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Fissura Anal

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LUANA PASTORE – T4 1 
Especialidades Clínico-Cirúrgicas – Fissura Anal 
 
 
Fissura anal é uma laceração longitudinal no 
anoderma, que ocorre apenas na margem 
anal. A fisiopatologia subjacente de fissuras 
anais é hipertonia do esfíncter anal interno. As 
fissuras anais típicas ocorrem na linha 
mediana, com mais frequência ocorrem na 
porção posterior. As fissuras podem ocorrer 
agudamente devido a um trauma, mas são 
mais comuns as condições subagudas. 
 
 
 
Manifestações Clínicas e Diagnóstico 
Pacientes com fissuras anais geralmente têm 
uma manifestação típica e, na maioria dos 
casos, o diangóstico correto é suspeitado com 
base apenas na história. Após a evacuação, os 
pacientes descrevem dor anal intensa, que 
pode persistir por horas ou até mesmo 
continuar até a próxima evacuação. Às vezes, 
há uma associação com sangramento retal 
vermelho-vivo, mais comumente visto em 
pequenas quantidades no papel higiênico. 
 
Fissuras anais são frequentemente associadas 
a uma tríade de diagnóstico: a fissura em si, 
um fragmento de pele “sentinela” e uma 
papila anal hipertrofiada, localizada proximal à 
fissura na linha denteada. 
 
A maioria das fissuras pode ser facilmente 
observada ao exame físico, através da 
abertura das nádegas. Uma vez que uma 
fissura é identificada, não se realiza exame 
adicional. 
 
Tratamento 
Todas as terapias são direcionadas para a 
hipertonia subjacente do esfíncter anal 
interno. Aproximadamente 40% das fissuras se 
curam com suplementação de fibra e aumento 
da ingestão de líquidos. Os pacientes também 
são aconselhados a fazer banhos de assento 
quentes, para o alívio sintomático, 
especialmente após a evacuação. 
 
Duas abordagens farmacológicas podem ser 
acrescentadas à dieta e aos banhos de 
assento: relaxante do esfíncter de uso tópico e 
injeção de toxina butolínica. A aplicação de 
pomada de nitroglicerina tópica (0,2% a 0,5%), 
ou diltiazem gel (2%), ao orifício anal duas a 
três vezes ao dia reduz o tônus do esfíncter e, 
em geral, leva à cura. 
 
Para os pacientes que não conseguem 
tratamento médico ou que são muito pobres 
para seguir esse tratamento, a esfincterotomia 
interna lateral é uma abordagem adequada e 
geralmente segura. Essa operação simples é 
facilmente realizada sob anestesia local 
monitorada em ambulatório; a recuperação é 
rápida, e a cicatrização da fissura é esperada 
em mais de 90% dos casos. 
 
LUANA PASTORE – T4 2 
 
 
Referências 
Goldman Cecil Medicina – 24ª edição, Volume 
1 – Capítulo 147, Páginas 3161-3163.

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