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TRANSTORNOS DE HUMOR É um desequilíbrio psíquico que vai da extrema felicidade até a extrema depressão. • Doença de base genética hereditária grave, de humor crônico, degenerativa grave, sendo ela uma doença de base neuroquímica que proporciona um envelhecimento físico de 10 anos. • É a 6° causa de incapacidade e a 3° causa de doenças mentais (perdendo para a depressão). • TAB – desordens do humor, da motricidade e do pensamento • O portador de TAB tem tendência as ser suicida, onde 50% chegam a óbito (20x mais de taxa de risco de suicídio). • É uma das principais doenças que acomete o indivíduo de 14 a 44 anos. • O pcte com TAB possui um déficit crônico da serotonina (disfunção serotoninérgica). • Para estabilizar o pcte portador de TAB, é necessário ativar o GABA através do carbonato de lítio (estabilizador do humor) e o ácido valpróico (anticonvulsivante potente). Classificação São os sintomas clássicos, no qual podem estar associados com sintomas psicóticos (alucinações, delírio). 1) TAB tipo I - O paciente apresenta 3 esferas de sintomas: mania, hipomania e depressão maior. • O pcte oscila da mais extrema euforia ate a mais extrema tristeza a) Mania/ Elação - o paciente tem um senso de grandiosidade, remete muita felicidade, alegria; aumento da atividade motora, fuga de ideias, aumento do interesse sexual; elevação de dopamina e déficit de serotonina, ACh e NE. • Anedonia - ausência de prazer. • Prospecção - desejo de elaborar futuro. • Niilismo - discurso negativo b) Hipomania - fase que se quer manter durante o tratamento pelo fato de o pcte conseguir conviver bem em sociedade. A DEPRESSÃO MAIOR EM SI É UMA DOENÇA, NO TAB TIPO I, É CONSIDERADA UM CONJUNTO DE SINTOMAS. 2) TAB tipo II - é o TAP clássico, fácil de ser diagnosticado. Nesse tipo, o paciente apresenta hipomania e depressão maior. Distimia É uma condição crônica que tem ligação direta com traços de personalidade. • É um pcte naturalmente irritado, com condição de vida solitária, mau humor e baixa autoestima. É uma doença crônica que causa oscilações de humor caracterizadas por perda de interesse (anedonia), ausência de ânimo e tristeza profunda. • É vista como um transtorno psiquiátrico extremamente incapacitante • Doença multicausal e bastante complexa • Em muitos casos, se observa ausência de prospecção • É considerada a morte século é uma doença cosmopolita (atinge o mundo) Fatores de risco - Histórico familiar - Transtornos psiquiátricos correlatos - Estresse/ansiedade crônico - Disfunções hormonais - Excesso de peso e sedentarismo - Uso abusivo de drogas lícitas e/ou ilícitas (álcool) - Traumas físicos e/ou psicológicos - Condições de vida Fatores de predisposição • Teoria biológica - genética, bioquímica, influências secundárias (lesões cerebrais), efeitos colaterais de medicações, distúrbios neurológicos, endócrinos, hormonais e nutricionais, outras condições fisiológicas. Sintomatologia É muito importante o pcte relatar a intensidade. • Leve - se encaixa como tristeza do cotidiano • Moderada - relacionado a perdas • Grave - Apatia - Falta de motivação - Medos que antes não existiam - Dificuldade de concentração - Perda ou aumento de apetite - Insegurança - Alto grau de pessimismo - Indecisão - Insônia - Irritabilidade - Anedonia (falta de vontade de fazer atividades antes prazerosas) - Sensação de vazio - Raciocínio mais lento - Esquecimento - Ansiedade; angústia; vontade de morrer Diagnóstico Através da anamnese, exames de imagem e laboratoriais. Tratamento É feito com psicoterapia, prática de exercício físico regularmente, dieta balanceada, adesão a hábitos de vida saudável e uso de psicofármacos. - O tratamento também deve ser com educação do pcte sobre o tema. Distúrbio depressivo maior Caracterizado por humor deprimido ou perda de interesse Consiste na estimulação elétrica do cérebro com a finalidade de induzir uma crise convulsiva resultando em uma melhora dos sintomas. • Pode ser feita até 10 sessões por ano, sendo realizado em dias alternados. • A ECT age similar aos antidepressivos, ou seja, melhora a deficiente neurotransmissão. • Teoria anticonvulsiva - sugere que o efeito antidepressivo da ECT está relacionado ao fato desse tratamento promover um profundo efeito anticonvulsivante no cérebro. Indicação É indicado para todos os quadros em que não se consegue reverter com medicação. - Depressão grave com risco de suicídio - Esquizofrenia Contraindicação - Transtornos mentais orgânico - Traumatismos cranioencefálico - Catatonia secundária - Síndrome neuroléptica maligna - Tratamento de doenças clínicas Síndrome neuroléptica maligna É uma condição em que pode levar o pcte a óbito em menos de 24h. - O pcte apresenta hiperpirexia sem infecção. Nesse caso, quando o pcte apresentar hiperpirexia, o enfermeiro deve solicitar hemograma e, excluindo infecção, o diagnóstico de síndrome neuroléptica maligna e confirmado. Assistência de enfermagem 1. Observar que o pcte esteja em jejum 2. Orientar o esvaziamento da bexiga e possível evacuação 3. Observá-lo para que não ingira água 4. Retirar óculos, lentes de contato, prótese e ou qualquer objeto de metal 5. Manter os cabelos limpos e secos 6. Retirar maquiagem e esmalte 7. verificar os SSVV 8. Tornar o ambiente terapêutico Se refere ao processo pelo qual um indivíduo padece em seu corpo sintomas físicos, que não tem origem exclusiva em uma doença física, mas se relacionam bem mais a dificuldades psicológicas, psicossociais ou interpessoais. • Soma = corpo • Pode acontecer na presença da doença física (intensificando a apresentação de sintomas), assim como na ausência de qualquer doença ou condição física. • Pode haver (não obrigatoriamente) o desejo, consciente ou inconsciente, de estar no papel de doente físico a fim de obter alguma forma de ganho primário (reestruturação psicológica) ou secundário (beneficios sociais ou interpessoais, como licenças médicas e aposentadorias) Sintomas - Cefaleias - Lombalgias - Artralgias - Dores abdominais - Sintomas GI - Sono ruim ILUSÃO - O ESTÍMULO É REAL, MAS A SUA INTERPRETAÇÃO NÃO. ALUCINAÇÃO - O ESTÍMULO NÃO É REAL. É um transtorno no qual predominam os tremores e as preocupações intensas com a ideia de ter uma patologia grave. Exemplo: é a pessoa que sente dor de barriga e acha que está com câncer. • Essas ideias surgem geralmente a partir de sensações corporais ou sinais físicos mínimos ou insignificantes • O indivíduo procura constantemente médicos e serviços de saúde para ver se “agora tem a doença mesmo” ou para receber garantias do contrário