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resumo 1 fundamentos e historia da fisioterapia

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1 Unifatecie – Marianna Santos 
 
Fundamentos e História da Fisioterapia 
 
A Origem da Fisioterapia 
Desde os primórdios da humanidade se têm relatos sobre o uso de agentes físicos (calor, 
água, eletricidade), massagens e exercícios como uma tentativa de curar e/ou amenizar as 
disfunções que o corpo sofria ao longo da história. 
 
Durante a Antiguidade (4.000 a.C- 395 d.C), além do uso da eletroterapia através de peixes 
elétricos, a ginástica também era usada para combater as doenças denominadas, na época, 
de “diferenças incômodas”. Para tal, esta terapia que envolvia o movimento corporal ficava 
exclusivamente nas mãos dos sacerdotes e somente era empregada depois de estudada, 
racionalizada e planejada. 
 
No Renascimento, com o humanismo, as artes e o culto ao físico, os estudos foram 
retomados, e a preocupação com o corpo saudável também. Mercurialis apresentou 
princípios para uma ginástica médica, que compreendia regularidade nos exercícios para 
conservar um estado saudável já existente, exercícios para indivíduos enfermos, sedentários 
e para convalescentes. Através destes princípios, é possível observar que havia uma 
preocupação tanto com o organismo lesado, quanto com o são. 
 
Na fase Industrial, com o novo sistema de produção proporcionado pelas máquinas, os 
trabalhadores passaram a sofrer com o excesso de trabalho, e com péssimas condições, o 
que gerou novas doenças como as epidemias de cólera, tuberculose pulmonar, alcoolismo, e 
principalmente os acidentes de trabalho. 
 
Apesar de observarmos ao longo dos séculos a existência de terapias que envolviam 
exercícios corporais, somente no século XX entre a I e a II Guerra Mundial que estes 
exercícios passaram a caracterizar a Fisioterapia propriamente dita. Durante as guerras, 
surgiram as primeiras escolas de cinesioterapia para tratar ou reabilitar os lesados ou 
mutilados, que necessitavam readquirir um mínimo de condições para retornar à atividade 
social integrada e produtiva. 
 
 
2 Unifatecie – Marianna Santos 
A partir disso, a Fisioterapia passou a integrar a “Área da saúde”, atuando através de 
diversos recursos de forma quase que exclusiva para o atendimento do enfermo, com o 
objetivo de reabilitar ou recuperar as boas condições que o organismo havia perdido. 
A Fisioterapia no Brasil 
No Brasil, há relatos do uso de recursos físicos desde 1879 devido aos diversos casos de 
acidentes de trabalho em razão da fase Industrial, que sujeitou o indivíduo a uma péssima 
condição de saúde. A prática da Fisioterapia iniciou-se em 1919, quando foi fundado o 
Departamento de Eletricidade Médica pelo Professor Raphael de Barros da Faculdade de 
Medicina da USP. 
 
Em 1951, foi criado o primeiro curso com duração de 1 ano para a formação de 
fisioterapeutas (denominados na época de técnicos) pelo médico Dr. Waldo Rolim de 
Moraes, patrocinado pelos estudos de Raphael de Barros. Na década seguinte, o curso 
passou a ter duração de 2 anos devido ao aumento pela procura dos profissionais. 
 
Em 1959, foi criada a Associação Brasileira de Fisioterapeutas (ABF) que se filiou a WCPT 
(World Confederation for PhysicalTherapy), para obter o amparo técnico-científico e sócio-
cultural para o desenvolvimento da profissão. 
 
No ano de 1963, conforme o parecer 388/63 do Conselho Federal de Educação, os Cursos de 
Fisioterapias foram reconhecidos e passaram a ter três anos de duração. Em 1964, conforme 
a portaria 511/64 foi estabelecido o primeiro currículo mínimo para a formação de Técnicos 
em Fisioterapia. As matérias que compunham o curso eram: Fundamentos da Fisioterapia e 
Terapia Ocupacional, Ética e História da Reabilitação, Administração Aplicada, Fisioterapia 
Geral e Fisioterapia Aplicada. 
 
Em 1969, conforme o decreto lei 938/69, a Fisioterapia passa a ser reconhecida como um 
curso de nível superior e, em 17 de Dezembro de 1975, a Lei 6.316 criou o Conselho Federal 
e os Conselhos Regionais de Fisioterapia e Terapia Ocupacional com o objetivo de 
regulamentar, legislar, e estabelecer uma fiscalização ao exercício destas duas profissões. 
 
Outra conquista importante foi a resolução nº 04 de 28 de Fevereiro de 1983, a qual edita o 
currículo mínimo para a Fisioterapia com 4 anos letivos e com conteúdo divididos em 4 ciclos 
compostos por matérias da área biológica, de formação geral, pré-profissionalizantes e 
profissionalizantes. Esse currículo permaneceu até 1996 quando o MEC através da Lei de 
 
3 Unifatecie – Marianna Santos 
Diretrizes e Bases estabeleceu novas regras, dando autonomia para as Universidades 
elaborarem seus próprios currículos. 
 
Durante os anos de 1998 e 1999, o COFFITO e CREFITOs, coordenadores de cursos, 
docentes, discentes e profissionais interessados, foram convocados para debater e propor 
ao MEC as diretrizes gerais que deveriam nortear o ensino da Fisioterapia no Brasil. 
 
Definição 
De acordo com o Decreto-Lei 938/69, Lei 6.316/75, Resoluções do COFFITO, Decreto 
9.640/84 e Lei 8.856/94, a Fisioterapia é uma ciência da Saúde que estuda, previne e trata os 
distúrbios cinéticos funcionais intercorrentes em órgãos e sistemas do corpo humano, 
gerados por alterações genéticas, traumas e doenças adquiridas. Cabe ao profissional 
fisioterapeuta, com formação acadêmica superior, diagnosticar os distúrbios cinéticos 
funcionais, prescrever as condutas fisioterapêuticas, acompanhar a evolução do quadro 
clínico funcional do paciente e avaliar as condições de alta do serviço. 
Juramento 
“Prometo dedicar-me à profissão de Fisioterapeuta utilizando todo conhecimento científico 
e recursos técnicos por mim adquiridos durante o medir de esforços, assegurando aos 
pacientes sob meus cuidados o bem-estar físico, psíquico e social. Juro honrar o nome da 
Fisioterapia com amor, respeito e dignidade, empregando todos os meios para fazê-la 
conhecida e valorizada.” 
Áreas de atuação 
 
 Fisioterapia Clínica 
 Hospital, Clínicas, Ambulatórios, Consultórios, Centros de Reabilitação. 
 Saúde Coletiva: Programas Institucionais, Ações Básicas de Saúde, Fisioterapia do 
Trabalho, Vigilância Sanitária. 
 Educação 
 Docência (níveis secundário e superior), Extensão, Pesquisa, Supervisão (técnica e 
administrativa), Direção e Coordenação de cursos. 
 Outras 
 Indústria de equipamentos de uso fisioterapêutico e Esportes. 
 Especialidades Reconhecidas: 
 Acupuntura (Resoluções Coffito nos: 201, de 24/06/99 e 219, de 14/12/00); 
 Quiropraxia (Resolução Coffito nº 220, de 23/05/01); 
 
4 Unifatecie – Marianna Santos 
 Osteopatia (Resolução Coffito nº 220, de 23/05/01); 
 Fisioterapia Pneumo Funcional (Resolução Coffito nº 188, de 09/12/98); 
 Fisioterapia Neuro Funcional (Resolução Coffito nº 189, de 09/12/98); 
 Fisioterapia Traumato-Ortopédica Funcional (Resolução Coffito nº 260, de 
11/02/2004); 
 
Santa Protetora 
 
Santa Alphais (ou Alpaix) é uma santa francesa. 
 
Segundo o que se sabe, Alphais era nascida de uma família pobre e, contraiu lepra desde 
cedo, mais tarde perdendo os movimentos dos braços e depois das pernas e parte de suas 
mãos. Tinha o dom da Inédia, ou seja, vivia tendo como alimento apenas a Sagrada 
Comunhão. Uma igreja foi construída perto de sua casa com uma estrutura especial de 
modo que ela pudesse assistir às missas pela janela de seu quarto. Diz a tradição que curava 
os doentes apenas com suabenção e oração. Foi Conselheira Espiritual da Rainha Adela da 
França. Conta-se ainda que, algum tempo antes de sua morte, ela teria ficado curada de sua 
doença graças à intercessão de Maria. Após sua morte seu túmulo passou a ser local de 
peregrinação e vários milagres foram creditados a sua intercessão. Beatificada, teve seu 
culto confirmado em 1874 pelo Papa Pio IX.1 
 
Dia O3/11 é comemorado o dia da Santa Alphais. É a Padroeira dos aleijados, das pessoas 
com problemas físicos e dos fisioterapeutas.

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