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Nome: Marina Pinto dos Santos Período: 2º período Tarefa: Ligamentos do joelho Data: 13/05/2023 1-Quais são os ligamentos do joelho? Anteriormente, a cápsula articular está ausente, essa área anterior é coberta por três ligamentos largos que seguem inferiormente da patela à tíbia: o ligamento da patela, ladeado pelos retináculos medial e lateral da patela. A cápsula da articulação do joelho é reforçada por diversos ligamentos capsulares e extracapsulares, todos os quais se tornam retesados quando o joelho é estendido para evitar hiperextensão da perna no joelho. 1. Os ligamentos extracapsulares colateral fibular e tibial estão localizados nas faces lateral e medial da cápsula da articulação, respectivamente. O ligamento colateral fibular desce do epicôndilo lateral do fêmur à cabeça da fíbula; o ligamento colateral tibial vai do epicôndilo medial do fêmur ao côndilo medial da tíbia. Além de travar a extensão da perna e prevenir a hiperextensão, esses ligamentos colaterais impedem que a perna se mova lateral e medialmente no joelho. 2. O ligamento poplíteo oblíquo atravessa a face posterior da cápsula, ele é uma parte do tendão do músculo semimembranáceo, que se funde com a cápsula articular e ajuda a estabilizar a articulação. 3. O ligamento poplíteo arqueado curva-se superiormente a partir da cabeça da fíbula sobre o músculo poplíteo, para a face posterior da cápsula articular. Além disso, a articulação do joelho é estabilizada por dois fortes ligamentos intracapsulares chamados ligamentos cruzados, eles se cruzam como um X. Cada um estende-se da tíbia para o fêmur e é nomeado de acordo com seu local de fixação na tíbia. O ligamento cruzado anterior fixa-se à parte anterior da tíbia, na região intercondilar. A partir daí, ele segue posteriormente para se inserir no fêmur, na face medial do côndilo lateral. O ligamento cruzado posterior projeta-se da área intercondilar posterior da tíbia e segue anteriormente para se inserir ao fêmur na face lateral do côndilo medial. Funcionalmente, os ligamentos cruzados agem como correias de restrição para evitar movimentos indesejados na articulação do joelho. O cruzado anterior ajuda a evitar deslizamento da tíbia. O cruzado posterior, que é ainda mais forte do que o cruzado anterior, impede que o fêmur deslize para a frente ou o deslocamento da tíbia para trás. Os dois ligamentos cruzados também funcionam em conjunto para travar o joelho quando um deles repousa. 2- O que ocorre (do ponto de vista clínico - biodinâmico) com o paciente com lesão total de cada um destes ligamentos (joelho)? Ligamento Patelar- A ruptura bilateral atraumática do ligamento patelar é um evento raro, é uma lesão importante que envolvendo o mecanismo extensor do joelho, gera grande incapacidade funcional e distúrbios da marcha. O ligamento patelar é uma estrutura extremamente resistente e geralmente não sofre ruptura em condições fisiológicas normais. As rupturas atraumáticas bilaterais ocorrem na sua maioria na substância do ligamento e geralmente estão associadas a doenças sistêmicas, como lúpus eritematoso sistêmico, artrite reumatoide, diabetes, obesidade, insuficiência renal crônica, hiperparatireoidismo e uso de medicamentos como corticoides locais e sistêmicos e antibióticos como as fluoroquinolonas Ligamento Colateral Fibular- Pé em equino, equimose e edema moderado em região posterolateral do joelho. Deambulação com dificuldade devido a instabilidade articular e deficit funcional de flexão ativa do joelho. Dor a palpação de região posterolateral do joelho e incapacidade de extensão ativa do pé. Parestesia de região lateral da perna e dorsolateral do pé. Ligamento Colateral Tibial- Dor, inchaço e hematomas significativos. O joelho pode apresentar instabilidade, e o paciente será incapaz de pôr peso sobre ele. Ligamento Cruzado Anterior- As lesões de grau III caracterizam-se por uma ruptura total do ligamento, causando assim instabilidade articular. Dor, edema, sensação de instabilidade no joelho, sensibilidade ao longo da interlinha articular, desconforto ao caminhar e perda da amplitude de movimentos. Ligamento Cruzado Posterior- Derrame no joelho, rigidez ou dor na região posterior do joelho. Dor com os joelhos fletidos, como de cócoras e atividades ajoelhado são relatados. Os pacientes na fase crônica da lesão podem queixar-se de dores em valgo de joelho, dificuldade para subir e descer escadas ou dor com corrida ou desaceleração. Pacientes com lesão isolada de LCP raramente se queixam de instabilidade. REFERÊNCIAS ELAINE N. MARIEB, Patricia Brady Wilhelm e Jon Mallatt. Anatomia humana, 7ed. Pearson Education do Brasil: São Paulo, 2014. LIE, Jeffrey En Ming et al. Ruptura do ligamento colateral lateral isolada no joelho. Técnicas em Ortopedia, v. 17, n. 4, p. 15-18, 2017. DE TOGNI, Adenite. Tratamento conservador em lesões de ligamento cruzado posterior: revisão bibliográfica. 2018. PINHEIRO, Ana; SOUSA, C. V. Lesão do ligamento cruzado anterior: apresentação clínica, diagnóstico e tratamento. Rev Port Ortop Traum, v. 23, n. 4, p. 320-329, 2015. JULIATO, Raul Hernandez et al. Ruptura atraumática bilateral do ligamento patelar- relato de caso. Revista Brasileira de Ortopedia, v. 54, p. 223-227, 2019.