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FMU - FACULDADES METROPOLITADAS UNIDAS THAINÁ EMANUELLE SANTOS ISOB RA:3457203 DIREITO PROCESSUAL PENAL: RITO COMUM SÃO PAULO 2021 THAINÁ EMANUELLE SANTOS ISOB RA: 3457203 DIREITO PROCESSUAL PENAL: AÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE Trabalho apresentado á Disciplina de Direito Processual Penal, referente ao 4° Semestre do Curso De Direito da FMU- Faculdades Metropolitanas Unidas, do Período Matutino, Campus Liberdade. Direcionada ao Docente Hermann Herschander. SÃO PAULO 2021 Voto: o Exmo. min. Marco Aurélio de Mello, quando de voto na MC na ADC 43/DF que corroboram nosso posicionamento: "(.) a literalidade do preceito não deixa margem para dúvidas: a culpa é pressuposto da reprimenda, e a constatação ocorre apenas com a preclusão maior. O dispositivo não abre campo a controvérsias semânticas. A Carta Federal consagrou a excepcionalidade da custódia no sistema penal brasileiro, sobretudo no tocante à supressão da liberdade anterior ao trânsito em julgado da decisão condenatória. A regra é apurar para, em execução de título judicial condenatório precluso na via da recorribilidade, prender." 5: 5 MC na ADC 43/DF, proposta pelo Partido Ecológico Nacional - PEN, objetivando assentar a harmonia do art. 283 do CPP, com a Constituição Federal de 1988. Nota Quando se fala de conduções coercitivas de alta notoriedade, o mecanismo apesar de estar caindo em desuso no trâmite, ganha destaque nos escândalos políticos do Brasil, aí que entram em ação os remédios constitucionais previstos também na constituição para garantir a liberdade frente a uma prisão claramente com fins políticos e que desrespeitam os recursos no tribunal especial. Jurisprudência Habeas corpus preventivo: quando existe apenas uma ameaça ao direito. Nesse caso podem ser partes no HC, qualquer pessoa física que se achar ameaçada de sofrer lesão a seu direito de locomoção tem direito de fazer um pedido de Habeas Corpus. Essa pessoa é chamada de “paciente” no processo. O acusado de ferir seu direito é denominado “coator”. Muito embora o habeas corpus não seja uma ação penal, mas constitucional, no Código de Processo Penal encontramos, a partir dos artigos 647 ao 667, que faz referência a este remédio constitucional. Código do Processo Penal Art. 283. Ninguém poderá ser preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada da autoridade judiciária competente, em decorrência de prisão cautelar ou em virtude de condenação criminal transitada em julgado ou, no curso da investigação ou do processo, em virtude de prisão temporária ou prisão preventiva. § 1º As medidas cautelares previstas neste Título não se aplicam à infração a que não for isolada, cumulativa ou alternativamente cominada pena privativa de liberdade. § 2º A prisão poderá ser efetuada em qualquer dia e a qualquer hora, respeitadas as restrições relativas à inviolabilidade do domicílio. Constituição Federal de 1988 Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: LVII - ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória; Sob a Égide das palavras dos próprios ministros. "A harmonia, com a Constituição de 1988, do artigo 283 do Código de Processo Penal é completa, considerado o alcance do princípio da não culpabilidade, inexistente campo para tergiversações, que podem levar ao retrocesso constitucional, cultural em seu sentido maior". O Artigo 283 do CPP, ninguém deve ser condenado antes se extinguem todas as possibilidades de provar sua inocência, até o transitado em julgado, há a presunção de inocência, sendo esta uma garantia fundamental, esta na constituição federal, em tratados internacionais, no próprio código penal e norteadores do processo penal. “A injustiça em qualquer lugar é uma ameaça à justiça por toda parte” (Martin Luther King Jr.) É preciso que a justiça seja integralmente cumprida, pois ela tem força vinculante, não há se falar em brechas, pois elas criam precedentes e quando a raiz apodrece, os seus galhos e frutos estarão envenenados. A decisão tem aplicabilidade tem eficácia imediata, pois é o estado que deve provar a culpa do indivíduo e não o indivíduo a sua inocência. Não deve existir arbitrariedade por parte do Estado, pois o Brasil é um Estado Democrático de Direito, não um estado totalitário, a ampla defesa, o contraditório, o direito a permanecer calado e não produzir provas contra si mesmo, tudo isto é um dever do estado oferecer ao acusado, respeitando o tramite do devido processo legal, sendo ilegal o cumprimento de execução provisória de pena. É preciso que a ânsia pela justiça e o combate ao crime organizado não sejam justificativas para interpretar erroneamente o Direito, pois os dispositivos jurídicos precisam ser cumpridos e respeitados em sua integralidade, caso contrário a abertura de precedentes que ameaçam a democracia estaria nascendo, pois a fonte do direito não pode ser o erro ou o vício processual, é preciso proteger a luta histórica dos direitos penais Dessa forma, por mais que existem indícios suficientes de materialidade e autoria de um fato típico, a culpabilidade do acusado não fica comprovada após o julgamento em segunda instância, pois é preciso o processo seja exaurido até o trânsito em julgado, não há o que se falar de cumprimento de provisório de pena, o estado não pode exercer forma punitiva de forma antecipada. A prisão penal: é a que transitou em julgado, onde não cabe mais recursos. Prisão Processual A) Artigo 302 CPP; Prisão em Flagrante. B) Artigo 311 CPP, Prisão Preventiva C) Artigo 1° - da lei n° 7.960/89 - Temporária. Estes três casos A,B e C, mencionados são de caráter preventivo e não punitivo, quando o sujeito representa um perigo a sociedade, por exemplo quando há indícios de crime, por exemplo, a mulher de Osvaldo some por 7 dias, é achado em sua casa embaixo do colchão roupas de sua esposa cheias de sangue e na parede falsa facões com sangue da vítima, é preso de forma preventiva outro exemplo é um serial killer com roupas de suas vitimas e documentos, é preso de forma preventiva a fim de evitar novo crime, não há caráter punitivo e sim preventivo, para proteger a sociedade de possíveis comportamentos que podem levar a mais danos, porem é garantido o devido processo legal e a presunção de inocência, mesmo diante de tudo isto, há o direito ao silencio, a um advogado, devido processo legal com ampla defesa e contraditório. Referências https://jus.com.br/artigos/62027/prisao-em-flagrante-prisao-temporaria-e-prisao- preventiva https://www.conjur.com.br/2019-out-23/leia-voto-ministro-marco-aurelio https://www.conjur.com.br/2020-nov-16/stf-publica-acordaos-julgamento-prisao- segunda-instancia
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