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GEF 108 – Propriedades Físicas e Mecânicas da Madeira 
Retratibilidade da madeira - 1a Parte 
Lavras/MG - 2022 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
José Reinaldo Moreira da Silva 
Objetivos: 
2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Conhecer o comportamento da madeira durante sua utilização, 
com base nas mudanças climáticas locais; 
Retratibidade da madeira (continuação...) 
 Minimizar os problemas durante o uso causados pela 
retratibilidade. 
 Calcular as dimensões de peças de madeira após variação da 
umidade; 
 Classificar madeiras pelo seu índice de instabilidade 
dimensional; 
 Conhecer a anisotropia dimensional da madeira; 
Retratibilidade da madeira 3 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 O que acontece com a madeira quando sai de 80 e atinge 60% de umidade? 
 Variação dimensional da madeira em função da variação de umidade 
 Variação dimensional da madeira em função da variação de 
umidade, abaixo da Ponto de Saturação das Fibras, até 0% 
 O que acontece com a madeira quando sai de 30 e atinge 10% de umidade? 
Água Adsorvida 
 Região amorfa 
 Carbonos 2, 3 e 6 
Retração  ??será?? 
Perda de massa 
Perda de massa e de volume (dimensões) 
4 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fenômenos da retratibilidade da madeira 
 Expansão da madeira 
Retratibidade da madeira (continuação...) 
Ao ganhar água adsorvida a madeira aumenta suas dimensões 
 Contração da madeira 
Ao perder água adsorvida a madeira reduz suas dimensões 
5 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Retratibidade da madeira (continuação...) 
 Expansão = Contração? ou 
Será que: 
 Expansão, em módulo, = Contração? 
Ganho de água 
 Perda de água 
α = Expansão β = Contração 
 Resumo: 
6 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Retratibidade da madeira (continuação...) 
 Se for +  a madeira Contraiu 
 Se for -  a madeira Expandiu 
Por que? 
 Ocorrência “natural” da madeira 
https://moxotomadeiras.com.br/sobre-nos/ 
https://br.pinterest.com/pin/655484
920749370993/visual-search/ 
7 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tipos de contrações da madeira 
1. Total: 
Contrações da madeira (continuação...) 
 Umidade maior que PSF 
 Umidade A.S. = 0% 
 Em toda a madeira 
8 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. Parciais: 
Tipos de Contrações da madeira (continuação...) 
São aquelas que acontecem durante o uso da madeira: 
 Do PSF até a UEM 
 Da UEM até a A.S. (0%) 
 Entre duas umidades quaisquer (Estações do ano, cidades,...) 
9 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. Volumétricas : 
Tipos de Contrações da madeira (continuação...) 
 São aquelas que ocorrem em relação aos volumes da peça 
das madeiras 
2. De superfícies: 
 São aquelas que ocorrem em relação às áreas das peças das 
madeira 
10 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3. Lineares: 
Tipos de Contrações da madeira (continuação...) 
São aquelas que ocorrem em função dos eixos da madeira: 
 Axiais  eixo das células verticais ao tronco 
 Radiais  eixo ao longo do comprimento dos raios 
 Tangenciais  eixo que tangencia os anéis de crescimento 
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Contrações lineares da madeira (continuação...) 
TV 
Tg Rd 
Contração Axial - Fibra; 
Contração Radial - Raio; 
Contração Tangencial - Anel. 
Fonte: https://lrfl.paginas.ufsc.br/files/2016/05/Documentos-194-EMBRAPA-
identifica%C3%A7%C3%A3o-macrosc%C3%B3pica-de-Madeiras.pdf 
Planos ≠ Contrações 
Cada plano é formado por dois eixos 
Tv 
Tg Rd 
12 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Referências bibliográficas 
1. https://moxotomadeiras.com.br/sobre-nos/ 
2. https://lrfl.paginas.ufsc.br/files/2016/05/Documentos-194-
EMBRAPA-identifica%C3%A7%C3%A3o-macrosc%C3%B3pica-de-
Madeiras.pdf 
3. https://br.pinterest.com/pin/655484920749370993/visual-search/ 
 
Densidade da madeira (continuação...) 
https://moxotomadeiras.com.br/sobre-nos/
https://moxotomadeiras.com.br/sobre-nos/
https://moxotomadeiras.com.br/sobre-nos/
https://lrfl.paginas.ufsc.br/files/2016/05/Documentos-194-EMBRAPA-identifica%C3%A7%C3%A3o-macrosc%C3%B3pica-de-Madeiras.pdf
https://lrfl.paginas.ufsc.br/files/2016/05/Documentos-194-EMBRAPA-identifica%C3%A7%C3%A3o-macrosc%C3%B3pica-de-Madeiras.pdf
https://lrfl.paginas.ufsc.br/files/2016/05/Documentos-194-EMBRAPA-identifica%C3%A7%C3%A3o-macrosc%C3%B3pica-de-Madeiras.pdf
https://lrfl.paginas.ufsc.br/files/2016/05/Documentos-194-EMBRAPA-identifica%C3%A7%C3%A3o-macrosc%C3%B3pica-de-Madeiras.pdf
https://lrfl.paginas.ufsc.br/files/2016/05/Documentos-194-EMBRAPA-identifica%C3%A7%C3%A3o-macrosc%C3%B3pica-de-Madeiras.pdf
https://lrfl.paginas.ufsc.br/files/2016/05/Documentos-194-EMBRAPA-identifica%C3%A7%C3%A3o-macrosc%C3%B3pica-de-Madeiras.pdf
https://lrfl.paginas.ufsc.br/files/2016/05/Documentos-194-EMBRAPA-identifica%C3%A7%C3%A3o-macrosc%C3%B3pica-de-Madeiras.pdf
https://lrfl.paginas.ufsc.br/files/2016/05/Documentos-194-EMBRAPA-identifica%C3%A7%C3%A3o-macrosc%C3%B3pica-de-Madeiras.pdf
https://lrfl.paginas.ufsc.br/files/2016/05/Documentos-194-EMBRAPA-identifica%C3%A7%C3%A3o-macrosc%C3%B3pica-de-Madeiras.pdf
https://lrfl.paginas.ufsc.br/files/2016/05/Documentos-194-EMBRAPA-identifica%C3%A7%C3%A3o-macrosc%C3%B3pica-de-Madeiras.pdf
https://lrfl.paginas.ufsc.br/files/2016/05/Documentos-194-EMBRAPA-identifica%C3%A7%C3%A3o-macrosc%C3%B3pica-de-Madeiras.pdf
https://lrfl.paginas.ufsc.br/files/2016/05/Documentos-194-EMBRAPA-identifica%C3%A7%C3%A3o-macrosc%C3%B3pica-de-Madeiras.pdf
https://lrfl.paginas.ufsc.br/files/2016/05/Documentos-194-EMBRAPA-identifica%C3%A7%C3%A3o-macrosc%C3%B3pica-de-Madeiras.pdf
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GEF 108 – Propriedades Físicas e Mecânicas da Madeira 
José Reinaldo Moreira da Silva 
Retratibilidade da madeira 
Lavras/MG - 2022 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2ª parte 
2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Retratibilidade da madeira 
 Expansão  ganho de água adsorvida 
 Contração  perda de água adsorvida 
Pequena Revisão: 
 Contrações totais  U>PSF até A.S. 
 Contrações parciais  Uinicial até Ufinal 
 Contrações Volumétricas 
 Contrações de Superfícies 
 Contrações Lineares 
3 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Contrações lineares 
São aquelas que ocorrem em função dos eixos da madeira: 
 Axiais  eixo das células verticais ao tronco 
 Radiais  eixo ao longo do comprimento dos raios 
 Tangenciais  eixo que tangencia os anéis de crescimento 
Pequena Revisão: continuação.... 
4 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Contrações lineares da madeira (continuação...) 
TV 
Tg Rd 
Contração Axial; 
Contração Radial; 
Contração Tangencial. 
Fonte: https://lrfl.paginas.ufsc.br/files/2016/05/Documentos-194-EMBRAPA-
identifica%C3%A7%C3%A3o-macrosc%C3%B3pica-de-Madeiras.pdf 
5 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Anisotropia dimensional da madeira: 
 Contrações Axiais 
 Contrações Radiais 
 Contrações Tangenciais 
 0,3 a 0,9%  desprezível 
 2,0 a 8,0% 
 4,0 a 18,0% 
 Contrações Volumétricas  somatório dos efeitos das contrações lineares 
 6,0 a 23,0% 
 A Madeira é Anisotrópica dimensionalmente 
6 Por que a CAxiais <<<<<< CRadiais e CTangenciais ? 
Anisotropia dimensional da madeira (continuação...) 
 Ângulo Microfibrilar da Camada S2 da Parede Celular 
S2 
S3 
S1 
P 
 0,2 a 0,3 µm 
 AMF de 60o a 90o 
 1,0 a 9,0 µm 
 AMF de 10o a 30o 
 0,1 a 0,2 µm 
 AMF de 50o a 70o 
 0,1 µm 
 Arranjo reticulado 
7 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Por que a CRadiais < CTangenciais ? 
Anisotropia dimensional da madeira (continuação...) 
1. Efeito restritivos 
dos Raios 
Visão no Plano 
Radial 
CRa 
CTg 
CRa 
CRa 
8 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Por que a CRadiais < CTangenciais ? 
Anisotropia dimensional da madeira (continuação...) 
1. Efeito 
restritivos dos 
Raios 
Fonte: Adaptado de Vieira, 2014 
Visão no Plano 
Tangencial 
CRa 
CTg 
CTg 
9 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Por que a Cradiais < Ctangenciais ? (continuação...) 
2. Teoria da Interação dos Lenhos Inicial e Lenho Tardio 
CRadial = E CLenhos iniciais + CLenhos Tardios 
CTangencial = É o efeito das CLenhos Tardios 
CLenhos iniciais < CLenhos Tardios 
Parede celular menos espessa  menor Densidade 
CRadial 
CTangencial 
10 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Por que a Cradiais < Ctangenciais ? (continuação...) 
3. As Paredes Tangenciais possuem mais Lignina 
CRadial 
CTangencial 
 mais Lignina  Paredes Tangenciais 
 menos Lignina  Paredes Radiais 
Lume Lume Lume 
Lume Lume Lume 
Lume Lume Lume 
CRadial = Base de medição  Planos Tangenciais 
CTangencial = Base de medição  Planos Radiais 
11 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Por que a Cradiais < Ctangenciais ? (continuação...) 
4. AMFParedes Radiais > AMFParedes Tangenciais 
CRadial 
 AMF = 0o 
 CTransversal é máxima 
Lume 
CTangencial 
 Caxial é mínima 
 AMF = 90o 
 CTransversal é mínima 
 Caxial é máxima 
12 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Por que a Cradiais < Ctangenciais ? (continuação...) 
5. Efeito da presença das pontoações na madeira 
 Pontoações ???? São descontinuidades das paredes celulares  Espaços 
 Função das Pontoações  Permitir o fluxo entre os eixos axiais e radiais 
 Paredes Radiais possuem pontuações  espaços  menor densidade  menor contração 
 Paredes Tangencias não possuem pontuações  maior densidade  maior contração 
Contração é diretamente proporcional a densidade 
13 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RESUMO: Anisotropia dimensional da madeira: 
 Axiais 
 Radiais 
 Tangenciais 
 0,3 a 0,9 %  desprezível 
 2,0 a 8,0 % 
 4,0 a 18,0 % 
Coeficiente de Anisotropia  
 Índice de instabilidade dimensional da madeira 
 Qualidade da madeira  Cuidado???? 
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Anisotropia dimensional da madeira (continuação...) 
Coeficiente de Anisotropia Qualidade da Madeira 
1,2 a 1,5 
Madeiras consideradas excelentes – procuradas para usos 
que não permitem empenamentos, torções, etc. (janelas, 
móveis, instrumentos musicais,..) 
1,6 a 1,9 Madeiras consideradas normais. 
Maior ou igual a 2,0 
Madeiras de baixa qualidade – inapropriadas para várias 
utilizações, mas algumas ainda de grande interesse 
comercial por reunirem outras propriedades desejadas. 
Fonte: Moreschi (2014) 
Coeficiente de Anisotropia Qualidade 
1,2 a 1,5 Excelente Cedro, Sucupira, Balsa 
1,5 a 2,0 Normal Ipê, Pinus, Araucária, Peroba 
Maior ou igual a 2,0 Ruim Araucária, Imbuia, Álamo 
Fonte: Durlo e Marchiori (1992) 
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Anisotropia dimensional da madeira (continuação...) 
Será mesmo?????? 
Maior ou igual a 2,0 
Madeiras de baixa qualidade – inapropriadas para várias 
utilizações, mas algumas ainda de grande interesse comercial 
por reunirem outras propriedades desejadas 
Espécie Nome vulgar 
Ochroma lagopus Balsa 1,17 
Populus sp Álamo 2,37 
Cedrela fissilis Cedro 1,50 
Araucaria angustifolia Pinheiro brasileiro 2,00 
Pinus echinata Pinus 1,75 
Ocotea porosa Imbuia 2,33 
Tectona grandis Teca 1,93 
Paratecoma peroba Ipê peroba 1,75 
Aspidosperma polyneuron Peroba rosa 1,87 
Bowdichia virgilioides Sucupira 1,58 
Guaiacum officinale Guaiaco 1,66 
Maior ou igual a 2,0 Ruim Araucária, Imbuia, Álamo 
16 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Retratibilidade da madeira (continuação...) 
Coeficiente de Retratibilidade Volumétrica (CRV): 
 O CRV representa o valor percentual de variação no volume da madeira para 
cada 1% de variação de sua umidade, ocorrendo abaixo do PSF. 
Madeira Coeficiente de Retratibilidade Volumétrica (%) 
Cedrela fissilis 0,38 
Eucalyptus saligna 0,58 
Araucaria angustifolia 0,52 
Ocotea porosa 0,40 
Umidade (%) PSF 0 
C
o
n
tr
aç
ão
 V
o
lu
m
ét
ri
ca
 (
%
) 
U 
N 
α 
17 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Coeficiente de Retratibilidade Volumétrica (continuação...) 
Uso do CRV: 
Conversão de densidades em diferentes umidades 
Densidade básica (g/cm3) 0 
C
o
n
tr
aç
ão
 V
o
lu
m
ét
ri
ca
 (
%
) 
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 Qual é o lado direito de uma tábua? 
Anisotropia dimensional da madeira (continuação...) 
 Qual madeira voce gostaria de trabalhar? 
 Com alto CRV e baixo Coeficiente de anisotropia? 
 Com baixas contrações lineares e alto Coeficiente de Anisotropia? 
 Com altas contrações lineares e baixo Coeficiente de Anisotropia? 
 Com baixo CRV e alto Coeficiente de anisotropia? 
19 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Como obter as Contrações da madeira 
1. Método Direto  Corpos de prova  Destrutivo 
 Precedimento: 
a. Preparo dos corpos de prova; 
b. Identificação das contrações lineares; 
c. Medição Inicial  Paquímetro; 
d. Secagem adequada (evitar Colapso); 
• Lenta – natural ou baixa temperatura; 
• Estufa (103 ± 2oC  massa constante); 
e. Medição Final  Paquímetro; 
f. Cálculos  Exemplo: 
CRd CTg 
C
A
x X X 
20 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. Método Indireto  Não Destrutivo 
Como obter as Contrações da madeira (continuação...) 
Um marceneiro construiu um tampo de mesa de mogno para ser utilizada em 
Lavras/MG (UEM=15%). Ele utilizou 9 tábuas, sendo 4 radiais e 5 tangenciais, com 
2000 x 120 x 25 mm (C x L x E). A umidade das tábuas, quando ele construiu, a mesa 
era de 45,8%. Ele intercalou as tábuas radiais e tangenciais (melhoria da estética). 
Calcule a largura das fendas entre as tábuas após o equilíbrio se elas foram 
originalmente bem encaixadas umas às outras e assumindo que os pregos não 
ofereceram resistência à contração transversal? 
 Exemplo: 
21 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Método indireto - Como obter as Contrações da madeira (continuação...) 
Mesa????? 
22 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Método indireto - Como obter as Contrações da madeira (continuação...) 
 Tábuas: 
 Mesa: 
Final: ?????? 
 Inicial = 120 mm 
 Final = ????? 
Inicial = 2000 x 1080 (9x12) mm 
 2000 x 1058,82 mm  as tábuas se juntam 
 2000 x 1077,30 mm  aparecimento de fendas entre tábuas 
23 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Método indireto - Como obter as Contrações da madeira (continuação...) 
 Tábuas paracortar carne: 
Fonte: https://www.carrefour.com.br/Tabua-de-Madeira-
Delicate-082-Tramontina-Sortida-Tramontina/p/MP05517288 
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Exercício de retratibilidade da madeira 
Uma determinada empresa confecciona tábuas de 
cortar carnes. Ela utiliza três sarrafos de 
300 x 80 x 22 mm (C x L x E), de duas madeiras 
diferentes, intercaladas aleatoriamente. Esses sarrafos 
são secos até atingir 14% e colados lateralmente. 
Calcule as dimensões finais dos produtos, em Lavras nos 
meses de janeiro (UEH = 17,9%) e agosto (UEH =11,4%), 
sabendo que: Espécie A: contração total tangencial = 
9,1%; radial = 5,4% e axial desprezível. Espécie B: 
contração total tangencial = 4,5%; radial = 3,2% e axial 
desprezível. As juntas coladas são bem encaixadas e não 
se separam com as contrações existentes. 
25 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Elaboração de um produto a base de madeira 
1º) Definir as características, via desenho-croqui, de uma tábua 
para cortar carnes/legumes. Você deverá utilizar dimensões reais, 
encontradas nos objetos existentes no comércio ou nas residências 
de cada um (pesquisa de mercado). 
2º) Indicar o número de sarrafos a serem utilizados, sendo o 
mínimo de sarrafos igual a três, até obter a largura total da tábua; 
3º) indicar as dimensões (Comprimento, largura e espessura), em 
milímetro, de cada sarrafo de forma a atingir a dimensão “real” da 
tábua para cortar carne/legumes. Os sarrafos podem ter larguras 
diferentes; 
4º) Definir os tipos/espécies de madeiras (mínimo de dois 
tipos/espécies) a serem utilizados. Para tanto, faça um pesquisa 
bibliográfica de forma a indicar madeiras tecnicamente possíveis 
para confeccionar a tábua para cortar carnes/legumes. 
26 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sugestões: 1o) MAINIERI, C. Fichas de Características das Madeiras 
Brasileiras. Publicação IPT. 1989. 2ª Edição. 420p. 2o) 
http://www.mundohusqvarna.com.br/wp-
content/uploads/2016/03/husqvarna_ebook8_final.pdf; 
5º) Indicar o plano anatômico (Radial ou Tangencial) presente na 
fase de cada sarrafo, a qual será exposta na superfície. Assim, será 
possível definir a composição da superfície da tábua para cortar 
carne/legume, que será a base de cálculo das contrações. 
6º) Com base nos itens 4º e 5º, será possível obter os coeficientes 
de contrações máximos para os sarrafos em função do eixo e do 
tipo/espécie de madeira. 
7º) Indicar (atribuir) a umidade com que as madeiras estavam 
durante a compra, antes da confecção da tábua para cortar 
carne/legume. Esta umidade indicada (atribuídas) deve ser 
superior a 20% (b. s.); 
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27 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8º) Calcular a contração de cada sarrafo até a umidade de 12%, que 
é a umidade utilizada para a confecção da tábua para cortar 
carne/legume (produto final); 
9º) Comentar sobre a perda dimensional entre a tábua pretendida 
e a obtida, considerando a presença das contrações dos sarrafos, 
com base no tipo de madeira (espécie) e também no tipo de 
sarrafo (radial ou tangencial). 
10º) Calcule as novas dimensões da tábua para cotar 
carne/legumes, considerando que a mesma será deslocada para 
outra cidade. Assim, cada discente deverá indicar uma cidade 
destino, que deve ter umidade de equilíbrio diferente de 12%, Que 
devem ser valores inferiores a 10% ou superiores a 15%. Assim, a 
tábua de cortar carne sofrerá nova alteração dimensional podendo 
ser contrações ou expansões. 
28 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Procedimentos para reduzir a 
instabilidade dimensional da madeira 
1. Práticos  
 Usar madeiras menos instáveis; 
 Usar tábuas radiais; 
 Secar a madeira  Mais importante  ∆𝐿= 0 
 Usar madeiras com maiores PSF 
29 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. Métodos de redução da higroscopicidade 
 Acetilação da madeira  reação simples do anidrido 
acético com grupos hidroxílicos da madeira (Esterificar), 
gerando o ácido acético 
Procedimentos para reduzir a instabilidade dimensional da madeira (continuação...) 
GOMES, D. F. F. Avaliação da estabilidade dimensional da 
madeira de Eucalyptus grandis Hill ex. Maiden após 
acetilação. Dissertação de mestrado. UFLA. 
Fonte: Rowell (1983) 
30 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Enchimento das “fibras” da madeira  impregnar as 
Paredes celulares com Polietilenoglicol (PEG - propriedades 
sedentas pela água) ou fenolformaldeido 
Métodos de redução da higroscopicidade da madeira (continuação...) 
Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/ 
commons/6/64/PEG_Structural_Formula_V1.svg 
 As paredes mantêm-se dilatadas 
= C2n+2H4n+6On+2 
“O PEG estabiliza a madeira e substitui as moléculas de água no 
interior das células da madeira, o que impede que as tábuas se 
encolham e se partam quando a madeira seca”. 
Fonte: https://www.emsintese.com.br/2018/ 
31 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Tratamento Térmico  Secagem com temperaturas 
superiores a secagem tradicional  “Termorretificação” 
Métodos de redução da higroscopicidade da madeira (continuação...) 
 Temperatura 
 Tempo 
 Atmosfera com presença ou ausência de oxigênio 
Fonte: Moura e Brito, 2011 
32 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Termorretificação da madeira (continuação...) 
 Temperatura vs Atmosfera de oxigênio 
Fonte: Moura e Brito (2011) 
Fonte: Brito (2006) 
33 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Madeira-Plástico  Impregnação da madeira com 
polímeros de baixa viscosidade, cobrindo “cavidades” 
Métodos de redução da higroscopicidade da madeira (continuação...) 
 Temperatura de prensagem 
 Tempo de prensagem 
 Proporção de Madeira/Plástico 
 Dimensão das Partículas 
Fonte: https://www.google.com.br/ 
search? q=madeira+plastico&hl=pt-
BR&gl=bryM 
34 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Técnicas Construtivas  Conjunto de ações que visam 
proteção da madeira ao acesso a água 
Métodos de redução da higroscopicidade da madeira (continuação...) 
 Casas  Varandase beirais 
Fonte: https://www.google.com.br/search?q=casas%20de%20madeira&tbm=isch#imgrc=g1su1xL4wK1-2M 
35 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Técnicas Construtivas (continuação...) 
 Bases apoiadas 
36 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Bases protetoras  Técnicas Construtivas (continuação...) 
https://www.vivadecora.com.br/revista/pergolado-de-madeira/ 
 Bases fixadas no chão (????) 
37 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Suportes metálicos 
Fonte: https://www.archdaily.com.br/br/867547/15-conexoes-metalicas-para-estruturas-de-madeira-laminada-arauco 
Bases protetoras  Técnicas Construtivas (continuação...) 
38 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Técnicas Construtivas (continuação...) 
Mobiliário  “compensação” das contrações 
 Tábuas Tangenciais: 
a) 
b) 
 Tábuas Radiais: 
a) 
b) 
 Tábuas Tangenciais + Tábuas Radiais: 
39 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Técnicas Construtivas (continuação...) 
 Emendas laterais 
 Junta seca: 
 Meia madeira: 
 Macho-fêmea: 
40 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
É necessário conhecer as contrações da madeira 
Procedimentos Práticos (continuação...) 
Fonte: United States Department of Agriculture (1974) 
41 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
É necessário conhecer as contrações da madeira 
Fonte: https://ucterra.com.br/dendrologia-o-passado-
das-arvores-atraves-dos-aneis-de-crescimento/ 
Anisotropia dimensional da madeira (continuação...) 
a) 
b) 
ou 
42 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Possibilidade de desdobro da madeira 
Anisotropia dimensional da madeira (continuação...) 
43 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Possibilidade de desdobro da madeira  desenho dos anéis 
Anisotropia dimensional da madeira (continuação...) 
Fonte: http://maxdesign.com.br/letras-em-mdf/trabalhando-com-toras-recem-
tiradas-do-ambiente-natural/ 
44 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Técnicas Construtivas (continuação...) 
Uso de produtos de acabamento 
 Vernizes 
 Stain: 
Formam barreiras pouco efetivas: 
 Formam película; 
 Produtos para exteriores; 
 Não formam película; 
 Pequena penetração 
 Aplicação heterogênea ao longo da superfície 
 Produto não é 100% impermeável 
 Produtos para interiores e exteriores; 
https://es-la.facebook.com/montana.quimica/photos/ficou-na-d%C3%BAvida-entre-
verniz-ou-stain-nos-damos-uma-ajudinhaambos-os-acabamentos/1249610891852519/ 
45 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Referências bibliográficas 
1. Gomes, D. F. F. Avaliação da estabilidade dimensional da madeira 
de Eucalyptus grandis Hill ex. Maiden após acetilação. Dissertação 
de mestrado. UFLA. 
2. Moura, L. F. Brito, J. O. Efeito da termorretificação sobre as 
propriedades colorimétricas das madeiras de Eucalyptus grandis e 
Pinus caribaea var. hondurensis. Scientia Forestalis, Piracicaba, v. 
39, n. 89, p. 069-076, 2011 
3. Rowell, R.M. Chemical modification of wood: A review. 
Commonwealth Forestry Bureau, Oxford, England, 6(12), 363-382. 
4. Wood Handbook: Wood as an Engineering Material (Agriculture 
Handbook, No. 72) Hardcover – January 1, 1974 States 
Department of Agriculture 
5. https://es-la.facebook.com/montana.quimica/photos/ficou-na-
d%C3%BAvida-entre-verniz-ou-stain-nos-damos-uma-
ajudinhaambos-os-acabamentos/1249610891852519/ 
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6. https://www.carrefour.com.br/Tabua-de-Madeira-Delicate-
082-Tramontina-Sortida-Tramontina/p/MP05517288 
7. https://moxotomadeiras.com.br/sobre-nos/ 
8. https://lrfl.paginas.ufsc.br/files/2016/05/Documentos-194-
EMBRAPA-identifica%C3%A7%C3%A3o-
macrosc%C3%B3pica-de-Madeiras.pdf 
9. https://br.pinterest.com/pin/655484920749370993/visual-
search/ 
10. http://rima.im.ufrrj.br:8080/jspui/bitstream/1235813/2977
/1/MONOGRAFIA%20LUCAS%20VIEIRA.pdf 
 
Referências bibliográficas (continuação...) 
https://www.carrefour.com.br/Tabua-de-Madeira-Delicate-082-Tramontina-Sortida-Tramontina/p/MP05517288
https://www.carrefour.com.br/Tabua-de-Madeira-Delicate-082-Tramontina-Sortida-Tramontina/p/MP05517288
https://www.carrefour.com.br/Tabua-de-Madeira-Delicate-082-Tramontina-Sortida-Tramontina/p/MP05517288
https://www.carrefour.com.br/Tabua-de-Madeira-Delicate-082-Tramontina-Sortida-Tramontina/p/MP05517288
https://www.carrefour.com.br/Tabua-de-Madeira-Delicate-082-Tramontina-Sortida-Tramontina/p/MP05517288
https://www.carrefour.com.br/Tabua-de-Madeira-Delicate-082-Tramontina-Sortida-Tramontina/p/MP05517288
https://www.carrefour.com.br/Tabua-de-Madeira-Delicate-082-Tramontina-Sortida-Tramontina/p/MP05517288
https://www.carrefour.com.br/Tabua-de-Madeira-Delicate-082-Tramontina-Sortida-Tramontina/p/MP05517288
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https://moxotomadeiras.com.br/sobre-nos/
https://moxotomadeiras.com.br/sobre-nos/
https://moxotomadeiras.com.br/sobre-nos/
https://moxotomadeiras.com.br/sobre-nos/
https://lrfl.paginas.ufsc.br/files/2016/05/Documentos-194-EMBRAPA-identifica%C3%A7%C3%A3o-macrosc%C3%B3pica-de-Madeiras.pdf
https://lrfl.paginas.ufsc.br/files/2016/05/Documentos-194-EMBRAPA-identifica%C3%A7%C3%A3o-macrosc%C3%B3pica-de-Madeiras.pdf
https://lrfl.paginas.ufsc.br/files/2016/05/Documentos-194-EMBRAPA-identifica%C3%A7%C3%A3o-macrosc%C3%B3pica-de-Madeiras.pdf
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https://lrfl.paginas.ufsc.br/files/2016/05/Documentos-194-EMBRAPA-identifica%C3%A7%C3%A3o-macrosc%C3%B3pica-de-Madeiras.pdf
https://lrfl.paginas.ufsc.br/files/2016/05/Documentos-194-EMBRAPA-identifica%C3%A7%C3%A3o-macrosc%C3%B3pica-de-Madeiras.pdf
https://lrfl.paginas.ufsc.br/files/2016/05/Documentos-194-EMBRAPA-identifica%C3%A7%C3%A3o-macrosc%C3%B3pica-de-Madeiras.pdf
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https://lrfl.paginas.ufsc.br/files/2016/05/Documentos-194-EMBRAPA-identifica%C3%A7%C3%A3o-macrosc%C3%B3pica-de-Madeiras.pdf
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http://rima.im.ufrrj.br:8080/jspui/bitstream/1235813/2977/1/MONOGRAFIA LUCAS VIEIRA.pdf
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GEF 108 – Propriedades Físicas e Mecânicas da Madeira 
José Reinaldo Moreira da Silva 
Retratibilidade da madeira 
Lavras/MG - 2022 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3ª parte 
Dúvidas: 
 de Definição da madeira? 
 de Umidade da madeira? 
 Densidade da madeira? 
 Retratibilidade da Madeira (1ª e 2ª partes) 
 Atividades no Campus Virtual 
2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://domdemestre.wordpress.com/deixe-suas-duvidas/ 
3 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Revisão  Contrações Lineares  ANISOTROPIA 
CRd CTg 
X 
4 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Qual é o lado direito de uma tábua? 
Fonte: United States Department of Agriculture (1974) 
5 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Qual madeira voce gostaria de trabalhar? 
 Com alto CRV e baixo Coeficiente de anisotropia? 
 Com baixas contrações lineares e alto Coeficiente de Anisotropia? 
 Com altas contrações lineares e baixo Coeficiente de Anisotropia? 
 Com baixo CRV e alto Coeficiente de anisotropia? 
6 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Como obter as Contrações da madeira 
1. Método Direto  Corpos de prova  Destrutivo 
 Precedimento: 
a. Preparo dos corpos de prova; 
b. Identificação das contrações lineares; 
c. Medição Inicial  Paquímetro; 
d. Secagem adequada (evitar Colapso); 
• Lenta – natural ou baixa temperatura; 
• Estufa (103 ± 2oC  massa constante); 
e. Medição Final  Paquímetro; 
f. Cálculos  Exemplo: 
CRd CTg 
C
A
x X X 
7 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. Método Indireto  Não Destrutivo 
Como obter as Contrações da madeira (continuação...) 
Um marceneiro construiu um tampo de mesa de mogno para ser utilizada em 
Lavras/MG (UEM=15%). Ele utilizou 9 tábuas, sendo 4 radiais e 5 tangenciais, com 
2000 x 120 x 25 mm (C x L x E). A umidade das tábuas, quando ele construiu, a mesa 
era de 45,8%. Ele intercalou as tábuas radiais e tangenciais (melhoria da estética). 
Calcule a largura das fendas entre as tábuas após o equilíbrio se elas foram 
originalmente bem encaixadas umas às outras e assumindo que os pregos não 
ofereceram resistência à contração transversal? 
 Exemplo: 
8 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Método indireto - Como obter as Contrações da madeira (continuação...) 
Mesa????? 
9 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Método indireto - Como obter as Contrações da madeira (continuação...) 
 Tábuas: 
 Mesa: 
Final: ?????? 
 Inicial = 120 mm 
 Final = ????? 
Inicial = 2000 x 1080 (9x12) mm 
 2000 x 1058,82 mm  as tábuas se juntam 
 2000 x 1077,30 mm  aparecimento de fendas entre tábuas 
10 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Método indireto - Como obter as Contrações da madeira (continuação...) 
 Tábuas para cortar carne: 
Fonte: https://www.carrefour.com.br/Tabua-de-Madeira-
Delicate-082-Tramontina-Sortida-Tramontina/p/MP05517288 
11 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Exercício de retratibilidadeda madeira 
Uma determinada empresa confecciona tábuas de 
cortar carnes. Ela utiliza três sarrafos de 
300 x 80 x 22 mm (C x L x E), de duas madeiras 
diferentes, intercaladas aleatoriamente. Esses sarrafos 
são secos até atingir 14% e colados lateralmente. 
Calcule as dimensões finais dos produtos, em Lavras nos 
meses de janeiro (UEH = 17,9%) e agosto (UEH =11,4%), 
sabendo que: Espécie A: contração total tangencial = 
9,1%; radial = 5,4% e axial desprezível. Espécie B: 
contração total tangencial = 4,5%; radial = 3,2% e axial 
desprezível. As juntas coladas são bem encaixadas e não 
se separam com as contrações existentes. 
12 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Elaboração de um produto a base de madeira 
1º) Definir as características, via desenho-croqui, de uma tábua 
para cortar carnes/legumes. Você deverá utilizar dimensões reais, 
encontradas nos objetos existentes no comércio ou nas residências 
de cada um. 
2º) Indicar o número de sarrafos a serem utilizados, sendo o 
mínimo de sarrafos igual a três, até obter a largura total da tábua; 
3º) indicar as dimensões (Comprimento, largura e espessura), em 
milímetro, de cada sarrafo de forma a atingir a dimensão “real” da 
tábua para cortar carne/legumes. Os sarrafos podem ter larguras 
diferentes; 
4º) Definir os tipos/espécies de madeiras (mínimo de dois 
tipos/espécies) a serem utilizados. Para tanto, faça um pesquisa 
bibliográfica de forma a indicar madeiras tecnicamente possíveis 
para confeccionar a tábua para cortar carnes/legumes. 
13 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sugestões: 1o) MAINIERI, C. Fichas de Características das Madeiras 
Brasileiras. Publicação IPT. 1989. 2ª Edição. 420p. 2o) 
http://www.mundohusqvarna.com.br/wp-
content/uploads/2016/03/husqvarna_ebook8_final.pdf; 
5º) Indicar o plano anatômico (Radial ou Tangencial) presente na 
fase de cada sarrafo, a qual será exposta na superfície. Assim, será 
possível definir a composição da superfície da tábua para cortar 
carne/legume, que será a base de cálculo das contrações. 
6º) Com base nos itens 4º e 5º, será possível obter os coeficientes 
de contrações máximos para os sarrafos em função do eixo e do 
tipo/espécie de madeira. 
7º) Indicar (atribuir) a umidade com que as madeiras estavam 
durante a compra, antes da confecção da tábua para cortar 
carne/legume. Esta umidade indicada (atribuídas) deve ser 
superior a 20% (b. s.); 
http://www.mundohusqvarna.com.br/wp-content/uploads/2016/03/husqvarna_ebook8_final.pdf
http://www.mundohusqvarna.com.br/wp-content/uploads/2016/03/husqvarna_ebook8_final.pdf
http://www.mundohusqvarna.com.br/wp-content/uploads/2016/03/husqvarna_ebook8_final.pdf
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14 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8º) Calcular a contração de cada sarrafo até a umidade de 12%, que 
é a umidade utilizada para a confecção da tábua para cortar 
carne/legume (produto final); 
9º) Comentar sobre a perda dimensional entre a tábua pretendida 
e a obtida, considerando a presença das contrações dos sarrafos, 
com base no tipo de madeira (espécie) e também no tipo de 
sarrafo (radial ou tangencial). 
10º) Calcule as novas dimensões da tábua para cotar 
carne/legumes, considerando que a mesma será deslocada para 
outra cidade. Assim, cada discente deverá indicar uma cidade 
destino, que deve ter umidade de equilíbrio diferente de 12%, Que 
devem ser valores inferiores a 10% ou superiores a 15%. Assim, a 
tábua de cortar carne sofrerá nova alteração dimensional podendo 
ser contrações ou expansões. 
15 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Procedimentos para reduzir a 
instabilidade dimensional da madeira 
1. Práticos  
 Usar madeiras menos instáveis; 
 Usar tábuas radiais; 
 Secar a madeira  Mais importante  ∆𝐿= 0 
 Usar madeiras com maiores PSF 
16 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. Métodos de redução da higroscopicidade 
 Acetilação da madeira  reação simples do anidrido 
acético com grupos hidroxílicos da madeira (Esterificar), 
gerando o ácido acético 
Procedimentos para reduzir a instabilidade dimensional da madeira (continuação...) 
GOMES, D. F. F. Avaliação da estabilidade dimensional da 
madeira de Eucalyptus grandis Hill ex. Maiden após 
acetilação. Dissertação de mestrado. UFLA. 
Fonte: Rowell (1983) 
17 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Enchimento das “fibras” da madeira  impregnar as 
Paredes celulares com Polietilenoglicol (PEG - propriedades 
sedentas pela água) ou fenolformaldeido 
Métodos de redução da higroscopicidade da madeira (continuação...) 
Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/ 
commons/6/64/PEG_Structural_Formula_V1.svg 
 As paredes mantêm-se dilatadas 
= C2n+2H4n+6On+2 
“O PEG estabiliza a madeira e substitui as moléculas de água no 
interior das células da madeira, o que impede que as tábuas se 
encolham e se partam quando a madeira seca”. 
Fonte: https://www.emsintese.com.br/2018/ 
18 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Tratamento Térmico  Secagem com temperaturas 
superiores a secagem tradicional  “Termorretificação” 
Métodos de redução da higroscopicidade da madeira (continuação...) 
 Temperatura 
 Tempo 
 Atmosfera com presença ou ausência de oxigênio 
Fonte: Moura e Brito, 2011 
19 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Termorretificação da madeira (continuação...) 
 Temperatura vs Atmosfera de oxigênio 
Fonte: Moura e Brito (2011) 
Fonte: Brito (2006) 
20 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Madeira-Plástico  Impregnação da madeira com 
polímeros de baixa viscosidade, cobrindo “cavidades” 
Métodos de redução da higroscopicidade da madeira (continuação...) 
 Temperatura de prensagem 
 Tempo de prensagem 
 Proporção de Madeira/Plástico 
 Dimensão das Partículas 
Fonte: https://www.google.com.br/ 
search? q=madeira+plastico&hl=pt-
BR&gl=bryM 
21 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Técnicas Construtivas  Conjunto de ações que visam 
proteção da madeira ao acesso a água 
Métodos de redução da higroscopicidade da madeira (continuação...) 
 Casas  Varandas e beirais 
Fonte: https://www.google.com.br/search?q=casas%20de%20madeira&tbm=isch#imgrc=g1su1xL4wK1-2M 
22 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Técnicas Construtivas (continuação...) 
 Bases apoiadas 
23Bases protetoras  Técnicas Construtivas (continuação...) 
https://www.vivadecora.com.br/revista/pergolado-de-madeira/ 
 Bases fixadas no chão (????) 
24 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Suportes metálicos 
Fonte: https://www.archdaily.com.br/br/867547/15-conexoes-metalicas-para-estruturas-de-madeira-laminada-arauco 
Bases protetoras  Técnicas Construtivas (continuação...) 
25 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Técnicas Construtivas (continuação...) 
Mobiliário  “compensação” das contrações 
 Tábuas Tangenciais: 
a) 
b) 
 Tábuas Radiais: 
a) 
b) 
 Tábuas Tangenciais + Tábuas Radiais: 
26 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Técnicas Construtivas (continuação...) 
 Emendas laterais 
 Junta seca: 
 Meia madeira: 
 Macho-fêmea: 
27 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
É necessário conhecer as contrações da madeira 
Procedimentos Práticos (continuação...) 
Fonte: United States Department of Agriculture (1974) 
28 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Possibilidade de desdobro da madeira  desenho dos anéis 
Anisotropia dimensional da madeira (continuação...) 
Fonte: http://maxdesign.com.br/letras-em-mdf/trabalhando-com-toras-recem-
tiradas-do-ambiente-natural/ 
29 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Técnicas Construtivas (continuação...) 
Uso de produtos de acabamento 
 Vernizes 
 Stain: 
Formam barreiras pouco efetivas: 
 Formam película; 
 Produtos para exteriores; 
 Não formam película; 
 Pequena penetração 
 Aplicação heterogênea ao longo da superfície 
 Produto não é 100% impermeável 
 Produtos para interiores e exteriores; 
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verniz-ou-stain-nos-damos-uma-ajudinhaambos-os-acabamentos/1249610891852519/ 
30 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Referências bibliográficas 
1. Gomes, D. F. F. Avaliação da estabilidade dimensional da madeira de 
Eucalyptus grandis Hill ex. Maiden após acetilação. Dissertação de 
mestrado. UFLA. 
2. Moura, L. F. Brito, J. O. Efeito da termorretificação sobre as propriedades 
colorimétricas das madeiras de Eucalyptus grandis e Pinus caribaea var. 
hondurensis. Scientia Forestalis, Piracicaba, v. 39, n. 89, p. 069-076, 2011 
3. Rowell, R.M. Chemical modification of wood: A review. Commonwealth 
Forestry Bureau, Oxford, England, 6(12), 363-382. 
4. Wood Handbook: Wood as an Engineering Material (Agriculture 
Handbook, No. 72) Hardcover – January 1, 1974 States Department of 
Agriculture 
5. https://es-la.facebook.com/montana.quimica/photos/ficou-na-
d%C3%BAvida-entre-verniz-ou-stain-nos-damos-uma-ajudinhaambos-os-
acabamentos/1249610891852519/ 
6. https://www.carrefour.com.br/Tabua-de-Madeira-Delicate-082-
Tramontina-Sortida-Tramontina/p/MP05517288 
https://es-la.facebook.com/montana.quimica/photos/ficou-na-d%C3%BAvida-entre-verniz-ou-stain-nos-damos-uma-ajudinhaambos-os-acabamentos/1249610891852519/
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