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APG 23 - PARTO

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Sob o ponto de vista do mecanismo do parto, o feto é 
o móvel ou objeto que percorre o trajeto (bacia), 
impulsionado por um motor (contração uterina). Na sua 
atitude habitual de flexão da cabeça sobre o tronco e de 
entrecruzamento dos membros, que também se 
dobram, o móvel assemelha-se a um ovoide – o ovoide 
fetal 
Este, por sua vez, é composto por dois segmentos 
semidependentes: o ovoide cefálico (cabeça) e o 
córmico (tronco e membros). Embora o ovoide córmico 
seja maior, seus diâmetros são facilmente redutíveis, 
tornando o polo cefálico mais importante durante a 
parturição. O estudo da mecânica do parto, na 
generalidade dos casos, e em essência, analisa os 
movimentos da cabeça, sob ação das contrações 
uterinas, a transitar pelo desfiladeiro pelvigenital. 
O trajeto, ou canal da parturição, estende-se do útero à 
fenda vulvar. Constituído por formações de diversas 
naturezas, partes moles do canal do parto (segmento 
inferior, cérvice, vagina, região vulvoperineal), o canal da 
parturição é sustentado por cintura óssea, também 
chamada de pequena pelve, pequena bacia ou 
escavação. 
 
 
 
 
No seu transcurso através do canal parturitivo, 
impulsionado pela contratilidade uterina e pelos músculos 
da parede abdominal, o feto é compelido a executar 
certo número de movimentos, denominados mecanismo 
do parto. São movimentos puramente passivos e 
procuram adaptar o feto às exiguidades e às diferenças 
de forma do canal. Com esses movimentos, os diâmetros 
fetais se reduzem e se acomodam aos pélvicos. 
Em 95 a 96% dos casos, o parto processa-se com o 
feto em apresentação cefálica fletida – apresentação de 
vértice. De todas as apresentações, esta é a menos 
sujeita a perturbações do mecanismo. 
RELAÇÕES UTEROFETAIS 
Tal nomenclatura orienta a documentação do parto e a 
comunicação entre os profissionais para que haja, 
posteriormente, entendimento dos acontecimentos. 
ATITUDE: Consiste na relação das diversas partes fetais 
entre si. Assim, a atitude fetal depende da disposição dos 
membros e da coluna vertebral. Na maioria das vezes, o 
feto apresenta atitude de flexão generalizada durante 
toda a gestação e o parto. A coluna vertebral se curva 
ligeiramente, produzindo uma concavidade voltada para a 
face anterior do concepto, enquanto os membros se 
apresentam flexionados e anteriorizados. Assim, 
configura-se uma formação de aspecto oval ou ovoide, 
com duas extremidades representadas pelos polos 
cefálico e pélvico 
SITUAÇÃO: Consiste na relação entre o maior eixo da 
cavidade uterina e o maior eixo fetal. Essa relação dá 
origem a três possibilidades de situação fetal: longitudinal, 
transversa e oblíqua. 
APRESETAÇÃO: É definida como a região fetal que 
ocupa a área do estreito superior e nela se vai insinuar. 
Para que exista apresentação, é necessário que o 
volume da região fetal seja capaz de encontrar obstáculo 
na sua passagem pelo canal pelvigenital; portanto, não 
existe apresentação antes do sexto mês ou quando a 
parte fetal é um membro, visto que os respectivos 
diâmetros são muito inferiores aos da bacia. Quando a 
situação fetal é longitudinal, há duas possibilidades de 
apresentação: cefálica ou pélvica, dependendo do polo 
fetal que ocupa a região inferior do útero. Nas situações 
transversas, por sua vez, duas outras possibilidades 
ocorrem, nas quais se distinguem as apresentações 
córmicas (ou de ombro), em que o dorso fetal se 
apresenta anterior ou posteriormente, ou as 
apresentações dorsais superior e inferior, em que o 
dorso fetal se apresenta superior ou inferiormente 
(nestes casos, o plano coronal fetal é perpendicular ao 
plano coronal materno), extremamente mais raras. 
INSINUAÇÃO 
Ou encaixamento, é a passagem da maior circunferência 
da apresentação através do anel do estreito superior. 
Nessas condições, e pelo geral, está o ponto mais baixo 
da apresentação à altura das espinhas ciáticas (plano “O” 
de DeLee) 
Tem como tempo preliminar a redução dos diâmetros, 
o que, nas apresentações cefálicas, é conseguido por 
flexão (apresentação de vértice) ou deflexão 
(apresentação de face). Na apresentação pélvica, a 
redução dos diâmetros é obtida aconchegando-se os 
membros inferiores sobre o tronco ou desdobrando-se 
os mesmos para baixo ou para cima. Nas apresentações 
córmicas, a insinuação não ocorre com feto de tamanho 
normal, em decorrência da grande dimensão dos 
diâmetros. Por isso, o parto pela via vaginal é impossível. 
Para que se processe a insinuação, é necessário haver 
redução dos diâmetros da cabeça, o que será obtido 
pela orientação de diâmetros e por flexão. 
No início dessa fase, a cabeça fetal encontra-se acima do 
estreito superior da bacia, em flexão moderada, com a 
sutura sagital orientada no sentido do diâmetro oblíquo 
esquerdo ou do transverso e com a pequena fontanela 
(fontanela lambdoide) voltada para esquerda. 
 
Na realidade, o encaixamento depende, essencialmente, 
da morfologia da pelve. Nas de tipo ginecoide, ele se dá, 
preferencialmente, pelo diâmetro transverso; nas 
androides, as posições transversas são cerca de 3 vezes 
mais comuns que as anteriores e as posteriores reunidas, 
sendo estas últimas as de maior incidência; nas 
antropoides é menor a frequência do encaixamento pelo 
diâmetro transverso; alguns autores estabeleceram que 
esse tipo de bacia predispõe às posições posteriores, 
embora as posições direitas também sejam comuns. Nas 
bacias platipeloides, a cabeça deve ser encaixada quase 
obrigatoriamente através dos diâmetros transversos. 
De qualquer maneira, o aproveitamento dos diâmetros 
oblíquos ou transversos (os mais amplos do estreito 
superior) é indispensável para a passagem do diâmetro 
anteroposterior, o maior da circunferência de 
encaixamento. 
A atitude de moderada flexão (atitude indiferente), em 
que se encontra a cabeça no início do mecanismo do 
parto, apresenta ao estreito superior da bacia o diâmetro 
occipitofrontal, maior do que o suboccipitobregmático, 
que mede 9,5 cm. Para apresentar esse último diâmetro, 
mais favorável, a cabeça sofre um 1º movimento de 
flexão. O eixo maior do ovoide cefálico toma a direção 
do eixo do canal. 
Reduzindo os seus diâmetros, a cabeça fetal transpõe o 
estreito superior da bacia. 
A insinuação ocorre por dois processos diferentes: 
• Insinuação estática, processada na gravidez, em 
mais de 50% das primigestas. Flexão por 
aconchego no segmento inferior e na descida, 
conjuntamente com o útero, por tração dos 
ligamentos sustentadores do órgão e pressão 
das paredes abdominais 
• Insinuação dinâmica, que surge no fim da 
dilatação cervical ou no início do período 
expulsivo nas multíparas. Flexão por contato 
com o estreito superior da bacia e descida à 
custa das contrações expulsivas. 
A insinuação estática é considerada prognóstico 
favorável para o parto, desde que proporcione boa 
proporção cefalopélvica. A recíproca, porém, não é 
correta. O simples fato de não se ter verificado não 
autoriza concluir pela existência de desproporção 
cefalopélvica ou de qualquer outra razão de mau 
prognóstico. 
 
DESCIDA 
Completando a insinuação, a cabeça migra até as 
proximidades do assoalho pélvico, onde começa o 
cotovelo do canal. Até aí mantém a mesma atitude e 
conserva o mesmo sentido, apenas exagerando um 
pouco a flexão. O ápice do ovoide cefálico atinge o 
assoalho pélvico, e a circunferência máxima encontra-se 
na altura do estreito médio da bacia. 
A descida, na realidade, ocorre desde o início do trabalho 
de parto e só termina com a expulsão total do feto. Seu 
estudo, como tempo autônomo, tem apenas propósito 
didático, facilitando a descrição. Durante esse mecanismo 
do parto, o movimento da cabeça é turbinal: à medida 
que o polo cefálico roda, vai progredindo no seu trajeto 
descendente 
• Rotação interna da cabeça. Uma vez que a 
extremidade cefálica distenda e dilate, o conjunto 
musculoaponeurótico que compõe o diafragmapélvico sofre movimento de rotação, que levará 
a sutura sagital a se orientar no sentido 
anteroposterior da saída do canal. O assoalho 
pélvico, principalmente depois de distendido pela 
cabeça fetal, é côncavo para cima e para diante, 
escavado em forma de goteira. Apresenta 
planos inclinados laterais por onde o feto desliza 
ao nascer. A fenda vulvar, limitada em cima pelo 
arco inferior do púbis e para os lados e para 
baixo pelo diafragma pélvico, apresenta forma 
ovalar, com o eixo maior no sentido 
anteroposterior, quando totalmente distendida. 
Ao forçar a distensão do assoalho pélvico, a 
cabeça fetal desliza nas paredes laterais (planos 
inclinados) e roda para acomodar seus maiores 
diâmetros aos mais amplos da fenda vulvar. 
• Insinuação das espáduas. Simultaneamente à 
rotação interna da cabeça e à sua progressão 
no canal, verifica-se penetração das espáduas 
através do estreito superior da bacia. O diâmetro 
biacromial, que mede 12 cm, é incompatível com 
os diâmetros do estreito superior; porém, no 
período expulsivo, sofre redução apreciável 
porque os ombros se aconchegam, forçados 
pela constrição do canal, e se orienta no sentido 
de um dos diâmetros oblíquos ou do transverso 
daquele estreito. À medida que a cabeça 
progride, as espáduas descem até o assoalho 
pélvico. 
 
DESPRENDIMENTO 
Terminado o movimento de rotação, o suboccipital 
coloca-se sob a arcada púbica; a sutura sagital orienta-se 
em sentido anteroposterior. 
Dada a curvatura inferior do canal do parto, o 
desprendimento ocorre por movimento de deflexão. A 
nuca do feto apoia-se na arcada púbica; e a cabeça oscila 
em torno desse ponto, em um movimento de bisagra. 
Com o maior diâmetro do ovoide cefálico 
(occipitomentoniano) continuando orientado no sentido 
do eixo do canal, a passagem da cabeça através do anel 
vulvar deve ser feita pelos diâmetros anteroposteriores, 
de menores dimensões, originados do suboccipital. Essa 
região acomoda-se, assim, à arcada inferior da sínfise, em 
redor da qual a cabeça vai bascular para o 
desprendimento. Com o movimento de deflexão, 
estando o suboccipital colocado sob a arcada púbica, 
liberta-se o diâmetro suboccipitobregmático, seguido 
pelo suboccipitofrontal, suboccipitonasal e assim por 
diante, até o completo desprendimento. 
• Rotação externa da cabeça. Imediatamente após 
desvencilhar-se, livre agora no exterior, a cabeça 
sofre novo e ligeiro movimento de flexão pelo 
seu próprio peso e executa rotação de 1/4 a 1/8 
de circunferência, voltando o occipital para o lado 
onde se encontrava na bacia. É um movimento 
simultâneo à rotação interna das espáduas, por 
ela causado, e conhecido como restituição (faz 
restituir o occipital à orientação primitiva). 
• Rotação interna das espáduas. Desde sua 
passagem pelo estreito superior da bacia, as 
espáduas estão com o biacromial orientado no 
sentido do oblíquo direito ou do transverso da 
bacia. Ao chegarem ao assoalho pélvico, e por 
motivos idênticos aos que causaram a rotação 
interna da cabeça, as espáduas também sofrem 
movimento de rotação, até orientarem o 
biacromial na direção anteroposterior da saída do 
canal. O ombro anterior coloca-se sobre a arcada 
púbica; o posterior, em relação com o assoalho 
pélvico, impelindo para trás o cóccix materno. 
• Desprendimento das espáduas. Nessa altura, 
tendo o feto os braços cruzados para diante do 
tórax, a espádua anterior transpõe a arcada 
púbica e aparece através do orifício vulvar, onde 
ainda se encontra parcialmente recoberta pelas 
partes moles 
Para libertar o ombro posterior, e tendo de acompanhar 
a curvatura do canal, o tronco sofre movimento de flexão 
lateral, pois o facilimum de flexão desse segmento é no 
sentido lateral do corpo. Continuando a progredir em 
direção à saída, com o tronco fletido lateralmente, 
desprende-se a espádua posterior 
O restante do feto não oferece resistência para o 
nascimento, embora possa obedecer ao mesmo 
mecanismo dos primeiros segmentos fetais. 
INSINUAÇÃO CEFÁLICA PELOS DIÂMETROS 
TRANSVERSOS DA BACIA 
Com base em dados radiológicos, a incidência de 
insinuação pelos diâmetros transversos da bacia e por 
movimentos de assinclitismo foi estimada em 60 a 70%. 
A cabeça, antes da insinuação, é observada em posição 
transversa, com o parietal posterior apresentando-se 
sobre a região anterior da pelve (obliquidade de 
Litzmann). A sutura sagital permanece horizontalmente 
sobre a sínfise, ligeiramente por detrás dela. 
A insinuação ocorre por mecanismo de alavanca: flexão 
lateral da cabeça para o lado oposto, ficando a sutura 
sagital no diâmetro transverso da bacia (sinclitismo). 
Simultaneamente, começa a descida, e logo a 
apresentação do parietal posterior, no estreito superior, 
é substituída pela apresentação do parietal anterior, na 
escavação (obliquidade de Nägele). A superfície lateral do 
parietal posterior fica quase paralela à superfície anterior 
do sacro. A descida ulterior, até o plano sacrococcígeo, 
ocorre ao longo de uma linha dirigida para baixo e para 
trás, e mais ou menos paralela à superfície anterior do 
sacro. A cabeça permanece em posição transversa até 
as espinhas ciáticas ou um pouco acima, com o parietal 
anterior apresentado. O vértice continua a mover-se para 
trás, na direção do plano sacrococcígeo. Ocorre aí a 
flexão lateral que precede a rotação interna. 
Então, a bossa do parietal posterior choca-se com a 
espinha ciática esquerda. O occipital roda para a frente, 
ao longo da discreta curvatura do ramo isquiopubiano, 
em ângulo de 90°. A descida ulterior dá-se durante a 
rotação, permanecendo a cabeça fortemente fletida. 
Finalmente, a extensão do occipital começa debaixo das 
espinhas ciáticas e é seguida do movimento de expulsão 
RESUMO 
Sob o ponto de vista do mecanismo do parto, o feto é 
o móvel ou o objeto que percorre o trajeto (bacia), 
impulsionado pelo motor (contração uterina). 
O estudo do mecanismo de parto é, em essência, o dos 
movimentos que a cabeça descreve, sob a ação das 
contrações uterinas, a transitar pelo desfiladeiro 
pelvigenital. 
O trajeto ou canal do parto estende-se do útero à fenda 
vulvar – partes moles (segmento inferior do útero, 
cérvice, vagina, região vulvoperineal) –, sustentado pela 
cintura óssea – pequena bacia ou escavação. 
.O mecanismo do parto tem características próprias, que 
variam em seus pormenores de acordo com o tipo de 
apresentação e a morfologia da pelve. O único 
mecanismo fisiológico é o da apresentação cefálica fletida 
em bacia ginecoide. 
Os tempos do mecanismo do parto são basicamente: 
insinuação, descida e desprendimento. 
A insinuação é a passagem da maior circunferência da 
apresentação pelo estreito superior. Nessas condições, o 
ponto mais baixo da apresentação está à altura das 
espinhas ciáticas (plano “O” de DeLee). 
A variedade de posição mais frequente de insinuação 
para os autores franceses é a occipitoesquerda anterior 
(OEA); para os anglo-saxões, a occipitoesquerda 
transversa (OET). 
Na descida, a cabeça migra até as proximidades do 
assoalho pélvico, onde ocorre a rotação interna para 
occipitopúbica (OP); concomitantemente há a insinuação 
das espáduas. 
Uma vez colocado o suboccipital sob a arcada púbica, o 
desprendimento da cabeça ocorre por movimento de 
deflexão. O tempo imediato é a rotação externa da 
cabeça. 
Durante a descida das espáduas, ocorre a sua rotação 
interna, colocando o ombro anterior sob a arcada púbica, 
ocorrendo, em seguida, o seu desprendimento. 
 
Os cuidados iniciais dispensados à parturiente envolvem 
a anamnese dirigida à verificação da existência de doença 
prévia ou diagnosticada durante o pré-natal, o exame 
físico inicial e a avaliação da vitalidade fetal. 
A paciente deverá ser abordada quanto à possibilidade 
de colonização pelo estreptococo do grupo B, 
instituindo-se a profilaxia necessária em casos positivos. 
EXAME FÍSICO INICIAL 
Envolve exame físico geralmaterno, com verificação da 
pressão arterial, da frequência cardíaca, da temperatura 
e do peso; exame físico especial; e exame obstétrico, 
no qual se avaliam o padrão das contrações uterinas, a 
palpação obstétrica, o exame vaginal e a vitalidade fetal. 
O exame obstétrico tem como objetivo principal avaliar 
os três parâmetros que interferem na evolução do 
trabalho de parto: o feto, o canal de parto (incluindo a 
avaliação da bacia obstétrica) e a dinâmica uterina. Mais 
especificamente, a avaliação vaginal deverá ter por meta 
averiguar as seguintes condições: Avaliação da 
integridade das membranas amnióticas: em casos em que 
se tenha suspeita de rotura de membranas deverá ser 
efetuado primeiro o exame especular para confirmar ou 
afastar esse diagnóstico. Caso as membranas estejam 
rotas, é importante observar as características do líquido 
amniótico no que concerne à presença ou não 
de mecônio. Caso as membranas estejam íntegras, deve-
-se proceder à amnioscopia para visualização indireta do 
líquido amniótico e exclusão da presença de mecônio. 
• Sangramento vaginal: verificar a presença e a 
quantidade de sangramento. 
• Colo uterino: deverá ser quantificada a dilatação 
cervical (0 a 10 cm) e, ainda, deve-se estudar o 
esvaecimento cervical, o tipo de apresentação 
(região fetal que ocupa a área do estreito 
superior e nele irá se insinuar), a variedade de 
posição (relação entre o ponto de referência 
materno e o ponto de referência fetal) e a altura 
da apresentação em relação aos planos de De 
Lee 
• Pelve materna: realizar a pelvimetria 
ASSISTÊNCIA AO PRIMEIRO PERÍODO DO TRABALHO 
DE PARTO 
Atividades como andar e sentar-se em cadeira 
confortável são associadas a maior satisfação da paciente 
durante o período de dilatação. É importante salientar 
que a deambulação deve respeitar, além das condições 
clínicas maternas e fetais, as condições de dilatação 
cervical e a disposição individual de cada gestante. 
• Analgesia: deve respeitar o limiar da dor, que é 
individual. Assim, ela deve ter por objetivo 
proporcionar conforto à parturiente. 
• Sinais Vitais Maternos: pulso, pressão arterial e 
temperatura são rotineiramente avaliados na 
admissão da gestante de baixo risco. Situações 
distintas em que se observe rotura de 
membranas podem necessitar de avaliações de 
temperatura e frequência cardíaca a intervalos 
menores. Da mesma forma, a ocorrência de 
síndromes hipertensivas torna necessária a 
avaliação da pressão arterial com maior 
frequência e pacientes portadoras de diabetes 
necessitam de controle por meio de glicemia 
capilar, para se evitar tanto a hipoglicemia como 
a hiperglicemia 
• Alimentação e Fluídos Intravenosos: fluidos e 
leves. Acesso venoso não é comum, a não ser 
para antibióticos, nas induções de trabalho de 
parto, nas distocias funcionais e analgesia. 
• Assistência Obstétrica: além de constante 
avaliação clínica da parturiente, individualizada 
segundo a presença ou não de doenças 
maternas, especial atenção às contrações 
uterinas, à dilatação do colo do útero, à descida 
da apresentação fetal, à condição das 
membranas ovulares e à monitorização da 
frequência cardíaca fetal 
ASSISTÊNCIA AO SEGUNDO MOMENTO DO 
TRABALHO DE PARTO 
Quando a dilatação do colo uterino está completa, pode-
-se dizer que se iniciou o segundo período do trabalho 
de parto. Nessa ocasião, a descida da apresentação fetal 
promove a compressão do períneo, sobretudo dos 
músculos levantadores do ânus, e a paciente 
habitualmente relata sensação semelhante ao desejo de 
defecar. As contrações se tornam mais frequentes (5 
contrações/10 minutos) e com maiores intensidade e 
duração 
• Posição da Parturiente: em relação ao momento 
do parto, parece haver benefício na utilização de 
posições verticalizadas (dorso elevado em pelo 
menos 45o), mas os estudos apontam para uma 
possibilidade de maior perda sanguínea. 
• Força Expulsiva: esforços expulsivos (puxos), 
quando não são desencadeados 
espontaneamente, só devem ser encorajados 
quando a dilatação cervical é completa, ou seja, 
no período expulsivo. Deve-se manter 
monitorização contínua da frequência cardíaca 
fetal nesse período e, caso se observem 
desacelerações durante as contrações, é 
necessário que ocorra recuperação da 
frequência cardíaca fetal para níveis normais, 
quando houver retorno ao tônus uterino basal 
• Controle da Vitalidade Fetal: durante o período 
expulsivo, é comum a observação de 
desacelerações precoces. Preconiza-se que a 
ausculta fetal seja realizada a cada 5 minutos 
nesse estágio, o que, na prática clínica, é mais 
fácil de ser realizado por meio de 
cardiotocografia contínua. 
 
 
PREPARAÇÃO PARA O PARTO 
A preparação para o parto inclui assepsia de monte 
púbico, sulcos genitocrurais e terços superiores da face 
interna da coxa, além das regiões vulvar, vaginal e anal. 
Depois, procede se à colocação de campos esterilizados, 
reduzindo os riscos de infecção 
• Proteção do períneo 
• Episiotomia e perineotomia (podem ser evitadas 
de rotina, são feitas apenas nos casos de 
sofrimento fetal, distocia biacromial, risco de 
lacerações perineais graves) 
• Desprendimento do polo cefálico: lento e gradual 
(as manobras de Kristeller e de Olshausen são 
proscritas). 
• Aspiração de líquido amniótico na orofaringe e 
nasofaringe: aspiração em casos específicos. 
• Rotação externa: espontânea ou guiada. 
• Desprendimento do biacromial e do tronco: lento 
e gradual, geralmente espontâneo. 
• Clampeamento do cordão umbilical: recomenda-
se a avaliação individual dos casos, embora 
clampeamentos tardios tenham se mostrado 
importantes para diminuir o risco de icterícia, 
transfusões sanguíneas e aumentar a reserva de 
ferro. É possível avaliar, posteriormente, o PH 
para diagnóstico de sofrimento fetal (padrão 
ouro). 
ASSISTÊNCIA AO TERCEIRO PERIODO DO PARTO 
Após o clampeamento do cordão, a atenção deve ser 
dirigida à dequitação. Não devem ser realizadas manobras 
para promover o descolamento da placenta de forma 
rápida, pois o tempo necessário para a dequitação é 
muito variável. Estima-se que a média de tempo 
necessário para a dequitação é de 5 minutos; 
Os sinais de descolamento da placenta são a elevação 
do fundo uterino em 2 a 3 cm com desvio para a direita 
(sinal de Schröeder), a forma discoide e globosa do útero 
quando avaliado em sentido anteroposterior (sinal de 
Calkins), a não transmissão da tração do cordão à mão 
que palpa o fundo do útero (sinal de Fabre), a ausência 
de propagação da percussão do fundo do útero até o 
cordão umbilical (sinal de Strassmann) e a elevação do 
útero por meio de palpação abdominal não acompanhada 
da movimentação do cordão umbilical (sinal de Küstner). 
Na expulsão da placenta, notam-se a descida progressiva 
do cordão umbilical (sinal de Ahlfeld) com rotação deste 
(sinal de Hochenb ichler), a sensação de peso retal 
conhecida como sinal da placenta (sinal de Calman ou 
sinal de Mickulicz-Radecki) e, ao toque vaginal, a 
identificação da presença de placenta em fórnice vaginal 
posterior (sinal de Garber) 
 
O puerpério, também denominado pós-parto, é o 
período que sucede o parto e, sob o ponto de vista 
fisiológico, compreende os processos involutivos e de 
recuperação do organismo materno após a gestação. 
Embora o caráter gradual e progressivo assumido por 
essas manifestações torne o puerpério um período de 
demarcação temporal imprecisa, é aceitável dividi-lo em: 
• pós-parto imediato, do 1 o ao 10 o dia; 
• pós-parto tardio, do 10 o ao 45 o dia; 
• pós-parto remoto, além do 45 o dia. 
Os complexos fenômenos regenerativos que ocorrem 
no sistema reprodutor feminino após o parto 
desenrolam-se especialmente ao longo do pós-parto 
imediato e do pós-parto tardio. 
Enquanto, no pós-parto imediato, prevalece a crise 
genital, caracterizada por eventos catabólicos e 
involutivos das estruturas hiperplasiadase/ou 
hipertrofiadas pela gravidez, no pós-parto tardio 
evidenciam-se mais claramente a transição e a 
recuperação genital, com progressiva influência da 
lactação 
Em relação à involução uterina, ressalte-se a atuação 
conjunta de diversos mecanismos fisiológicos, que, em 
última instância, garantem a involução da matriz uterina 
e evitam quadros de hemorragia pós-parto. Dentre eles, 
assumem maior importância: 
• A retração e contração uterinas, as quais 
acarretam acentuada anemia miometrial e 
consequente má nutrição e hipóxia celular, e 
estão também associadas a trombose e 
obliteração de vasos parietais formados ao longo 
da gestação. 
• Imediatamente após o parto, mais 
especificamente com a saída da placenta, esses 
fenômenos de retração e contração são os 
principais responsáveis pela hemostasia da ferida 
placentária e por evitar os quadros de 
hemorragia pós-parto. É o denominado globo de 
segurança, o qual permite que as ligaduras vivas 
de Pinard causem acentuada constrição dos 
vasos miometriais parietais 
• O reflexo uteromamário, o qual permite que 
esses eventos involutivos uterinos ocorram mais 
intensamente nas mulheres que amamentam. A 
estimulação dos mamilos e da árvore galactófora 
acarreta contrações uterinas, identificadas pelas 
mulheres como cólicas (tortos), em virtude da 
liberação de ocitocina na circulação sanguínea 
• O remodelamento dos vasos pélvicos, aqui 
representados pela circulação uterina e ovariana, 
cujos calibres retornam progressivamente ao 
pré-gravídico e contribuem para um estado de 
isquemia do tecido miometrial hipertrofiado. Esse 
processo é influenciado significativamente tanto 
pela contração e retração miometrial quanto 
pelo desaparecimento da fístula arteriovenosa, 
representada pela circulação uteroplacentária 
• O desaparecimento súbito, em crise, dos 
hormônios placentários 
NA VAGINA: 
• No pós parto imediato: Progressiva atrofia do 
epitélio escamoso de revestimento, 
independentemente da lactação 
• No pós parto tardio: Por volta do 15 dia, o 
processo de descamação alcança seu máximo, 
seguido pelas primeiras manifestações 
regenerativas A partir do 25 dia, o processo 
regenerativo é distinto conforme a 
amamentação. Entre as mulheres que não 
amamentam há uma aceleração dos processos 
que culminam com um epitélio eutrófico, 
enquanto nas mulheres que amamentam 
observa-se um epitélio vaginal subatrófico 
NO CORPO DO ÚTERO: 
• No pós-parto imediato: ele sofre acelerado 
processo involutivo entre o 3 e 10 dia, quando 
então reassume sua localização intrapélvica 
• No pós-parto tardio: persiste o processo 
involutivo, sem que o útero alcance as 
proporções encontradas nas nulíparas 
• No pós-parto imediato: dentro de 2 a 3 dias após 
o parto, a decídua remanescente se divide. A 
camada superficial torna-se necrótica e é 
eliminada, enquanto a camada basal adjacente ao 
miométrio dá origem ao novo endométrio. O 
novo se origina da proliferação das glândulas 
endometriais remanescentes e do estroma do 
tecido conjuntivo interglandular. É um processo 
rápido, exceção feita ao leito placentário e, por 
volta de 1 semana pósparto já se identifica um 
novo epitélio glandular recobrindo a maior parte 
da cavidade uterina 
• No pós-parto tardio: o processo de regeneração 
endometrial evolui e, a partir do 16 dia pós-parto, 
o endométrio em geral encontra-se plenamente 
recuperado 
• O pós-parto remoto (após 45 dias) é 
caracterizado pelo retorno da ovulação e da 
menstruação, eventos marcadamente 
influenciados pela lactação. Entre as mulheres 
que não amamentam a menstruação retorna, 
em média, por volta do 45 o dia pós-natal e, ao 
contrário do que se pensava, é precedida pela 
ovulação. Nas lactantes, todavia, esses prazos 
dependem da duração e da frequência do 
aleitamento 
• Lóquios: A involução e a regeneração do leito 
placentário, de toda a decídua e das demais 
superfícies genitais ocorrem, inicialmente, por 
meio da eliminação de grande quantidade de 
elementos deciduais e células epiteliais 
descamados, que, associados a eritrócitos e 
bactérias, compõem, então, o que denominamos 
lóquios. Ao longo dos três ou quatro primeiros 
dias pós-parto, temos os lóquios sanguíneos 
(lochia cruenta, lochiarubra), em função da 
considerável presença de sangue. A partir de 
então, a diminuição do conteúdo sanguíneo leva 
a lóquios progressivamente serossanguíneos 
(lochia fusca) – de coloração acastanhada – e, 
posteriormente, serosos (lochia serosa, lochia 
flava). Por volta do 10 o dia, os lóquios apresentam 
conteúdo líquido reduzido e significativa 
quantidade de leucócitos, assumem coloração 
esbranquiçada ou discretamente amarelada 
(lochia alba) e mantêm-se dessa forma por 4 a8 
semanas. Em geral, o volume total dos lóquios ao 
longo de todo esse período varia entre 200 e 
500 mℓ. 
SISTEMA ENDÓCRINO: No fim da gestação, os níveis de 
estrogênio e progesterona estão muito elevados, assim 
como os de prolactina (PRL). Com a saída da placenta, 
ocorre queda imediata dos esteroides placentários a 
níveis muito baixos e leve diminuição dos valores de PRL, 
que permanecem ainda bastante elevados. As 
gonadotrofinas e os esteroides sexuais atingem seus 
menores valores nas primeiras 2 a 3 semanas pós-parto. 
Já os níveis de gonadotrofina coriônica humana (hCG) 
retornam ao normal 4 a 6 semanas após o parto. Na 
ausência da lactação, nas primeiras semanas pósparto, 
tanto o hormônio luteinizante (LH) como o hormônio 
foliculoestimulante (FSH) mantêm-se com valores muito 
baixos, para logo começarem a se elevar lentamente. No 
início do puerpério, os níveis de estrogênio mantêm-se 
baixos, e a progesterona não é detectável. A 
recuperação das gonadotrofinas até os níveis prévios da 
gravidez depende da ocorrência ou não da 
amamentação. A amamentação pode inibir a fertilidade 
pela ação direta do estímulo do mamilo sobre o 
hipotálamo por via neuroendócrina, elevando a PRL e 
inibindo o FSH e o LH. 
SISTEMA URINÁRIO: Algum grau de trauma vesical é 
comum em partos vaginais, especialmente entre 
mulheres cujos trabalhos departo foram mais demorados. 
Embora comumente não cursem com repercussão 
clínica, esses traumas (especialmente do nervo pudendo), 
associados à capacidade aumentada e à relativa 
insensibilidade da bexiga no período pós-parto, podem 
atuar conjuntamente e favorecer a sobre distensão, o 
esvaziamento incompleto e a excessiva quantidade de 
urina residual. Os fatores de risco para a disfunção vesical 
pós-parto parecem incluir nuliparidade, parto assistido, 
parto com primeiro e segundo estágios prolongados, 
cesariana e analgesia de condução. No que tange aos 
ureteres e pelves renais, os quais se encontram dilatados 
na gestação, comumente retornam ao estado 
pré gravídico entre 2 e 8 semanas após o parto. 
SISTEMA SANGUÍNEO: Ao longo do parto e puerpério 
imediato, é comum a leucocitose acentuada, a qual pode 
alcançar 30.000/μℓ e caracteriza-se por um predomínio 
de granulócitos, relativa linfopenia e eosinofilia absoluta. 
Em geral, esses parâmetros normalizam-se por volta de 
5 a 6 dias pós-parto. Em relação à série vermelha, 
durante os primeiros dias após o parto, os níveis de 
hemoglobina (Hb de 10g/dℓ) costumam flutuar 
moderadamente. Uma queda acentuada de seus valores 
costuma estar relacionada aperdas sanguíneas 
excessivas, e, por volta de 6 semanas pós-parto, a 
hemoglobina encontra-se em níveis pré-gravídicos. As 
alterações induzidas pela gravidez nos fatores de 
coagulação sanguíneos persistem por períodos variados 
do puerpério, mantendo, então, o estado de relativa 
hipercoagulabilidade. Por exemplo, os elevados níveis de 
fibrinogênio plasmático persistem ao menos na 1 a 
semana pós-parto, enquanto a velocidade de 
hemossedimentação pode vir a se regularizar apenas 
entre a 5 a e a 7 a semana puerperal. 
SISTEMA CARDIOVASCULAR: A gestação, 
normalmente, evolui com acentuadoaumento do 
conteúdo líquido extracelular, e a diurese pós-parto 
responde pela reversão fisiológica desse processo. 
Porém, nas primeiras horas após o parto, é comum nos 
depararmos com uma diurese escassa, resultante da 
desidratação relacionada ao trabalho de parto. A partir 
do2 o dia, inicia-se o processo de eliminação dessa 
hipervolemia característica da gestação, fenômeno 
geralmente completo por volta do 6 o dia pós-parto. As 
alterações na função cardíaca e vascular observadas 
após o parto acompanham o padrão detectado em 
relação à redistribuição hídrica. A frequência e o débito 
cardíacos mantêm-se elevados por 24 a 48 h após o 
parto e retornam aos valores pré gravídicos por volta do 
10 o dia puerperal. Já a resistência vascular permanece 
reduzida ao longo das primeiras 48 h pós-natais, e, então, 
progressivamente retorna aos níveis prévios à gestação. 
PELE: As estriações do abdome e das mamas, quando 
acontecem, perdem a cor vermelho-arroxeada e ficam 
pálidas, transformando-se, em algumas semanas, nas 
estrias branco-nacaradas. O cloasma gravídico e as 
demais hiperpigmentações da pele, geralmente, 
regridem no período puerperal, ainda que não se tenha 
ciência do tempo exato em que isso ocorre. 
PESO: A média de perda ponderal decorrente do parto 
é de 6 kg. No puerpério, ocorre perda adicional de 2 a 
7 kg, habitualmente mais pronunciada nos primeiros 10 
dias de pós-parto, atribuída a maior diurese, secreção 
láctea e eliminação loquial. 
 
 
MONTENEGRO, Carlos Antonio Barbosa; FILHO, Jorge 
de Rezende. Rezende obstetrícia. 13 ed. Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 2017. ISBN 978-85-277-3071-6. 
Zugaib, Marcelo, e Rossana Pulcineli Vieira Francisco. 
Zugaib obstetrícia 4a ed. Disponível em: Minha 
Biblioteca, (4th edição). Editora Manole.

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