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INSUFICIÊNCIA CARDÍACA A diretriz brasileira de cardiologia de 2018 define insuficiência cardíaca como uma síndrome clínica caracterizada por uma incapacidade do coração em bombear sangue de forma a atender as necessidades tissulares e/ou pode fazê-lo apenas sob altas pressões de enchimento. Pode ser causado por alterações estruturais ou funcionais, e culminam em sinais e sintomas derivados de um baixo débito cardíaco e/ou elevadas pressões de enchimento. A insuficiência cardíaca pode ser crônica quando tem evolução progressiva ou aguda, quando se instala de modo abrupto. INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CRÔNICA A insuficiência cardíaca crônica pode ser dividida de acordo com 3 parâmetros: Fração de ejeção: ICFEN >= 50% ICFEI 40% - 49% ICFER < 40% ICFEN (insuficiência cardíaca com fração de ejeção normal). ICFEI (insuficiência cardíaca com fração de ejeção intermediária/ limítrofe ou borderline). ICFER (insuficiência cardíaca com fração de ejeção reduzida). Conforme os sintomas (NYHA) I Ausência de sintomas Sem Limitações II Atividades Habituais Limitações Leves III Atividades mais leves que habituais Limitações Moderados IV Qualquer atividade e em repouso Limitações Graves Conforme a progressão da doença (AHA) A Risco de desenvolver B Doença estrutural assintomático C Doença estrutural sintomático D IC refratária EPIDEMIOLOGIA GBD 2017: 1,7 milhões de casos em 2017 DATASUS 2019: 105 hospitalizações para cada 100mil habitantes. GBD 2017: prevalência de 777 casos / 100 mil habitantes, sendo para o sexo feminino 790/100mil e para o sexo masculino 750/100mil. Sendo a idade mais prevalente acima dos 70 anos (8500/100mil) seguida de pacientes acima de 50 anos (1300/100mil). ETIOLOGIA Insuficiência cardíaca de ALTO DÉBITO - Anemia grave; - Beri Beri (deficiência de B1); - Gravidez; - Fístulo AV; - Tireotoxicose; - Doença de Paget do osso. Insuficiência cardíaca com FER - DAC; - Sobrecarga de pressão (estenose valvar); - Sobrecarga de volume (insuficiência valvar); - Pneumopatias crônicas (cor pulmonale); - Distúrbios metabólicos (hipocalemia, hipocalcemia, hipomagnesemia); - Infecções (chagas) - Arritmias crônicas (taquicardiomiopatia). Insuficiência cardíaca com FEN - DAC; - Estenose valvar; - Cardiomiopatias hipertróficas; - Cardiomiopatias restritivas - Doenças infiltrativas. FISIOLOGIA Débito cardíaco = Frequencia Cardiaca . Débito Sistólico O débito cardíaco depende da pré- carga, contratilidade e pós-carga Pré-carga: é quanto de sangue retornou ao coração após o fim da diástole. Essencialmente corresponde ao volume diastólico final. Depende do retorno venoso, que depende da volemia. Pós-carga: é a resistência oferecida a ejeção de sangue à sístole. Depende principalmente da resistência arterial periférica. Contratilidade: é a eficiência contrátil das fibras miocárdicas, dependente da estimulação simpática. Débito sistólico é o volume de sangue que é ejetado do coração após a sístole, em média corresponde a 60ml. O que sobra do débito sistólico é o volume sistólico residual. Volume diastólico final é o quanto de sangue está presente no ventrículo esquerdo após a diástole. Em média corresponde a 100ml. Fração de ejeção é a porcentagem que o débito sistólico representa io volume ijastóljco fjnal (“quanto saj io que chega”). Pelo mecanismo de Frank-Starling, um aumento excessivo de pré- carga pode levar a uma diminuição do débito cardíaco, em virtude da disfunção das fibras de actina e miosina. FISIOPATOLOGIA ICFER Se houver alterações estruturais e/ou funcionais, há a perda de miócitos ou a diminuição da contratilidade de miócitos. Até aí, tudo bem, o paciente pode permanecer assintomático, pois existem mecanismos que compensam a diminuição do débito cardíaco: - Neuro-hormonais: identificação dos barorreceptores promovendo ativação simpática, promovendo vasoconstrição, estimulação da produção de renina, efeito inotrópico e cronotrópico positivo. - Renais: produção de renina pela estimulação da macula densa sob as células justaglomerulares em resposta a diminuição de sódio nos túbulos contorcidos distais. A renina tem como via final a angiotensina II, um importante vasoconstritor e estimulador da produção de aldosterona, que vai atuar na bomba Na+K-ATPase na membrana basal das células dos túbulos renais, aumentando a absorção de sódio. - Citocinas: ANP e BNP produzidos pelos átrios e ventrículos, promovendo uma maior natriurese renal, poupando pós-carga e congestão; produção de bradicinina e prostaciclina vasodilatadores que poupam pós-carga. Contudo, a longo prazo o grande vilão aparece: O REMODELAMENTO CARDÍACO. O coração começa a hipertrofiar, há a diminuição das citocinas, o que gera um aumento da pós- carga. Isso leva a lesão de miócitos, que começam a sofrer com diminuição metabólica, déficit de relaxamento (em virtude da manutenção do Ca+ citoplasmático muscular, pois ele não consegue sair pela bomba ATP-dependente), down-regulation de receptores adrenérgicos, fibrose celular, gerando diminuição de complacência. Esse coração começa então a dilatar, aumentar a pressão diastólica final e gerar congestão, primeiro congestão venocapilar pulmonar, com posterior congestão sistêmica. E isso entra num ciclo vicioso com a hiperativação dos mecanismos neuro-hormonais. Há remodelamento periférico arterial, com aumento da resistência periférica, diminuição do retorno venoso, diminuição do débito cardíaco. A fibrose começa a gerar fenômenos de reentrada, arritmias e isso pode levar a morte súbita. Além dos neuro-hormonios citados, há ainda a produção de ADH aumentada, que indica um mau prognóstico, demonstrando um sinal de congestão acentuado. ICFEN Na fração de ejeção normal, há hipertrofia, mas não dilatação, mesmo com pressão diastólica final elevada. Não se sabe muito bem o mecanismo fisiopatológico. MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS SINTOMAS O principal sintoma é dispneia A dispneia deriva de um aumento da pressão de enchimento ventricular, gerando um aumento da pressão arterial pulmonar, uma transudação para o interstício e um edema pulmonar, diminuindo a complacência, com ativação de receptores J justacapilares levando a uma percepção neural da dispneia. Ortopneia: ao se deitar, há um aumento do retorno venoso, um aumento no volume sanguíneo que chega ao VE indiretamente e uma congestão pulmonar mais rápida, gerando transudação, edema, dispneia e tosse. Dispneia paroxística noturna: ocorre quando o paciente deita-se para dormir e acorda 1-3h depois com dispneia e tosse, demorando um pouco para diminuir em ortostase. Nocturia: é um efeito indireto do aumento do BNP e ANP, com aumento da natriurese, sobretudo ao se deitar, levantando mais de 2x a noite para ir ao banheiro. Sinais de congestão sistêmica: turgência jugular, varizes esofágicas, ascite, hepatomegalia. Sinais gastrointestinais: plenitude pós-prandial, dores em hipocôndrio direito, náuseas. Fadiga: a fadiga muscular vem associada a uma baixa disponibilidade energética, ao aumento das citocinas inflamatórias, a diminuição do aporte muscular e ao aumento do catabolismo. SINAIS - Inspeção: caquexia, dificuldade de falar frases completas devido a dispneia, uso de musculatura acessória, ascite, edema de membros inferiores, dermatite ocre em membros inferiores, turgência jugular, icterícia. - Palpação: deslocamento de ictus cordis para a esquerda e para baixo, dor a palpação hepática, hepatomegalia, pulsos alternans (após a sístole não há relaxamento total do ventrículo com subsequente pulso mais fraco, pode acontecer inclusive um batimento com tão baixo fluxo que gera um pulso periférico divergente do pulso auscultado no precordio),aumento do tempo de enchimento capilar(> 2-3 segundos), extremidades frias, baixa pressão de pulso proporcional < 25% (OS-PD/OS * 100). - Percussão: hepatomegalia, macicez ou submacicez em bases pulmonares por possível derrame pleural. - Ausculta: estertores bibasais, pode ocorrer sibilos, presença de B3 (disfunção sistólica – fase de enchimento rápido) ou B4 (disfunção diastólica – fase de enchimento lento), hiperfonese de B2, hipofonese de B1, sopros valvares. EXAMES COMPLEMENTARES LABORATORIAIS Todo paciente deve passar por uma bateria de exames que incluem: hemograma, lipidograma, hepatograma, função renal, hormônios tireoidianos, eletrólitos, glicemia, EAS. E se tiver epidemiologia, sorologia para Chagas. ELETROCARDIOGRAMA Todo paciente com IC deve realizar eletrocardiograma de 12 derivações. Detecta-se com isso sobrecarga de VE (critérios de sokolow-lyon, critérios de cornell), bloqueios de ramo, Chagas (BRE + BDASE), alargamento de QRS. RADIOGRAFIA No raio-x em PA, pode-se perceber aumento do índice- cardiaco acima de 50%, sinal do Shmoo em caso de HVE, ou sinal da bota no caso do HVD. Pode-se perceber o surgimento das linhas de B de Kerley em região basal, demonstrando congestão com padrão intersticial reticular. Em perfil, ve-se uma sobreposição do VE > 2 cm em relação a sombra da veia cava inferior ou um aumento da ocupação do espaço retroesternal por VD. Pode haver apagamento dos seios costofrênicos quando houver derrame pleural. ECOCARDIOGRAMA É OBRIGATÓRIO EM TODO PACIENTE COM IC Ecocardiograma transtorácico: permite avaliar hipertrofias, valvas, dilatações e fração de ejeção, além dos vasos da base e trombos no interior dos ventrículos. É recomendado eco de rotina a cada 3 a 6 meses após inicio do tratamento, para acompanhar o remodelamento reverso do miocárdio, ou em casos de mudança clínica importante. Ecocardiograma transesofágico: é recomendado em alguns casos de trombos em átrio, dissecção de aorta, cardiopatias congênitas, valvulopatias, endocardite. RESSONÂNCIA MAGNÉTICA É o padrão-ouro para identificar fração de ejeção, massa miocárdica e quantificar volumes. Além de permitir identificar viabilidade pós-isquemica. BIOMARCADORES A dosagem de BNP e pro- BNP é importante para o diagnóstico e para o prognóstico. Para pacientes ambulatoriais o corte é diferente dos pacientes na emergência.. O BNP é o peptídeo ativo e o pro-BNP o que ainda não foi ativo. AMBULATORIAL BNP > 35pg/ml ou BNP > 50pg/ml Pro-BNP > 125 pg/ml EMERGÊNCIA BNP > 100pg/ml Pro-BNP > 300pg/ml Podem estar alterados: anemia, idoso, insuficiência renal crônica e em obsesos (reduzido). DIAGNÓSTICO Critérios clínicos de framingham 9 CRITÉRIOS MAIORES - dispneia paroxística noturna - turgência jugular patológica - refluxo abominojugular - perda de peso > 4,5kg em 5 dias após início do tratamento - B3 - estertores pulmonares - edema agudo de pulmão - PVC > 16cmH20 - índice-torácico > 50% no RX 7 CRITÉRIOS MEN0RES - Tosse noturna - Edema de MMII bilateral - Dispneia a pequenos esforços - Derrame pleural - FC > 120 bpm - Redução de função em 1/3 da ultima máxima registrada - Hepatomegalia Positivo: 2 critérios maiores |ou| 1 maior e 2 menores PROGNÓSTICO O prognóstico das ICs são muito ruins, com 30-40% de mortalidade no primeiro ano e 60- 70% de mortalidade nos primeiros 5 anos. A fração de ejeção não piora mortalidade, os índices de mortalidade são os mesmos para ICFER ou ICFEN. As mortes se dão em maioria ou por morte súbita advinda de arritmias ventriculares ou por choque cardiogênico advindo do distúrbio hemodinâmico. O NYHA pode ser utilizado para identificar a sobrevida dos pacientes: NYHA I = 85% de sobrevida em 5 anos NYHA II = 75% de sobrevida em 5 anos NYHA III = 50% de sobrevida em 5 anos NYHA IV = 50% de sobrevida em 1 ano. TRATAMENTO Para o tratamento, temos que pensar em tratar os sintomas e prolongar a sobrevida, evitando remodelamento cardíaco, no caso da ICFER, contudo na ICFEN não há fármacos comprovadamente que prolonguem sobrevida. ICFER TRATAMENTO QUE PROLONGA SOBREVIDA Paciente chegou diagnosticado com ICFER o primeiro passo é começar o tratamento o mais rápido possível para evitar o remodelamento cardíaco. Para o tratamento inicial NYHA >= 1, ou seja, até para assintomáticos o protocolo é iniciar IECA + BB (carvedilol, metoprolol e bisoprolol). Se o paciente tiver restrição a IECA pode ser utilizado BRA em substituição. Sempre que o paciente estiver congesto pulmonar, deve-se secar, com um diurético de alça, como a furosemida. IECA e BRA poupam potássio e podem levar a IRA. Devem ser interrompidos nos seguintes casos: - Creatinina serica > 3,5 mg/dl - Clearence de creatinina < 20 ml/min - K+ sérico > 5,5 mEq/L Pacientes refratários a IECA (BRA) + BB + ESPIRO ou que não toleram IECA ou BRA pode-se utilizar hidralazina e nitrato como vasodilatador. Para pacientes NYHA >= 2, associa-se o inibidor de aldosterona, no caso a espironolactona. A espiro é um diurético poupador de potássio e tem que cuidar hipercalemia. SCZ-696: é uma combinação de valsartan (BRA) + sacubitril (inibidor da neprilisina enzima que degrada bradicinina e peptídeos natriuréticos). Pode ser usado em substituição aos IECA. Se o paciente estiver assintomático, mas for pós-infarto associa-se espironolactona também. A ivabradina vem sendo usada pois atua seletivamente na descarga do nó sino-atrial, com efeito cronotrópico negativo, mas manutenção do inotropismo. DIABETES: recomenda-se metformina ou inibidor do SGLT2 como associado. GLITAZONAS: são contra-indicadas para pacientes NYHA III e NYHA IV, pois são agonistas a PPAR-gama e estão associados ao aumentam da absorção tubular renal de sódio. TRATAMENTO QUE MELHORAM SINTOMA Para a melhoria dos sintomas, devemos diminuir volemia no paciente. Para isso recomenda-se furosemida. Se houver refratariedade pode- se usar bloqueio sequencial do nefron com associação de tiazidico. Se houver alergias as sulfas, só sobra o ácido etacrínico como diurético de alça. Além dos diuréticos, há os digitálicos como a digoxina. Ela tem efeito inotrópico positivo, e simpatolítico reduzindo descarga dos barorreceptores. É utilizada em refratariedade grave ou em fibrilações atriais com necessidade de preservar o ritmo ventricular. Sempre com cuidado em não exceder doses > 1,2 ng/dl pois aumenta mortalidade. TRATAMENTO NÃO FARMACOLÓGICO - Redução do consumo de sódio (não mais que 7g/dia); - Diminuição de peso/ cessar tabagismo / cessar etilismo - Exercicio físico apenas sob acompanhamento e em casos leves. - Vacinação contra influenza; - Vacinação anti-pneumocócica. Arritmias Recomenda-se o controle da frequência cardíaca em torno de 100- 110bpm. Além disso, recomenda-se manter o ritmo sinusal seja por cardioversão elétrica, química ou drogas antiarrítmicas. A única droga benéfica aqui seria a amiodarona. O controle da frequência remete-se ao uso da digoxina em pacientes com FA, ou sinusal com FE <= 45%. Terapia de ressincronização cardíaca A principal indicação é NYHA II ou III refratário ao tratamento, ritmo sinusal, FE <= 35% e BRE com alargamento de QRS. Ou sem BRE , mas com QRS > 160mm. BAVT também é indicado. Cardiodesfibrilador implantável Recomenda-se em taquiarrimias ventriculares malignas como taquicardia ventricular e fibrilação ventricular. Ou em pacientes com FE <= 35%, NYHA II ou III refratário, com ou sem isquemia. INSUFICIÊNCIA CARDÍACA AGUDA ABORDAGEM INICIAL Nos primeiros 120 minutos é ideal que determinemos: - Diagnóstico - Prognóstico - Tratamento Diagnóstico Sinais/sintomas de congestão pulmonar/sistêmica e/ou sinaisde baixo débito cardíaco (desorientação, fadiga, bradicardia, sudorese fria, hipotensão, enchimento capilar lento, hiperlactatemia). Critérios clínicos de framingham 7 CRITÉRIOS MAIORES - dispneia paroxística noturna - turgência jugular patológica - refluxo abominojugular - B3 - estertores pulmonares - edema agudo de pulmão - índice-torácico > 50% no RX 5 CRITÉRIOS MEN0RES - Tosse noturna - Edema de MMII bilateral - Dispneia a pequenos esforços - FC > 120 bpm - Derrame pleural Positivo: 2 maiores + 1 menor 1 maior + 2 menores PERFIL HEMODINÂMICO QUENTE/FRIO = DÉBITO CARDÍACO SECO/UMIDO = CONGESTÃO QUENTE E SECO A QUENTE E UMIDO B FRIO E UMIDO C FRIO E SECO L O traçado do perfil hemodinâmico pode ser feito sob análise clinica, ecocardiograma transtorácico, ultrassonografia a beira do leito. O cateter de artéria pulmonar é o padrão-ouro, mas por ser invasivo é recomendado apenas nos casos de refratariedade a terapia de escolha, e duvida. PROGNÓSTICO. O prognóstico se baseia em parâmetros clínicos e complementa-se com SCORES, como o ADHERE. TRATAMENTO Suporte respiratório: diminuir o esforço respiratório, SPO2 > 90%. IOT: diminuição do sensório ou choque cardiogênico. Terapia de descongestão: furosemida IV obrigatoriamente em bolus 20 em 20mg. Se o paciente já usava furo VO, faz-se o dobro em bolus. META: - Diurese 1 litro em 6h - FC < 100, FR < 22, PAS 110-130 - Ausência de ortopneia Em caso de refratariedade pode-se utilizar furo continua ou realizar um bloqueio sequencial do nefron com tiazídicos. Em caso de refratariedade pode-se utilizar a ultrafiltração dialítica. Vasodilatadores: para o perfil B, pois o paciente está congesto para diminuir congestão. - Nitroglicerina ou nitroprussiato. O nitroprussiato provoca o fenômeno do roubo coronariano, pois afeta também artérias, logo pode desviar fluxo sanguíneo de áreas isquêmicas em caso de isquemia miocárdica. Inotrópico: para o paciente frio C e L - Dobutamina IV (beta-1 seletivo): o grande problema é que a dobutamina causa aumento do consumo miocárdico de O2 e pode agravar isquemia, tendo que tomar cuidado em casos de isquemia miocardica
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