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AR ➢ Introdução: na fase inicial da AR, as pessoas desenvolvem dores nas mãos, além de rigidez muscular e redução de ADM e força de preensão; ➢ Metodologia: revisão sistemática; ➢ Resultados: o Exercícios de alta intensidade: todos melhoraram; o Exercícios de baixa intensidade: melhora a curto prazo na ADM dos dedos (2), função/destreza da mão (1) e dor (1); o Exercícios de ADM: melhora na função da mão, dor e preensão palmar. ➢ Discussão: em curto prazo, exercícios resistidos com ou sem de ADM melhoraram a função, dor, autoeficácia, força de preensão e ADM. A longo prazo os benefícios foram menos consistentes; ➢ Conclusão: exercícios domiciliares são eficazes para melhorar função da mão, força de preensão e dor. LES ➢ Introdução: O LES é uma doença autoimune crônica e multissistêmica, que pode afetar múltiplos órgãos e tecidos, como pele, articulações, rins e cérebro; ➢ Objetivo: estabelecer os efeitos da atividade física na atividade da doença em adultos, incluindo quaisquer efeitos deletérios; ➢ Metodologia: o Grupo 1: grupo de exercícios; o Grupo 2: grupo de relaxamento; o Grupo 3: grupo controle; o Foram observados: fadiga, depressão, atividade da doença e capacidade aeróbica. ➢ Resultados: Grupo de exercícios em relação ao controle – redução da fadiga, redução dos níveis de depressão e ansiedade, atividade da doença não foi significativamente alterada após 1 ano, aumento da FR; ➢ Discussão: aumento significativo na reserva cardiovascular e na recuperação da FC; melhora da fadiga, inflamação, descondicionamento e QV; efeito positivo na aptidão física, funcionalidade e depressão; ➢ Conclusão: exercício seguro e bem tolerado sem efeitos adversos, melhora na depressão e redução da fadiga. EA ➢ Introdução: a espondilite anquilosante (EA) é uma artrite de caráter inflamatório, dessa forma, indivíduos com EA podem apresentar dor e rigidez, afetando principalmente o esqueleto axial (coluna, quadris e ombros), além disso, a fadiga também pode ser um sintoma proeminente; ➢ Metodologia: revisão de evidências e experiência clínica para desenvolver recomendações; ➢ Recomendações: 1. Avaliação: completa e reprodutível para uma boa prescrição; 2. Monitoramento: feedbacks; 3. Segurança: avaliar alterações ósseas, equilíbrio, mobilidade e a função cardiorrespiratória. Alto impacto é contraindicado em casos graves; 4. Gerenciamento da doença: indivíduos que tomam anti-TNFa devem continuar os exercícios de forma regular; 5. Mobilidade: prescrição individual de exercícios para mobilidade da coluna vertebral; 6. Exercícios específicos: alongamento, condicionamento funcional e pulmonar e fortalecimento; 7. Atividade Física: deve ser incentivada para promover a saúde geral; 8. Dosagem: frequência, intensidade, duração e tipo de exercício devem ser adaptados de acordo com a avaliação; 9. Adesão: avaliar a adesão ao exercício regular, incentivar e promover a autogestão contínua; 10. Configuração do exercício: deve priorizar a preferência do paciente + adesão + resultados positivos. ➢ Conclusão: efeitos benéficos do exercício na EA. As 10 recomendações são específicas o suficiente para serem clinicamente úteis, mas flexíveis para adaptações às necessidades de todos os indivíduos. oA no joelho ➢ Introdução: Osteoartrite (OA) é uma doença osteoarticular degenerativa que provoca dor, crepitações e deformidades articulares, perda de mobilidade, instabilidade articular. Enfatizam abordagens não farmacológica como perda de peso, terapia de exercícios para redução da dor e incapacidade; ➢ Discussão: exercícios têm efeitos clínicos benéficos, porém nenhum protocolo é superior ao outro. De acordo com as recomendações o exercício deve ser o primeiro tratamento; ➢ Conclusão: a revisão apoia as recomendações atuais de exercícios como meios eficazes para melhorar os resultados clínicos entre pacientes com OA no joelho. osteoporose ➢ Introdução: doença osteometabólica que provoca alterações na matriz mineral óssea gerando perda de massa óssea e maior risco de fratura. Baixo nível de estrogênio = maior atividade dos osteoclastos; ➢ Resultados e Conclusão: o EVA: diminuiu com exercícios; o Densitometria óssea: aumentou com exercícios; o Marcadores bioquímicos: sem diferenças no grupo controle. Chikungunya ➢ Introdução: a Chikungunya é uma infecção causada por um mosquito que é responsável por causar uma artrite debilitante caracterizada por febre e dores articulares na fase aguda. Na fase crônica permanecem dores musculares e/ou articulares com limitação de ADM; Atualização científica ➢ Objetivo: avaliar o efeito do pilates na melhora da dor, capacidade e QV no tratamento das manifestações musculoesqueléticas crônicas em pacientes com Febre Chikungunya; ➢ Metodologia: 2 grupos avaliados no início e no final de 12 semanas; o Grupo Pilates: flexibilidade, coordenação, força e equilíbrio com bola suíça e faixa elástica; o Grupo Controle: apenas tratamento ambulatorial; o Foram avaliados: EVA, ADM, funcionalidade (HAQ) e qualidade de vida (SF-12). ➢ Discussão: o pilates tem ação benéfica para FM isocinética, flexibilidade e a consciência postural, redução da dor e melhora da capacidade funcional; ➢ Conclusão: o pilates se mostrou como uma estratégia eficiente, podendo ser considerado uma estratégia no tratamento não farmacológico da Febre Chikungunya. Esclerose sistêmica ➢ Introdução: doença autoimune caracterizada por fibrose cutânea e vasculopatias, pode envolver outros sistemas como o musculoesquelético, cardíaco, pulmonar e gastrointestinal. Sintomas: rigidez na pele de extremidades e face, Fenômeno de Reynaud, ulcerações digitais, calcificações, telangiectasias, doenças renais, cardíacas, pulmonares e gastrointestinais, repercussões musculoesqueléticas (dor, déficit de ADM, fadiga e dispneia); ➢ Objetivo: identificar o efeito e segurança da terapia de exercícios em pacientes com ES; ➢ Resultados: o Mãos: melhora da função e mobilidade no grupo de fortalecimento e mobilidade, melhora da dor e função manual; o Exercícios orofaciais: aumento da abertura oral no grupo de exercícios; o Exercícios aeróbicos e de fortalecimento: maior consumo de O2 e melhora da QV, melhora da SpO2, redução do pico de lactato, melhora da FM, função muscular, tempo de exaustão, FC de repouso. ➢ Discussão: efeito da terapia de exercícios em pacientes com ES é benéfico, porém sem máxima pontuação na qualidade metodológica; ➢ Conclusão: A terapia com exercícios é descrita como segura e os estudos indicam um possível efeito positivo, mas nenhuma conclusão firme pode ser tirada. Miopatia Inflamatória ➢ Introdução: miopatias é um grupo de doenças que causam inflamação muscular, mas que também podem afetar outros órgãos e sistemas; o Tipos: dermatomiosite, miosite por corpos de inclusão, miopatia necrotizante imunomediada, miosite de sobreposição e poliomiosite; o Sintomas: fraqueza muscular, fadiga, dor, inflamação nas articulações, febre, manchas ou feridas na pele, falta de ar e tosse, dor ou dificuldade para engolir. ➢ Objetivo: avaliar a segurança e os efeitos da fisioterapia no resultado funcional de pacientes com MIIs, além de avaliar o tipo e momento ideal da intervenção de treinamento; ➢ Resultados: tratamento fisioterapêutico; o F = 2-3x/sem (6 – 12 semanas); o I = 50 – 70% VO2máx; o T = 1 hora; o T = aquecimento, exercício de endurance, aeróbico (ciclismo e step), desaquecimento e alongamento. ➢ Conclusão: a fisioterapia tem um efeito benéfico durante o estágio estável, mas as conclusões não são claras durante o estágio ativo. A fisioterapia não tem efeito negativo sobre a atividade da doença e pode melhorar o resultado funcional desses pacientes. SDRC ➢ Introdução: Síndrome da Dor Regional Complexa – SDRC tipo 1 é uma síndrome dolorosa que pode se desenvolver após uma lesão físicae é caracterizada por dor, alterações sensoriais, autonômicas, motoras e/ou tróficas; ➢ Objetivo: comparar a eficácia da fisioterapia de exposição à dor (PEPT) com o tratamento convencional (fisioterapia + medicamentos) em pacientes com SDRC-1; ➢ Metodologia: 56 pacientes divididos em 2 grupos (PEPT e Convencional), avaliados no início do estudo, 3, 6 e 9 meses após a randomização; ➢ Resultados e Discussão: ambos os grupos tiveram melhora da incapacidade; SDRC pode ser tratada com PEPT, pois foi bem tolerada; ➢ Conclusão: pacientes alocados no grupo PEPT tiveram uma melhora na ADM ativa, porém não é possível afirmar que ele é superior ao convencional, pois não foi possível detectar diferenças significativas entre os grupos. AIJ ➢ Introdução: a artrite idiopática juvenil é uma doença reumática que atinge crianças e adolescentes causando dor e rigidez nas articulações, restrição de movimento, fadiga, febre, fraqueza muscular, além de levar ao sedentarismo e menor capacidade aeróbica; ➢ Resultados e Discussão: foram analisados estudos que incluíram exercícios de fortalecimento, atividades baseadas em tarefas, exercícios aquáticos, pilates e combinação de múltiplos exercícios; o A forma mais comum de intervenção foi o exercício de fortalecimento + combinação de outros modos de exercícios. ➢ Conclusão: sem conclusão certa devido a baixa quantidade de estudos sobre AIJ e outros fatores. Necessitando assim de outros estudos que avaliem os benefícios das atividades físicas a longo prazo. Fibromialgia ➢ Introdução: a fibromialgia é uma doença reumática de etiologia desconhecida, apresentando sintomas de dor generalizada e associada a vários outros sintomas, incluindo fadiga, ansiedade e depressão; ➢ Metodologia: comparação entre exercício terapêuticos e exercícios terapêuticos + outro tipo de intervenção. Exercícios aeróbicos, de fortalecimento ou alongamento ou uma combinação destes, menos tai-chi e ioga; ➢ Resultados: melhora da dor, impacto da síndrome da fibromialgia e depressão; o Exercícios aeróbicos: 30 a 60 min, intensidade de 50 – 60% da FC, 2 a 3x/sem durante um período de 4 a 6 meses; o Exercícios de fortalecimento: 1 a 3 séries de 8 a 11 repetições com carga de 45% de 1RM; o Alongamento + treino aeróbico = melhora de QVRS; o Exercícios combinados parecem ser melhores para reduzir a depressão. ➢ Conclusão: o O exercício é benéfico para pessoas com SFM, mas não é possível concluir qual tipo de exercício é mais adequado; o Exercício combinado foi o mais eficaz na redução dos sintomas de depressão; o Parece que 2 – 3 sessões de AF de intensidade leve a moderada, com duração de 30 a 45 min cada são eficazes. Síndrome de sjogren ➢ Introdução: a Síndrome de Sjogren é uma doença autoimune que afeta as glândulas exócrinas, como as glândulas salivares e lacrimais, levando aos sintomas de boca seca e olhos secos; ➢ Objetivos: há eficácia e segurança de um programa de exercícios resistidos supervisionados na capacidade funcional (CF) e no comportamento motor diário em mulheres com SSP? ➢ Resultados: o Grupo Experimental: todos os parâmetros da CF apresentaram melhora, exceto o teste de flexibilidade de MMSS; SF-36: melhora em todos os domínios, exceto no aspecto emocional; o DMAI e ESSDAI não se alteraram e não houve nenhuma melhora significativa no grupo controle. ➢ Conclusão: o programa de treinamento resistido supervisionado de 4 meses com 2 sessões semanais foi eficaz em melhorar a CF e QV em mulheres com SSO, e não piorou a atividade da doença.
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