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Dispensa Coletiva e Proteção Laboral

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FMU - FACULDADES METROPOLITADAS 
 UNIDAS 
 
 
THAINÁ EMANUELLE SANTOS ISOB 
RA:3457203 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DIREITOS SOCIAIS COLETIVOS E PROTETIVOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SÃO PAULO 
2022 
 
 
 
 
 
 
 
 
THAINÁ EMANUELLE SANTOS ISOB 
 
 
RA: 3457203 
 
 
 
DIREITO SOCIAIS COLETIVOS E PROTETIVOS 
 
APS - ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA 
 
 
 
Trabalho apresentado à Disciplina de Direito 
sociais coletivos e protetivos, referente ao 6° 
Semestre do Curso De Direito da FMU- 
Faculdades Metropolitanas Unidas, do 
Período Matutino, Campus Liberdade. 
 
Direcionada a Docente Alicio Santos Petiz. 
 
 
 
 
SÃO PAULO 
 2022 
 
Leitura e interpretação do texto “A (DES)NECESSIDADE DE REGULAMENTAÇÃO 
DA DISPENSA COLETIVA NO BRASIL: UMA ANÁLISE SOB A ÓTICA DO VALOR 
SOCIAL DO TRABALHO E DA DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA, 
 
Da autoria de Nelma Karla Waideman Fukuoka e Victor Hugo Almeida, disponível em 
: 
< https://periodicos.ufsm.br/revistadireito/article/view/23705> . A familiarização com o 
texto será realizada em horário não presencial pelos alunos, seguida da elaboração 
pelo aluno de uma resenha crítica que será postada no ambiente virtual. A resenha 
crítica deverá ter de duas a três laudas. 
 
 
O texto referente traz base critica a questões jurídicas, sociais e econômicas em 
relação a proteção laboral sobre a dispensa coletiva, em primeira analise é preciso 
entender a diferença de dispensa individual de um trabalhador, também é protegida, 
mas é diferente da dispensa plúrima ( do latim plurimus e multus) que são muitas ou 
seja da dispensa coletiva. Enquanto uma pode ter motivos diferentes para cada 
empregado, a outra pode ter outros tipos de motivos, por exemplo em tempos de crise 
é comum que o empregador demita funcionários e contrate outros com menos 
qualificação com salário e jornada de trabalho reduzidas, isto fere o princípio do 
Direito do Trabalho, que é a garantia á continuidade do emprego, por exemplo. 
 
Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à 
melhoria de sua condição social: 
 
I - Relação de emprego protegida contra despedida arbitrária ou sem justa causa, nos 
termos de lei complementar, que preverá indenização compensatória, dentre outros 
direitos; 
 
https://periodicos.ufsm.br/revistadireito/article/view/23705
É garantido constitucionalmente que o trabalhador não sera demitido sem justa causa, 
de forma arbitraria, o empregador assume o risco do seu negócio, que claramente é 
maior comparado ao empregado e em tempos de crise econômica é corriqueiro 
demitir em massa e contratar outros trabalhadores, menos qualificados para assim 
assumir o posto dos anteriores, ganhando menos e trabalhando com a mesma carga 
horaria. 
Segundo Enoque dos Santos Ribeiro, o trabalho tem duas faces, o aspecto material, 
do que ele é, por exemplo o trabalhador que faz o serviço para uma empresa seja 
físico ou jurídico, e o outro aspecto, que é a necessidade de determinado trabalhador, 
geralmente pobre, da qual tem como sua única fonte de renda o emprego que visa 
ser estável para a subsistência da familia, alguns lares uma ou duas pessoas fazem 
o sustento de outras, se uma perde o emprego, a renda esta comprometida, o 
trabalhador tem muitas vezes que fazer uma dificil escolha, trabalhar menos horas e 
ganhar muito menos ou perder o emprego. 
 
Segundo Ana Paula Tauceda Branco: 
 
 [...] não constitui o homem uma ‘máquina’, nem o trabalho unicamente uma 
‘mercadoria’, ou, na acepção moral, cultural ou religiosa tão-somente um fardo, um 
encargo, um castigo, uma dívida, uma pena, mas antes e, sobretudo, um valor – 
dignificação do trabalho – que fundamenta os Direitos Fundamentais do Homem na 
sua formação cultural e que é sustentado por dois vieses concomitantes inerentes ao 
Direito e à Moral. 
É indispensável reformular o conceito de trabalho, o trabalho não é um castigo, os 
trabalhadores não são maquinas que quando não servem mais ou estão gastos, 
quebram, podem ser substituídos, são seres humanos, antes de serem trabalhadores, 
a grande escalada da exclusão laboral por exemplo, muitos profissionais de grande 
capacidade, tem dificuldade em mudar de área se tiver mais de 50 anos, pois o 
mercado o julga quem está “ velho demais para um estágio”, com “ formulações 
prontas, alguem que não pode aprender como um jovem ( 15 aos 29 anos), 
excludente também quando após a licença maternidade, mães são demitidas, como 
“ castigo por engravidar e serem mulheres”, pessoas portadoras de PCD, que muitas 
vezes algumas empresas só admite por ser obrigada por lei ou para contextualizar 
um bom marketing a sua própria imagem, tudo isto remete a exclusão, ao homem 
sendo “ coisificado”, pelo capitalismo, do mesmo modo que roupas saem de moda 
porque o tempo passou, há uma visão errônea sobre tratar da mesma forma o 
trabalhador e o ser humano. 
Um dos princípios Constitucionais é a dignidade da pessoa humana, o ser não é 
apenas o que ganha, seu status quo social, sua posição de poder, sua aparência e 
sua origem, a dignidade humana vai para alem destes aspectos, sendo o ser humano 
com inúmeras complexidades que compõe sua personalidade psique e quando isto 
tem projeção a nível social e econômico, pode tomar trajetos catastróficos, por 
exemplo o sucateamento do trabalho, o achatamento dos direitos, “ é melhor menos 
direito com trabalho, que mais direitos sem trabalho”, esta lógica esta enraizada, 
como se o pobre, não devesse escolher, afina ele deve trabalhar para subsistência e 
a ele não há escolha. 
 
Segundo Maurício Godinho Delgado 
 
“, o trabalho com garantias mínimas - que no mundo capitalista tem se confundido 
com o emprego, ao menos para os despossuídos de poder socioeconômico – torna-
se, na prática, o grande instrumento de alcance no plano social da dignidade 
humana” 
 
Rogério Dias, professor do UniCEUB e especialista em direito do trabalho, acredita 
que a uberização é sinônimo de precarização. “A pessoa que faz esse serviço não 
tem nenhum direito ou garantia. Ele está totalmente desamparado pela legislação. 
Levando em consideração o alto nível de desemprego, as pessoas estão se 
submetendo a isso para ter uma renda mínima e sobreviver”, avalia. 
Condições mínimas de trabalho, desamparo legal, e uma grande glamourização disto, 
afinal é notório ser empreendedor, porem é preciso não mascarar a pobreza, a 
https://www.napratica.org.br/qual-area-do-direito-combina-mais-com-voce-faca-o-teste-e-descubra/
necessidade, a urgência e colocar nomes glamourosos em sucateamento de direitos, 
obvio que o empreendedorismo é fonte de renda e gerador de empregos, mas no 
caso de algumas situações onde o trabalhador trabalha para sobreviver, com todo 
seu risco e que ninguém se responsabiliza por ele, nem a empresa, nem leis, nem 
sindicatos, a uberização é isto, fora que é uma atividade de risco, visto que é comum 
assaltos nesta profissão. 
O trabalho precisa trazer desenvolvimento, dignidade, amplitude, não apenas 
sobrevivência em forma de castigo, onde o pobre deve acatar os piores empregos, 
para não padecer na miséria, o trabalho dele jogar luz a novas ideias, edificando o 
homem, melhorando-o, não como castigo pela existência, sendo sua base alem de 
jurídica e econômica, também social, psicológica e política, afinal é produzida por 
seres humanos e estes que sofreram os impactos da não observância de garantias, 
direitos e segurança jurídica. 
 
DUDH – Declaração Universal dos Direitos dos Homens – 1948 
 
Artigo 23° 1.Toda a pessoa tem direito ao trabalho, à livre escolha do trabalho, a 
condições equitativas e satisfatórias de trabalho e à proteção contra o desemprego. 
2.Todos têm direito, sem discriminação alguma, a salário igual por trabalho igual. 
3.Quem trabalha tem direito a uma remuneração equitativa e satisfatória, que lhe 
permita e à sua família uma existênciaconforme com a dignidade humana, e 
completada, se possível, por todos os outros meios de proteção social. 4.Toda a 
pessoa tem o direito de fundar com outras pessoas sindicatos e de se filiar em 
sindicatos para defesa dos seus interesses. 
 O inciso II, da DUDH, embasa o pensamento da qual é construído e contextualizado, 
sobre a amplitude da proteção laboral, em relação a dispensa, conforme artigo 7° , 
Inciso I da Constituição Federal de 1988, que protege o trabalhador da dispensa 
arbitraria e sem justa causa, sendo o Brasil parte do pacto da DUDH, enfatizando o 
compromisso com a proteção do trabalho. 
A dispensa coletiva de trabalho deve ser analisada na ótica de que, projeta diferentes 
impactos se comparada a dispensa individual, sendo a primeira indispensável a 
negociação coletiva com o sindicato, ao menos a tentativa por muitos motivos. 
 
a) Conhecer as razões que a empresa justificou para a demissão em massa. 
b) Evitar que os trabalhadores sejam demitidos a fim de contratar outros que 
trabalhem muito abaixo do valor do mercado por exemplo 
c) Garantir que não prejudique massivamente parte de uma categoria 
 
 
 
JURISPRUDÊNCIA 
 
RECURSO DE REVISTA. ACÓRDÃO REGIONAL PUBLICADO NA 
 
 VIGÊNCIA DA LEI Nº 13.015/2014. 1. DANO MORAL COLETIVO. DEMISSÃO EM 
MASSA. AUSÊNCIA DE PRÉVIA NEGOCIAÇÃO COLETIVA. 
 
 CONHECIMENTO E PROVIMENTO. 
 
 1. Trata-se de ação civil pública em que se pleiteia o reconhecimento de dano moral 
coletivo, e respectiva indenização, em razão da ausência de negociação coletiva que 
anteceda a decisão de dispensa coletiva de trabalhadores. 
 
 II. No caso, é incontroversa a dispensa em massa, sem prévia negociação coletiva, 
em decorrência da rescisão do contrato de prestação de serviços mantido entre a 
empresa Reclamada e a CELPA. 
 
 III. A jurisprudência da Seção de Dissidios Coletivos desta Corte firmou entendimento 
no sentido de que aprévia negociaçãocoletiva é imprescindível para a legalidade da 
dispensa emmassade trabalhadores. Ausente tal procedimento, é devida a 
indenização compensatória, pelo caráter coletivo da lesão. 
 IV. Recurso de revista de que se conhece e a que se dá provimento. 
 
CONCLUSÃO 
O artigo 7° Inciso I, expressa uma norma de eficácia limitada e não de eficácia plena, 
pois nos termos da lei, com a reforma trabalhista as sentenças normativas, os acordos 
e convenções tem efeito legislativo, exemplo é o acordo coletivo. 
As demissões em massa, devem preceder de Negociação Coletiva com o Sindicato 
da Categoria, para que um acordo seja construído, pois é uma demissão em massa 
causa danos maiores que demissão individual e pode representar a falência ou o 
perigo de falência de uma empresa e em casos mais graves de um ramo empresarial. 
É preciso que a negociação coletiva proteja o trabalhador, porém obviamente ela terá 
a parte do empregador, para que o acordo seja justo e seja possível chegar em um 
consenso, a negociação coletiva permite que reduza salários e cargas 
Segundo Souto Maior, expressa em relação a Recuperação Judicial da Empresa e 
Negociação Coletiva a fim de evitar demissão em massa. 
A lógica é a de que ocorram sacrifícios recíprocos aos empregados e ao empregador, 
pressupondo-se que esses remédios vigorem, necessariamente, por prazo 
determinado, vez que seu propósito é o da retomada da condição econômica anterior 
e não o de eternizar o retrocesso (desautorizado pelo “caput” do artigo 7º., da CF e 
pelos princípios consagrados na teoria dos direitos fundamentais). 
A Recuperação Judicial é um exemplo clássico, quando os empregados e 
empregadores chegam a um acordo sobre salario e carga horaria, para tentar reverter 
uma crise econômica dentro da empresa, motivada muitas vezes por eventos alheios 
de força maior, um outro exemplo foi a pandemia de 2020 á 2022, onde o mundo 
parou por causa da crise da covid-19, quebrando muitas empresas, a negociação 
coletiva pode dar certo e tem seu lado positivo, quando feita com transparência entre 
as partes visando melhoria. 
Artigo -193 - A ordem social tem como base o primado do trabalho, e como objetivo 
o bem- estar e a justiça social. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
FUKUOKA, Nelma Karla Waideman e ALMEIDA, Victor Hugo de. A (Des) 
Necessidade de Regulamentação da Dispensa Coletiva no Brasil: Uma análise sob 
a ótica do Valor Social do Trabalho e da Dignidade da Pessoa Humana. In: Revista 
Eletrônica do Curso de Direito. V. 12, n. 1. 2017. p. 104- 134. Disponível em: 
<https://periodicos.ufsm.br/revistadireito/article/view/23705>. Acesso em: 02 nov. 
2022. 
 
BRASIL. Constituição (1988).In: CONSTITUIÇÃO DA REPUBLICA FEDERATIVA 
DO BRASIL. Brasília, DF, out. 1988. Disponível em: 
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituição/constituicaocompilado.htm>. 
Acesso em: 17 out. 2018. 
 
CLT. Decreto Lei nº 5.452, de 1 de maio de 1943. Consolidação das Leis de 
Trabalho.[S.l.],1943.Disponivel em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-
lei/del5452compilado.htm. Acesso em: 2 nov. 2022. 
 
MENDES, Tatyane. O que é a uberização do trabalho e qual o impacto dela?. Na 
Prática.ORG, [S.l.],p.1-3, 25 de Mario 2021. Disponível em: 
https://www.napratica.org.br/o-que-e-a-uberizacao-do-trabalho/. Acesso em: 2 nov. 
2022. 
 
 
https://periodicos.ufsm.br/revistadireito/article/view/23705
https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/155571402/constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-constitui%C3%A7%C3%A3o-da-republica-federativa-do-brasil-1988
https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/155571402/constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-constitui%C3%A7%C3%A3o-da-republica-federativa-do-brasil-1988
https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/155571402/constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-constitui%C3%A7%C3%A3o-da-republica-federativa-do-brasil-1988
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm
https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/155571402/constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-constitui%C3%A7%C3%A3o-da-republica-federativa-do-brasil-1988

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