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Histologia Sistema Urinário

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UC4 . SP4
SISTEMA URINÁRIO
Histologia do Sistema Urinário
➜ O sistema urinário é formado pelos dois rins, os dois ureteres,
a bexiga e a uretra.
➜ O sistema urinário contribui para a manutenção da
homeostase do corpo, produzindo a urina, por meio da qual
são eliminados água, eletrólitos, pequenas moléculas e diversos
resíduos do metabolismo.
➜ Essas funções se realizam nos túbulos uriníferos, por meio de
um processo complexo que envolve filtração, absorção ativa,
absorção passiva e secreção.
➜ Além da função reguladora da composição do meio interno,
os rins secretam hormônios, como a renina (pressão) sanguínea,
e a eritropoetina (estimula a produção de eritrócitos).
➜ Os dois rins formam, por minuto, cerca de 125 ml de filtrado,
dos quais 124 ml são absorvidos nos túbulos renais e apenas 1
ml é lançado nos cálices como urina. A cada 24 horas se
formam cerca de 1.500 ml de urina.
RIM
➜ Hilo: onde entram e saem vasos sanguíneos, entram nervos e
sai o ureter. O hilo contém também tecido adiposo.
Seio renal: é ocupado por espaços denominados cálices
menores e cálices maiores. Os cálices fazem parte da parede de
um tubo com formato de funil chamado pélvis renal, do qual se
origina o ureter.
➜ O rim é envolvido por uma cápsula de tecido conjuntivo
denso, e seu parênquima é constituído pela zona cortical e pela
zona medular
➜ Medula: 10 a 18 pirâmides medulares (pirâmides de Malpighi).
Da base da pirâmide partem os raios medulares, que são tubos
que penetram a zona cortical.
Lobulação do rim
➜ O rim é dividido em lobos. Cada lobo renal é formado por
uma pirâmide renal, pelo segmento de córtex que recobre sua
base e por uma estreita faixa de parênquima cortical situada
aos lados da pirâmide.
➜ Um lóbulo renal é constituído por um raio medular e pelo
tecido cortical que fica ao seu redor, sendo delimitado pelas
artérias interlobulares.
Parênquima renal
➜ Denomina-se túbulo urinífero do rim o conjunto formado por
dois componentes funcionais e embriologicamente distintos, o
néfron e o túbulo coletor.
➜ O néfron é formado por uma parte dilatada, o corpúsculo
renal ou de Malpighi, e por uma sequência de túbulos: o túbulo
contorcido proximal, as partes delgada e espessa da alça de
Henle e o túbulo contorcido distal.
➜ O túbulo coletor conecta o túbulo contorcido distal aos
segmentos corticais e medulares dos ductos coletores.
➜ Cada túbulo urinífero é revestido por uma lâmina basal, a
qual é envolvida pelo escasso tecido conjuntivo do interior do
rim que forma o componente denominado interstício renal.
Néfron
➜ 1-4 milhões (rim)
➜ um tecido conjuntivo drena diversos néfrons
➜ Estroma TC delgado (vasos)
Partes:
1. Corpúsculo renal
2. Túbulo contorcido
proximal
3. Alça de Henle
4. Túbulo contorcido distal
5. Túbulo e ducto coletor
1. Corpúsculos renais e
filtração do sangue
➜ Epitélio pavimentoso
➜ Endoteliais capilares
(fenestradas)
➜ É formado por um tufo de capilares, o glomérulo renal, que é
envolvido pela cápsula de Bowman.
- Cápsula de Bowman: Formada por dois folhetos, sendo
um visceral e um parietal. Entre eles existe o espaço
capsular (espaço de Bowman) que recebe o líquido
filtrado através da parede dos capilares e do folheto
visceral.
➜ Cada corpúsculo renal tem dois polos: o polo vascular, pelo
qual penetra a arteríola aferente e sai a arteríola eferente, e o
polo urinário, no qual tem início o túbulo contorcido proximal
➜ Cada corpúsculo renal tem dois pólos:
- o pólo vascular, pelo qual penetra a arteríola aferente
(que divide-se em vários capilares) e sai a arteríola
eferente,
- pólo urinário, no qual tem início o túbulo contorcido
proximal.
➜ Nos capilares glomerulares circula sangue arterial, cuja
pressão hidrostática é regulada principalmente pela arteríola
eferente, que tem maior quantidade de músculo liso em sua
parede do que a aferente.
➜ O folheto externo ou parietal da cápsula de Bowman é
constituído por um epitélio simples pavimentoso.
➜ Os podócitos (células do folheto interno) são formadas por
um corpo celular, de onde partem diversos
prolongamentos primários que dão origem aos prolongamentos
secundários.
➜ Os podócitos contém actina, apresentam mobilidade.
➜ Entre os prolongamentos secundários dos podócitos existem
espaços denominados fendas de filtração.
➜ Essas fendas são fechadas por uma membrana muito
delgada, com cerca de 6 nm de espessura, constituída por um
conjunto de proteínas (p. ex., a nefrina) que se liga, através da
membrana plasmática, com os filamentos intracitoplasmáticos
de actina dos podócitos.
➜ Há uma lâmina basal, importante na barreira de filtração
glomerular entre as células endoteliais e os podócitos.
➜ Lâmina basal glomerular: apresenta três camadas: a lâmina
rara interna, situada próximo às células endoteliais; a lâmina
densa, mais elétron-densa; e a lâmina rara externa, também
clara, localizada mais externamente ao lúmen do capilar e,
portanto, em contato com os prolongamentos dos podócitos. As
lâminas raras contêm fibronectina, que estabelece ligações com
as células. A lâmina densa é um feltro de colágeno tipo IV e
laminina em uma matriz que contém proteoglicanos
eletricamente negativos (aniônicos). As moléculas com carga
elétrica negativa retém moléculas carregadas positivamente, e o
colágeno IV com a laminina constitui um filtro de
macromoléculas, que atua como uma barreira física. Partículas
com mais de 10 nm de diâmetro dificilmente atravessam essa
membrana basal, e o mesmo acontece com proteínas de massa
molecular maior do que a da albumina (69 kDa).
Capilar glomerular:
Células Mesangiais
➜ Além das células endoteliais e dos podócitos, os glomérulos
contêm as células mesangiais internas, mergulhadas em matriz
mesangial.
➜ As células mesangiais são contráteis e têm receptores para
angiotensina II. A ativação desses receptores reduz o fluxo
sanguíneo glomerular.
➜ Contêm ainda receptores para o fator natriurético atrial,
produzido pelas células musculares do átrio do coração. Esse
hormônio é um vasodilatador e relaxa as células mesangiais,
aumentando o volume de sangue que passa pelos capilares e a
área disponível para filtração.
➜ As células mesangiais têm ainda outras funções: garantir
suporte estrutural ao glomérulo, sintetizar a matriz extracelular,
fagocitar e digerir substâncias normais e patológicas
(complexos de antígenos com anticorpos, por exemplo) retidas
pela barreira de filtração e produzir moléculas biologicamente
ativas, como prostaglandinas e endotelinas. As endotelinas
causam contração da musculatura lisa das arteríolas aferentes
e eferentes do glomérulo.
2. Túbulo Contorcido Proximal
- Longo (14mm) e 60µm
- Epitélio simples cúbico (acidófilo)
- Elaborada borda estriada apical
- Invaginações basolaterais
➜ Os túbulos proximais apresentam lumens amplos e são
circundados por muitos capilares sanguíneos.
➜ A superfície apical das células dos túbulos proximais
apresenta grande quantidade de microvilos, que formam a orla
em escova.
➜ No túbulo contorcido proximal, inicia-se o processo de
reabsorção do filtrado glomerular e excreção de substâncias no
lúmen tubular.
➜ Esse segmento do néfron reabsorve a totalidade da glicose e
dos aminoácidos contidos no filtrado glomerular, e mais de 70%
da água, bicarbonato e cloreto de sódio, além dos íons cálcio e
fosfato.
➜ Quando a quantidade de glicose no filtrado excede a
capacidade de reabsorção dos túbulos proximais, a urina se
torna mais abundante e contém glicose.
3. Alça de Henle
- 15-20µm diâmetro
- Ep. simples pavimentoso
- Comprimento variável
- Segmento delgado descendente + alça + segmento
delgado ascendente
- Núcleo esférico e ligeiramente menos corado
- Citoplasma mais espesso
➜ O lúmen desse segmento do néfron é relativamente amplo,
porque a parede da alça é formada por epitélio simples
pavimentoso.
➜ A alça de Henle participa da retenção de água. Apenas os
animais com essas alças são capazes de produzir urina
hipertônica e, assim, poupar a água do corpo, evitando a
necessidade de beber água continuamente.
➜ Embora o segmento delgado descendente da alça de Henleseja completamente permeável à água, o segmento ascendente
inteiro é impermeável.
OBS: Néfrons justamedulares e corticais: Os néfrons
justamedulares desempenham o importante papel de
estabelecer um gradiente de hipertonicidade no interstício da
medula renal, que é base funcional para os
rins produzem urina hipertônica, e têm alças de Henle muito
longas, estendendo-se até a profundidade da medula renal.
- Essas alças têm segmentos espessos curtos e
segmento delgado longo, tanto descendente quanto
ascendente. Por outro lado, os néfrons corticais têm
alças de segmento delgado descendente muito curto,
sem segmento delgado ascendente.
4. Túbulo contorcido distal
- TD reto + TCD
- Mais curto (4-5mm de comprimento)
- Epitélio cúbico simples (pouco acidófilo)
- Ausência de orla estriada
- Aldosterona = Na+ /K+ -ATPase
➜ A parte espessa da alça de Henle penetra na região cortical
e, após curto trajeto, torna-se tortuosa e passa a se chamar
túbulo contorcido distal, revestido por epitélio cúbico simples.
➜ As células dos túbulos distais são mais estreitas; em
consequência, observam-se mais núcleos em cortes
transversais desses túbulos. Além disso, suas células não têm
orla em escova e são menos acidófilas, pois contêm menor
quantidade de mitocôndrias.
➜ No túbulo contorcido distal existe uma troca iônica, desde
que haja quantidade suficiente de aldosterona circulante.
Ocorre ainda absorção de sódio, e potássio é excretado. O
túbulo distal também secreta os íons hidrogênio e amônia para
a urina, atividade essencial para o equilíbrio ácido básico do
sangue.
➜ Mácula densa.
5. Túbulos e ductos coletores
- Epitélio cúbico-cilíndrico simples
- Diâmetro aumenta (40-200 µm)
- Citoplasma fracamente acidófilo
- Pobre em organelas e vacuolizado
- Aquaporina-2, sensíveis ao ADH
➜ O conteúdo dos túbulos distais passa para os túbulos
coletores, que desembocam em tubos mais calibrosos, os
ductos coletores, que se dirigem para as papilas renais.
➜ Os ductos coletores mais delgados são revestidos por
epitélio cúbico e têm um diâmetro de aproximadamente 40 μm.
➜ À medida que se fundem e se aproximam das papilas, suas
células tornam-se mais altas, até se transformarem em
cilíndricas. Ao mesmo tempo, aumenta o diâmetro do tubo.
➜ Os ductos coletores da medula participam dos mecanismos
de concentração da urina por meio de retenção de água, sob
influência do hormônio antidiurético liberado na pars nervosa
da hipófise.
Aparelho justamotor
➜ Mácula Densa:
➜ Células justaglomerulares: têm núcleos esféricos e citoplasma
contendo grânulos de secreção. A secreção desses grânulos
participa da regulação da pressão sanguínea. As células
justaglomerulares apresentam características de células
secretoras de proteínas, tais como retículo endoplasmático
rugoso abundante e complexo de Golgi desenvolvido.
➜ As células justaglomerulares produzem a enzima renina, mas
ela não atua diretamente. A renina aumenta a pressão arterial e
a secreção de aldosterona (um hormônio da cortical da
glândula adrenal), por intermédio do angiotensinogênio (uma
globulina do plasma).
➜ Células mesangiais extraglomerulares: citoplasma claro, de
função pouco conhecida.
➜ O aparelho justaglomerular exerce, portanto, um importante
papel no controle do balanço hídrico (já que água é retida ou
eliminada junto com o sódio) e do equilíbrio iônico do meio
interno.
Circulação sanguínea
Interstício renal
➜ O espaço entre os componentes dos néfrons e vasos
sanguíneos e linfáticos se chama interstício renal.
➜ Ele é muito escasso na cortical, mas aumenta na medular.
Ademais, contém pequena quantidade de tecido conjuntivo,
com fibroblastos, algumas fibras colágenas e, principalmente na
medula, uma substância fundamental muito hidratada e rica em
proteoglicanos.
➜ Células intersticiais (secretoras).
Vias excretoras
URETER
BEXIGA E VIAS URINÁRIAS
- Armazenamento de urina
- 3 camadas:
1. MUCOSA
- Epitélio de transição
- LP: TCF e TCDÑM + gls. Mucosas*
2. TÚNICA MUSCULAR
- 3 camadas entrelaçadas de m. liso (LI, CM e LE)
3. SEROSA OU ADVENTÍCIA
➜ A bexiga armazena a urina formada pelos rins por algum
tempo e a conduz para o exterior pelas vias urinárias.
➜ Os cálices, a pélvis, o ureter e a bexiga têm a mesma
estrutura básica, embora suas paredes se tornem gradualmente
mais espessas na direção da bexiga.
➜ A mucosa dessas estruturas é formada por um epitélio de
transição e por uma lâmina própria de tecido conjuntivo, que
varia do frouxo ao denso.
➜ As células mais superficiais do epitélio de transição são
responsáveis pela barreira osmótica entre a urina e os fluidos
teciduais.
➜ vesículas fusiformes intracitoplasmáticas.
➜ vesículas citoplasmáticas fusiformes.
➜ A túnica muscular das vias urinárias é formada por uma
camada longitudinal interna e uma circular externa, ambas de
tecido muscular liso.
➜ Na parte proximal da uretra, a musculatura da bexiga forma
o seu esfíncter interno.
➜ O ureter atravessa a parede da bexiga obliquamente, de
modo que se forma uma válvula que impede o refluxo da urina.
A parte do ureter colocada na parede da bexiga mostra apenas
músculo longitudinal, cuja contração abre a válvula e facilita a
passagem de urina do ureter para a bexiga.
➜ As vias urinárias são envolvidas externamente por uma
membrana adventícia, exceto a parte superior da bexiga, que é
coberta por um folheto peritoneal.
Corte transversal da parede de bexiga. A. Observe suas
camadas: epitélio de transição (ET), lâmina própria (LP) de tecido
conjuntivo frouxo e feixes de músculo liso (ML). A adventícia ou a
serosa não estão representadas. B. Detalhe do epitélio de
transição (ET) com suas células superficiais em abóbada e a
lâmina própria (LP) de tecido conjuntivo frouxo. (HE. A. Pequeno
aumento. B. Médio aumento.)
URETRA
Masculina: É formada pelas porções: (1) prostática, (2)
membranosa e (3) cavernosa ou peniana.
➜ A uretra prostática é revestida por epitélio de transição.
A uretra membranosa tem apenas 1 cm de extensão e é
revestida por epitélio pseudoestratificado colunar.
A uretra cavernosa localiza-se no interior do corpo cavernoso
da uretra (também denominado corpo esponjoso). O epitélio da
uretra cavernosa é pseudoestratificado colunar, com áreas de
epitélio estratificado pavimentoso.
Feminina: É um tubo de 4 a 5 cm de comprimento, revestido por
epitélio estratificado pavimentoso, com áreas de epitélio
pseudoestratificado colunar. Próximo à sua abertura no exterior,
a uretra feminina contém um esfíncter de músculo estriado, o
esfíncter externo da uretra.

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