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ABORDAGEM DE MATERIAIS MANIPULAVEIS EM LIVROS DOS ANOS INICIAIS Autor(res) ANGELICA DA FONTOURA GARCIA SILVA MÁRCIO ANTONIASSI ROBERTO MONGE LIBERATO LUCIANO AMORIM CORDEIRO APARECIDO FERNANDO DA SILVA PAULO EDUARDO GALDINO PEREIRA REGIANE SILVA DE ALMEIDA ANDERSON ALVES Categoria do Trabalho Pós-graduação Instituição UNIAN - UNIVERSIDADE ANHANGUERA DE SÃO PAULO - PIRITUBA Introdução Este extrato foi motivado a partir das reflexões promovidas nas aulas da disciplina de Tópicos Fundamentais de Aritmética do Programa de Pós-Graduação de Mestrado e Doutorado da Universidade Anhanguera de São Paulo, quando se abordou, em particular, o uso de imagens e/ou materiais manipuláveis como suporte para ensino e aprendizagem do sistema de numeração decimal e os algoritmos das operações fundamentais. A princípio, apoiamo-nos nas indicações da Base Nacional Comum Curricular, BNCC, (BRASIL, 2018, p.5), que se propõe a “garantir o conjunto de aprendizagens essenciais aos estudantes brasileiros” por meio da descrição de habilidades a serem desenvolvidas nas diferentes disciplinas. Selecionamos cinco habilidades que destacam a possibilidade do uso desses recursos como suporte para apresentação e ampliação de conceitos basilares para a Aritmética ensinada nos Anos Iniciais, nos quais o Livro Didático (LD), e trata em seus exemplares, deixando, portanto, a cargo do professor. Objetivo Temos como objetivo, analisar a proposta dos livros didáticos aprovados no Programa Nacional do Livro Didático (PNLD, 2019), quanto as abordagens dos suportes imagens e/ou materiais manipuláveis como recurso para ensino e aprendizagem do sistema de numeração decimal e algoritmo das operações fundamentais. Material e Métodos Esta pesquisa qualitativa, utiliza-se da pesquisa documental, de acordo com Lüdke e André (2013). O documento analisado neste trabalho foi a BNCC (BRASIL, 2018) suas indicações ao estudo do eixo temático de Números, e a coleção de livros dos Anos Iniciais, Buriti Mais Matemática uma obra coletiva da editora moderna, coordenada por TOLEDO (2020). Trata-se do exemplar didático mais distribuído nas escolas públicas brasileiras, entre 2019 e 2022, segundo o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação, (FNDE). Após selecionado as habilidades indicadas no currículo - (EF01MA07), (EF01MA08), (EF02MA04), (EF02MA08), (EF04MA08) -, relacionamos tais indicações com as aparições do uso desses recursos presentes nos exemplares de Livros Didáticos. Em seguida, em grupo, discutimos as possibilidades do uso desses recursos na perspectiva prática em sala de aula, considerando, portanto, os benefícios desses materiais e também os riscos, quando utilizado de forma equivocada. Resultados e Discussão Interessa-nos inicialmente, pontuar o papel que o LD exerce na prática docente, já que é o recurso mais consultado pelo professor no delineamento de suas aulas (PIRES, 2013). Consideramos relevante observar a forte aparição das imagens e/ou materiais manipuláveis nesses exemplares, seja para ilustrar e/ou aprofundar a compreensão de ideias ligadas ao sistema de numeração decimal, por exemplo. Assim, nos questionamos acerca do domínio do conteúdo que o professor precisa ter, para dar conta de elencar os diferentes conceitos. Observamos que ideias matemáticas apresentadas nesses materiais dão margem para discussão, uma vez que nosso grupo, debruçados no conteúdo matemático envolvido nesses recursos, elencamos diversos apontamentos. Assim, acreditamos que se faz necessário discutir e trocar com seus pares, pela complexidade do saber envolvido e a reflexão sobre tal articulação em um momento didático, fato que justifica o nosso encanto e motivação para seguir discutindo. Conclusão Constatou-se a forte presença desses recursos didáticos nos livros didáticos. Isso nos parece ser uma questão que precisa ser discutida uma vez que apesar de concordarmos com Nacarato(2005) que tais imagens e/ou materiais manipuláveis são facilitadores do ensino de matemática e auxilia satisfatoriamente nossos alunos, todavia, nosso grupo de estudos discute o fato de que professores e seus formadores necessitam discutir e compreender a melhor forma de transitar por esses saberes. Referências BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, 2018. BRASIL. Ministério da Educação. Portaria nº 867, de 4 de julho de 2012. Institui o Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa e as ações do Pacto e define suas diretrizes gerais. GODOY, A. S. Introdução à pesquisa qualitativa e suas possibilidades. RAE – Revista de Administração de Empresas, São Paulo, v. 35, n. 2, p. 57-63, 1995. NACARATO, A. M. Eu trabalho primeiro no concreto. Revista de Educação Matemática, São Paulo, v. 9, n. 9-10, p. 1-6. 2005. PIRES, C. M. C. Números naturais e operações. São Paulo: Melhoramentos, 2013 LÜDKE, Menga; ANDRÉ, Marli E.D.A. Pesquisa em educação: abordagens qualitativas. São Paulo: EPU, 2ª Ed. 2013. NACARATO, A. M. Eu trabalho primeiro no concreto. Revista de Educação Matemática, São Paulo, v. 9, n. 9-10, p. 1-6. 2005 TOLEDO.C.M Buriti Mais Matemática. Livro didático dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental.
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