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Entre os princípios que fundamentam a organização e gestão do currículo da escola brasileira e pelos quais se revelam a visão de mundo que orienta as práticas pedagógicas dos educadores e organizam o trabalho do estudante, está a abordagem interdisciplinar. A definição que melhor expressa o conceito desta abordagem é: Trabalho de integração das diferentes áreas do conhecimento, em um trabalho de cooperação e troca, aberto ao diálogo e ao planejamento. Em 1918, Bobbit define currículo como: Como um processo de racionalização de resultados educacionais, cuidadosa e rigorosamente especificados e medidos. O currículo refere-se aos programas e conteúdos de cada componente curricular e também expressa os princípios e metas do projeto educativo de uma instituição. Considerando uma perspectiva crítica do currículo, marque a alternativa CORRETA: A organização curricular deve levar em consideração as relações entre os sujeitos e o espaço tempo em que se situam. Paula e Ana são professoras de geografia de uma escola municipal e estão elaborando o programa curricular dos anos/séries das quais vão lecionar. Enquanto a Professora Paula se dedica a pensar como serão ensinados os conteúdos por elas elencados sem refletir sobre os conteúdos, a professora Ana interrompe e propõe que elas devem refletir sobre ensinar tal conteúdo e não outro. Sobre as concepções acerca do currículo escolar, analise as afirmativas a seguir: I. Paula se aproxima das teorias tradicionais do currículo, procurando formas de transmitir os conteúdos tidos como inquestionáveis. II. Ana se aproxima mais das teorias críticas e pós-críticas do currículo, estas preocupadas com conexões entre o saber, identidade e poder. III. Paula e Ana traduzem concepções próximas das teorias tradicionais de currículo, preocupando-se com o que ensinar. Assinale a alternativa que apresente a(s) afirmativa(s) correta(s): I e II Com o avanço dos conhecimentos sobre currículo, as teorias foram sendo modificadas e foram sendo evoluídas, de forma a chegar à contemporaneidade. Foram transições significativas da teoria tradicional, passando pela teoria crítica e, por fim, chegando à teoria pós-crítica. Esta última teoria desenvolveu duas perspectivas, que são: Liberal-humanista e Crítica Questões sobre o currículo estão no centro das discussões atuais. Segundo Marisa Vorraber Costa (2001), as teorias curriculares expressam determinadas visões de mundo e de currículo. Na teoria pós-crítica, o currículo precisa levar em consideração, principalmente: Identidades, diferenças, alteridades, gênero e multiculturalismo. No que diz respeito a Teoria Pós-Crítica, o que deve ser levado em consideração: Identidades, diferenças, alteridades, gênero e multiculturalismo. A teoria curricular apresenta diferentes conceitos que ajudam a definir o termo currículo que tanto pode ser entendido como curso, carreira, quanto designar as várias atividades educativas por meio das quais os conteúdos são desenvolvidos. Dentre as possíveis definições, o termo currículo oculto significa: Que se ensina e aprende muito mais do que se supõe O currículo possui três teorias apresentadas como conjunto de definições e de suas competências e habilidades de acordo com várias visões. Dentre eles, destaca-se: Teoria Crítica Em sua contestação das subjetividades modernas, as teorias pós-críticas não apontam nenhum telos perfeccionista, salvacionista ou progressista. Elas não supõem uma exegese pela qual buscavam a interpretação mais coincidente como o sujeito ‘real’. Não constituem uma doutrina geral sobre o que é ‘bom ser’, nem um corpo de princípios imutáveis do que é ‘certo fazer’. Tampouco normatizam as condutas humanas, escorando-as em verdades seguras ou em fundamentos racionais” (CORAZZA, 2002, p.56). É um modo de subjetivação, vinculado a modos de saber e de poder. É uma linguagem, é o que dizemos e fazemos, é a compreensão de nossa temporalidade e espaço. O currículo tem um papel tanto de conservação quanto de transformação e construção dos conhecimentos historicamente acumulados. A perspectiva teórica que trata o currículo como um campo de disputa e tensões, pois o vê implicado com questões ideológicos e de poder, denomina-se: Crítica De acordo com a LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional), sob o número 9.394/96, pode-se considerar dentre alguns princípios que devem nortear o ensino: A igualdade de condições para acesso e permanência, liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber A Lei 5.692/71 trata do(a): Reforma do ensino de primeiro e segundo graus O currículo tem como objetivo trazer organização e socialização do indivíduo ao meio, sendo este tido como a sociedade. E por este motivo, na realização da construção do currículo, existem algumas questões desenvolvidas por Tyler a qual correspondem à divisão tradicional da educação. Esta divisão dá-se em: Currículo e Instrução A cultura escolar, historicamente, configurou-se na ênfase da questão da igualdade, o que significou, na prática, a afirmação da hegemonia da cultura ocidental europeia e a ausência no currículo e em outras práticas educativas, de outras vozes, particularmente referidas às culturas originárias do Continente, à cultura negra e de outros grupos étnicos marginalizados de nossa sociedade. Problematizar esta questão, evitando generalizações sobre um hipotético conhecimento universal, pode significar o ponto de partida fundamental para a: Construção plural de um currículo O currículo é oriundo da teoria da administração desenvolvido por Frederick Taylor e, em 1960, foi reconhecido por Bobbit através da teoria tradicional dos currículos, que trazia um visão sobre organização. No entanto, ainda meramente sistemática e burocrática. No Brasil, o currículo veio transmitido do modelo americano, entretanto, em meados do ano de 1980, já tinha-se uma ideia da construção de currículo para a educação de uma forma mais abrangente, o qual envolvia: Pensamento Critico-sociológico
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