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EBOOK SÚMULAS E OJ'S COMPLETO - DIREITO DO TRABALHO

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SUMÁRIO 
DIREITO DO TRABALHO ........................................................................................................................... 8 
REGULAMENTO EMPRESARIAL, PRINCÍPIOS E PLANO DE INCENTIVO À DEMISSÃO VOLUNTÁRIA ........ 9 
COMPLEMENTAÇÃO DE APOSENTADORIA ........................................................................................ 10 
PRINCÍPIO DA IRRETROATIVIDADE DA LEI ......................................................................................... 11 
PROGRAMA DE INCENTIVO À DEMISSÃO VOLUNTÁRIA .................................................................... 11 
EMPREGADO E EMPREGADOR .............................................................................................................. 13 
DIREITO DO EMPREGADO .................................................................................................................. 13 
EMPREGADO DIRETOR ELEITO ........................................................................................................... 14 
EMPREGADO RURAL .......................................................................................................................... 21 
EMPREGADO DOMÉSTICO ................................................................................................................. 22 
EMPREGADOR .................................................................................................................................... 22 
ESTAGIÁRIO ........................................................................................................................................ 26 
TERCEIRIZAÇÃO ...................................................................................................................................... 27 
CONTRATO DE TRABALHO ..................................................................................................................... 33 
IDENTIFICAÇÃO PROFISSIONAL DE EMPREGADO. CARTEIRA DE TRABALHO E PREVIDÊNCIA SOCIAL – 
CTPS ................................................................................................................................................... 33 
CONTRATO DE EXPERIÊNCIA E CONTRATO POR PRAZO DETERMINADO .......................................... 34 
DA NULIDADE DO CONTRATO DE TRABALHO .................................................................................... 34 
ALTERAÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO ....................................................................................... 36 
SUSPENÇÃO E INTERRUPÇÃO DO CONTARTO DE TRABALHO ........................................................... 39 
DURAÇÃO DO TRABALHO ...................................................................................................................... 40 
SOBREAVISO ...................................................................................................................................... 41 
FISCALIZAÇÃO DA JORNADA .............................................................................................................. 42 
HORAS IN ITINERE .............................................................................................................................. 43 
MOTORISTA, GERENTE E FERROVIÁRIO SUBMETIDOS AO ART. 62 DA CLT ....................................... 45 
TURNOS ININTERRUPTOS DE REVEZAMENTO ................................................................................... 46 
TRABALHO NOTURNO ........................................................................................................................ 48 
COMPENSAÇÃO DE JORNADA ........................................................................................................... 48 
JORNADA DO TELEFONISTA, JORNALISTA E ADVOGADO .................................................................. 50 
INTERVALOS ....................................................................................................................................... 51 
DESCANSO SEMANAL REMUNERADO E FERIADOS (LEI Nº 605/1949) .............................................. 55 
FÉRIAS ................................................................................................................................................ 57 
REMUNERAÇÃO ..................................................................................................................................... 59 
SALÁRIO E REMUNERAÇÃO ............................................................................................................... 59 
AUMENTO SALARIAL CONCEDIDO PELA EMPRESA E SALÁRIO UTILIDADE ........................................ 61 
 
 
3 
COMISSÕES ........................................................................................................................................ 62 
GRATIFICAÇÕES .................................................................................................................................. 62 
ADICIONAL DE RISCO DO PORTUÁRIO ............................................................................................... 63 
ABONO PREVISTO EM NORMA COLETIVA ......................................................................................... 63 
GRATIFICAÇÃO NATALINA OU DÉCIMO TERCEIRO SALÁRIO ............................................................. 64 
ADICIONAIS ........................................................................................................................................ 64 
ADICIONAL DE HORAS EXTRAORDINÁRIAS ........................................................................................ 64 
ADICIONAL NOTURNO ....................................................................................................................... 67 
ADICIONAL DE TRANSFERÊNCIA ........................................................................................................ 68 
ADICIONAL DE PERICULOSIDADE ....................................................................................................... 70 
ADICIONAL DE INSALUBRIDADE ......................................................................................................... 73 
PARCELAS INDENIZATÓRIAS .............................................................................................................. 76 
EQUIPARAÇÃO SALARIAL ................................................................................................................... 78 
DESCONTOS SALARIAIS ...................................................................................................................... 81 
REAJUSTES SALARIAIS E PLANOS ECONÔMICOS ............................................................................... 82 
EFEITOS FINANCEIROS DA ANISTIA. EMENDA CONSTITUCIONAL Nº26/1985................................... 83 
ESTABILIDADE e GARANTIAS PROVISÓRIAS DE EMPREGO .................................................................... 83 
ESTABILIDADE PROVISÓRIA ............................................................................................................... 83 
ESTABILIDADE PREVISTA NA CLT (DECENAL) ..................................................................................... 84 
DIRIGENTE SINDICAL .......................................................................................................................... 84 
ESTABILIDADE PROVISÓRIA DO CONSELHEIRO FISCAL ...................................................................... 86 
ESTABILIDADE PROVISÓRIA DO DELEGADO SINDICAL ....................................................................... 86 
GESTANTE .......................................................................................................................................... 86 
ESTABILIDADE DECORRENTE DE ACIDENTE DE TRABALHO ............................................................... 87 
CIPA ....................................................................................................................................................88 
DIRETORES DE COOPERATIVAS .......................................................................................................... 88 
SERVIDOR PÚBLICO CELETISTA. EMPREGADO DE EMPRESA PÚBLICA E SOCIEDADE DE ECONOMIA 
MISTA ................................................................................................................................................. 88 
ESTABILIDADE PREVISTA EM REGULAMENTO INTERNO ................................................................... 90 
ACIDENTE DE TRABALHO ....................................................................................................................... 90 
FUNDO DE GARANTIA POR TEMPO DE SERVIÇO ................................................................................... 91 
INCIDÊNCIA DO FGTS ......................................................................................................................... 91 
CONTRATO NULO ............................................................................................................................... 92 
PRESCRIÇÃO ....................................................................................................................................... 92 
EXPURGOS INFLACIONÁRIOS ............................................................................................................. 92 
 
 
4 
AVISO-PRÉVIO E TÉRMINO DO CONTRATO DE TRABALHO ................................................................... 93 
AVISO-PRÉVIO .................................................................................................................................... 93 
TÉRMINO DO CONTRATO DE TRABALHO .......................................................................................... 95 
PRESCRIÇÃO E DECADÊNCIA ................................................................................................................ 103 
PRESCRIÇÃO ..................................................................................................................................... 103 
DECADÊNCIA .................................................................................................................................... 111 
TRABALHO DO MENOR ........................................................................................................................ 111 
DIREITO COLETIVO DO TRABALHO ...................................................................................................... 112 
NORMA COLETIVA ........................................................................................................................... 112 
PODER NORMATIVO DO TST ............................................................................................................ 114 
VIGÊNCIA DA CONVENÇÃO E DO ACORDO COLETIVO DE TRABALHO. ULTRATIVIDADE ................. 114 
CATEGORIA DIFERENCIADA ............................................................................................................. 114 
MULTA PREVISTA EM INSTRUMENTO NORMATIVO ....................................................................... 114 
CONTRIBUIÇÃO SINDICAL, CONFEDERATIVA E ASSISTENCIAL ......................................................... 114 
ORIENTAÇÕES JURISPRUDENCIAIS DA SDC DO TST ......................................................................... 116 
DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO ................................................................................................ 123 
PRINCÍPIOS ........................................................................................................................................... 123 
COMPETÊNCIA ..................................................................................................................................... 123 
IMUNIDADE DE JURISDIÇÃO. ORGANIZAÇÃO OU ORGANISMO INTERNACIONAL .......................... 123 
COMPETÊNCIA EM RAZÃO DA MATÉRIA ......................................................................................... 123 
COMPETÊNCIA FUNCIONAL ............................................................................................................. 131 
COMPETÊNCIA TERRITORIAL – FUNCIONAL (ACP) .......................................................................... 132 
CONFLITO DE COMPETÊNCIA ........................................................................................................... 133 
MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO .................................................................................................. 134 
AÇÃO. CONDIÇÕES DA AÇÃO. .............................................................................................................. 137 
LEGITIMIDADE .................................................................................................................................. 137 
IMPOSSIBILIDADE JURÍDICA DO PEDIDO ......................................................................................... 138 
INTERESSE DE AGIR .......................................................................................................................... 138 
PARTES E PROCURADORES .................................................................................................................. 138 
JUS POSTULANDI .............................................................................................................................. 138 
REPRESENTAÇÃO ............................................................................................................................. 139 
JUSTIÇA GRATUITA ........................................................................................................................... 142 
SUCESSÃO PROCESSUAL .................................................................................................................. 142 
ADVOGADO E HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS .................................................................................. 143 
HONORÁRIOS PERICIAIS .................................................................................................................. 147 
 
 
5 
INTERVENÇÃO DE TERCEIROS .......................................................................................................... 150 
ATOS PROCESSUAIS ............................................................................................................................. 150 
PRAZOS PROCESSUAIS ..................................................................................................................... 150 
PETIÇÃO INICIAL ................................................................................................................................... 152 
INDEFERIMENTO LIMINAR ............................................................................................................... 152 
NOVO VALOR DA CAUSA E MANDANDO DE SEGURANÇA. .............................................................. 152 
ALÇADA ............................................................................................................................................ 152 
COMISSÃO PARITÁRIA – PORTUÁRIOS ............................................................................................ 152 
TUTELA ANTECIPADA ........................................................................................................................... 153 
AUDIÊNCIA ........................................................................................................................................... 153 
AUSÊNCIA DO RECLAMANTE ........................................................................................................... 153 
REVELIA ............................................................................................................................................ 154 
PREPOSTO ........................................................................................................................................ 154 
CONCILIAÇÃO ...................................................................................................................................154 
RESPOSTA DO RÉU ............................................................................................................................... 155 
COMPENSAÇÃO ............................................................................................................................... 155 
REVELIA ............................................................................................................................................ 155 
PROVAS ................................................................................................................................................ 156 
ÔNUS DA PROVA .............................................................................................................................. 156 
PROVA DOCUMENTAL ..................................................................................................................... 158 
PROVA TESTEMUNHAL .................................................................................................................... 158 
CONFISSÃO ...................................................................................................................................... 159 
PROVA PERICIAL ............................................................................................................................... 159 
SENTENÇA ............................................................................................................................................ 160 
COISA JULGADA ............................................................................................................................... 160 
PROCEDIMENTO SUMARÍSSIMO E PROCEDIMENTO SUMÁRIO .......................................................... 161 
RECURSO .............................................................................................................................................. 162 
TEORIA GERAL DOS RECURSOS ........................................................................................................ 162 
JUÍZO DE ADMISSIBILIDADE ............................................................................................................. 162 
PRESSUPOSTOS RECURSAIS ............................................................................................................. 162 
TEMPESTIVIDADE ............................................................................................................................. 164 
REPRESENTAÇÃO ............................................................................................................................. 166 
PREPARO .......................................................................................................................................... 167 
REEXAME NECESSÁRIO .................................................................................................................... 178 
RECURSOS EM ESPÉCIE .................................................................................................................... 179 
 
 
6 
EXECUÇÃO TRABALHISTA .................................................................................................................... 199 
LIQUIDAÇÃO DE SENTENÇA ............................................................................................................. 199 
LEGITIMIDADE E COMPETÊNCIA ...................................................................................................... 199 
JUROS ............................................................................................................................................... 201 
CORREÇÃO MONETÁRIA .................................................................................................................. 207 
CONTRIBUIÇÕES PREVIDENCIÁRIAS E IMPOSTO DE RENDA ............................................................ 208 
EXECUÇÃO PROVISÓRIA ................................................................................................................... 211 
MULTA DO ART. 523 DO NCPC (ANTIGO ART. 475-J DO CPC/73) ................................................... 211 
MULTA COERCITIVA ......................................................................................................................... 212 
PENHORA ......................................................................................................................................... 213 
DEPOSITÁRIO ................................................................................................................................... 219 
AGRAVO DE PETIÇÃO ....................................................................................................................... 219 
EMBARGOS À EXECUÇÃO ................................................................................................................ 219 
EMBARGOS DE TERCEIROS .............................................................................................................. 220 
ARREMATAÇÃO ................................................................................................................................ 221 
EMPRESAS EM LIQUIDAÇÃO EXTRAJUDICIAL .................................................................................. 223 
ENTIDADE PÚBLICA .......................................................................................................................... 223 
CERTIDÃO NEGATIVA DE DÉBISTOS TRABALHISTAS ........................................................................ 226 
RECUPERAÇÃO JUDICIAL .................................................................................................................. 227 
AÇÃO CAUTELAR .................................................................................................................................. 227 
AÇÃO RECISÓRIA .................................................................................................................................. 228 
COMPETÊNCIA ................................................................................................................................. 228 
LEGITIMIDADE DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO E LITISCONSÓRCIO ................................. 228 
DECADÊNCIA .................................................................................................................................... 229 
PRESSUPOSTO DA AÇÃO RECISÓRIA ................................................................................................ 232 
REPRESENTAÇÃO PROCESSUAL. PROCURAÇÃO COM PODERES ESPECÍFICOS PARA O AJUIZAMENTO 
DE RECLAMAÇÃO TRABALHISTA. IRREGULARIDADE VERIFICADA NA FASE RECURSAL ................... 236 
PETIÇÃO INICIAL ............................................................................................................................... 236 
HIPÓTESE DE CABIMENTO ............................................................................................................... 238 
RESPOSTA DO RÉU ........................................................................................................................... 247 
RECURSOS ........................................................................................................................................ 248 
AÇÃO CAUTELAR PARA SUSPENDER EXECUÇÃO DA DECISÃO RESCINDENDA ................................ 248 
MANDADO DE SEGURANÇA ................................................................................................................. 248 
VALOR DA CAUSA E PROVA PRÉ-CONSTITUÍDA ............................................................................... 248 
CABIMENTO ..................................................................................................................................... 250 
 
 
7 
DECADÊNCIA E CONTAGEM DO PRAZO PARA IMPETRAÇÃO DO MANDADO DE SEGURANÇA ....... 260 
RECURSOS ........................................................................................................................................260 
DISSÍDIO COLETIVO E AÇÃO DE CUMPRIMENTO ................................................................................. 261 
DISSÍDIO COLETIVO .......................................................................................................................... 261 
AÇÃO DE CUMPRIMENTO ................................................................................................................ 269 
HABEAS CORPUS .................................................................................................................................. 269 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 
 
 
 
 
 
9 
DIREITO DO TRABALHO 
REGULAMENTO EMPRESARIAL, PRINCÍPIOS E PLANO 
DE INCENTIVO À DEMISSÃO VOLUNTÁRIA 
 
Súmula nº 51 do TST. NORMA REGULAMENTAR. 
VANTAGENS E OPÇÃO PELO NOVO REGULAMENTO. 
ART. 468 DA CLT 
I - As cláusulas regulamentares, que revoguem ou 
alterem vantagens deferidas anteriormente, só 
atingirão os trabalhadores admitidos após a revogação 
ou alteração do regulamento. 
 
II - Havendo a coexistência de dois regulamentos da 
empresa, a opção do empregado por um deles tem 
efeito jurídico de renúncia às regras do sistema do 
outro. 
 
Súmula nº 202 do TST. GRATIFICAÇÃO POR TEMPO DE 
SERVIÇO. COMPENSAÇÃO. 
Existindo, ao mesmo tempo, gratificação por tempo de 
serviço outorgada pelo empregador e outra da mesma 
natureza prevista em acordo coletivo, convenção 
coletiva ou sentença normativa, o empregado tem 
direito a receber, exclusivamente, a que lhe seja mais 
benéfica. 
 
Súmula nº 77 do TST. PUNIÇÃO. 
Nula é a punição de empregado se não precedida de 
inquérito ou sindicância internos a que se obrigou a 
empresa por norma regulamentar. 
 
Súmula nº 186 do TST. LICENÇA-PRÊMIO. CONVERSÃO 
EM PECÚNIA. REGULAMENTO DA EMPRESA. 
A licença-prêmio, na vigência do contrato de trabalho, 
não pode ser convertida em pecúnia, salvo se 
expressamente admitida a conversão no regulamento 
da empresa. 
 
OJ nº 56 da SDI – I do TST. NOSSA CAIXA-NOSSO 
BANCO (CAIXA ECONÔMICA DO ESTADO DE SÃO 
PAULO). REGULAMENTO. GRATIFICAÇÃO ESPECIAL 
E/OU ANUÊNIOS. 
Direito reconhecido apenas àqueles empregados que 
tinham 25 anos de efetivo exercício prestados 
exclusivamente à Caixa. 
 
INFORMATIVOS DO TST 
 
Informativo nº 162. Promoções asseguradas em 
regulamento empresarial. Não concessão. Prescrição 
parcial. Possibilidade de reconhecimento do direito às 
promoções em período prescrito. Restrição dos efeitos 
financeiros ao período não prescrito. 
Nos termos da Súmula nº 452 do TST, é parcial a 
prescrição incidente sobre a pretensão de 
diferenças salariais decorrentes da não concessão 
pelo empregador de promoções asseguradas em 
regulamento empresarial, pois se trata de 
descumprimento contínuo e periódico de obrigação 
imposta por norma regulamentar. A aplicação da 
prescrição parcial, todavia, não impede o 
reconhecimento do direito às promoções em 
período prescrito (fundo do direito), atingindo tão 
somente os efeitos financeiros decorrentes das 
diferenças salariais anteriores ao quinquênio. Sob 
esse fundamento, a SBDI-I, por unanimidade, 
conheceu dos embargos, por divergência 
jurisprudencial, e, no mérito, por maioria, negou-
lhes provimento. Vencidos os Ministros Brito 
Pereira, relator, Ives Gandra da Silva Martins Filho, 
Guilherme Augusto Caputo Bastos e Márcio Eurico 
Vitral Amaro. 
(TST-E-ED-RR-900-31.2012.5.18.0003, SBDI-I, rel. 
Min. Brito Pereira, red. p/ acórdão Min. João 
Oreste Dalazen, 17.8.2017). 
 
Informativo nº 164. BESC. Plano de demissão 
incentivada. Negociação coletiva. Cláusula de 
quitação ampla do contrato de emprego. Fato 
incontroverso. Ausência de contrariedade à 
Súmula nº 126 do TST. 
Não contraria a Súmula nº 126 do TST, decisão 
turmária que, fundada em fato incontroverso, 
conclui pela existência de acordo coletivo a fim de 
validar o plano de demissão incentivada do BESC. 
Na hipótese, considerou-se fato incontroverso que 
o plano em questão foi firmado mediante 
negociação coletiva com o sindicato representativo 
da categoria profissional e, ainda, acordada a 
quitação de toda e qualquer parcela decorrente da 
relação de emprego, visto que afirmado pelo 
reclamado na contestação, nas contrarrazões ao 
recurso ordinário e no recurso de revista adesivo e, 
não negado pelo autor. Destacou-se, ademais, que, 
no caso, se discute idêntico programa de demissão 
e norma coletiva a que se referiu o Supremo 
Tribunal Federal, nos autos do RE 590.415/SC, com 
repercussão geral, razão pela qual não há falar em 
revolvimento de fatos e provas ou contrariedade à 
Súmula nº 126 do TST. Sob esse fundamento, a 
SBDI-I, por maioria, não conheceu dos embargos 
interpostos pelo reclamante. Vencido o Ministro 
João Oreste Dalazen. 
(TST-E-ED-RR-115300-41.2009.5.12.0032, SBDI-I, 
rel. Min. Aloysio Corrêa da Veiga, 14.9.2017). 
 
 
10 
 
COMPLEMENTAÇÃO DE APOSENTADORIA 
 
Súmula nº 288 do TST. COMPLEMENTAÇÃO DOS 
PROVENTOS DA APOSENTADORIA 
I - A complementação dos proventos de aposentadoria, 
instituída, regulamentada e paga diretamente pelo 
empregador, sem vínculo com as entidades de 
previdência privada fechada, é regida pelas normas em 
vigor na data de admissão do empregado, ressalvadas 
as alterações que forem mais benéficas (art. 468 da 
CLT). 
 
II - Na hipótese de coexistência de dois regulamentos de 
planos de previdência complementar, instituídos pelo 
empregador ou por entidade de previdência privada, a 
opção do beneficiário por um deles tem efeito jurídico 
de renúncia às regras do outro. 
 
III - Após a entrada em vigor das Leis Complementares 
nºs 108 e 109, de 29/05/2001, reger-se-á a 
complementação dos proventos de aposentadoria 
pelas normas vigentes na data da implementação dos 
requisitos para obtenção do benefício, ressalvados o 
direito adquirido do participante que anteriormente 
implementara os requisitos para o benefício e o direito 
acumulado do empregado que até então não 
preenchera tais requisitos. 
 
IV - O entendimento da primeira parte do item III 
aplica-se aos processos em curso no Tribunal Superior 
do Trabalho em que, em 12/04/2016, ainda não haja 
sido proferida decisão de mérito por suas Turmas e 
Seções. 
 
Súmula nº 87 do TST. PREVIDÊNCIA PRIVADA. 
Se o empregado, ou seu beneficiário, já recebeu da 
instituição previdenciária privada, criada pela empresa, 
vantagem equivalente, é cabível a dedução de seu valor 
do benefício a que faz jus por norma regulamentar 
anterior. 
 
Súmula nº 92 do TST. APOSENTADORIA. 
O direito à complementação de aposentadoria, criado 
pela empresa, com requisitos próprios, não se altera 
pela instituição de benefício previdenciário por órgão 
oficial. 
 
Súmula nº 97 do TST. APOSENTADORIA. 
COMPLEMENTAÇÃO. 
Instituída complementação de aposentadoria por ato 
da empresa, expressamente dependente de 
regulamentação, as condições desta devem ser 
observadas como parte integrante da norma. 
 
OJ nº 276 da SDI-1 do TST. AÇÃO DECLARATÓRIA. 
COMPLEMENTAÇÃO DE APOSENTADORIA. 
É incabível ação declaratória visando a declarar direito à 
complementação de aposentadoria, se ainda não 
atendidos os requisitos necessários à aquisição do 
direito, seja por via regulamentar, ou por acordo 
coletivo. 
 
Súmula nº 72 do TST. APOSENTADORIA. 
O prêmio-aposentadoria instituído por norma 
regulamentar da empresa não está condicionado ao 
disposto no § 2º do art. 14 da Lei nº 8.036, de 
11.05.1990. 
 
OJ nº 224 da SDI-1 do TST. COMPLEMENTAÇÃO DE 
APOSENTADORIA. REAJUSTE. 
I - A partir da vigência da Medida Provisória nº 542, de 
30.06.1994, convalidada pela Lei nº 9.069, de 
29.06.1995, o critério de reajuste da complementação 
de aposentadoria passou a ser anual e não semestral, 
aplicando-se o princípio "rebus sic stantibus" diante da 
nova ordem econômica. 
 
II - A alteração da periodicidade do reajuste da 
complementação de aposentadoria – de semestral para 
anual –, não afeta o direito ao resíduo inflacionário 
apurado nos meses de abril, maio e junho de 1994, que 
deveráincidir sobre a correção realizada no mês de 
julho de 1995. 
 
Súmula nº 313 do TST. COMPLEMENTAÇÃO DE 
APOSENTADORIA. 
A complementação de aposentadoria, prevista no art. 
106, e seus parágrafos, do regulamento de pessoal 
editado em 1965, só é integral para os empregados que 
tenham 30 (trinta) ou mais anos de serviços prestados 
exclusivamente ao banco. 
 
Súmula nº 332 do TST. COMPLEMENTAÇÃO DE 
APOSENTADORIA. PETROBRAS. MANUAL DE 
PESSOAL. NORMA PROGRAMÁTICA. 
As normas relativas à complementação de 
aposentadoria, inseridas no Manual de Pessoal da 
Petrobras, têm caráter meramente programático, delas 
não resultando direito à referida complementação. 
 
OJ nº 18 da SDI – I do TST. COMPLEMENTAÇÃO DE 
APOSENTADORIA. BANCO DO BRASIL. 
I - O valor das horas extras integra a remuneração do 
empregado para o cálculo da complementação de 
aposentadoria, desde que sobre ele incida a 
contribuição à Caixa de Previdência dos Funcionários do 
Banco do Brasil - PREVI, observado o respectivo 
regulamento no tocante à integração. 
 
 
11 
II - Os adicionais AP e ADI não integram o cálculo para a 
apuração do teto da complementação de 
aposentadoria; 
 
III - No cálculo da complementação de aposentadoria 
deve-se observar a média trienal; 
 
IV - A complementação de aposentadoria proporcional 
aos anos de serviço prestados exclusivamente ao Banco 
do Brasil somente se verifica a partir da Circular Funci nº 
436/63; 
 
V - O telex DIREC do Banco do Brasil nº 5003/1987 não 
assegura a complementação de aposentadoria integral, 
porque não aprovado pelo órgão competente ao qual a 
instituição se subordina. 
 
PRINCÍPIO DA IRRETROATIVIDADE DA LEI 
 
OJ n º 362 da SDI-1 do TST. CONTRATO NULO. EFEITOS. 
FGTS. MEDIDA PROVISÓRIA 2.164-41, DE 24.08.2001, 
E ART. 19-A DA LEI Nº 8.036, DE 11.05.1990. 
IRRETROATIVIDADE. 
Não afronta o princípio da irretroatividade da lei a 
aplicação do art. 19-A da Lei nº 8.036, de 11.05.1990, 
aos contratos declarados nulos celebrados antes da 
vigência da Medida Provisória nº 2.164-41, de 
24.08.2001. 
 
Súmula nº 307 do TST. JUROS. IRRETROATIVIDADE DO 
DECRETO-LEI Nº 2.322, DE 26.02.1987. 
A fórmula de cálculo de juros prevista no Decreto-Lei nº 
2.322, de 26.02.1987 somente é aplicável a partir de 
27.02.1987. Quanto ao período anterior, deve-se 
observar a legislação então vigente. 
 
PROGRAMA DE INCENTIVO À DEMISSÃO 
VOLUNTÁRIA 
 
OJ nº 270 da SDI-1 do TST. PROGRAMA DE INCENTIVO 
À DEMISSÃO VOLUNTÁRIA. TRANSAÇÃO 
EXTRAJUDICIAL. PARCELAS ORIUNDAS DO EXTINTO 
CONTRATO DE TRABALHO. EFEITOS. 
A transação extrajudicial que importa rescisão do 
contrato de trabalho ante a adesão do empregado a 
plano de demissão voluntária implica quitação 
exclusivamente das parcelas e valores constantes do 
recibo. 
 
OJ nº 356 da SDI-1 do TST PROGRAMA DE INCENTIVO 
À DEMISSÃO VOLUNTÁRIA (PDV). CRÉDITOS 
TRABALHISTAS RECONHECIDOS EM JUÍZO. 
COMPENSAÇÃO. IMPOSSIBILIDADE. 
Os créditos tipicamente trabalhistas reconhecidos em 
juízo não são suscetíveis de compensação com a 
indenização paga em decorrência de adesão do 
trabalhador a Programa de Incentivo à Demissão 
Voluntária (PDV). 
 
OJ nº 207 da SDI-1do TST. PROGRAMA DE INCENTIVO 
À DEMISSÃO VOLUNTÁRIA. INDENIZAÇÃO. IMPOSTO 
DE RENDA. NÃO INCIDÊNCIA. 
A indenização paga em virtude de adesão a programa 
de incentivo à demissão voluntária não está sujeita à 
incidência do imposto de renda. 
 
INFORMATIVOS DO TST 
 
Informativo nº 33. Sociedade de economia mista. 
Privatização. Demissão por justa causa. Necessidade 
de motivação do ato demissional. Previsão em norma 
interna. Descumprimento. Nulidade da despedida. 
Reintegração. Art. 182 do CC. 
A inobservância da norma interna do Banestado, 
sociedade de economia mista sucedida pelo Itaú 
Unibanco S.A., que previa a instauração de 
procedimento administrativo para apuração de falta 
grave antes da efetivação da despedida por justa causa, 
acarreta a nulidade do ato de dispensa ocorrido antes 
do processo de privatização, assegurando ao 
trabalhador, por conseguinte, a reintegração no 
emprego, com base no disposto no art. 182 do CC, 
segundo o qual, anulado o negócio jurídico, deve-se 
restituir as partes ao “status quo ante”. Com esse 
entendimento, a SBDI-I, por maioria, conheceu dos 
embargos, por divergência jurisprudencial, e, no mérito, 
negou-lhes provimento. Vencidos os Ministros Aloysio 
Corrêa da Veiga, relator, Ives Gandra Martins Filho, Brito 
Pereira e Maria Cristina Peduzzi, que davam parcial 
provimento ao recurso para, reconhecendo a nulidade 
da justa causa aplicada, convertê-la em demissão 
imotivada e determinar o pagamento das diferenças 
relativas às verbas rescisórias devidas. 
(TST-E-ED-RR-22900-83.2006.5.09.0068, SBDI-I, rel. 
Min. Aloysio Corrêa da Veiga, red. p/ acórdão Min. 
João Oreste Dalazen, 6.12.2012). 
 
Informativo nº 5 Adicional de transferência. Devido. 
Transferências sucessivas e de curta duração. 
Alterações sucessivas e de curta duração do local de 
prestação laboral configuram transferência provisória, 
ensejando o pagamento do adicional respectivo. Com 
esse entendimento, a SBDI-I, por maioria, não conheceu 
do recurso de embargos, na hipótese em que restou 
consignada a ocorrência de três transferências no 
período de sete anos, cada uma delas de pouco mais de 
dois anos. Vencidos os Ministros Ives Gandra da Silva 
Martins Filho e Maria Cristina Irigoyen Peduzzi. 
(TSTE-RR-804872-13.2001.5.09.0661,SBDI-I,rel. Min. 
Lelio Bentes Corrêa, 12.4.2012). 
 
 
12 
 
Informativo nº 29. ECT. Plano de Cargos e Salários. 
Progressão horizontal por merecimento. Deliberação 
da diretoria. Requisito essencial. Não caracterização 
de condição puramente potestativa. 
A deliberação da diretoria a que se refere o Plano de 
Cargos e Salários da Empresa de Correios e Telégrafos – 
ECT constitui requisito essencial à concessão de 
progressão horizontal por merecimento, na medida em 
que esta envolve critérios subjetivos e comparativos 
inerentes à excelência profissional do empregado, os 
quais somente podem ser avaliados pela empregadora, 
não cabendo ao julgador substituí-la. Ademais, trata-se 
de condição simplesmente potestativa, pois 
dependente não apenas da vontade da empregadora, 
mas também de fatores alheios ao desígnio do 
instituidor dos critérios de progressão (desempenho 
funcional e existência de recursos financeiros), 
distinguindo-se, portanto, da promoção por 
antiguidade, cujo critério de avaliação é meramente 
objetivo, decorrente do decurso do tempo. Com esse 
entendimento, a SBDI-I, em sua composição plena, por 
maioria, vencido o Ministro Lelio Bentes Corrêa, 
conheceu dos embargos, no tópico, por divergência 
jurisprudencial. No mérito, ainda por maioria, a 
Subseção negou provimento ao recurso, vencidos os 
Ministros Aloysio Corrêa da Veiga, relator, Lelio Bentes 
Corrêa, Alberto Luiz Bresciani de Fontan Pereira, 
Augusto César Leite de Carvalho, José Roberto Freire 
Pimenta e Delaíde Miranda Arantes, que entendiam 
caracterizada a condição puramente potestativa, e, 
como tal, inválida, nos termos do art. 122 do CC, uma 
vez que, ao vincular a progressão por merecimento à 
deliberação da diretoria, estabeleceu-se critério 
subjetivo ligado exclusivamente ao arbítrio da empresa, 
privando os trabalhadores da obtenção da referida 
promoção. 
(TST-E-RR-51- 16.2011.5.24.0007, SBDI-I, rel. Min. 
Aloysio Corrêa da Veiga, red. p/ acórdão Min. Renato 
de Lacerda Paiva, 8.11.2012). 
 
Informativo nº 19. CEF. Complementação de 
aposentadoria. CTVA. Integração. Natureza salarial. 
A parcela denominada Complemento Temporário 
Variável de Ajuste de Piso de Mercado - CTVA, instituída 
pela Caixa Econômica Federal – CEF com o objetivo de 
compatibilizar a gratificação de confiança com os 
valores pagos a esse título no mercado, possui natureza 
jurídica salarial e integra a remuneração do empregado, 
devendo, por consequência, compor o salário de 
contribuição, para fins de recolhimento à FUNCEF, e 
refletir no cálculo da complementaçãode 
aposentadoria. Com esse entendimento, a SBDI-I, por 
unanimidade, conheceu dos embargos interpostos pela 
CEF, por divergência jurisprudencial e, no mérito, 
negou-lhes provimento. Na espécie, consignou-se, 
ainda, que o próprio regulamento da FUNCEF prevê a 
inclusão das funções de confiança no salário de 
contribuição. 
(TST-E-ED-RR-16200-36.2008.5.04.0141, SBDI-I, rel. 
Min. Brito Pereira, 23.8.2012). 
 
Informativo nº 33. Comissão de Conciliação Prévia. 
Termo de quitação. Eficácia liberatória. Diferenças em 
complementação de aposentadoria. Não abrangência. 
A eficácia liberatória geral do termo de quitação 
referente a acordo firmado perante a Comissão de 
Conciliação Prévia (art. 625-E, parágrafo único, da CLT) 
possui abrangência limitada às verbas trabalhistas 
propriamente ditas, não alcançando eventuais 
diferenças de complementação de aposentadoria. Com 
esse entendimento, a SBDI-I, por unanimidade, 
conheceu dos embargos, por divergência 
jurisprudencial, e, no mérito, deu-lhes parcial 
provimento para, afastada a quitação do termo de 
conciliação quanto aos reflexos das horas extras e do 
desvio de função sobre a complementação de 
aposentadoria, determinar o retorno dos autos à Vara 
do Trabalho, para que prossiga no julgamento do feito 
como entender de direito. Ressaltou-se, no caso, que a 
complementação de aposentadoria, embora 
decorrente do contrato de trabalho, não possui 
natureza trabalhista. Ademais, não se pode estender os 
efeitos da transação firmada na CCP a entidade de 
previdência privada, por se tratar de terceiro que não 
participou do negócio jurídico. 
(TST-E-RR141300-03.2009.5.03.0138, SBDI-I, rel. Min. 
Renato de Lacerda Paiva, 6.12.2012). 
 
Informativo nº 119. Matéria afetada ao Tribunal Pleno. 
Complementação de aposentadoria. Opção pelo novo 
plano CEEEPREV. Efeitos. Validade da adesão às novas 
regras. Súmula nº 51 do Tribunal Superior do Trabalho. 
Alcance. Manutenção da base de cálculo. 
Impossibilidade de renúncia de direitos adquiridos. 
Integração de parcelas deferidas em ação trabalhista 
anteriormente ajuizada. 
O empregado, por força das disposições contidas nas 
Súmulas nos 51, item I, e 288 do Tribunal Superior do 
Trabalho, mesmo com a adesão a novo plano de 
benefícios CEEEPREV, não renuncia à base de cálculo de 
seus proventos de aposentadoria, que apenas passa a 
ser guiada pelas novas regras. Não se reconhece a 
eficácia de renúncia a direito adquirido (base de cálculo 
da complementação de aposentadoria) à luz das 
normas imperativas de Direito do Trabalho. Como 
consequência, a autora tem direito de ver integrada à 
referida base de cálculo as parcelas que lhe foram 
deferidas em ação trabalhista anteriormente ajuizada 
nos autos do Processo nº 01635.902/94- 0. Sob esse 
 
 
13 
entendimento, o Tribunal Pleno decidiu: I) por maioria, 
conhecer dos embargos, por divergência 
jurisprudencial, apenas quanto ao pedido de 
pagamento de diferenças de complementação de 
proventos, considerando, para efeito de determinação 
de seu valor, as parcelas e diferenças reconhecidas nos 
autos do Processo n.º 01635.902/94-0, vencidos os 
Ministros Kátia Magalhães Arruda, relatora, Augusto 
César Leite de Carvalho, João Oreste Dalazen, Ives 
Gandra da Silva Martins Filho, Alberto Luiz Bresciani de 
Fontan Pereira, Maria de Assis Calsing, Dora Maria da 
Costa e Guilherme Augusto Caputo Bastos; II) no mérito, 
por maioria, dar provimento ao recurso para, afastada a 
incidência da Súmula n.º 51, II, do TST, em relação à 
pretensão de integração de parcelas reconhecidas em 
decisão judicial, restabelecer a sentença somente 
quanto ao pedido de pagamento de diferenças de 
complementação de proventos, considerando, para 
efeito de determinação de seu valor, as parcelas e 
diferenças reconhecidas nos autos do Processo n.º 
01635.902/94-0. Ficaram vencidos os Ministros Kátia 
Magalhães Arruda, relatora, Augusto César Leite de 
Carvalho, Cláudio Mascarenhas Brandão, Ives Gandra 
da Silva Martins Filho, Maria Cristina Irigoyen Peduzzi, 
Renato de Lacerda Paiva, Maria de Assis Calsing, Dora 
Maria da Costa, Guilherme Augusto Caputo Bastos, 
Márcio Eurico Vitral Amaro e Antonio José de Barros 
Levenhagen. Redigirá o acórdão o Ministro Aloysio 
Corrêa da Veiga. 
(TST-E-ED-ED-RR-300800- 25.2005.5.04.0104, Tribunal 
Pleno, rel. Kátia Magalhães Arruda, red. p/acórdão 
Min. Aloysio Corrêa da Veiga, 29.9.2015). 
 
Informativo nº 170. BESC. Plano de desligamento 
voluntário. Negociação coletiva. Cláusula de quitação 
geral do contrato de emprego. Juízo de retratação 
realizado pela Turma de origem com base nos 
aspectos objetivos do processo. Ausência de 
contrariedade à Súmula nº 126 do TST. 
Não contraria a Súmula nº 126 do TST decisão turmária 
que, em juízo de retratação, aplica tese jurídica adotada 
pelo Supremo Tribunal Federal, nos autos do RE 
590.415/SC, com repercussão geral, no sentido da 
validade da cláusula de quitação geral do contrato de 
trabalho prevista no plano de desligamento voluntário 
do BESC, quando ausente no acórdão do Regional 
esclarecimento acerca da previsão da quitação total na 
norma coletiva e nos documentos de rescisão. Na 
hipótese, a Turma de origem entendeu que o caso dos 
autos envolve idêntica controvérsia posta a exame do 
STF, ou seja, de ex-empregado do BESC que aderiu ao 
mesmo plano com cláusula de quitação geral e irrestrita 
do contrato de trabalho, razão pela qual considerou 
desnecessária a demonstração dos elementos fáticos 
para aplicação do precedente. Destacou-se, ainda, que 
é dever do colegiado verificar os elementos objetivos do 
processo e aplicar a orientação que resultou pacificada 
pela jurisprudência, se houver identidade entre os casos 
cotejados, não havendo falar, portanto, em 
revolvimento de fatos e provas ou em contrariedade à 
Súmula nº 126 do TST. Sob esse fundamento, a SBDI-I, 
por unanimidade, conheceu dos embargos interpostos 
pelo reclamante, por divergência jurisprudencial, e, no 
mérito, negou-lhes provimento. 
(TST-E-ED-RR-536000-66.2009.5.12.0001, SBDI-I, rel. 
Min. Luiz Philippe Vieira de Mello Filho, 30.11.2017). 
 
EMPREGADO E EMPREGADOR 
 
DIREITO DO EMPREGADO 
 
INFORMATIVO DO TST 
 
Informativo nº 170. Indenização por danos morais. 
Utilização do polígrafo. Ausência de fiabilidade 
probatória. Violação da dignidade humana e dos 
direitos de personalidade do empregado. 
Configuração. 
A utilização do polígrafo nas relações laborais configura 
ato ilícito, que atinge a dignidade humana e os direitos 
da personalidade do empregado, notadamente a 
honra, a vida privada e a intimidade, dando ensejo ao 
pagamento de indenização por danos morais. Se, no 
Brasil, nem mesmo na esfera penal o emprego do 
detector de metais é admitido, não se justifica a sua 
aplicação pelo empregador, sem que haja o resguardo 
do devido processo legal ou de qualquer outro direito 
fundamental do indivíduo. Prevalece, portanto, o art. 
5º, LXIII, da CF, que garante aos acusados o direito de 
permanecerem em silêncio, bem como o art. 14, 3, g, do 
Pacto Internacional dos Direitos Civis e Políticos de 
1966, ratificado pelo Brasil em 6.7.1992, e o art. 8º, 2, g, 
da Convenção Americana de Direitos Humanos, 
ratificada pelo Brasil em 6.11.1992, os quais consagram 
o princípio de que ninguém é obrigado a produzir prova 
contra si mesmo. Ademais, no caso dos autos, a 
ausência de respaldo científico e de fiabilidade 
probatória, somada à existência de outras medidas 
eficazes e menos invasivas de combate ao terrorismo na 
aviação (detectores de metais, inspeção de raio X, 
vistorias, revistas aleatórias, etc), revelam que o 
polígrafo não se constitui medida indispensável à 
garantia da segurança do transporte aéreo de 
passageiros. Sob esses fundamentos, a SBDI-I, por 
maioria, conheceu dos embargos no tópico, por 
divergência jurisprudencial, e, no mérito, por 
unanimidade, negou-lhes provimento. Vencidos, 
quanto ao conhecimento, os Ministros Cláudio 
Mascarenhas Brandão, relator, EmmanoelPereira, 
 
 
14 
Augusto César Leite de Carvalho e José Roberto Freire 
Pimenta. 
(TST-E-ED-RR–28140-17.2004.5.03.0092, SBDI-I, rel. 
Min. Cláudio Mascarenhas Brandão, 30.11.2017). 
 
Informativo nº 174. Dano moral. Configuração. 
Intermediação fraudulenta de mão de obra mediante 
cooperativa. 
A contratação de empregado para atuar na atividade 
fim da empresa, condicionada à filiação a cooperativa 
fraudulenta, enseja o pagamento de indenização por 
danos morais, pois constitui prática de ato ilícito que 
precariza a relação laboral e desvirtua a finalidade social 
do trabalho, estando em desalinho com os princípios 
constitucionais da dignidade da pessoa humana e do 
valor social do trabalho. Sob esse fundamento, a SBDI-I, 
por unanimidade, conheceu dos embargos, por 
divergência jurisprudencial, e, no mérito, por maioria, 
negou-lhes provimento. Vencidos os Ministros Maria 
Cristina Irigoyen Peduzzi e Ives Gandra Martins Filho. 
(TST-E-RR-216100- 08.2008.5.02.0027, SBDI-I, rel. Min. 
Augusto César Leite de Carvalho, 15.3.2018). 
 
Informativo nº 174. Dano moral. Não configuração. 
Dispensa imotivada. Período da estabilidade pré-
aposentadoria. Ausência de evidências concretas de 
violação a direito de personalidade do empregado. 
A dispensa sem justa causa de empregado portador de 
estabilidade pré-aposentadoria prevista em norma 
coletiva não é suficiente, por si só, para caracterizar 
dano moral. A existência de constrangimento depende 
de evidências concretas de que o empregador se valeu 
de artifícios ou praticou ato de discriminação que 
atingiram direitos da personalidade do reclamante, não 
se admitindo, portanto, a configuração de dano moral 
in re ipsa. Sob esse entendimento, a SBDI-I, por 
unanimidade, conheceu dos embargos, por divergência 
jurisprudencial, e, no mérito, negou-lhes provimento 
para manter a decisão turmária que confirmara a 
improcedência do pedido de indenização por dano 
moral sob a afirmação de que não foi verificado fato 
objetivo apto a caracterizar abalo aos direitos de 
personalidade do reclamante. 
(TST-E-RR-10648- 60.2014.5.01.0013, SBDI-I, rel. Min. 
Augusto César Leite de Carvalho, 15.3.2018). 
 
EMPREGADO DIRETOR ELEITO 
 
Súmula nº 269 TST, DIRETOR ELEITO. CÔMPUTO DO 
PERÍODO COMO TEMPO DE SERVIÇO. 
O empregado eleito para ocupar cargo de diretor tem o 
respectivo contrato de trabalho suspenso, não se 
computando o tempo de serviço desse período, salvo se 
permanecer a subordinação jurídica inerente à relação 
de emprego. 
 
Súmula nº 287 TST. JORNADA DE TRABALHO. 
GERENTE BANCÁRIO. 
A jornada de trabalho do empregado de banco gerente 
de agência é regida pelo art. 224, § 2º, da CLT. Quanto 
ao gerente-geral de agência bancária, presume-se o 
exercício de encargo de gestão, aplicando-se-lhe o art. 
62 da CLT. 
 
Súmula nº 102 do TST BANCÁRIO. CARGO DE 
CONFIANÇA. 
I - A configuração, ou não, do exercício da função de 
confiança a que se refere o art. 224, § 2º, da CLT, 
dependente da prova das reais atribuições do 
empregado, é insuscetível de exame mediante recurso 
de revista ou de embargos. 
 
II - O bancário que exerce a função a que se refere o § 
2º do art. 224 da CLT e recebe gratificação não inferior 
a um terço de seu salário já tem remuneradas as duas 
horas extraordinárias excedentes de seis. 
 
III - Ao bancário exercente de cargo de confiança 
previsto no artigo 224, § 2º, da CLT são devidas as 7ª e 
8ª horas, como extras, no período em que se verificar o 
pagamento a menor da gratificação de 1/3. 
 
IV - O bancário sujeito à regra do art. 224, § 2º, da CLT 
cumpre jornada de trabalho de 8 (oito) horas, sendo 
extraordinárias as trabalhadas além da oitava. 
 
V - O advogado empregado de banco, pelo simples 
exercício da advocacia, não exerce cargo de confiança, 
não se enquadrando, portanto, na hipótese do § 2º do 
art. 224 da CLT. 
 
VI - O caixa bancário, ainda que caixa executivo, não 
exerce cargo de confiança. Se perceber gratificação 
igual ou superior a um terço do salário do posto efetivo, 
essa remunera apenas a maior responsabilidade do 
cargo e não as duas horas extraordinárias além da sexta. 
 
VII - O bancário exercente de função de confiança, que 
percebe a gratificação não inferior ao terço legal, ainda 
que norma coletiva contemple percentual superior, não 
tem direito às sétima e oitava horas como extras, mas 
tão somente às diferenças de gratificação de função, se 
postuladas. 
 
Súmula nº 109 do TST. GRATIFICAÇÃO DE FUNÇÃO. 
O bancário não enquadrado no § 2º do art. 224 da CLT, 
que receba gratificação de função, não pode ter o 
salário relativo a horas extraordinárias compensado 
com o valor daquela vantagem. 
 
 
 
15 
Súmula nº 199 do TST. BANCÁRIO. PRÉ-
CONTRATAÇÃO DE HORAS EXTRAS. 
I - A contratação do serviço suplementar, quando da 
admissão do trabalhador bancário, é nula. Os valores 
assim ajustados apenas remuneram a jornada normal, 
sendo devidas as horas extras com o adicional de, no 
mínimo, 50% (cinquenta por cento), as quais não 
configuram pré-contratação, se pactuadas após a 
admissão do bancário. 
 
II - Em se tratando de horas extras pré-contratadas, 
opera-se a prescrição total se a ação não for ajuizada no 
prazo de cinco anos, a partir da data em que foram 
suprimidas. 
 
Súmula nº 124 do TST. BANCÁRIO. SALÁRIO-HORA. 
DIVISOR. 
 
I - o divisor aplicável para o cálculo das horas extras do 
bancário será: 
 
a)180, para os empregados submetidos à jornada de 
seis horas prevista no caput do art. 224 da CLT; 
 
b) 220, para os empregados submetidos à jornada de 
oito horas, nos termos do § 2º do art. 224 da CLT. 
 
II - Ressalvam-se da aplicação do item anterior 
as decisões de mérito sobre o tema, qualquer que seja 
o seu teor, emanadas de Turma do TST ou da SBDI-I, no 
período de 27/09/2012 até 21/11/2016, conforme a 
modulação aprovada no precedente obrigatório 
firmado no Incidente de Recursos de Revista Repetitivos 
nº TST-IRR-849-83.2013.5.03.0138, DEJT 19.12.2016. 
 
Súmula nº 113 do TST. BANCÁRIO. SÁBADO. DIA ÚTIL. 
O sábado do bancário é dia útil não trabalhado, não dia 
de repouso remunerado. Não cabe a repercussão do 
pagamento de horas extras habituais em sua 
remuneração. 
 
OJ nº 178 da SDI-1 do TST. BANCÁRIO. INTERVALO DE 
15 MINUTOS. NÃO COMPUTÁVEL NA JORNADA DE 
TRABALHO. 
Não se computa, na jornada do bancário sujeito a seis 
horas diárias de trabalho, o intervalo de quinze minutos 
para lanche ou descanso. 
 
Sumula nº 226 do TST. BANCÁRIO. GRATIFICAÇÃO 
POR TEMPO DE SERVIÇO. INTEGRAÇÃO NO CÁLCULO 
DAS HORAS EXTRAS. 
A gratificação por tempo de serviço integra o cálculo das 
horas extras. 
 
Súmula nº 240 do TST. BANCÁRIO. GRATIFICAÇÃO DE 
FUNÇÃO E ADICIONAL POR TEMPO DE SERVIÇO. 
O adicional por tempo de serviço integra o cálculo da 
gratificação prevista no art. 224, § 2º, da CLT. 
 
Súmula nº 247 do TST. QUEBRA DE CAIXA. NATUREZA 
JURÍDICA. 
A parcela paga aos bancários sob a denominação 
"quebra de caixa" possui natureza salarial, integrando o 
salário do prestador de serviços, para todos os efeitos 
legais. 
 
Súmula nº 93 do TST. BANCÁRIO. 
Integra a remuneração do bancário a vantagem 
pecuniária por ele auferida na colocação ou na venda de 
papéis ou valores mobiliários de empresas 
pertencentes ao mesmo grupo econômico, se exercida 
essa atividade no horário e no local de trabalho e com o 
consentimento, tácito ou expresso, do banco 
empregador. 
 
Súmula nº 239 do TST. BANCÁRIO. EMPREGADO DE 
EMPRESA DE PROCESSAMENTO DE DADOS. 
É bancário o empregado de empresa de processamento 
de dados que presta serviço a banco integrante do 
mesmo grupo econômico, exceto quando a empresa de 
processamento de dados presta serviços a banco e a 
empresas não bancárias do mesmo grupo econômico 
ou a terceiros. 
 
OJ nº 123 da SDI-1 do TST. BANCÁRIOS. AJUDA 
ALIMENTAÇÃO. 
A ajuda alimentação prevista em norma coletiva em 
decorrência de prestação de horas extras tem natureza 
indenizatória e, por isso, não integra o salário do 
empregado bancário.Súmula nº 55 do TST. FINANCEIRAS. 
As empresas de crédito, financiamento ou 
investimento, também denominadas financeiras, 
equiparam-se aos estabelecimentos bancários para os 
efeitos do art. 224 da CLT. 
 
Súmula nº 119 do TST. JORNADA DE TRABALHO. 
Os empregados de empresas distribuidoras e corretoras 
de títulos e valores mobiliários não têm direito à jornada 
especial dos bancários. 
 
OJ nº 379 da SDI-1 do TST. EMPREGADO DE 
COOPERATIVA DE CRÉDITO. BANCÁRIO. 
EQUIPARAÇÃO. IMPOSSIBILIDADE. 
Os empregados de cooperativas de crédito não se 
equiparam a bancário, para efeito de aplicação do art. 
224 da CLT, em razão da inexistência de expressa 
previsão legal, considerando, ainda, as diferenças 
estruturais e operacionais entre as instituições 
 
 
16 
financeiras e as cooperativas de crédito. Inteligência das 
Leis n.os 4.595, de 31.12.1964, e 5.764, de 16.12.1971. 
 
Súmula nº 257 do TST. VIGILANTE. 
O vigilante, contratado diretamente por banco ou por 
intermédio de empresas especializadas, não é bancário. 
 
Súmula nº 117 do TST. BANCÁRIO. CATEGORIA 
DIFERENCIADA. 
Não se beneficiam do regime legal relativo aos 
bancários os empregados de estabelecimento de 
crédito pertencentes a categorias profissionais 
diferenciadas. 
 
OJ nº 16 da SDI – I do TST. BANCO DO BRASIL. ACP. 
ADICIONAL DE CARÁTER PESSOAL. INDEVIDO. 
A isonomia de vencimentos entre servidores do Banco 
Central do Brasil e do Banco do Brasil, decorrente de 
sentença normativa, alcançou apenas os vencimentos e 
vantagens de caráter permanente. Dado o caráter 
personalíssimo do Adicional de Caráter Pessoal - ACP e 
não integrando a remuneração dos funcionários do 
Banco do Brasil, não foi ele contemplado na decisão 
normativa para efeitos de equiparação à tabela de 
vencimentos do Banco Central do Brasil. 
 
OJ nº 17 da SDI – Ido TST. BANCO DO BRASIL. AP E ADI. 
Os adicionais AP, ADI ou AFR, somados ou considerados 
isoladamente, sendo equivalentes a 1/3 do salário do 
cargo efetivo (art. 224, § 2º, da CLT), excluem o 
empregado ocupante de cargo de confiança do Banco 
do Brasil da jornada de 6 horas. 
 
INFORMATIVOS DO TST 
 
Informativo nº 90. Bancário. Norma coletiva que prevê 
a repercussão das horas extras habituais no sábado. 
Alteração da natureza jurídica de dia útil não 
trabalhado para dia de repouso semanal remunerado. 
Não configuração. Incidência do divisor 220. Ausência 
de contrariedade à Súmula nº 124, I, “b”, do TST. 
A mera previsão, em norma coletiva, de repercussão de 
horas extras habituais na remuneração do sábado do 
bancário não importa reconhecê-lo como mais um dia 
de repouso semanal remunerado. No caso concreto, 
existia disposição convencional determinando que as 
horas extras refletissem em sábados, domingos e 
feriados, mas sem afirmar, expressamente, que o 
sábado fosse considerado dia de descanso semanal 
remunerado. Desse modo, reconhecendo-se a natureza 
jurídica de dia útil não trabalhado do sábado e 
encontrando-se o reclamante submetido à jornada de 
oito horas, mostra-se correta a utilização do divisor 220 
no cálculo das horas extras. Nesse contexto, a SBDI-I, 
afastando a alegada contrariedade à Súmula 124, I, “b”, 
do TST, decidiu, pelo voto prevalente da Presidência, 
não conhecer do recurso de embargos. Vencidos os 
Ministros Alexandre Agra Belmonte, relator, Aloysio 
Corrêa da Veiga, Luiz Philippe Vieira de Mello Filho, 
Augusto César Leite de Carvalho, José Roberto Freire 
Pimenta e Hugo Carlos Scheuermann. 
(TST-E-RR-692-29.2012.5.02.0444, SBDI-I, rel. Min. 
Alexandre Agra Belmonte, red. p/ acórdão Min. João 
Oreste Dalazen, 25.9.2014). 
 
Informativo nº 149. Incidente de Recursos de Revista 
Repetitivos. “Tema nº 0001 – Bancário. Salário-hora. 
Divisor. Forma de cálculo. Empregado mensalista”. 
Modulação de efeitos. Proclamação do resultado. 
Encaminhamento da matéria ao Tribunal Pleno para 
modificação da Súmula nº 124 do TST. 
A SBDI-I, por maioria, definiu as seguintes teses jurídicas 
para o Tema Repetitivo Nº 0001 - BANCÁRIO. SALÁRIO-
HORA. DIVISOR. FORMA DE CÁLCULO. EMPREGADO 
MENSALISTA: 1. O número de dias de repouso semanal 
remunerado pode ser ampliado por convenção ou 
acordo coletivo de trabalho, como decorrência do 
exercício da autonomia sindical; 2. As convenções 
coletivas dos bancários não deram ao sábado a 
natureza de repouso semanal remunerado; 3. O divisor 
corresponde ao número de horas remuneradas pelo 
salário mensal, independentemente de serem 
trabalhadas ou não; 4. O divisor aplicável para cálculo 
das horas extras do bancário, inclusive para os 
submetidos à jornada de oito horas, é definido com 
base na regra geral prevista no art. 64 da CLT (resultado 
da multiplicação por 30 da jornada normal de trabalho), 
sendo 180 e 220, para a jornada normal de seis e oito 
horas, respectivamente; 5. A inclusão do sábado como 
dia de repouso semanal remunerado não altera o 
divisor, em virtude de não haver redução do número de 
horas semanais, trabalhadas e de repouso; 6. O número 
de semanas do mês é 4,2857, resultante da divisão de 
30 (dias do mês) por 7 (dias da semana), não sendo 
válida, para efeito de definição do divisor, a 
multiplicação da duração semanal por 5; 7. Em caso de 
redução da duração semanal do trabalho, o divisor é 
obtido na forma prevista na Súmula nº 431 
(multiplicação por 30 do resultado da divisão do 
número de horas trabalhadas por semana pelos dias 
úteis). Vencidos, quanto à tese nº 2, os Ministros 
Cláudio Mascarenhas Brandão, relator, Emmanoel 
Pereira, Augusto César Leite de Carvalho, Aloysio Corrêa 
da Veiga, José Roberto Freire Pimenta, Hugo Carlos 
Scheuermann e Alexandre Agra Belmonte. Ainda por 
maioria, decidiu a Subseção modular os efeitos da 
decisão, a fim de definir que a nova orientação não 
alcança estritamente decisão de mérito sobre divisor 
emanada de Turma do TST ou da SBDI-I, proferida no 
período de 27.09.2012 (DEJT em que se publicou a nova 
 
 
17 
redação da Súmula nº 124, mediante acréscimo do 
atual item I) até a data de 21.11.2016. Vencidos, neste 
tópico, os Ministros Márcio Eurico Vitral Amaro, 
Augusto César Leite de Carvalho e Ives Gandra Martins 
filho, que não modulavam a decisão, e, parcialmente, os 
Ministros Brito Pereira, José Roberto Freire Pimenta e 
Hugo Carlos Scheuermann. Por fim, pelo voto 
prevalente da Presidência, a SBDI-I decidiu proclamar o 
resultado e remeter a matéria ao Tribunal Pleno, ouvida 
a Comissão de Jurisprudência e de Precedentes 
Normativos, para deliberar acerca da modificação da 
redação da Súmula nº 124 do TST. Vencidos os 
Ministros Cláudio Mascarenhas Brandão, relator, 
Renato de Lacerda Paiva, Augusto César Leite de 
Carvalho, Aloysio Corrêa da Veiga, José Roberto Freire 
Pimenta, Hugo Carlos Scheuermann e Alexandre Agra 
Belmonte. 
(TST-IRR-849-83.2013.5.03.0138, SBDI-I, rel. Min. 
Cláudio Mascarenhas Brandão, 21.11.2016). 
 
Informativo nº 87. Horas extras. Pagamento 
desvinculado da prestação de serviço suplementar. 
Fraude. Discussão que não envolve a pré-contratação 
de horas extras. Súmula nº 199, I, do TST. Não 
incidência. 
Não contraria a Súmula nº 199, I, do TST, a decisão que, 
entendendo caracterizada fraude à legislação 
trabalhista, nos termos do art. 9º da CLT, reconhece a 
natureza salarial de parcela paga sob a rubrica de horas 
extras, recebida em valores fixos, inclusive sobre 
período relativo às férias, ou seja, sem vinculação com 
labor suplementar. Ademais, ainda que a decisão 
recorrida tenha consignado que, embora não houvesse 
prova de que existiu pagamento desde o início do 
contrato, tal fato não obstaria o reconhecimento da 
pré-contratação, em razão da flagrante intenção do 
empregador de burlar a aplicação da Súmula nº 199 do 
TST, a condenação do reclamado se deu 
fundamentalmente em razão do reconhecimento do 
cunho salarial da parcela em questão, o que não 
envolve pré-contratação de horas extras. Com esses 
fundamentos, a SBDI-I, em sua composição plena, 
decidiu, por maioria, conhecer dos embargos 
interpostospelo reclamante, por divergência 
jurisprudencial e por contrariedade à Sumula nº 199 do 
TST e, no mérito, dar-lhes provimento para, no tema, 
restabelecer a decisão proferida pelo Regional. 
Vencidos os Ministros Brito Pereira, relator, João Oreste 
Dalazen, Maria Cristina Peduzzi e Renato de Lacerda 
Paiva, que não conheciam do recurso, entendendo 
acertada a decisão turmária que reputara contrariada a 
Súmula nº Informativo TST - nº 87 Período: 19 a 25 de 
agosto de 2014 3 199 do TST, uma vez que o Tribunal de 
origem assentou que não havia prova nos autos de que 
a percepção da parcela deu-se desde a admissão. TST-
E-ED-RR-1658400-44.2003.5.09.0006, SBDII, rel. Min. 
Brito Pereira, red. p/acórdão Min. Lélio Bentes Corrêa, 
21.8.14 Bancário. Gratificação “quebra de caixa”. 
Descontos de diferenças no caixa. Licitude. A 
gratificação “quebra de caixa”, percebida pelo bancário 
que exerce a função de caixa, serve para saldar 
eventuais diferenças de numerário verificadas durante 
o fechamento do caixa. Assim sendo, é lícito ao 
empregador efetuar os descontos no salário do 
empregado sempre que constatar as mencionadas 
diferenças e desde que não tenha havido demonstração 
de que esse evento resultou de fato estranho à 
atividade, a exemplo de assalto à agência bancária. Com 
esse entendimento, a SBDII, em sua composição plena, 
decidiu, por unanimidade, conhecer dos embargos 
interpostos pelo reclamado, por divergência 
jurisprudencial, e, no mérito, dar-lhe provimento para 
restabelecer o acórdão do Regional quanto ao tema. 
(TST-E-ED-RR-1658400-44.2003.5.09.0006, SBDI-I, rel. 
Min. Brito Pereira, red. p/ acórdão Min. Lelio Bentes 
Corrêa, 21.8.2014). 
 
Informativo nº5 Bancário. Ausência de contrato para 
trabalho extraordinário. Pagamento mensal e habitual 
de horas extras. Pré-contratação. Configuração. 
Aplicação da Súmula n.º 199, I, do TST. 
A diretriz do item I da Súmula n.º 199 desta Corte tem 
como fim evitar a violação do direito do bancário à 
jornada específica (arts. 224 e 225 da CLT). Assim, ainda 
que o empregado não tenha formalmente assinado 
contrato para trabalho extraordinário, o pagamento 
mensal e habitual da 7ª e 8ª horas, durante o vínculo de 
emprego, denota intenção de fraude à relação de 
trabalho, configurando a pré-contratação. Com esse 
entendimento, a SBDI-I, por maioria, conheceu do 
Informativo TST - nº 5 Período: 12 a 18 de abril de 2012 
4 recurso de embargos do reclamante, por divergência 
jurisprudencial e, no mérito, deu-lhe provimento para 
declarar nula a pré-contratação de horas 
extraordinárias e condenar o banco a pagar a 7ª e 8ª 
horas trabalhadas, como extraordinária, no período 
imprescrito. Vencidos os Ministros Renato de Lacerda 
Paiva, João Batista Brito Pereira, Maria Cristina Peduzzi 
e Delaíde Miranda Arantes. 
(TST-E-RR-792900-15.2004.5.09.0011, SBDI-I, rel. Min. 
Aloysio Corrêa da Veiga, 12.4.2012). 
 
Informativo nº 59. Bancário. Acordo individual de 
prorrogação da jornada. Pactuação no penúltimo dia 
do mês da admissão. Pré-contratação de horas extras. 
Configuração. Súmula n.º 199, I, do TST. 
Firmado acordo individual de prorrogação da jornada 
no penúltimo dia do mês de admissão, mas 
comprovada a prestação de horas suplementares pelo 
bancário desde o primeiro dia de trabalho, e não apenas 
 
 
18 
após a pactuação, resta configurada a pré-contratação 
de horas extras, nos termos do item I da Súmula nº 199 
do TST. Com esse entendimento e invocando o princípio 
da primazia da realidade, decidiu a SBDI-I, por maioria, 
conhecer do recurso de Embargos da reclamante, por 
divergência jurisprudencial, e, no mérito, dar-lhe 
provimento para restabelecer a decisão do TRT na parte 
em que manteve a condenação ao pagamento de horas 
extras e reflexos a partir da 6ª hora diária e da 30ª hora 
semanal. Vencido o Ministro Antônio José de Barros 
Levenhagen, que não conhecia do recurso (TST-E-ED-
ED-RR-90100-92.2007.5.15.0137, SBDI-I, rel. Min. Brito 
Pereira, 12.9.2013). 
 
Informativo nº 85. Bancário. Norma coletiva. 
Repercussão das horas extras na remuneração do 
sábado. Reconhecimento do sábado como descanso 
semanal remunerado. Incidência da Súmula nº 124, I, 
“a”, do TST. Divisor 150. 
A previsão, em norma coletiva, de repercussão das 
horas extras prestadas ao longo da semana sobre o 
sábado descaracteriza a sua natureza de dia útil não 
trabalhado. Assim, o sábado adquire feição de repouso 
semanal remunerado, fazendo incidir a Súmula nº 124, 
I, “a” do TST. Com base nesses fundamentos, a SBDI-I, 
por maioria, conheceu dos embargos interpostos pelo 
reclamante, por contrariedade à Súmula nº 124, I, “a”, 
do TST, e, no mérito, deu-lhes provimento para 
determinar que se adote o divisor 150 para o cálculo das 
horas extraordinárias a que faz jus o reclamante no 
período em que trabalhou em jornada de seis horas, 
observada a vigência da norma coletiva que estabelece 
o sábado como dia de repouso semanal remunerado. 
Ressalvou a fundamentação o Ministro Renato de 
Lacerda Paiva. Vencidos os Ministros João Oreste 
Dalazen, Antonio José de Barros Levenhagen e Márcio 
Eurico Vitral Amaro, que não conheciam do recurso. 
(TST-E-ED-RR754-24.2011.5.03.0138, SBDI-I, rel. Min. 
Aloysio Corrêa da Veiga, 5.6.2014). 
 
Informativo nº 119. Horas extraordinárias. 
Contratação após admissão. Súmula 199, I, do TST. 
Não contrariedade. 
Não contraria o item I da Súmula 199 do TST, o 
reconhecimento de pré-contratação de horas extras nas 
hipóteses em que o ajuste tenha ocorrido poucos meses 
após a admissão do empregado se, conforme 
consignado no acórdão regional, o pagamento das 
horas extras pré-contratadas era, na verdade, mera 
contraprestação pelo serviço prestado pela reclamante, 
e que, ainda, a prorrogação de jornada foi uma 
constante no curso do contrato, sem que, contudo, 
nenhuma justificativa tenha sido apresentada para a 
permanente necessidade de elastecimento de trabalho, 
o que levou o Tribunal Regional do Trabalho da 9ª 
Região, inclusive, à conclusão de que a intenção do 
empregador era burlar a aplicação da referida súmula. 
Sob esses fundamentos, a SBDI-1, por maioria, não 
conheceu do recurso de embargos. Vencidos os 
Ministros Marcio Eurico Vitral Amaro, relator e Ives 
Gandra Martins Filho. (TST-E-ED-RR 286-
82.2010.5.09.0088, SBDI-1, rel. Min. Márcio Eurico 
Vitral Amaro, red. p/ acórdão Min. José Roberto Freire 
Pimenta, 1º.10.2015). 
 
Informativo nº 160. Pré-contratação de horas extras. 
Radialista no setor de produção. Aplicação da ratio 
decidendi da Súmula nº 199 do TST. Possibilidade. 
É possível a aplicação da ratio decidendi da Súmula nº 
199 do TST aos radialistas que trabalham no setor de 
produção. Muito embora as jornadas desses 
profissionais e dos bancários sejam reguladas por 
normas distintas (arts. 18, II, da Lei 6.615/78 e 224 da 
CLT, respectivamente), é certo que ambas as leis 
fixaram a jornada especial de seis horas, em face do 
maior desgaste produzido pelo tipo de atividade 
desenvolvida. A prestação de horas extras, nos dois 
casos, portanto, deve ocorrer apenas em situações 
excepcionais, conforme preconizam os arts. 18, 
parágrafo único, da Lei 6.615/78 e 225 da CLT, não se 
admitindo a celebração de contrato de prorrogação de 
jornada no momento da contratação. Desse modo, 
assim como ocorre com os bancários, é nula a pré-
contratação de horas extras em relação aos referidos 
radialistas, gerando os efeitos a que alude a Súmula nº 
199 do TST. Sob esses fundamentos, a SBDI-I decidiu, 
por maioria, conhecer dos embargos, por divergência 
jurisprudencial, vencidos, totalmente, os Ministros 
Renato de Lacerda Paiva, Guilherme Augusto Caputo 
Bastos e Cláudio Mascarenhas Brandão, que não 
conheciam dos embargos, e, parcialmente, o Ministro 
João Oreste Dalazen, que deles conhecia por 
contrariedade à Súmula nº 199 do TST. No mérito, ainda 
por maioria, a Subseção negou provimento ao recurso, 
vencido o Ministro Aloysio Corrêa da Veiga. 
(TST-E-RR-179800-44.2007.5.02.0201, SBDI-I, rel.Min. 
Augusto César Leite de Carvalho, 8.6.2017). 
 
Informativo nº 10. Bancário. Superintendente de 
negócio. Pagamento de horas extras. Controle de 
frequência. Art. 62, II, da CLT. Não incidência. 
A regra do enquadramento no art. 62, II, da CLT, do 
bancário exercente de cargo de direção, quando é a 
autoridade máxima na agência ou região, não prevalece 
na hipótese de haver prova de controle de frequência 
ou pagamento espontâneo de horas extras. In casu, o 
reclamante era superintendente de negócio, recebeu 
horas extras e teve controle de frequência em algumas 
oportunidades durante o período contratual. Assim, a 
SBDI-I, por maioria, conheceu dos embargos por 
 
 
19 
contrariedade à Súmula n.º 287 e, no mérito, deu-lhes 
provimento para condenar a reclamada ao pagamento 
das horas extras e reflexos, a partir da oitava hora. 
Vencidos os Ministros Dora Maria da Costa, Brito 
Pereira e Maria Cristina Peduzzi. (TST-E-ED-ED-ED-RR-
116101-50.2005.5.12.0014, SBDI-I, rel. Min. Horácio 
Raymundo de Senna Pires, 24.5.2012). 
 
Informativo nº 17. Bancário. Gerente geral. Presunção 
relativa. Ausência de poderes de mando e gestão. 
Horas extras. Devidas. 
Levando-se em conta ser relativa a presunção de que 
trata a Súmula nº 287 do TST, tem-se que o gerente 
geral de agência bancária faz jus ao recebimento de 
horas extraordinárias quando a prova carreada aos 
autos revele a ausência total de poderes de mando e 
gestão. Com esse entendimento, a SBDI-I, por maioria, 
não conheceu dos embargos, mantendo a decisão 
turmária que afastou a incidência do inciso II do art. 62 
da CLT e a contrariedade à Súmula n.º 287 do TST, 
porquanto a prova produzida perante o TRT registrou 
de forma expressa que o reclamante, conquanto 
denominado gerente geral de agência, não detinha 
poderes de mando e gestão ou “grau de fidúcia distinto 
daquele inerente a qualquer contrato de trabalho”, 
estando, inclusive, subordinado à “autorização para se 
ausentar do serviço”, a evidenciar a existência de 
controle de jornada. Vencidos os Ministros Brito 
Pereira, Maria Cristina Peduzzi e Ives Gandra Martins 
Filho. 
(TST-ERR-114740-98.2005.5.13.0004, SBDI-I, rel. Min. 
Luiz Philippe Vieira de Mello Filho, 9.8.2012). 
 
Informativo nº 17. AR. Bancário. Gerente de negócios. 
Configuração. Art. 224, § 2º, da CLT e Súmula nº 287 do 
TST. Pagamento de horas extras apenas a partir da 8ª 
diária. 
Tendo em conta que em qualquer atividade empresarial 
de médio ou grande porte há divisões e subdivisões, 
cabendo a cada seguimento, conforme a estrutura, o 
cumprimento de determinadas funções atreladas ao 
seu setor, não desnatura o exercício do cargo de 
gerente de negócios o fato de o reclamante bancário ter 
restrições quanto a determinadas atividades, como não 
possuir alçada para liberação de créditos e admitir e 
demitir funcionários, não possuir subordinados, 
responder ao gerente administrativo, assinar folha de 
ponto e, ainda, não assinar isoladamente. A 
impossibilidade de realização das referidas atividades 
não leva à conclusão, por si só, de que o trabalhador não 
exerce função de confiança, principalmente quando há 
maior responsabilidade quanto às suas próprias 
atribuições e percepção de remuneração diferenciada. 
Ademais, na hipótese, o trabalhador participava das 
reuniões do comitê, integrando, de alguma forma, a 
cúpula gerencial do estabelecimento bancário, e era 
reconhecido pelos demais colegas como gerente de 
negócios, a atrair, portanto, a disciplina do art. 224, § 2º, 
da CLT e da Súmula nº 287 do TST. Assim, a SBDIII, por 
unanimidade, conheceu do recurso ordinário em ação 
rescisória e, no mérito, deu-lhe provimento para, no 
tocante ao enquadramento do reclamante na hipótese 
do caput do art. 224 da CLT, rescindir o acórdão 
prolatado pelo TRT nos autos de reclamação trabalhista 
e, em juízo rescisório, restabelecer a sentença no que se 
reconhecera a subsunção do caso concreto na hipótese 
4 prevista no art. 224,§ 2.º, da CLT, e, por conseguinte, 
se deferiram as horas extras apenas a partir da 8.ª diária. 
(TST-RO-1985-85.2011.5.04.0000, SBDI-II, rel. Min. 
Maria de Assis Calsing. 7.8.2012). 
 
Informativo nº 87. Bancário. Gratificação “quebra de 
caixa”. Descontos de diferenças no caixa. Licitude. 
A gratificação “quebra de caixa”, percebida pelo 
bancário que exerce a função de caixa, serve para saldar 
eventuais diferenças de numerário verificadas durante 
o fechamento do caixa. Assim sendo, é lícito ao 
empregador efetuar os descontos no salário do 
empregado sempre que constatar as mencionadas 
diferenças e desde que não tenha havido demonstração 
de que esse evento resultou de fato estranho à 
atividade, a exemplo de assalto à agência bancária. Com 
esse entendimento, a SBDII, em sua composição plena, 
decidiu, por unanimidade, conhecer dos embargos 
interpostos pelo reclamado, por divergência 
jurisprudencial, e, no mérito, dar-lhe provimento para 
restabelecer o acórdão do Regional quanto ao tema. 
(TST-E-ED-RR-1658400-44.2003.5.09.0006, SBDI-I, rel. 
Min. Brito Pereira, red. p/ acórdão Min. Lelio Bentes 
Corrêa, 21.8.2014). 
 
Informativo nº 18. Bancário. Gratificação “quebra de 
caixa”. Descontos de diferenças de caixa. Licitude. Art. 
462, § 1º, da CLT. 
É lícito o desconto da gratificação denominada “quebra 
de caixa”, a despeito da natureza salarial da rubrica, 
porquanto a finalidade da parcela é remunerar o risco 
da atividade, cobrindo eventuais diferenças de 
numerário quando do fechamento do caixa. Ademais, o 
bancário, ao ser investido na função de caixa e acordar 
o pagamento da verba com o empregador, está ciente 
do encargo que assume pelos eventuais danos que 
causar. Incidência do art. 462, § 1º, da CLT. Com base 
nesse entendimento, a SBDI-I, por unanimidade, 
conheceu dos embargos por divergência jurisprudencial 
e, no mérito, deu-lhes provimento para excluir da 
condenação a devolução dos valores descontados a 
título de “quebra de caixa”. (TST-E-ED-RR-217100-
61.2009.5.09.0658, SBDI-I, rel. Min. Aloysio Corrêa da 
Veiga, 16.8.2012). 
 
 
20 
 
Informativo nº 44. Bancário. Gerente geral de agência. 
Art. 62, II, da CLT. Intervalo intrajornada. Não 
concessão. Horas extras. Indevidas. 
O bancário que exerce o cargo de gerente geral de 
agência, por estar enquadrado no art. 62, II, da CLT, não 
tem direito ao pagamento de horas extras decorrentes 
da não concessão ou da concessão parcial do intervalo 
intrajornada. Tal intervalo está previsto no Capítulo II do 
Título II da CLT (Da Duração do Trabalho), o qual, nos 
termos do “caput” do art. 62 da CLT, não se aplica aos 
empregados que exercem cargo de gestão, em razão da 
dificuldade ou da impossibilidade de controle de 
horário. Com esse entendimento, a SBDI-I, por 
unanimidade, conheceu dos embargos do banco 
reclamado, por divergência jurisprudencial, e, no 
mérito, deu-lhes provimento para excluir da 
condenação o pagamento das horas extras e reflexos 
decorrentes do intervalo intrajornada nos meses de 
setembro e outubro de 2003, período em que o 
reclamante exerceu o cargo de gerente geral de 
agência. TST-E-ED-RR-34300-85.2007.5.04.0331, SBDI-I, 
rel. Min. Dora Maria da Costa, 25.4.2013. 
 
Informativo nº 3. Empregado de banco. Advogado. 
Jornada de trabalho. Inaplicabilidade do art. 224 da 
CLT. Dedicação exclusiva. Horas extras. Sétima e oitava 
horas indevidas. 
Inaplicável o art. 224 da CLT ao advogado empregado 
de instituição bancária que desempenha funções 
inerentes a advocacia, porquanto equiparado, no 
particular, aos membros de categoria diferenciada, uma 
vez que exerce atividade regulada em estatuto 
profissional próprio (Lei n.º 8.906/94, art. 20). Por outro 
lado, havendo expressa pactuação no contrato de 
trabalho acerca do regime de dedicação exclusiva, serão 
remuneradas como extraordinárias apenas as horas 
trabalhadas excedentes da jornada de oito horas diárias 
(art. 12, parágrafo único, do Regulamento Geral do 
Estatuto da Advocacia e da OAB). Com esse 
entendimento, a

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