo, existe a paráfrase, que consiste em um mecanismo de coesão textual em
que as ideias ou informações expostas em um texto são reescritas de forma mais clara e
objetiva. Com base nisso, leia o texto abaixo e assina o trecho que revela o uso de
paráfrase:
A Inquisição era formada pelos tribunais da Igreja Católica que perseguiam, julgavam e
puniam pessoas acusadas de se desviar de suas normas de conduta. Ela teve duas versões: a
medieval, nos séculos XIII e XIV, e a feroz Inquisição moderna, concentrada em Portugal e
Espanha, que durou do século XV ao X
IX___ Tudo começou em 1231, quando o papa Gregório
IX - preocupado com o crescimento de seitas religiosas - criou um órgão especial para
investigar os suspeitos de heresia, isto é, o Santo Ofício, nome oficial dado à Inquisição.
Atuando na Itália, na França, na Alemanha e em Portugal, a Inquisição medieval tinha penas
mais brandas - a mais comum era a excomunhão -, embora a tortura já fosse autorizada pelo
papa para arrancar confissões desde 1252. Já sua segunda encarnação surgiu com toda força
na Espanha de 1478.
(Texto adaptado. Disponível em: <http://mundoestranho.abril.com.br/historia/o-que-foi-a-inquisicao/>)
Escolha uma opção:
A.
“isto é, o Santo Ofício, nome oficial dado à Inquisição”.
B.
“A Inquisição era formada pelos tribunais da Igreja Católica que perseguiam, julgavam e puniam pessoas acusadas de se desviar de suas normas de conduta”.
C.
“- preocupado com o crescimento de seitas religiosas -”.
D.
“Ela teve duas versões: a medieval, nos séculos XIII e XIV, e a feroz Inquisição moderna, concentrada em Portugal e Espanha, que durou do século XV ao XIX”.
E.
“a mais comum era a excomunhão”.
Feedback
Sua resposta está incorreta.
Segundo Silva e Rocha, a coesão textual une as partes ou ideias do texto. Mas é necessário escolher os conectores (operadores textuais) corretos. Podemos encontrar em ROCHA, Max Silva; SILVA, Maria Margarete de Paiva. A linguística textual e a construção do texto: um estudo sobre os fatores de textualidade. Revista A Cor das Letras. v. 18, n. 2, p. 26-44, maio/ago. 2017. 
A resposta correta é: “isto é, o Santo Ofício, nome oficial dado à Inquisição”.
Questão 11
Correto
Atingiu 1,00 de 1,00
Marcar questão
Texto da questão
Os sentidos de um texto nascem de um processo complexo de interação entre autor-
texto-leitor, como efeito de uma negociação entre os sentidos propostos e os sentidos
apreendidos em situações de leitura e interpretação. Com base nisso, é possível
compreender o quadrinho abaixo relacionando com um conjunto de outras experiências
textuais. Assim, assinale a alternativa que descreve os propostos e possíveis de apreender
neste quadrinho.
Escolha uma opção:
A.
O quadrinho simplesmente mostra os problemas do alcoolismo.
B.
A prostituição e a corrupção são equiparáveis no quadrinho, sendo a corrupção melhor do que a prostituição.
C.
Ao propor querer tirar o deputado dessa vida, a prostituta estaria se referindo ao casamento do deputado.
D.
O autor do quadrinho chama a atenção para uma transformação de valores relacionados à atualidade, ao destacar que, diferentemente de antes ou dos textos, filmes, novelas de antigamente, o deputado representa uma figura moral e eticamente mais reprovável doque uma prostituta, o que mostra que ela estaria em condições de propor uma vida mais honesta do que a que o deputado leva de corrupção.
E.
O deputado estaria apaixonado pela prostituta, o que revela a intimidade com que ela propõe a ajuda.
Feedback
Sua resposta está correta.
Florêncio (2009) diz que o texto é muito mais que a simples soma das frases. FLORÊNCIO, Ana Maria Gama et al. Análise do Discurso: Fundamentos e Prática. Maceió: Edufal, 2009.
A resposta correta é: O autor do quadrinho chama a atenção para uma transformação de valores relacionados à atualidade, ao destacar que, diferentemente de antes ou dos textos, filmes, novelas de antigamente, o deputado representa uma figura moral e eticamente mais reprovável do que uma prostituta, o que mostra que ela estaria em condições de propor uma vida mais honesta do que a que o deputado leva de corrupção.
Questão 12
Correto
Atingiu 1,00 de 1,00
Marcar questão
Texto da questão
Leia a seguir:
Com base na leitura do texto 2, é correto afirmar que:
Escolha uma opção:
A.
Chico Buarque se cala porque aceita a crítica.
B.
O autor do texto entende o uso de outras obras na literatura de Chico Buarque como uma prática autoral de intertextualidade.
C.
O autor do texto acima defende o posicionamento de Wilson Martins frente à obra de Chico.
D.
As canções de Chico Buarque toda vez foram acusadas de plágio.
E.
A intertextualidade nas obras de Chico Buarque jamais foi comprovada.
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Sua resposta está correta.
Segundo Santos (2018), o uso de outras vozes no texto é uma maneira de construir texto, pois sempre o texto será composto de outras vozes. Podemos encontrar em SANTOS, J. E. de S. As intertextualidades explícita e implícita no discurso político. Ao pé da Letra. (UFPE. Online), v. 18. 2. p. 119-137, 2016. 
A resposta correta é: O autor do texto entende o uso de outras obras na literatura de Chico Buarque como uma prática autoral de intertextualidade.
Questão 13
Correto
Atingiu 1,00 de 1,00
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Texto da questão
Constata-se que o processo de leitura e interpretação de um texto pressupõe a
compreensão do que são texto, ator social e sentidos, como uma forma de evitarmos a
ideia de que o uso da linguagem se faz apenas com o objetivo de passar ou comunicar
informações. Com base nessas discussões e nos textos, assinale a alternativa abaixo que
melhor caracteriza a relação entre Texto, Ator Social e Sentidos em uma concepção
crítica de leitura.
Escolha uma opção:
A.
Os sentidos de um texto estão situados na cabeça do ator produtor do texto, não importando o papel do leitor e interlocutor.
B.
O texto funciona muito mais em função dos atores sociais que o produzem do que das palavras usadas.
C.
O texto não pode ser pensado como desvinculado dos sentidos, uma vez que os sentidos estão ligados tão somente às palavras presentes no texto.
D.
Os atores sociais, uma vez sendo concebidos como sujeitos ativos em sociedade, como sujeitos da história, ao mesmo tempo em que são responsáveis pela manutenção e transformação da sociedade, podem ser compreendidos a partir dos textos que produzem como fruto de suas interações, o que nos permite entender os sentidos de um texto tanto como uma proposta de significação deles, quanto o produto de uma negociação entre os atores interlocutores.
E.
Pensar sentido e texto é pensar em uma dimensão independente da dimensão dos atores sociais.
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Sua resposta está correta.
Segundo Ribeiro e Sousa (2018), parti dos autores sociais as capacidades de entendimento dos processos de compreensão comunicativos do texto da maneira que se escreve e se estrutura o texto. Podemos encontrar em RIBEIRO, P.; SOUZA, D. D. DE S. Argumentação e ensino: a mediação da Teoria Semiolinguística do Discurso. EID&A - Revista Eletrônica de Estudos Integrados em Discurso e Argumentação, v. 1, n. 17, p. 122-140, 13 dez. 2018. 
A resposta correta é: Os atores sociais, uma vez sendo concebidos como sujeitos ativos em sociedade, como sujeitos da história, ao mesmo tempo em que são responsáveis pela manutenção e transformação da sociedade, podem ser compreendidos a partir dos textos que produzem como fruto de suas interações, o que nos permite entender os sentidos de um texto tanto como uma proposta de significação deles, quanto o produto de uma negociação entre os atores interlocutores.
Questão 14
Correto
Atingiu 1,00 de 1,00
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Texto da questão
Leia atentamente o texto a seguir:
"Para a filosofia pragmatista norte-americana, a posse da verdade, longe de ser um fim em si,
é apenas um meio preliminar para outras satisfações vitais. Se eu estou perdido na floresta e
com fome, e se eu encontrar o que parece ser uma estrada de bois, é de extrema importância
que eu pense haver uma habitação humana no final do mesmo, pois, se eu pensar assim e
seguir o caminho, eu me salvarei. O verdadeiro pensamento é útil aqui, porque a casa que é o
seu objetivo é útil. O valor prático das verdadeiras ideias é, portanto, derivado principalmente
da importância prática de seus objetivos para nós".
Com base no texto, podemos dizer que, para a filosofia pragmatista norte-americana, a
posse da verdade:
Escolha uma opção:
A.
Não advém da prática, mas sim de uma compreensão metafísica das coisas.
B.
É derivada de nossa satisfação e vinculada ao que for melhor para nós acreditarmos.
C.
Está somente no mundo e dele deve ser decifrada.
D.
É um bem coletivo.
E.
É o outro lado da moeda da falsidade.
Feedback
Sua resposta está correta.
De acordo com Cantalice e Oliveira (2009) “A leitura e sua compreensão é considerada uma habilidade dinâmica que envolve criatividade, flexibilidade, ritmo e fluência. Quando um leitor exibe esses comportamentos, certamente demonstrará uma maior capacidade de fazer críticas e criar analogias com outras informações lidas. ” Podemos encontrar mais sobre o assunto no livro de CANTALICE, Lucicleide Maria de; OLIVEIRA, Katya Luciane de. Estratégias de leitura e compreensão textual em universitários. Psicol. Esc. Educ. (Impr.), Campinas, v. 13, n. 2, p. 227-234, jul./dez. 2009.
A resposta correta é: É derivada de nossa satisfação e vinculada ao que for melhor para nós acreditarmos.
Questão 15
Correto
Atingiu 1,00 de 1,00
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Texto da questão
Leia a seguir:
TEXTO 2
A prática de fazer nada
(Adaptado de: http://zh.clicrbs.com.br/rs/vida-e-estilo/vida/. Acesso em: 2 abr. 2018).
Analise as afirmativas abaixo e assinale a opção correta:
I___ A expressão "do lugar" (linha 21) tem o mesmo referente da expressão "o local" (linha 19).
II___ A expressão "a pausa" (linha 13) pode ser correlata ao assunto principal do texto, o
nadismo e a prática de fazer nada.
III___ O nadismo só se aplica a ficar "contemplando a vista lá fora" (linha 41).
Escolha uma opção:
A.
I e II, apenas.
B.
II, apenas.
C.
I, apenas.
D.
I, II e III.
E.
II e III, apenas.
Feedback
Sua resposta está correta.
Com base em Cantalice e Oliveira (2009), “ os alunos compreenderem um texto e usam estratégias de leitura, necessitam conhecer quais estratégias podem usar, como, quando, onde e por que usá-las.” Podemos encontrar mais sobre o assunto no livro de CANTALICE, Lucicleide Maria de; OLIVEIRA, Katya Luciane de. Estratégias de leitura e compreensão textual em universitários. Psicol. Esc. Educ. (Impr.), Campinas, v. 13, n. 2, p. 227-234, jul./dez. 2009.
A resposta correta é: I e II, apenas.
Questão 16
Correto
Atingiu 1,00 de 1,00
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Texto da questão
Um dos muitos fatores responsáveis pela construção de sentidos de um texto, a
inferência, é imprescindível para a construção e compreensão do texto e revela que este
só existe na inter-relação entre produtor (que fornece pistas ou dicas textuais para a
interpretação do receptor) e receptor do texto (que tenta apreender o que o produtor
quis dizer a partir dos dados textuais presentes no texto). Com base em sua
compreensão deste conceito, veja o quadrinho abaixo e assinale a alternativa correta.
Escolha uma opção:
A.
As inferências quase sempre precisam se ancorar no conhecimentoprévio dos interlocutores, contudo neste caso não é preciso conhecimento prévio algum para poder entender.
B.
As inferências não necessitam ser contextuais para compreender o quadrinho, uma vez que as informações estão claramente expressas nas palavras.
C.
É preciso fazer uma inferência de base contextual para relacionar os produtos exibidos em cada quadrinho como sendo consequência da globalização e dos processos de industrialização, artificialização e virtualização de experiências naturais com a comida e os relacionamentos.
D.
Trata-se de inferências sem base textual nem contextual, o que permite dizer que são inferências falseadoras.
E.
As inferências estão sempre presentes no texto, sendo uma operação de decodificação feita pelo leitor.
Feedback
Sua resposta está correta.
Com base em Cantalice e Oliveira (2009) , “A estratégia cognitiva pode ser caracterizada como formas de decodificação dos símbolos acerca da linguagem constituindo a construção de significado. Já a estratégia metacognitiva exige do leitor um planejamento, monitoramento e regulamento do seu próprio pensamento antes, durante e após a leitura. ” Podemos encontrar mais sobre o assunto no livro de CANTALICE, Lucicleide Maria de; OLIVEIRA, Katya Luciane de. Estratégias de leitura e compreensão textual em universitários. Psicol. Esc. Educ. (Impr.), Campinas, v. 13, n. 2, p. 227-234, jul./dez. 2009
 
A resposta correta é: É preciso fazer uma inferência de base contextual para relacionar os produtos exibidos em cada quadrinho como sendo consequência da globalização e dos processos de industrialização, artificialização e virtualização de experiências naturais com a comida e os relacionamentos.
Questão 17
Correto
Atingiu 1,00 de 1,00
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Texto da questão
Leia os textos abaixo:
TEXTO 3
O HOMEM; AS VIAGENS
O homem, bicho da Terra tão pequeno
chateia-se na Terra
lugar de muita miséria e pouca diversão,
faz um foguete, uma cápsula, um módulo
toca para a Lua
desce cauteloso na Lua
pisa na Lua
planta bandeirola na Lua
experimenta a Lua
coloniza a Lua
civiliza a Lua
humaniza a Lua.
Lua humanizada: tão igual à Terra.
O homem chateia-se na Lua.
Vamos para Marte — ordena a suas máquinas.
Elas obedecem, o homem desce em Marte
pisa em Marte
experimenta
coloniza
civiliza
humaniza Marte com engenho e arte.
Marte humanizado, que lugar quadrado.
Vamos a outra parte
Claro — diz o engenho
sofisticado e dócil.
Vamos a Vênus.
O homem põe o pé em Vênus,
vê o visto — é isto
idem
idem
idem.
O homem funde a cuca se não for a Júpiter
proclamar justiça junto com injustiça
repetir a fossa
repetir o inquieto
repetitório.
Outros planetas restam para outras colônias.
O espaço todo vira Terra-a-terra.
O homem chega ao Sol ou dá uma volta
só para tever
Não-vê que ele inventa
roupa insiderável de viver no Sol.
Põe o pé e:
mas que chato é o Sol, falso touro
espanhol domado.
Restam outros sistemas fora
do solar a col-
Onizar.
Ao acabarem todos
só resta ao homem
(estará equipado )
a dificílima dangerosíssima viagem
de si a si mesmo:
pôr o pé no chão
do seu coração
experimentar
colonizar
civilizar
humanizar
o homem
descobrindo em suas próprias inexploradas entranhas
a perene, insuspeitada alegria
de con-viver.
(ANDRADE, Carlos Drummond. As impurezas do branco. Posfácio Betina Bischof. 1. ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2013.)
TEXTO 4
DA ETERNA PROCURA
Só o desejo inquieto, que não passa,
Faz o encanto da coisa desejada...
E terminamos desdenhando a caça
Pela doida aventura da caçada.
(QUINTANA, Mario. Antologia poética. Porto Alegre: L&PM, 1997).
Com base na leitura do Texto 3, O HOMEM; AS VIAGENS, de Carlos Drummond de Andrade, e do Texto 5, DA ETERNA PROCURA, de Mario Quintana, é possível dizer que:
Escolha uma opção:
A.
Quintana mostra como o homem, em função do desejo, é capaz de enlouquecer.
B.
Drummond enaltece a capacidade transformadora do homem de explorar e anexar outros planetas.
C.
Quintana destaca a importância de prendermos nossa caça.
D.
Em ambos os poemas, o homem assume um papel desolador devido a seus desejos.
E.
Drummond destaca não só o interesse humano de explorar, mas também uma profunda insatisfação consigo próprio, que lhe impede de aprender a conviver consigo e com seus semelhantes.
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Sua resposta está correta.
Com base em Koch( 2009), é necessário identificar a presença  de outros textos a partir da leitura e compreensão do sentido. Podemos encontrar em KOCH, I. G. V. Introdução à linguística textual: trajetória e grandes temas. São Paulo: Martins Fontes, v.1, p.92-146, 2009.
A resposta correta é: Drummond destaca não só o interesse humano de explorar, mas também uma profunda insatisfação consigo próprio, que lhe impede de aprender a conviver consigo e com seus semelhantes.
Questão 18
Correto
Atingiu 1,00 de 1,00
Marcar questão
Texto da questão
Leia o texto abaixo e responda ao que se pede:
TEXTO 1
"O trecho da música ‘Nos bailes da vida’, de Milton Nascimento, ‘todo artista tem de ir a
onde o povo está’, é antigo, e a música, de tão tocada, acabou por se tornar um estereótipo de
tocadores de violões e de rodas de amigos em Visconde de Mauá, nos anos 1970. Em termos
digitais, porém, ela ficou mais atual do que nunca. É fácil entender o porquê: antigamente,
quando a informação se concentrava em centros de exposição, veículos de comunicação,
editoras, museus e gravadoras, era preciso passar por uma série de curadores, para garantir a
publicação de um artigo ou livro, a gravação de um disco ou a produção de uma exposição. O
mesmo funil, que poderia ser injusto e deixar grandes talentos de fora, simplesmente porque
não tinham acesso às ferramentas, às pessoas ou às fontes de informação, também servia
como filtro de qualidade. Tocar violão ou encenar uma peça de teatro em um grande auditório
costumava ter um peso muito maior do que fazê-lo em um bar, um centro cultural ou uma
calçada. Nas raras ocasiões em que esse valor se invertia, era justamente porque, para uso do
espaço ‘alternativo’, havia mecanismo de seleção tão ou mais rígidos que os espaços oficial".
(RADFAHRER, L. Todo artista tem de ir aonde o povo está.
Disponível em: <HTTP://novo.itaucultural.org.br>. Acesso em: 29 jul. 2014 (adaptado).
A partir do texto acima, é possível assinalar que:
Escolha uma opção:
A.
Não há mecanismos de medição da qualidade das obras artísticas, porque o público agora não pode mais avaliar ou confiar.
B.
A evolução das ferramentas tecnológicas popularizou a produção e a divulgação da arte ao reduzir a importância dos centros de exposição.
C.
Hoje não precisa mais de curadoria para a avaliação da obra de arte.
D.
O fato de os artistas terem podido nos últimos anos montar seus próprios ambientes de produção não significou que seus trabalhos pudessem ser disponibilizados de uma forma mais fácil.
E.
As tecnologias desenvolvidas nos últimos anos não permitiram a independência dos artistas.
Feedback
Sua resposta está correta.
De acordo Cantalice e Oliveira (2009), “no ensino superior nos deparamos com uma pluralidade de textos e somos convidados a conhecê-los por meio da leitura. ” Podemos encontrar mais sobre o assunto no livro de CANTALICE, Lucicleide Maria de; OLIVEIRA, Katya Luciane de. Estratégias de leitura e compreensão textual em universitários. Psicol. Esc. Educ. (Impr.), Campinas, v. 13, n. 2, p. 227-234, jul./dez. 2009.
A resposta correta é: A evolução das ferramentas tecnológicas popularizou a produção e a divulgação da arte ao reduzir a importância dos centros de exposição.
Questão 19
Correto
Atingiu 1,00 de 1,00
Marcar questão
Texto da questão
Veja o cartum abaixo e assinale a alternativa que define qual(is) intertextos(s) é(são) possível(eis) reconhecer na construção desse texto.
Escolha uma opção:
A.
Na figura 7, há uma referência a Saddam Hussein, ex-ditador iraquiano.
B.
Na figura 10, há a referência ao ataque alienígena de Vaginha, Minas Gerais.
C.
Na figura 4, há uma referência à Bíblia, especificamente à história de Davi e Golias.
D.
Na figura 8, há a referência a Stalin e ataque quelevou à sua morte.
E.
Na figura 6, há uma referência ao Cavalo de Troia, episódio da Odisseia de Homero.
Feedback
Sua resposta está correta.
Segundo Koch (2012), a intertextualidade pode ser percebida de maneira explicita quando há a menção de algo que pode ser recuperado em outros textos. Podemos encontrar em KOCH, I. G. V. Introdução à linguística textual: trajetória e grandes temas. São Paulo: Martins Fontes, v.1, p.92-146, 2009.
A resposta correta é: Na figura 4, há uma referência à Bíblia, especificamente à história de Davi e Golias.
Questão 20
Incorreto
Atingiu 0,00 de 1,00
Marcar questão
Texto da questão
Leia o texto abaixo para responder a questão.
TEXTO 2
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso defendeu a
legalização, com regulação rígida pelo Estado, de todos os tipos de drogas no país. Ele
participou hoje (28) de seminário sobre descriminalização do uso de drogas, promovido pela
Fundação Fernando Henrique Cardoso, na capital paulista.
Para Barroso, a legalização das drogas quebraria o poder do tráfico nas comunidades
carentes e reduziria os casos de vítimas inocentes, que morrem por causa de bala perdida em
favelas e de jovens humildes cooptados pelo tráfico.
O ministro disse que o papel do Estado é desincentivar o consumo das drogas e
mostrar seus malefícios. "Não estamos defendendo as drogas, temos que enfrentar [o
problema]. A guerra às drogas fracassou no mundo inteiro, mas o consumo só aumenta."
Barroso concorda com a ideia de que a ilegalidade só assegura o monopólio do traficante.
Para Barroso, o consumo recreativo, em ambiente privado, não deve ser proibido.
"Cada um faz as suas escolhas de vida, e talvez este [consumo de drogas] não esteja entre os
maiores riscos", disse o ministro.
Ele disse que comportamentos que não causam danos a terceiros poderiam ser
liberados e que réus primários, com bons antecedentes, flagrados com drogas não deveriam
ser presos preventivamente e, sim, receber outros tipos de punição, como prestação de serviço
à comunidade. Em agosto de 2015, Barroso votou no STF pela inconstitucionalidade de uma
norma da Lei das Drogas (Lei 11.343) que criminaliza o porte para uso de drogas.
O STF julgará o Recurso Extraordinário 635.659, ajuizado por um ex-preso de
Diadema (SP), condenado a dois meses de prestação de serviços à comunidade por porte de
maconha. A droga foi encontrada na cela do detento. Relatado pelo ministro Gilmar Mendes,
o recurso deveria ter sido julgado em 2015, mas foi adiado. Se a maioria dos ministros da
Corte julgar o artigo da lei inconstitucional, o STF, na prática, estará descriminalizando o
porte de droga para consumo pessoal.
O ministro disse que seu objetivo é defender, no STF, a descriminalização apenas da
maconha como um primeiro passo, fazendo com que a decisão possa ser estendida para outras
drogas.
Considerando as relações que o enunciador estabelece com os elementos da enunciação,
podemos afirmar que:
I) A relação com o assunto sobre o qual o enunciador escreve é de objetividade, pois ele
discursa utilizando argumentos factuais, com base em algo que pode ser comprovado.
II) A relação com a realidade sobre a qual o enunciador escreve é de relato, já que ele
argumenta se valendo de fatos vivenciados em sua vida por ele mesmo.
III) A relação com o auditório a quem o enunciador se dirige é de sugestão, posto que ele
apresenta ponto de vista alternativo ao que se propaga habitualmente.
Assinale a alternativa correta.
Escolha uma opção:
A.
Todas as afirmativas estão corretas.
B.
Somente as afirmativas II e III estão corretas.
C.
Somente as afirmativas I e III estão corretas.
D.
Somente as afirmativas I e II estão corretas.
E.
Somente a afirmativa I está correta.
Feedback
Sua resposta está incorreta.
 
Segundo Ribeiro e Souza (2018), na produção de um gênero existe o enunciador e o enunciatário, do qual o primeiro é aquele que produz e começa a comunicação e o segundo que recebe e retorna a comunicação. Podemos encontrar em RIBEIRO, P.; SOUZA, D. D. DE S. Argumentação e ensino: a mediação da Teoria Semiolinguística do Discurso. EID&A - Revista Eletrônica de Estudos Integrados em Discurso e Argumentação, v. 1, n. 17, p. 122-140, 13 dez. 2018.
A resposta correta é: Somente as afirmativas I e II estão corretas.
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QUESTIONÁRIO
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Questão 1
Correto
Atingiu 2,00 de 2,00
Marcar questão
Texto da questão
Atualmente nos estudos da linguagem, a leitura é vista como:
Escolha uma opção:
A.
Uma atividade interativa em que autor-texto-leitor interagem na produção de sentidos.
B.
Um processo de tradução de uma língua para a outra.
C.
Centrada na tríade autor-texto-leitor, em que o texto deve ser decodificado, pois “tudo está dito no dito”.
D.
Uma captação das ideias do autor, sem levar em conta as experiências e os conhecimentos do leitor.
E.
Uma atividade que exige tão somente a participação do leitor.
Feedback
Sua resposta está correta.
Com base nas ideias de Koch( 2014), entende-se que no texto há dinâmica daquilo que se escreve e daquilo que é entendido na leitura do texto. Podemos encontrar em KOCH, Ingedore. O texto e a construção dos sentidos.10. ed. São Paulo: Contexto, p.11-37, 2014.
A resposta correta é: Uma atividade interativa em que autor-texto-leitor interagem na produção de sentidos.
Questão 2
Correto
Atingiu 2,00 de 2,00
Marcar questão
Texto da questão
Dentre os vários modos de o produtor de um texto tornar claro seu propósito
comunicativo, existe a paráfrase, que consiste em um mecanismo de coesão textual em
que as ideias ou informações expostas em um texto são reescritas de forma mais clara e
objetiva. Com base nisso, leia o texto abaixo e assina o trecho que revela o uso de
paráfrase:
A Inquisição era formada pelos tribunais da Igreja Católica que perseguiam, julgavam e
puniam pessoas acusadas de se desviar de suas normas de conduta. Ela teve duas versões: a
medieval, nos séculos XIII e XIV, e a feroz Inquisição moderna, concentrada em Portugal e
Espanha, que durou do século XV ao X
IX___ Tudo começou em 1231, quando o papa Gregório
IX - preocupado com o crescimento de seitas religiosas - criou um órgão especial para
investigar os suspeitos de heresia, isto é, o Santo Ofício, nome oficial dado à Inquisição.
Atuando na Itália, na França, na Alemanha e em Portugal, a Inquisição medieval tinha penas
mais brandas - a mais comum era a excomunhão -, embora a tortura já fosse autorizada pelo
papa para arrancar confissões desde 1252. Já sua segunda encarnação surgiu com toda força
na Espanha de 1478.
(Texto adaptado. Disponível em: <http://mundoestranho.abril.com.br/historia/o-que-foi-a-inquisicao/>)
Escolha uma opção:
A.
“- preocupado com o crescimento de seitas religiosas -”.
B.
“isto é, o Santo Ofício, nome oficial dado à Inquisição”.
C.
“Ela teve duas versões: a medieval, nos séculos XIII e XIV, e a feroz Inquisição moderna, concentrada em Portugal e Espanha, que durou do século XV ao XIX”.
D.
“a mais comum era a excomunhão”.
E.
“A Inquisição era formada pelos tribunais da Igreja Católica que perseguiam, julgavam e puniam pessoas acusadas de se desviar de suas normas de conduta”.
Feedback
Sua resposta está correta.
Segundo Silva e Rocha, a coesão textual une as partes ou ideias do texto. Mas é necessário escolher os conectores (operadores textuais) corretos. Podemos encontrar em ROCHA, Max Silva; SILVA, Maria Margarete de Paiva. A linguística textual e a construção do texto: um estudo sobre os fatores de textualidade. Revista A Cor das Letras. v. 18, n. 2, p. 26-44, maio/ago. 2017. 
A resposta correta é: “isto é, o Santo Ofício, nome oficial dadoà Inquisição”.
Questão 3
Incorreto
Atingiu 0,00 de 2,00
Marcar questão
Texto da questão
Leia o texto abaixo e responda ao enunciado:
"Em nossa escola, havia um supervisor de turmas, chamado Daniel Silveira, que não aliviava
quando se tratava de reprimir nossas travessuras. Quase sempre, ele vinha atrapalhar nossas
brincadeiras no intervalo das aulas e levar um de nós para a sala da Direção, com a desculpa
de estarmos sempre a ‘incomodar a ordem do estabelecimento". Hoje não foi diferente. Mal
tínhamos começado a correr, veio Daniel e pegou o nosso amigo Juninho correndo no pátio da
escola".
O texto acima apresenta um problema de intencionalidade, pois uma frase está ambígua
e impede de sabermos qual o sentido real e verdadeiro da frase. Identifique abaixo a
frase, assinalando a alternativa correta.
Escolha uma opção:
A.
“veio Daniel e pegou o nosso amigo Juninho correndo no pátio da escola”.
B.
“Hoje não foi diferente”.
C.
“Em nossa escola, havia um supervisor de turmas, chamado Daniel Silveira, que não aliviava quando se tratava de reprimir nossas travessuras”.
D.
“Quase sempre, ele vinha atrapalhar nossas brincadeiras no intervalo das aulas”.
E.
“levar um de nós para a sala da Direção, com a desculpa de estarmos sempre a ‘incomodar a ordem do estabelecimento’”.
Feedback
Sua resposta está incorreta.
De acordo com Rocha e Silva (2017), os processos de argumentação são conduzidos na intencionalidade. Podemos encontrar em ROCHA, Max Silva; SILVA, Maria Margarete de Paiva. A linguística textual e a construção do texto: um estudo sobre os fatores de textualidade. Revista A Cor das Letras. v. 18, n. 2, p. 26-44, maio/ago. 2017. 
A resposta correta é: “veio Daniel e pegou o nosso amigo Juninho correndo no pátio da escola”.
Questão 4
Correto
Atingiu 2,00 de 2,00
Marcar questão
Texto da questão
Um dos fatores extralinguísticos de textualidade, a intencionalidade é imprescindível
para a construção e compreensão do texto e revela que este só existe na inter-relação
entre produtor (que tenta orientar a direção na qual o texto deve ser compreendido) e
receptor do texto (que tenta apreender o que o produtor quis dizer). Com base nisso,
veja a charge abaixo e assinale a alternativa correta quanto às intenções e sentidos
propostos com ela pelo chargista.
Escolha uma opção:
A.
A intenção é mostrar que não existe corrupção no financiamento eleitoral de campanha.
B.
O chargista quis mostrar que o financiamento de campanha é a chance oportuna de os cidadãos terem seus anseios atendidos.
C.
A intenção é mostrar que os fortes são fortes com os fracos, assim como são fracos com os fortes.
D.
A charge destaca que o financiamento eleitoral de campanha só acontece sob autorização da população.
E.
A charge sugere que o financiamento eleitoral de campanha por empresários poderosos deixam os políticos reféns de anseios que não são os da população, mas de seus financiadores.
Feedback
Sua resposta está correta.
Um dos fatores extralinguísticos de textualidade, a intencionalidade é imprescindível para a construção e compreensão do texto e revela que este só existe na inter-relação entre produtor (que tenta orientar a direção na qual o texto deve ser compreendido) e receptor do texto (que tenta apreender o que o produtor quis dizer).  Podemos encontrar mais sobre o assunto em RIBEIRO, P.; SOUZA, D. D. DE S. Argumentação e ensino: a mediação da Teoria Semiolinguística do Discurso. EID&A - Revista Eletrônica de Estudos Integrados em Discurso e Argumentação, v. 1, n. 17, p. 122-140, 13 dez. 2018.
A resposta correta é: A charge sugere que o financiamento eleitoral de campanha por empresários poderosos deixam os políticos reféns de anseios que não são os da população, mas de seus financiadores.
Questão 5
Correto
Atingiu 2,00 de 2,00
Marcar questão
Texto da questão
Leia o texto a seguir e responda ao que se pede:
"A coerência envolve fatores lógico-semânticos e cognitivos, já que a capacidade de um texto
ser interpretado depende de fatores extralinguísticos que interferem e ajudam na
compreensão entre os interlocutores. Por isso, a coerência não é propriedade exclusiva do
texto em si, mas um trabalho do leitor sobre as possibilidades interpretativas do texto. Porém,
o texto deve permitir o acesso à coerência; caso contrário, não há possibilidade de
entendimento. A coerência está mais na mente do leitor e no ponto de vista do receptor do que
no interior do enunciado".
(Texto adaptado. Disponível em: <http://revistalingua.com.br/textos/105/artigo314961-1.asp>. Acesso em: 28
fev. 2016.).
Sobre coerência e fatores de textualidade, assinale a alternativa abaixo que indicam 2
(dois) fatores extralinguísticos de textualidade.
Escolha uma opção:
A.
Intencionalidade e aceitabilidade.
B.
Situacionalidade e paradigmática.
C.
Referenciação e sintagmática.
D.
Coerência e não contradição.
E.
Coesão e progressão temática.
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Sua resposta está correta.
De acordo com Rocha e Silva ( 2017),  diz que existem fatores multiculturais que modificam o texto. Podemos encontrar em ROCHA, Max Silva; SILVA, Maria Margarete de Paiva. A linguística textual e a construção do texto: um estudo sobre os fatores de textualidade. Revista A Cor das Letras. v. 18, n. 2, p. 26-44, maio/ago. 2017. 
A resposta correta é: Intencionalidade e aceitabilidade.
Parte inferior do formulário
Parte superior do formulário
Leia o texto e responda ao que se pede.
TEXTO 3
JUDITH BUTLER ESCREVE SOBRE SUA TEORIA DE GÊNERO E O ATAQUE
SOFRIDO NO BRASIL (PARTE 1)
Em 1989, publiquei um livro intitulado "Gender Trouble" (lançado em português em
2003 como "Problemas de Gênero: Feminismo e Subversão da Identidade", Civilização
Brasileira), no qual propus uma descrição do caráter performativo do gênero. O que isso
significa
A cada um de nós é atribuído um gênero no nascimento, o que significa que somos
nomeados por nossos pais ou pelas instituições sociais de certas maneiras.
Às vezes, com a atribuição do gênero, um conjunto de expectativas é transmitido: esta
é uma menina, então ela vai, quando crescer, assumir um papel X de mulher na família e no
trabalho; este é um menino, então ele assumirá uma posição Y na sociedade como homem. No
entanto, muitas pessoas sofrem dificuldades com sua atribuição — são pessoas que não
querem atender a essas expectativas, e a percepção que têm de si próprias difere da atribuição
social que lhes foi dada.
A dúvida que surge com essa situação é a seguinte: em que medida jovens e adultos
são livres para construir o significado de sua atribuição de gênero
Algumas pessoas vivem em paz com o gênero que lhes foi atribuído, mas outras
sofrem quando são obrigadas a se conformar com normas sociais que anulam o senso mais
profundo de quem são e quem desejam ser. Para essas pessoas é uma necessidade urgente
criar as condições para uma vida possível de viver.
O livro negou a existência de uma diferença natural entre os sexos De maneira
nenhuma, embora destaque a existência de paradigmas científicos divergentes para determinar
as diferenças entre os sexos e observe que alguns corpos possuem atributos mistos que
dificultam sua classificação.
Também afirmei que a sexualidade humana assume formas diferentes e que não
devemos presumir que o fato de sabermos o gênero de uma pessoa nos dá qualquer pista sobre
sua orientação sexual. Um homem masculino pode ser heterossexual ou gay, e o mesmo
raciocínio se aplica a uma mulher masculina.
Nossas ideias de masculino e feminino variam de acordo com a cultura, e esses termos
não possuem significados fixos. Eles são dimensões culturais de nossas vidas que assumem
formas diferentes e renovadas no decorrer da história e, como atores históricos, nós temos
alguma liberdade para determinar esses significados.
Mas o objetivo dessa teoria era gerar mais liberdade e aceitação para a gama ampla de
identificações de gênero e desejos que constitui nossa complexidade como seres humanos.
Além disso, a liberdade de buscar uma expressão de gênero ou de viver como lésbica,
gay, bissexual, trans ou queer (essa listanão é exaustiva) só pode ser garantida em uma
sociedade que se recusa a aceitar a violência contra mulheres e pessoas trans, que se recusa a
aceitar a discriminação com base no gênero e que se recusa a transformar em doentes e aviltar
as pessoas que abraçaram essas categorias no intuito de viverem uma vida mais vivível, com
mais dignidade, alegria e liberdade.
JUDITH BUTLER, 61, referência nos estudos de gênero e teoria queer, é codiretora
do programa de teoria crítica da Universidade da Califórnia em Berkeley. Lança o livro
"Caminhos Divergentes: Judaicidade e Crítica do Sionismo" pela Boitempo.
FSP / Ilustríssima 19.11.2017
Dado o fato de que todo texto apresenta um ou mais tipos de enunciadores que
estabelecem tendências enunciativas para a enunciação, pode-se dizer que:
I - O Texto 3 é escrito em 1ª pessoa e apresenta momentos de interpelação
PORQUE
II - seu objetivo é dissuadir o auditório do texto das opiniões errôneas que se têm dela e de
sua teoria.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.
Escolha uma opção:
A.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I.
B.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I.
C.
A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
D.
As asserções I e II são proposições falsas.
E.
A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
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Sua resposta está correta.
Segundo Ribeiro e Souza (2018), a construção do discurso é resultado dos fatores envolvidos na comunicação. Podemos encontrar em RIBEIRO, P.; SOUZA, D. D. DE S. Argumentação e ensino: a mediação da Teoria Semiolinguística do Discurso. EID&A - Revista Eletrônica de Estudos Integrados em Discurso e Argumentação, v. 1, n. 17, p. 122-140, 13 dez. 2018.
A resposta correta é: As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I.
Questão 2
Correto
Atingiu 2,00 de 2,00
Marcar questão
Texto da questão
Leia o texto a seguir.
TEXTO 2
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso defendeu a
legalização, com regulação rígida pelo Estado, de todos os tipos de drogas no país. Ele
participou hoje (28) de seminário sobre descriminalização do uso de drogas, promovido pela
Fundação Fernando Henrique Cardoso, na capital paulista.
Para Barroso, a legalização das drogas quebraria o poder do tráfico nas comunidades
carentes e reduziria os casos de vítimas inocentes, que morrem por causa de bala perdida em
favelas e de jovens humildes cooptados pelo tráfico.
O ministro disse que o papel do Estado é desincentivar o consumo das drogas e
mostrar seus malefícios. "Não estamos defendendo as drogas, temos que enfrentar [o
problema]. A guerra às drogas fracassou no mundo inteiro, mas o consumo só aumenta."
Barroso concorda com a ideia de que a ilegalidade só assegura o monopólio do traficante.
Para Barroso, o consumo recreativo, em ambiente privado, não deve ser proibido.
"Cada um faz as suas escolhas de vida, e talvez este [consumo de drogas] não esteja entre os
maiores riscos", disse o ministro.
Ele disse que comportamentos que não causam danos a terceiros poderiam ser
liberados e que réus primários, com bons antecedentes, flagrados com drogas não deveriam
ser presos preventivamente e, sim, receber outros tipos de punição, como prestação de serviço
à comunidade. Em agosto de 2015, Barroso votou no STF pela inconstitucionalidade de uma
norma da Lei das Drogas (Lei 11.343) que criminaliza o porte para uso de drogas.
O STF julgará o Recurso Extraordinário 635.659, ajuizado por um ex-preso de
Diadema (SP), condenado a dois meses de prestação de serviços à comunidade por porte de
maconha. A droga foi encontrada na cela do detento. Relatado pelo ministro Gilmar Mendes,
o recurso deveria ter sido julgado em 2015, mas foi adiado. Se a maioria dos ministros da
Corte julgar o artigo da lei inconstitucional, o STF, na prática, estará descriminalizando o
porte de droga para consumo pessoal.
O ministro disse que seu objetivo é defender, no STF, a descriminalização apenas da
maconha como um primeiro passo, fazendo com que a decisão possa ser estendida para outras
drogas.
Analise as asserções abaixo e responda ao que se pede em seguida.
I) Das informações do texto acima, podem ser retiradas informações que permitiriam formular
uma tese por Culpabilidade
PORQUE
II) no texto há indicações claras de que fatores são responsáveis pelo consumo de drogas no
Brasil.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.
Escolha uma opção:
A.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I.
B.
A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
C.
As asserções I e II são proposições falsas.
D.
A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
E.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I.
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Sua resposta está correta.
Segundo Ribeiro e Souza (2018), conhecer os processos de argumentação desenvolve o melhoramento na expressão dos comunicadores. Podemos encontrar em RIBEIRO, P.; SOUZA, D. D. DE S. Argumentação e ensino: a mediação da Teoria Semiolinguística do Discurso. EID&A - Revista Eletrônica de Estudos Integrados em Discurso e Argumentação, v. 1, n. 17, p. 122-140, 13 dez. 2018.
A resposta correta é: As asserções I e II são proposições falsas.
Questão 3
Correto
Atingiu 2,00 de 2,00
Marcar questão
Texto da questão
Leia o texto a seguir e responda ao que se pede.
TEXTO 1
Os jovens negros no Brasil têm sido alvo da violência letal, por serem marginalizados,
discriminados e vulnerabilizados pela pobreza crônica. A violência no País há muito
ultrapassou todos os limites. Tanto é assim que dados recentes mostram o Brasil como um dos
países mais violentos do mundo, levando-se em conta o risco de morte por homicídio.
Em 1980, tínhamos uma média de, aproximadamente, doze homicídios por cem mil
habitantes. Lamentavelmente, nas duas décadas seguintes, o grau de violência intencional
aumentou, chegando a mais do que o dobro do índice verificado em 1980 - 121,6% -, ou seja,
ao final dos anos 90 foi superado o patamar de 25 homicídios por cem mil habitantes.
Simultaneamente, o PIB por pessoa em idade de trabalho decresceu 26,4%, isto é, em média,
a cada queda de 1% do PIB a violência crescia mais do que 5% entre os anos 1980 e 1990.
Estudos do Banco Interamericano de Desenvolvimento mostram que os custos da
violência consumiram, apenas no setor saúde, 1,9% do PIB entre 1996 e 1997. Contudo, a
vitimização letal se distribui de forma desigual: são, sobretudo, os jovens negros, do sexo
masculino, entre 15 e 24 anos, que têm pago com a própria vida o preço da escalada da
violência no Brasil, sobretudo em função de sua cor e da pobreza a que estão cronicamente
submetidos.
O eixo argumentativo predominante no texto acima pode ser enquadrado em qual dos
tipos abaixo
Escolha uma opção:
A.
Parte de estratégias indutivas de argumentação.
B.
Aponta vários culpados pelo problema.
C.
Apenas faz indagações sem respondê-las.
D.
Usa dados demonstrativos.
E.
Usa somente comparações.
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Sua resposta está correta.
Segundo Ribeiro e Souza (2018), toda produção textual resulta em uma sistematização do gênero escolhido. Podemos encontrar em RIBEIRO, P.; SOUZA, D. D. DE S. Argumentação e ensino: a mediação da Teoria Semiolinguística do Discurso. EID&A - Revista Eletrônica de Estudos Integrados em Discurso e Argumentação, v. 1, n. 17, p. 122-140, 13 dez. 2018.
A resposta correta é: Usa dados demonstrativos.
Questão 4
Correto
Atingiu 2,00 de 2,00
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Texto da questão
Leia o texto e responda ao que se pede.
TEXTO 3
JUDITH BUTLER ESCREVE SOBRE SUA TEORIA DE GÊNERO E O ATAQUE
SOFRIDO NO BRASIL (PARTE 1)
Em 1989, publiquei um livro intitulado "Gender Trouble" (lançado em português em
2003 como "Problemas de Gênero: Feminismo e Subversão da Identidade", Civilização
Brasileira), no qual propusuma descrição do caráter performativo do gênero. O que isso
significa
A cada um de nós é atribuído um gênero no nascimento, o que significa que somos
nomeados por nossos pais ou pelas instituições sociais de certas maneiras.
Às vezes, com a atribuição do gênero, um conjunto de expectativas é transmitido: esta
é uma menina, então ela vai, quando crescer, assumir um papel X de mulher na família e no
trabalho; este é um menino, então ele assumirá uma posição Y na sociedade como homem. No
entanto, muitas pessoas sofrem dificuldades com sua atribuição — são pessoas que não
querem atender a essas expectativas, e a percepção que têm de si próprias difere da atribuição
social que lhes foi dada.
A dúvida que surge com essa situação é a seguinte: em que medida jovens e adultos
são livres para construir o significado de sua atribuição de gênero
Algumas pessoas vivem em paz com o gênero que lhes foi atribuído, mas outras
sofrem quando são obrigadas a se conformar com normas sociais que anulam o senso mais
profundo de quem são e quem desejam ser. Para essas pessoas é uma necessidade urgente
criar as condições para uma vida possível de viver.
O livro negou a existência de uma diferença natural entre os sexos De maneira
nenhuma, embora destaque a existência de paradigmas científicos divergentes para determinar
as diferenças entre os sexos e observe que alguns corpos possuem atributos mistos que
dificultam sua classificação.
Também afirmei que a sexualidade humana assume formas diferentes e que não
devemos presumir que o fato de sabermos o gênero de uma pessoa nos dá qualquer pista sobre
sua orientação sexual. Um homem masculino pode ser heterossexual ou gay, e o mesmo
raciocínio se aplica a uma mulher masculina.
Nossas ideias de masculino e feminino variam de acordo com a cultura, e esses termos
não possuem significados fixos. Eles são dimensões culturais de nossas vidas que assumem
formas diferentes e renovadas no decorrer da história e, como atores históricos, nós temos
alguma liberdade para determinar esses significados.
Mas o objetivo dessa teoria era gerar mais liberdade e aceitação para a gama ampla de
identificações de gênero e desejos que constitui nossa complexidade como seres humanos.
Além disso, a liberdade de buscar uma expressão de gênero ou de viver como lésbica,
gay, bissexual, trans ou queer (essa lista não é exaustiva) só pode ser garantida em uma
sociedade que se recusa a aceitar a violência contra mulheres e pessoas trans, que se recusa a
aceitar a discriminação com base no gênero e que se recusa a transformar em doentes e aviltar
as pessoas que abraçaram essas categorias no intuito de viverem uma vida mais vivível, com
mais dignidade, alegria e liberdade.
JUDITH BUTLER, 61, referência nos estudos de gênero e teoria queer, é codiretora
do programa de teoria crítica da Universidade da Califórnia em Berkeley. Lança o livro
"Caminhos Divergentes: Judaicidade e Crítica do Sionismo" pela Boitempo.
FSP / Ilustríssima 19.11.2017
No texto, temos que:
I) A relação do enunciador com a realidade de que fala é de relato e de testemunha.
II) A relação do enunciador com o auditório é de crítica ao público-leitor do texto.
III) A relação do enunciador com o assunto em discussão é totalmente subjetiva.
Assinale a alternativa correta:
Escolha uma opção:
A.
Somente a afirmativa III está correta.
B.
Somente a afirmativa I está correta.
C.
Somente a afirmativa II está correta.
D.
Somente as afirmativas II e III estão corretas.
E.
Somente as afirmativas I e II estão corretas.
Feedback
Sua resposta está correta.
De acordo com Ribeiro e Souza (2018), a fala pode desenvolver mais credibilidade argumentação proposta. Podemos encontrar em RIBEIRO, P.; SOUZA, D. D. DE S. Argumentação e ensino: a mediação da Teoria Semiolinguística do Discurso. EID&A - Revista Eletrônica de Estudos Integrados em Discurso e Argumentação, v. 1, n. 17, p. 122-140, 13 dez. 2018.
A resposta correta é: Somente a afirmativa I está correta.
Questão 5
Incorreto
Atingiu 0,00 de 2,00
Marcar questão
Texto da questão
Leia o texto abaixo para responder a questão.
TEXTO 2
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso defendeu a
legalização, com regulação rígida pelo Estado, de todos os tipos de drogas no país. Ele
participou hoje (28) de seminário sobre descriminalização do uso de drogas, promovido pela
Fundação Fernando Henrique Cardoso, na capital paulista.
Para Barroso, a legalização das drogas quebraria o poder do tráfico nas comunidades
carentes e reduziria os casos de vítimas inocentes, que morrem por causa de bala perdida em
favelas e de jovens humildes cooptados pelo tráfico.
O ministro disse que o papel do Estado é desincentivar o consumo das drogas e
mostrar seus malefícios. "Não estamos defendendo as drogas, temos que enfrentar [o
problema]. A guerra às drogas fracassou no mundo inteiro, mas o consumo só aumenta."
Barroso concorda com a ideia de que a ilegalidade só assegura o monopólio do traficante.
Para Barroso, o consumo recreativo, em ambiente privado, não deve ser proibido.
"Cada um faz as suas escolhas de vida, e talvez este [consumo de drogas] não esteja entre os
maiores riscos", disse o ministro.
Ele disse que comportamentos que não causam danos a terceiros poderiam ser
liberados e que réus primários, com bons antecedentes, flagrados com drogas não deveriam
ser presos preventivamente e, sim, receber outros tipos de punição, como prestação de serviço
à comunidade. Em agosto de 2015, Barroso votou no STF pela inconstitucionalidade de uma
norma da Lei das Drogas (Lei 11.343) que criminaliza o porte para uso de drogas.
O STF julgará o Recurso Extraordinário 635.659, ajuizado por um ex-preso de
Diadema (SP), condenado a dois meses de prestação de serviços à comunidade por porte de
maconha. A droga foi encontrada na cela do detento. Relatado pelo ministro Gilmar Mendes,
o recurso deveria ter sido julgado em 2015, mas foi adiado. Se a maioria dos ministros da
Corte julgar o artigo da lei inconstitucional, o STF, na prática, estará descriminalizando o
porte de droga para consumo pessoal.
O ministro disse que seu objetivo é defender, no STF, a descriminalização apenas da
maconha como um primeiro passo, fazendo com que a decisão possa ser estendida para outras
drogas.
Considerando as relações que o enunciador estabelece com os elementos da enunciação,
podemos afirmar que:
I) A relação com o assunto sobre o qual o enunciador escreve é de objetividade, pois ele
discursa utilizando argumentos factuais, com base em algo que pode ser comprovado.
II) A relação com a realidade sobre a qual o enunciador escreve é de relato, já que ele
argumenta se valendo de fatos vivenciados em sua vida por ele mesmo.
III) A relação com o auditório a quem o enunciador se dirige é de sugestão, posto que ele
apresenta ponto de vista alternativo ao que se propaga habitualmente.
Assinale a alternativa correta.
Escolha uma opção:
A.
Todas as afirmativas estão corretas.
B.
Somente as afirmativas II e III estão corretas.
C.
Somente as afirmativas I e II estão corretas.
D.
Somente a afirmativa I está correta.
E.
Somente as afirmativas I e III estão corretas.
Feedback
Sua resposta está incorreta.
 
Segundo Ribeiro e Souza (2018), na produção de um gênero existe o enunciador e o enunciatário, do qual o primeiro é aquele que produz e começa a comunicação e o segundo que recebe e retorna a comunicação. Podemos encontrar em RIBEIRO, P.; SOUZA, D. D. DE S. Argumentação e ensino: a mediação da Teoria Semiolinguística do Discurso. EID&A - Revista Eletrônica de Estudos Integrados em Discurso e Argumentação, v. 1, n. 17, p. 122-140, 13 dez. 2018.
A resposta correta é: Somente as afirmativas I e II estão corretas.
Parte inferior do formulário

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