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Resumo da matéria de Parasitologia

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(
Parasitologia
)
Conceitos
Saúde: é um estado completo bem-estar físico, mental e social, e não apenas a ausência de doença. (OMS)
Doença: é o desequilíbrio do individuo com o seu ambiente externo e interno
Parasito: ser vivo associado a outro ser vivo sempre dependendo deste para seu abrigo, alimentação e reprodução, extrai benefícios de outros organismos
Agente etiológico: agente causador de terminada doença
Parasitologia
“É a ciência que tem por fim o estudo da morfologia e da biologia dos parasitos como fundamento para o conhecimento da patologia, do diagnostico, da terapêutica, da epidemiologia e da profilaxia das doenças parasitárias” - Ruy Gomes
“Associações entre indivíduos de espécies diferentes, onde existem unilateralidade de benefícios, ou seja o hospedeiro é espoliado pelo parasita pois fornece alimento e abrigo para este” – David Pereira
Parasitismo: quando um organismo adentra ao outro e sempre consegue vantagem sobre o outro
Higiene: significa limpeza, asseio, inter-relação entre o homem e o meio ambiente, no sentido de preservação da saúde. Existem vários tipos de higienização:
-Individual: banho, cabelo, unhas e mãos, boca, dentes e vestuário
-Coletiva: saneamento básico, água, esgoto, lixo e vetores
-Mental: equilíbrio, costumes morais e sociais
-Do trabalho: riscos físicos, químicos e biológicos
-Ambiental: limpeza de moveis, utensílios e estruturas
Profilaxia: é a aplicação de meios que tendem evitar doenças ou contágios. As medidas profiláticas interrompem a interação entre o agente causador da doença e o organismo
Higiene e profilaxia: estão ligadas pois a higienização em toda as formas evita a transmissão e/ou contágio por agentes infectocontagiosos, logo é uma medida profilática
Associação entre os seres vivos
Associação entre indivíduos de espécies diferentes, unilateralidade de benefícios onde só um lado tem benefícios ou seja o parasita e a associação tende ao equilíbrio pois a morte do hospedeiro causa a morte do parasita
A relação entre parasita e hospedeiro depende de fatores ligados a eles e condições externas do ambiente 
Seleção parasitaria
Mutações e recombinações genéticas com formação de parasitos especializados as condições do meio, os parasitos que aprendem melhor resposta aos desafios apresentados pelos hospedeiros serão os mais adequados 
Importância do estudo de parasitologia
O estudo da parasitologia é fundamental, pois as doenças parasitarias são frequentes na população mundial, a parasitologia humana recebeu uma importância renovada uma vez que, com a globalização o mundo se tornou menor devido a rápida movimentação de pessoas e imigrantes, por uma variedade de razões especialmente em pacientes com AIDS fez com que parasitos anteriormente sem importância clinica em humanos passassem a ser observados. A doença de chagas transmitida pelo barbeiro pode levar a morte súbita ou incapacitar para o trabalho. Parasitose + má nutrição leva a deficiência do aprendizado, no desenvolvimento físico e incapacidade para o trabalho
Classificação de Carl Woese
Em 1990 ele agrupou os diferentes reinos da taxonomia em três grandes domínios
-Bactéria: todas as bactérias
-Archea: possuem diferenças moleculares quando comparadas com outras bactérias 
-Eukarya: todos os organismos eucariontes 
Classificação parasitaria
Quanto ao ciclo evolutivo(Quanto á necessidade para completar seu ciclo:
Monoxeno: parasitos que completam seu ciclo biológico em um único hospedeiro 
Ex: Ascaris lumbricose( lumbriga)
Heteroxeno: parasitos que necessitam de dois ou mais hospedeiros para completa o ciclo biológico
Ex: Teníase
Quanto à espécie parasitaria (Tipo de parasitas):
· Eurixeno: Quando o parasita tem uma ampla gama de capacidade de parasitar vários tipos de organismos, ele pode fazer sua parasitose em vários organismos 
· Estenoxeno: O parasita tem uma ação mais limitada, ele vai parasita menos organismo, tem uma gama menor de parasitose 
Quanto a localização:
· Ectoparaitas: são os que se localizam nas partes externas do hospedeiro
Ex: Sanguessuga, piolho, pulga, etc
· Endoparasitas: são os que se localizam nas partes internas dos hospedeiros
Ex: tênias, lombrigas, esquistossomos, etc
· Cavitários: são encontrados no interior das cavidades
· Teciduais: encontrados no sangue, líquor, linfa etc
· Celulares: nas células
Reações orgânicas do hospedeiro parasitado
· Reações celulares: ocorre onde o parasita está alojado. É desencadeada por macrófagos. O tecido lesado é atrofiado, aumentando ou diminuindo o numero de células para regeneração
· Reações humorais: produção de anticorpos em decorrência das toxinas produzidas pelo parasita
Cadeia de transmissão de transmissão dos agentes infecciosos
Os elementos básicos são o hospedeiro, o agente infeccioso e o meio ambiente, porem em muitos casos temos a presença de vetores que são insetos que transportam os agentes infecciosos de uma hospedeiro parasitário a outro, até então sadio (não infectado)
Ex: Anophelis que transmite a malaria 
Tipo de relação entre seres vivos
· Intra-específicas: seres da mesma espécie
· Interespecíficas: seres de espécies distintas 
· Harmônicas ou positivas: quando há beneficio mutuo ou ausência de prejuízo mutua 
-Comensalismo: uma obtém vantagem (hóspede) sem prejuízo para o outro (hospedeiro)
-Mutualismo: ambas são beneficiadas
-Simbiose: troca de vantagens
· Desarmônica ou negativas: quando há prejuízo para algum dos participantes
-Competição: lutam pelo mesmo alimento ou abrigo
-Canibalismo: um animal se alimenta de outro da mesma espécie 
-Predatismo: um animal se alimenta de outra espécie
-Parasitismo: Unilateralidade de benefícios (hospedeiro é espoliado pelo parasito)
Relação parasita e hospedeiro
*O parasita não pode ser considerado predatismo, pois o hospedeiro não é morto ao fornecer alimento ao parasita
*O parasitismo deve ser distinguido de outras associações nutricionais como comensalismo ou simbiose
*No comensalismo ou simbiose ambos os associados são mutuamente beneficiados
*Dentre as relações de espécies diferentes, o parasitismo sempre causa um efeito negativo para uma espécie e positivo para outra
*Em geral o parasita é reconhecido com invasor, onde o hospedeiro pode desencadear uma resposta imunológica porem nem sempre acontece pela impossibilidade do hospedeiro reconhece lo como estranho
-Parasitismo é quando uma espécie se associa a outra lhe causando prejuízo 
-Em geral, é por se alimentar as suas custas consumindo tecidos, humores ou conteúdo intestinal
-O relacionamento do parasita e hospedeiro é base nutricional
Predador e parasita: O parasita não mata sua presa mas pode leva la a morte e são menores que seus hospedeiros. Os predadores matam suas presas e geralmente são maiores que sua presa 
Cadeia de transmissão dos agentes infecciosos
· Agente (infeccioso, etiológico, patogênico): é o causador da doença que instala no hospedeiro
· Hospedeiro: Organismo agredido pode ser o homem ou outro ser vivo
-Hospedeiro definitivo: o parasita completa o ciclo de vida, é um parasito adulto e se reproduz de forma sexuada
-Hospedeiro intermediário: o parasito se apresenta na forma larval e se reproduz de forma assexuada
Ex:Toxoplasma gondii
Ele consegue fechar seu ciclo biológico somente no gato, porem ele consegue contaminar outros organismos sendo considerado eurixeno, é uma doença que não tem cura a maioria das pessoas contaminadas pela primeira vez não apresentam sintomas, somente em casos graves os sintomas podem ser como gripe ou dengue
Tipos de hospedeiros
Vetores: Carregam o agente etiológico 
· Vetor: artrópode (insetos), moluscos ou outro organismo que transmite o parasito entre hospedeiros
-Vetor mecânico: o papel do vetor está limitado somente ao transporte do parasito
-Vetor biológico: o parasito se desenvolve ou se multiplica dentro do vetor 
-Vetor fômite/inanimado: o parasito é transportado por objetos
Portador: hospedeiro que abriga o agente etiológico (parasita) sem manifestar sintomas, porem é capaz de transmitir diretamente 
Ex: trichomanas vaginalis e o homem
Tricomoníaseé uma infecção genital transmitida por relação sexual
Ação do parasita no hospedeiro
· Ação espoliativa/metabólica: absorção de nutrientes
· Ação tóxica: produção de substância tóxicas que lesam o hospedeiro como reações alérgicas e teciduais (granulomas) produzidas pelos metabólitos de alguns parasitos
· Ação mecânica: ação obstrutiva ou destrutivas
Ação traumática:prova traumas e lesões no hospedeiro
Ação irritativa: provocada pela ação de ventosas dos cestódeos
Ação enzimática: provocada pela penetração dos parasitos 
Anóxia: parasitas que consomem oxigênio 
Cadeia de transmissão dos agentes infecciosos
Meio ambiente é o espaço constituído pelos fatores físicos químicos e biológicos, cujo intermédio são influenciados o parasito e hospedeiro
-Físico: temperatura, umidade, clima, luminosidade (luz solar)
-Químico: gases atmosféricos (ar), pH, teor oxigênio, agentes tóxicos, presença de matérias orgânicas
-Biológicos: água, nutrientes, ser vivo (plantas, animais)
Vias de transmissão
· Transmissão direta: de pessoa a pessoa, pode ser face-oral, gotículas, respiratória e sexual
· Transmissão indireta com presença de hospedeiro intermediário: ocorre quando o agente infeccioso passa por outro hospedeiro (intermediário) antes de alcançar o novo hospedeiro (definitivo), ou picada de um vetor
· Indireta com presença do meio ambiente: nesse tipo de transmissão ao sair do hospedeiro o agente infeccioso tem uma forma resistente que habilite a manter-se vivo por algum tempo no ambiente, contaminando o ar, a água, o solo, alimentos e fômites á espera de novo hospedeiro
· Transmissão vertical: é aquela que ocorre diretamente da mãe para seus descendentes
Principais portas de saídas ou vias de eliminação dos agentes infecciosos
As portas de entrada de um hospedeiro são os locais de seu corpo onde os agentes infecciosos penetram, as principais vias de penetrações são: boca (via digestiva), nariz e boca (via respiratória), pele e mucosa (via transcutânea) e vagina e uretra
Os agentes infecciosos após penetrarem no hospedeiro, instalem se nos tecidos, cavidades ou órgãos que mais os beneficiam, eles se multiplicam e depois saem ou eliminam formas evolutivas (larvas, ovos ou cistos). Utilizam ânus e boca (via digestiva), nariz e boca (via respiratória), pele e mucosa, vagina e uretras, sangue e leite materno para portas de saída ou via de eliminação 
Parasitismo e doença parasitaria
Fatores inerentes ao parasito
· Numero de exemplares 
· Capacidade de multiplicação 
· Dimensões do parasito
· Localização no organismo
· Virulência
· Associações parasitárias
Fatores inerentes ao hospedeiro
· Idade
· Imunidade
· Alimentação
· Doenças intercorrentes
· Microbiota associada
· Medicamentos usados
· Usos e costumes 
Medidas preventivas
 
· Primaria: procura impedir que o individuo adoeça, controlando os fatores de risco. Como moradia adequada, saneamento ambiental, tratamento de água esgoto e coleta de lixo, educação, alimentação adequada, áreas de lazer, específicos: imunização, equipamento de segurança, uso de camisinha, proteção contra acidente, controles de vetores
· Secundaria: mediadas aplicáveis aos indivíduos que se encontram sob ação do agente patogênico, procura impedir que a doença desenvolva para estágios mais graves, que deixem seqüelas ou provoque morte. Fazer diagnóstico e tratamento precoce
· Terciária: prevenção da incapacidade de medidas destinada a reabilitação, aplicadas na fase em que esteja ocorrendo ou que já tenha ocorrido a doença, inclui a reabilitação (impedir a incapacidade total). Fazer fisioterapia, terapia ocupacional, cirurgias de reparo, colocação de próteses. Ex: implante de marca-passo em pacientes com doença de chagas
· Prevenção quaternária: prevenção da hipermedicalização do cuidado, evitando intervenções desnecessária a a fim de reduzir danos por meio de técnicas e práticas qualificadas e personalizadas de cuidado. Visa evitar o sobretratamento dos pacientes. Ex: medicamentos desnecessário de eventos vitais ou adoecimento benigno autolimitados( contusões, partos, resfriados etc)
Amebíase, tripanossomíase americana
Amebíase
Causada pelo protozoário (protozoário: possui somente uma célula eucariotica): 
· Entamoeba histolytica (mais comum)
· Entamoeba coli 
· Entamoeba hartman 
· Iodamoeba butschlii 
· Endolimax nana
Ele é um protozoário amebóide: ele emite pseudópodes que são projeções do citoplasma, se gruda no ambiente e se puxa
Morfologia
Forma trofozoítica(trofozoítos): não possui forma definida, são encontradas no intestino grosso ou lesões hepáticas
Forma cística (cistos): esférico, contém de 1 a 4 núcleos, presença de vacúolos em seu interior. São encontrados nas fezes
Ciclo evolutivo
Uma pessoa se infecta ingerindo cistos maduros que passam pelo estomago e chegando ao intestino delgado sofrem divisão, migram para o intestino grosso onde sua colonização pode ocorrer na luz intestinal ou mucosa lesionando-os, nesse local se transformam em cistos e são eliminadas através das fezes, as pessoas em fase diarréica geralmente eliminam trofozoítos
Transmissão
A transmissão ocorre quando á ingestão de cistos maduros juntamente com alimentos e água contaminados, os alimentos pode estar contaminados por batas de baratas ou moscas, a falta de higiene com os alimento e domiciliar faz com que ingerimos esses cistos, na maioria das vezes o transmissor pode ser assintomático 
A resistência dos cistos é muito grande, podem viver cerca de 30 dias na água e 12 em fezes frescas 
Patogenia
Causa a colite amebiana, em geral a doença é aguda e não apresenta modificação de temperatura3, a diarréia pode se apresentar mucosanguinolentam no caso da e. histolityca pode apresentar abcessor hepáticos (infecção no interior do rim, onde certos fatores são importantes como patogenicidade da cepa, números de cistos ingeridos e resistênciado epitélio intestinal. A presença de bactérias também aumenta a patologenicidade da doença, pois a virulência pode ser ativada por bactérias. Por uma ação mecânica(pseudópodos) e lítica (hialauronidade) a ameba perfura a parede mucosa destruindo a mesma
Diagnostico laboratorial: dar atenção ao aspecto das fezes
Disenteria amebiana: diarréia ácida, grade quantidade de material fecal e pouco exsudato (material de um processo inflamatório)
Disenteria bacteriana: diarréia é alcalina, pouco material fecal e muito exsudato
Pesquisa de trofozoítos: as fezes devem ser bastante recentes (10-15minutos) caso isso não seja possível, colher com conservante
Pesquisa de cistos: utilizar o método de Faust, Hoffman e Willis. O ideal é fazer o parasitológico de fezes antes que o paciente faça o uso de algum tipo de medicamento
Tratamento
Dieta leve rica em proteínas e vitaminas e pobre em carboidratos, bastante líquido, metranidazol, dependendo do caso é aconselhável o uso de concomitante de antibiótico, nos casos de lesões hepáticas, pulmonares e cutâneas a terapêutica é mais difícil
Doenças de chagas
É uma doença parasitária causada pelo protozoário Trypanosoma cruzi. Ela é transmitida principalmente por insetos vetores conhecida como "barbeiros", pertencentes ao gênero Triatoma, que se alimentam de sangue e defecam próximo ao local da picada, permitindo a entrada do parasita na corrente sanguínea do hospedeiro.
O barbeiro se aloja nas frestas das paredes em casas de pau a pique e tem hábitos noturnos 
A transmissão acontece quando o triatomíneo emite fezes no momento de sugar o homem (hospedeiro), essas fezes contêm numerosos Trypanosomas, ele não penetra na pele sã somente através da bicada do barbeiro, podem penetrar através das mucosas da conjuntiva (pálpebra do olho), os barbeiros pica principalmente o rosto, e suas fezes contem o trypanosoma, a transmissão também pode ocorre na transfusão de sangue 
Habitat: sangue (tripomastigotas) e tecido muscular estriado (amastigotas). Na forma aguda podem ser encontrados no sistema nervoso central
Sintomas: 
fase aguda: edemas de pálpebra ou edema facial, febre, hepatomegalia,formações tumorais no sítio da picada, sopros cardíacosfase crônica: pode durar anos e ter lesoes no coração, insuficiência cardíaca, arritmia, hipotensão 
Patolegia: as formas flageadas penetram nas células teciduais e se transformam em amastigotas
Diagnostico laboratoria:
A frecos, gota espessa, esfregaço, técnica de concentração, biopsia, xenodiagnóstico, hemocultuda, imunoflorecencia, métodos imunoenzimaticos
AMEBIÁSE
A amebíase é uma infecção causada pelo protozoário parasita Entamoeba histolytica. Ela pode ocorrer em pessoas infectadas com esse parasita, geralmente por meio da ingestão de água ou alimentos contaminados com cistos (forma infectante) do parasita. Aqui estão algumas características da amebíase:
Sintomas gastrointestinais: A amebíase pode causar uma série de sintomas gastrointestinais, como diarreia, cólicas abdominais, náuseas e vômitos. A diarreia pode ser líquida, com sangue ou muco, e pode ser intermitente ou persistente.
Forma intestinal e extra-intestinal: A amebíase pode apresentar duas formas principais: a forma intestinal e a forma extra-intestinal. Na forma intestinal, os sintomas geralmente estão relacionados ao trato gastrointestinal, como diarreia e cólicas abdominais. Já na forma extra-intestinal, a parasite pode se disseminar para outros órgãos, como fígado, pulmões e cérebro, causando sintomas e complicações específicas desses órgãos.
Abscesso hepático: Uma sensação grave da amebíase é a formação de abscessos no fígado. Isso ocorre quando a parasita se dissemina para o fígado através da corrente sanguínea e forma coleções de pus no tecido hepático, causada em dor abdominal intensa, febre, calafrios e icterícia (coloração amarelada da pele e dos olhos).
Assintomática: Nem todas as pessoas infectadas com E. histolytica desenvolvem sintomas. Algumas pessoas podem ser portadoras assintomáticas do parasita e, mesmo assim, são capazes de transmiti-lo para outras pessoas através do contato fecal-oral.
Diagnóstico: O diagnóstico da amebíase é geralmente feito por meio de exames de fezes, onde os cistos ou trofozoítos (forma ativa) do parasita podem ser visualizados ao microscópio. Exames de imagem, como ultrassonografia ou tomografia computadorizada, podem ser usados ​​para detectar abscessos hepáticos.
Tratamento: A amebíase pode ser tratada com medicamentos antiparasitários, como metronidazol, tinidazol ou nitazoxanida, que são eficazes na eliminação do parasita. A escolha do medicamento e a duração do tratamento dependem da forma da doença e da gravidade dos sintomas.
Medidas preventivas: Medidas de higiene pessoal, como lavar as mãos com água e sabão regularmente, especialmente após usar o banheiro e antes de manipular alimentos, podem ajudar a prevenir a amebíase. Evitar o consumo de água ou alimentos contaminados e manter as condições sanitárias adequadas também são importantes na prevenção da doença.
É importante buscar atendimento médico adequado se você suspeitar de amebíase ou apresentar sintomas gastrointestinais persistentes. Um profissional de saúde pode fazer o diagnóstico correto e recomendar o tratamento adequado para essa infecção parasitária.
ESQUITOSOMOSE
A esquistossomose é uma doença parasitária causada por um verme do gênero Schistosoma. Ela é transmitida através do contato com água contaminada por cercas, uma forma de larva do parasita. Aqui estão algumas características gerais da esquistossomose:
Ciclo de vida:
O ciclo de vida da esquistossomose envolve dois hospedeiros principais: o humano e um caramujo de água doce do gênero Biomphalaria, que serve como hospedeiro intermediário do parasita.
Os ovos do Schistosoma são eliminados nas fezes ou na urina de pessoas infectadas, e os ovos que caem na água eclodem, liberando larvas chamadas miracídios.
Os miracídios infectam os caramujos de água doce, onde se desenvolvem e se multiplicam assexuadamente, formando cercárias, uma forma larval infectante.
As cercas são liberadas na água, onde podem penetrar ativamente na pele humana durante o contato com água contaminada, como ao nadar ou trabalhar em áreas infestadas.
Dentro do corpo humano, as cercárias se desenvolvem em vermes adultos que se alojam nas veias do sistema porta hepático (veias que conectam os órgãos abdominais ao fígado) e liberam ovos que são eliminados nas fezes ou na urina, reiniciando o ciclo.
Características gerais:
Sintomas: Os sintomas da esquistossomose variam dependendo da fase da infecção. Na fase aguda, pode haver erupção cutânea, febre, calafrios, tosse, dor abdominal e diarreia. Na fase crônica, que ocorre após semanas ou meses de infecção, a doença pode causar danos aos órgãos afetados, como o fígado, o intestino, o sistema urinário e o sistema nervoso central, com sintomas como hepatomegalia (aumento do fígado), esplenomegalia (aumento do fígado). do baço), fibrose, sangue na urina, dores abdominais, diarreia crônica, entre outros.
Distribuição geográfica: A esquistossomose é uma doença prevalente em áreas tropicais e subtropicais de mais de 70 países, principalmente na África, Ásia, América do Sul, Caribe e Oriente Médio, onde as condições de saneamento básico inadequadas e exposição à água contaminada são comuns.
Diagnóstico: O diagnóstico da esquistossomose é geralmente baseado na identificação de ovos do Schistosoma em exame de fezes ou urina através de exames laboratoriais específicos, como o exame de fezes pelo método de Kato-Katz. Exames de imagem, como ultrassonografia e tomografia computadorizada, também podem ser usados ​​para avaliar os danos aos funcionários.
Tratamento: O tratamento da esquistossomose geralmente é feito com medicamentos antiparasitários, como a praziquantel, que é eficaz contra todas as espécies de Schistosoma que infectam humanos. um pré
TRICOMONÍASE
A tricomoníase é uma doença sexualmente transmissível (DST) causada pelo parasita protozoário Trichomonas vaginalis. Aqui estão alguns aspectos gerais da tricomoníase:
Causador: O Trichomonas vaginalis é um protozoário flagelado que infecta o trato geniturinário, incluindo a vagina e a uretra em mulheres, e a uretra em homens.
Transmissão: A tricomoníase é transmitida principalmente através do contato sexual desprotegido com uma pessoa infectada. É considerado uma DST, e pode ser transmitido durante o sexo vaginal, anal ou oral. Também pode ser transmitido pela mãe para o recém-nascido durante o parto.
Sintomas: Nem sempre a tricomoníase causa sintomas, mas quando ocorrem, podem incluir corrimento vaginal anormal, geralmente amarelo-esverdeado e com odor forte, aparência vaginal, dor durante a relação sexual, dor ao urinar e inflamação da genitália externa. Nos homens, os sintomas são geralmente mais leves e podem incluir infecções na uretra e síndrome do pênis.
Diagnóstico: O diagnóstico da tricomoníase é geralmente feito através de exames laboratoriais específicos, como a microscopia direta do corrimento vaginal ou uretral, cultura do parasita ou testes de amplificação de ácido nucleico (NAATs) para detectar o DNA do Trichomonas vaginalis. É importante fazer o diagnóstico correto, pois os sintomas da tricomoníase podem ser semelhantes aos de outras infecções sexualmente transmissíveis, como vaginose bacteriana e candidíase.
Tratamento: A tricomoníase pode ser tratada com medicamentos antiparasitários específicos, como o metronidazol ou o tinidazol, que são geralmente administrados por via oral. É importante que o parceiro sexual também seja tratado para evitar a reinfecção. É recomendado evitar o contato sexual durante o tratamento e até que o parasita seja eliminado.
Prevenção: A prevenção da tricomoníase e de outras DSTs inclui o uso correto e consistente de preservação durante todas as relações sexuais, limitar o número de parceiros sexuais, fazer exames regulares para DSTs, e evitar o compartilhamento de objetos pessoais que possam estar contaminados com o parasita.
É importante consultar um profissional de saúde para o diagnóstico, tratamento e prevenção adequada da tricomoníase e outras DSTs.
MALARIA 
A malária é uma doença infecciosa causada pelo parasita do gênero Plasmodium, transmitida aosseres humanos pela picada de mosquitos infectados do gênero Anopheles. Aqui estão informações sobre o ciclo de vida do parasita e a forma como a malária é transmitida:
Ciclo de vida do parasita da malária:
Infecção do mosquito: O ciclo de vida da malária começa quando um mosquito fêmea do gênero Anopheles pica uma pessoa infectada com o parasita Plasmodium durante a ingestão de sangue. Os parasitas estão presentes no sangue da pessoa infectada na forma de esporozoítos, que são formas maduras e infectantes do Plasmodium.
Infecção no hospedeiro humano: Os esporozoítos são então injetados na corrente sanguínea do hospedeiro humano durante a picada do mosquito infectado. Os esporozoítos se dirigem para o fígado, onde invadem as células hepáticas e se reproduzem.
Formação de merozoítos: Dentro das células hepáticas, os esporozoítos se multiplicam, formando múltiplas cópias do parasita chamadas de merozoítos.
Liberação dos merozoítos: Os merozoítos são liberados das células hepáticas e invadem os glóbulos vermelhos do hospedeiro humano.
Ciclo nos globulos vermel
amastigotas e tripomastigotas
A tripanossomíase, também conhecida como doença do sono, é uma doença causada pelo protozoário do gênero Trypanosoma e transmitida pela picada de moscas tsé-tsé infectadas. A doença tem duas formas distintas de parasitas, como amastigotas e tripomastigotas, que apresentam características gerais diferentes. Aqui estão algumas informações sobre essas formas na tripanossomíase:
Amastigotas: As amastigotas são uma forma do Trypanosoma encontrada no interior das células dos mamíferos infectados. Elas são pequenas, não possuem flagelos e têm formato oval ou arredondado. As amastigotas são encontradas principalmente no sangue, linfonodos e tecidos dos hospedeiros vertebrados, incluindo seres humanos. Elas se multiplicam por fissão binária no interior das células do hospedeiro, causando danos teciduais e inflamação.
Tripomastigotas: Os tripomastigotas são uma forma do Trypanosoma encontrada na corrente sanguínea e na linfa dos mamíferos infectados. Elas são alongadas e apresentam flagelos que se estendem ao longo de seu corpo. 
A tripanossomíase, também conhecida como doença do sono, é uma doença causada pelo protozoário do gênero Trypanosoma e transmitida pela picada de moscas tsé-tsé infectadas. A doença tem duas formas distintas de parasitas, como amastigotas e tripomastigotas, que apresentam características gerais diferentes. Aqui estão algumas informações sobre essas formas na tripanossomíase:
Amastigotas: As amastigotas são uma forma do Trypanosoma encontrada no interior das células dos mamíferos infectados. Elas são pequenas, não possuem flagelos e têm formato oval ou arredondado. As amastigotas são encontradas principalmente no sangue, linfonodos e tecidos dos hospedeiros vertebrados, incluindo seres humanos. Elas se multiplicam por fissão binária no interior das células do hospedeiro, causando danos teciduais e inflamação.
Tripomastigotas: Os tripomastigotas são uma forma do Trypanosoma encontrada na corrente sanguínea e na linfa dos mamíferos infectados. Elas são alongadas e apresentam flagelos que se estendem ao longo de seu corpo. As tripomastigotas são móveis e se multiplicam por divisão celular no sangue dos hospedeiros vertebrados. Elas são uma forma encontrada na corrente sanguínea durante a fase aguda da
 (
Parasitologia
Segundo semestre
)
Aula 12
Estrongiloidíase
A estrongiloidíase é uma infecção causada pelo parasita Strongyloides stercoralis. É uma doença parasitaria intestinal que afeta principalmente os seres humanos, embora também possa infectar outros animais, como cães e gatos. A infecção ocorre quando os parasitas penetram na pele humana, geralmente através do contato com o solo contaminado, mas também pode ser adquirida pela via oral, através da ingestão de água contaminada ou alimentos preparados por mãos infectadas, não lavas depois de fazer cocô
Após a penetração na pele as larvas do Strongyloides stercoralis alcançam a corrente sanguínea e são transportadas para os pulmões, nos pulmões elas penetram nos alvéolos pulmonares e são aspiradas para as vias aéreas superiores, então são engolidas e chegam ao estomago, ao alcançarem o intestino delgado elas se fixam na parede intestinal e se desenvolvem parasitas adultos. É no intestino delgado que ocorre a reprodução e a liberação de ovos pelas fêmeas adultas, as novas larvas são excretadas juntos com as fezes reiniciando o ciclo de transmissão do verme 
 
As femeas partenogenpeticas produzem ovos já embrionados ou larvas de 1º estagio
Existem dois ciclos: o ciclo parasitário onde ocorre dentro do hospedeiro e o ciclo de vida livre onde ocorre fora, no meio externo
As larvas rabditóide: forma infectante
Larvas filarioides: formas de vida livre
Sintomas
A maioria dos pacientes não apresenta sintomas, mas quando há o quadro mais comum é de dor abdominal que pode vir ou não de vômitos, enjôos, diarréias ou perda de apetite. Lesões na pele no local da penetração das larvas são bastante comum, o local onde mais acontece são os pés, são pequenas inflamações onde pode coçar bastante 
Profilaxia
Profilaxia: impedir o acesso de larvas filariodes existentes no solo à pele ou às mucosas de hospedeiros suscetíveis.
Tratamento sanitário adequado para as fezes, lavagem dos alimentos, uso de calcados, identificação, orientação e tratamento do infectado 
Tratamento
O tratamento pode ser feito por uso de medicações com tiobendazol, cambendazol, albendazol, exelmin
Diagnostico
O diagnostico é feito através da detecção de lavas ou ovos do parasita em amostras de fezes ou fluidos corporais
Tricuríase
A tricuríase é uma infecção intestinal causada pelo parasita trichuris trichiura. A infecção ocorre quando os ovos do parasita, presente no solo contaminado são ingerido, após a ingestão os ovos eclodem no intestino delgado e as lavas se desenvolvem em vermes adultos no intestino grosso, especificamente no ceco e no cólon ascendente
Verme adulto
Cabeça em formato de cabelo, são pequenos, forma semelhante a um chicote
Ovos
Tem uma casca resistente de 3 camadas, formato elíptico com poros salientes e transparentes
Eles se alojam no intestino grosso, no ceco 
A tricuríase, também conhecida como infecção por Trichuris trichiura ou infecção por tricurídeos, é uma doença parasitária causada pelo verme nematoide Trichuris trichiura. É uma das infecções parasitárias mais comuns em todo o mundo, especialmente em áreas com condições sanitárias inadequadas.
A infecção ocorre quando os ovos do parasita presentes no solo contaminado entram no corpo humano através da ingestão de água ou alimentos contaminados. Após a ingestão, os ovos eclodem no intestino delgado e as larvas resultantes se desenvolvem em vermes adultos no intestino grosso, especificamente no ceco e no cólon.
Os vermes adultos têm um formato de chicote, daí o nome "tricuríase". Eles se fixam na parede intestinal e se alimentam de sangue e nutrientes do hospedeiro. A infecção é geralmente assintomática em casos leves, mas em infecções mais graves ou prolongadas, podem ocorrer sintomas como diarreia crônica, dor abdominal, perda de peso, anemia e, em casos extremos, retardo no crescimento e desenvolvimento em crianças.
O diagnóstico da tricuríase é feito através da identificação de ovos do Trichuris trichiura em amostras de fezes. Exames laboratoriais, como o exame parasitológico de fezes, são utilizados para confirmar a presença do parasita.
O tratamento da tricuríase geralmente envolve o uso de medicamentos antiparasitários específicos, como o albendazol ou o mebendazol. A duração do tratamento varia de acordo com a gravidade da infecção.
Medidas preventivas incluem a adoção de boas práticas de higiene, como lavagem adequada das mãos, consumo de água potável, saneamento básico adequado e tratamento adequado de águas residuais. Além disso, evitar o contato direto com solo contaminado e a ingestão de alimentos mal lavados ou não cozidos também pode ajudar a prevenira infecção.
Em resumo, a tricuríase é uma infecção parasitária causada pelo Trichuris trichiura, um verme nematoide. A infecção ocorre pela ingestão de ovos presentes no solo ou em alimentos e água contaminados. O diagnóstico é feito através da identificação de ovos nas fezes e o tratamento envolve o uso de medicamentos antiparasitários. Medidas preventivas são essenciais para evitar a infecção, principalmente através de boas práticas de higiene e saneamento básico adequado.
TENIASE
A teníase é uma infecção parasitária causada pela presença do verme Taenia solium (teníase suína) ou Taenia saginata (teníase bovina) no intestino delgado humano. É transmitida pela ingestão de carne crua ou mal cozida contaminada. Os sintomas podem incluir dor abdominal, náuseas e fraqueza. O diagnóstico é feito através da identificação de ovos ou segmentos do parasita nas fezes. O tratamento envolve o uso de medicamentos antiparasitários. Medidas preventivas incluem a higiene adequada dos alimentos e o cozimento completo da carne.
cisticercose
A cisticercose é uma infecção causada pela presença das larvas do verme Taenia solium, que se desenvolvem em cisticercos, em diferentes órgãos do corpo humano. Essa infecção ocorre quando os ovos do parasita são ingeridos, geralmente através da ingestão de alimentos ou água contaminados com fezes de pessoas infectadas. A cisticercose pode afetar o sistema nervoso central, músculos, olhos e outros órgãos, resultando em uma variedade de sintomas, como convulsões, dor de cabeça, distúrbios visuais, fraqueza muscular e alterações mentais. O diagnóstico é feito através de exames de imagem, como tomografia computadorizada e ressonância magnética, além de exames de sangue específicos. O tratamento envolve o uso de medicamentos antiparasitários e, em alguns casos, procedimentos cirúrgicos para remover os cisticercos. A prevenção envolve boas práticas de higiene, como lavagem adequada das mãos, saneamento básico adequado e evitando a ingestão de alimentos ou água contaminados.
ASCARIDÍASE
é uma infecção parasitária causada pelo verme Ascaris lumbricoides, também conhecido como lombriga. É uma das infecções parasitárias mais comuns em todo o mundo, especialmente em áreas com condições sanitárias precárias.
A infecção ocorre quando os ovos do parasita presentes no solo contaminado entram no corpo humano através da ingestão de alimentos ou água contaminados. Após a ingestão, os ovos eclodem no intestino delgado e as larvas resultantes penetram na parede intestinal, migrando posteriormente para os pulmões através da corrente sanguínea.
No pulmão, as larvas amadurecem e são expelidas através da tosse, sendo posteriormente deglutidas e retornando ao intestino delgado, onde se desenvolvem em vermes adultos. Os vermes adultos podem alcançar até 30 centímetros de comprimento e vivem no intestino, se alimentando dos nutrientes ingeridos pelo hospedeiro.
A maioria das infecções por Ascaris lumbricoides é assintomática. No entanto, em infecções intensas ou em pessoas com sistema imunológico enfraquecido, podem ocorrer sintomas como dor abdominal, diarreia, náuseas, vômitos, perda de apetite e perda de peso. Em casos graves, a obstrução intestinal pode ocorrer.
O diagnóstico da ascaridíase é feito através da identificação de ovos do Ascaris lumbricoides em amostras de fezes. Exames laboratoriais, como o exame parasitológico de fezes, são utilizados para confirmar a presença do parasita.
O tratamento da ascaridíase geralmente envolve o uso de medicamentos antiparasitários, como o albendazol ou o mebendazol. É importante também adotar medidas preventivas, como o consumo de água potável, o saneamento básico adequado e a higiene pessoal, incluindo a lavagem adequada das mãos e o cuidado com a higiene dos alimentos.
Em resumo, a ascaridíase é uma infecção parasitária causada pelo Ascaris lumbricoides. A infecção ocorre pela ingestão de alimentos ou água contaminados com ovos do parasita. A maioria dos casos é assintomática, mas infecções intensas podem causar sintomas gastrointestinais. O diagnóstico é feito através da identificação de ovos nas fezes e o tratamento envolve o uso de medicamentos antiparasitários. Medidas preventivas são essenciais para evitar a infecção.
LEISHMANIOSE
é uma doença causada por parasitas do gênero Leishmania, transmitidos pela picada de mosquitos fêmeas infectados. Existem diferentes formas da doença, incluindo a leishmaniose cutânea, a leishmaniose mucocutânea e a leishmaniose visceral.
A leishmaniose cutânea é a forma mais comum da doença e afeta a pele, causando lesões de aspecto ulcerativo. A leishmaniose mucocutânea é mais grave e afeta as mucosas, como o nariz, boca e garganta, podendo causar deformidades faciais. A leishmaniose visceral, também conhecida como calazar, afeta os órgãos internos, principalmente o baço, fígado e medula óssea, e pode ser fatal se não tratada adequadamente.
A transmissão da leishmaniose ocorre quando o mosquito infectado pica um humano ou animal, injetando os parasitas na corrente sanguínea. Os sintomas variam de acordo com a forma da doença, mas podem incluir feridas na pele, ulcerações, febre, perda de peso, anemia, aumento do fígado e baço, entre outros.
O diagnóstico da leishmaniose é feito através de exames laboratoriais, como a análise de amostras de sangue, tecido ou fluido das lesões. O tratamento depende da forma da doença e pode incluir o uso de medicamentos antiparasitários específicos, como o antimonial pentavalente, anfotericina B e miltefosina.
A prevenção da leishmaniose envolve o controle dos mosquitos vetores, evitando a exposição às picadas, especialmente em áreas endêmicas. Medidas como o uso de repelentes, roupas protetoras e telas nas janelas podem ser eficazes na redução do risco de infecção.
Em resumo, a leishmaniose é uma doença causada por parasitas do gênero Leishmania, transmitidos por mosquitos infectados. Existem diferentes formas da doença, incluindo a cutânea, a mucocutânea e a visceral. O diagnóstico é feito através de exames laboratoriais e o tratamento envolve o uso de medicamentos específicos. Medidas de prevenção, como o controle dos mosquitos e a proteção contra picadas, são importantes para evitar a infecção.
ANCILOSTOMÍASE
também conhecida como amarelão ou doença do solo, é uma infecção parasitária causada por vermes conhecidos como ancilostomídeos. As espécies mais comuns são o Ancylostoma duodenale e o Necator americanus. Esses vermes vivem no intestino delgado humano e se alimentam de sangue.
A transmissão da ancilostomíase ocorre quando as larvas presentes no solo penetram na pele, geralmente por meio do contato direto com solo contaminado. Isso pode acontecer ao andar descalço ou ao trabalhar em áreas agrícolas ou de construção. As larvas migram pelo corpo até chegarem ao intestino, onde se tornam vermes adultos.
Os sintomas da ancilostomíase podem variar, desde uma infecção leve e assintomática até manifestações mais graves. Alguns dos sintomas comuns incluem anemia, fadiga, fraqueza, dor abdominal, perda de apetite e diarreia. Em casos mais graves, pode ocorrer desnutrição e atraso no desenvolvimento físico e cognitivo em crianças.
O diagnóstico da ancilostomíase é feito através da identificação de ovos ou larvas do parasita em amostras de fezes. O tratamento envolve o uso de medicamentos antiparasitários, como o albendazol ou o mebendazol, que ajudam a eliminar os vermes do intestino.
A prevenção da ancilostomíase é importante e envolve medidas como o uso de calçados adequados, especialmente em áreas onde o solo pode estar contaminado, além da promoção de condições sanitárias adequadas, como o tratamento de água e o manejo adequado de esgoto. Educação sobre higiene pessoal e boas práticas agrícolas também são importantes para reduzir o risco de infecção.
Em resumo, a ancilostomíase é uma infecção parasitária causada por ancilostomídeos que vivem no intestino delgado humano. A transmissão ocorre pela penetração de larvas através da pele em contato com solo contaminado. Os sintomas podem variar,sendo a anemia um dos principais. O diagnóstico é feito através da identificação de ovos ou larvas nas fezes, e o tratamento envolve o uso de medicamentos antiparasitários. Medidas preventivas, como o uso de calçados e a melhoria das condições sanitárias, são essenciais para evitar a infecção.
TRICURÍASE
também conhecida como tricuriose, é uma infecção intestinal causada pelo parasita Trichuris trichiura, popularmente conhecido como o verme chicote. É uma das infecções parasitárias mais comuns em todo o mundo, especialmente em áreas com más condições sanitárias e falta de higiene.
A transmissão da tricuríase ocorre quando uma pessoa ingere ovos do parasita presentes no solo ou em alimentos contaminados. Após a ingestão, os ovos eclodem no intestino delgado e as larvas migram para o intestino grosso, onde se fixam na parede intestinal e se desenvolvem em vermes adultos.
Os sintomas da tricuríase variam dependendo da intensidade da infecção. Em casos leves, a infecção pode ser assintomática. No entanto, infecções mais graves podem causar sintomas como diarreia crônica ou intermitente, dor abdominal, perda de peso, fadiga e anemia. Em crianças, a tricuríase pode levar ao retardo no crescimento e desenvolvimento.
O diagnóstico da tricuríase é feito através da identificação de ovos do parasita em amostras de fezes. Exames laboratoriais específicos, como o exame parasitológico de fezes, são realizados para confirmar a presença do parasita.
O tratamento da tricuríase envolve o uso de medicamentos antiparasitários, como o albendazol ou o mebendazol, que ajudam a eliminar os vermes do intestino. Em casos graves ou persistentes, pode ser necessária uma segunda rodada de tratamento.
Medidas preventivas incluem boas práticas de higiene, como lavagem adequada das mãos, consumo de água potável e alimentos bem cozidos, além de melhorias nas condições sanitárias e no saneamento básico.
Em resumo, a tricuríase é uma infecção intestinal causada pelo parasita Trichuris trichiura. A transmissão ocorre pela ingestão de ovos presentes no solo ou alimentos contaminados. Os sintomas variam, podendo incluir diarreia, dor abdominal e anemia. O diagnóstico é feito através da identificação de ovos nas fezes, e o tratamento envolve o uso de medicamentos antiparasitários. Medidas preventivas são importantes para evitar a infecção, como higiene adequada e saneamento básico.
nematódeos, cestódeos e trematódeos
 são diferentes grupos de parasitas que podem afetar o trato gastrointestinal humano. Cada um desses grupos possui características distintas e podem causar diferentes doenças e sintomas.
1.Nematódeos: Os nematódeos são vermes cilíndricos, alongados e não segmentados. Alguns exemplos de nematódeos que podem afetar o trato gastrointestinal são:
-Ascaris lumbricoides: Causador da ascaridíase, uma infecção intestinal comum em áreas com más condições sanitárias.
-Enterobius vermicularis: Causador da enterobiose ou oxiuríase, uma infecção intestinal caracterizada pela presença de vermes adultos no reto e no cólon.
-Trichuris trichiura: Causador da tricuríase, uma infecção intestinal que afeta principalmente o cólon.
2.Cestódeos: Os cestódeos, também conhecidos como vermes segmentados, possuem um corpo plano e segmentado. Exemplos de cestódeos que podem afetar o trato gastrointestinal incluem:
-Taenia saginata: Causadora da teníase, uma infecção intestinal que ocorre após a ingestão de carne bovina contaminada com larvas do parasita.
-Taenia solium: Causadora da cisticercose, uma doença em que as larvas do parasita se desenvolvem nos tecidos corporais, incluindo o trato gastrointestinal.
3.Trematódeos: Os trematódeos, também conhecidos como vermes planos ou "sanguessugas", possuem corpos achatados e não segmentados. Alguns trematódeos podem afetar o trato gastrointestinal, como:
-Fasciola hepatica: Causadora da fasciolíase, uma infecção que afeta principalmente o fígado, mas também pode envolver o trato gastrointestinal.
-Schistosoma mansoni: Causador da esquistossomose, uma doença transmitida pela água contaminada com cercárias do parasita. Os vermes adultos se alojam nos vasos sanguíneos do trato gastrointestinal.
Esses parasitas podem causar uma variedade de sintomas gastrointestinais, como dor abdominal, diarreia, náuseas, vômitos, perda de peso e anemia, dependendo da espécie e da intensidade da infecção. O diagnóstico é geralmente feito através da identificação de ovos ou larvas do parasita em amostras de fezes ou através de exames laboratoriais específicos.
O tratamento para infecções causadas por esses parasitas envolve o uso de medicamentos antiparasitários específicos, prescritos por um profissional de saúde. Além disso, medidas de prevenção, como boa higiene pessoal, saneamento adequado e cuidados com a qualidade dos alimentos e da água, são essenciais para reduzir o risco de infecção.
MIASE
A miíase é uma condição médica na qual larvas de moscas infestam o tecido humano, resultando em uma infecção parasitária. Existem diferentes tipos de miíase, sendo os tipos 1 e 2 duas classificações utilizadas para descrever as características clínicas da infestação.
Miíase tipo 1: Também conhecida como miíase furuncular, esse tipo de infestação ocorre quando as larvas de moscas penetram na pele humana e se desenvolvem dentro de furúnculos ou abscessos já existentes. As larvas se alimentam do tecido necrótico presente no ferimento, o que pode prolongar a cicatrização e causar desconforto. Geralmente, as larvas são de moscas do gênero Dermatobia hominis, conhecidas como "bernes".
Miíase tipo 2: Esse tipo de miíase é chamado de miíase cavitária ou miíase nasossinusal. Nesse caso, as larvas de moscas infestam cavidades naturais do corpo humano, como as narinas, seios paranasais ou orifícios corporais, como o ouvido. As larvas se desenvolvem nessas cavidades, causando sintomas como dor, obstrução nasal, secreção, sangramento e, em alguns casos, comprometimento da audição. As espécies de moscas envolvidas podem variar dependendo da região geográfica.
O tratamento para ambos os tipos de miíase envolve a remoção das larvas do tecido afetado. Isso pode ser feito manualmente, utilizando pinças ou curetas estéreis, ou através do uso de soluções específicas que ajudam a matar as larvas. Em alguns casos, pode ser necessário o uso de medicamentos para controlar infecções secundárias.
A prevenção da miíase envolve medidas de higiene pessoal e proteção contra moscas. É importante manter uma boa higiene, especialmente em relação a feridas abertas ou infectadas, cobrindo-as adequadamente. Além disso, é recomendado evitar o acúmulo de lixo e resíduos, bem como o uso de telas de proteção nas janelas para evitar a entrada de moscas.
Em resumo, a miíase tipo 1 refere-se à infestação de larvas de moscas em furúnculos ou abscessos, enquanto a miíase tipo 2 envolve a infestação de larvas em cavidades naturais do corpo, como narinas ou seios paranasais. O tratamento consiste na remoção das larvas e medidas de higiene adequadas. A prevenção inclui boas práticas de higiene e proteção contra moscas.
Elefantíase
também conhecida como filariose linfática, é uma doença parasitária crônica causada por vermes filarias do gênero Wuchereria bancrofti, Brugia malayi ou Brugia timori. A doença é transmitida aos seres humanos por meio da picada de mosquitos infectados, geralmente do gênero Culex ou Anopheles.
Quando um mosquito infectado pica uma pessoa, ele transmite as larvas do parasita para a corrente sanguínea. As larvas se desenvolvem em vermes adultos nas vias linfáticas, especialmente nos membros inferiores, mas também podem afetar os órgãos genitais, mamas e outras partes do corpo.
Os principais sintomas da elefantíase incluem o inchaço crônico e progressivo dos membros afetados, geralmente as pernas, que podem ficar desfiguradas e aumentadas de tamanho, lembrando a aparência de um elefante. Além disso, pode haver dor, sensação de peso nas extremidades, febre recorrente, linfedema, endurecimento da pele e infecções secundárias.
A elefantíase pode levara consequências graves, como incapacidade física, deformidades, limitações funcionais e impacto negativo na qualidade de vida dos afetados. A doença pode ser debilitante e ter um impacto significativo nas atividades diárias e no bem-estar emocional dos pacientes.
O diagnóstico da elefantíase é geralmente feito por meio da detecção de larvas microscópicas das filarias no sangue, ou através de exames de imagem para avaliar o fluxo linfático e a presença de danos nos tecidos.
Embora não haja cura definitiva para a elefantíase, o tratamento visa controlar os sintomas, reduzir o inchaço e prevenir complicações. Isso pode ser feito por meio do uso de medicamentos antiparasitários, como a dietilcarbamazina (DEC), e medidas de cuidado e higiene adequadas para prevenir infecções secundárias.
A prevenção da elefantíase envolve o controle dos mosquitos vetor, através do uso de mosquiteiros, repelentes de insetos, roupas protetoras e eliminação de áreas de reprodução de mosquitos. Além disso, programas de erradicação e controle de filariose são implementados em áreas endêmicas.
Em resumo, a elefantíase é uma doença parasitária crônica causada por vermes filarias transmitidos por mosquitos infectados. Os sintomas principais incluem inchaço crônico e progressivo dos membros, especialmente das pernas, que pode levar a deformidades e incapacidades. O diagnóstico é feito por meio da detecção de larvas no sangue. O tratamento visa controlar os sintomas e prevenir complicações. A prevenção envolve o controle dos mosquitos vetor e medidas de proteção individual.

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