Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Isabela Valinho Abreu Prof.º Eduardo AULA 01 (15/02) – INTRODUÇÃO À FISIOLOGIA DO SISTEMA CARDIOVASCULAR 1. Pontos importantes da fisiologia cardiovascular • Anatomia do coração; • Funcionalidades do coração; • Regulação do coração; • Eletrocardiograma; • Regulação da pressão arterial; 2. Componentes do sistema cardiovascular • Coração → bomba ejetora; • Vasos sanguíneos → rede contínua; • Sistema de controle autonômico (SNA); 2.1. Coração • No sistema sanguíneo circulam, em média, de 4 a 6 litros de sangue, variando de indivíduo para indivíduo. Perda de aproximadamente 50% do volume de sangue corporal pode provocar choque hemorrágico/ hipovolêmico e levar o indivíduo à morte. O coração prioriza bombear sangue para os órgãos vitais/ principais, então, quem passa por um choque hipovolêmico geralmente apresenta sinais como, por exemplo, cianose das extremidades, já que o cérebro e o pulmão recebem preferência; • O coração é um órgão singular, muscular, que se localiza no mediastino médio, um pouco à esquerda do plano mediano; • A principal função do coração é bombear sangue através dos vasos sanguíneos (artérias e veias), fazendo com que o sangue chegue a todas as células do organismo; o As artérias são mais resistentes do que as veias até a camada endotelial; o Todo o sangue que sai do coração sai por artérias, que recebem alta pressão; o Todo o sangue que retorna para o coração retorna pelas veias; o O coração tem aproximadamente o tamanho do punho fechado do indivíduo; 3. Funções do sistema cardiovascular • Transporte de gases – O2 e CO2; • Transporte de hormônios e produtos metabólicos; • Defesa contra agentes patológicos; • Regulação da temperatura corpórea; • Transporte de produtos de excreção para órgãos excretores; • Transporte de nutrientes; 4. Anatomia e histologia do coração • O tecido cardíaco é composto por: o Endocárdio; o Miocárdio – o músculo propriamente dito; o Epicárdio; • Sincícios celulares (tanto o atrial quanto o ventricular) são a forma de propagação de estímulos cardíacos (despolarização) pelas células do coração → os estímulos passam pelos discos intercalares e se propagam muito rapidamente; • Coronárias o O fornecimento de O2 é feito na diástole, pelas coronárias; Caderno de fisiologia II o Exemplo: paciente sedentário, apresentando 110 bpm em repouso ▪ Esse paciente possui gasto aumentado de O2; ▪ O fornecimento de O2, no entanto, é prejudicado, já que a alta frequência cardíaca diminui o tempo de diástole; ▪ Mesmo em repouso, esse paciente apresenta desequilíbrio → o aumento da FC diminui o tempo de diástole, diminui o fornecimento de O2 e aumenta o gasto de O2; o INFARTO: ▪ O infarto ocorre por obstrução das coronárias → a hipóxia promove a necrose do tecido, prejudicando a bomba ejetora; ▪ Quanto mais “acima” na artéria for a obstrução, maiores as complicações do infarto, porque maior é a área afetada; ▪ Trombose pode causar infarto → o êmbolo/ trombo pode obstruir a coronária; ▪ Remodelamento cardíaco → quanto mais novo o paciente, maior a chance de morrer. Pacientes mais velhos, no entanto, já possuem redes alternativas no sistema sanguíneo, então o risco diminui; • Vv. Cavas e Vv. Pulmonares o Trazem sangue, respectivamente, do corpo e dos pulmões; o OBS: lado esquerdo do coração é rico em O2 e lado direito é rico em CO2; • Átrios o Recebem o sangue no ciclo cardíaco; • Ventrículos o Bombeiam sangue; ▪ VD → A. pulmonar → pulmões (funciona por volume); ▪ VE → dá origem à PA, porque funciona por pressão, já que bombeia o sangue para a circulação sistêmica; • Válvulas o Semilunares: ▪ Valva pulmonar → VD – A. pulmonar; ▪ Valva aórtica → VE – A. aorta; o Atrioventriculares ▪ Tricúspide → AD-VD; ▪ Mitral → AE-VE; • Imagens: 1-A. coronária direita; 2-A. coronária descendente anterior esquerda; 3-A. coronária circunflexa esquerda; 4-V. cava superior; 5-V. cava inferior; 6-A. aorta; 7-A. pulmonar; 8-Vv. Pulmonares; 9-Átrio direito; 10-Ventrículo direito; 11-Átrio esquerdo; 12-Ventrículo esquerdo; 13-Músculos papilares; 14-Cordoalha tendínea; 15-Válvula tricúspide; 16-Válvula mitral; 17-Válvula pulmonar; 5. Sístole x diástole • Na sístole, ocorre contração ventricular, abrem-se as valvas pulmonar e aórtica (semilunares) e fecham-se as valvas atrioventriculares, justamente para evitar refluxo; • Na diástole, ocorre o relaxamento ventricular, então abrem-se as valvas atrioventriculares e fecham-se as valvas semilunares, para que ocorra o fornecimento de O2; 6. Doenças relacionadas ao sistema cardiovascular • Dextrocardia o Malformação congênita que resulta no posicionamento do coração no hemitórax direito, com o ápice e a base do coração voltados para a direita; o OBS: faz parte da tríade da síndrome de Kartagener; • Estenose o Estreitamento dos vasos sanguíneos que compromete a passagem de sangue; o A insuficiência mitral causa: fadiga, síncope, sudorese, taquicardia, vertigem (principalmente fazendo atividade física); • Regurgitação o Refluxo de sangue para os pulmões, provocando edema pulmonar; AULA 02 (22/02) – FISIOLOGIA DO SISTEMA CARDIOVASCULAR – PARTE II 7. Hipertrofia cardíaca • Fisiológica o Ocorre em gestantes e atletas; • Patológica o Excêntrica → sobrecarga volumétrica que provoca dilatação da cavidade ventricular; o Concêntrica → sobrecarga de pressão que aumenta a espessura da parede do ventrículo, sem, no entanto, ampliar a cavidade; 8. Insuficiência cardíaca • Falência ou incapacidade do coração para bombear sangue suficiente para satisfazer às necessidades do corpo; • Sinais e sintomas o VE: fadiga, baixa massa muscular, síncope, letargia, muita sonolência, confusão mental, regurgitamento pulmonar (que também pode provocar cardiomegalia) e ortopneia; o VD: ascite, edema maleolar, insuficiência hepática, baixo fornecimento e alto consumo de O2; 9. Débito cardíaco • Débito cardíaco é o volume de sangue ejetado pelo ventrículo por unidade de tempo; • DC = VS x FC (débito cardíaco = volume sistólico x frequência cardíaca); • Exemplo: o VS = 70 Ml; o FC = 80 bpm; o DC = 5600 Ml/min; • OBS: ATLETAS → possuem alto volume sistólico e alto débito cardíaco, e baixa frequência cardíaca, porque o coração é capaz de ejetar muito mais sangue em uma única contração; • Variáveis do DC o VS = pré-carga + pós-carga + contratibilidade o Pré-carga ▪ Volume circulante; ▪ Tem relação com o retorno venoso para o coração; ▪ É a pressão diastólica final → pressão do sangue voltando para o coração que está cheio de sangue; o Pós-carga ▪ Resistência vascular periférica; ▪ É a pressão ou resistência que o ventrículo recebe na sístole ventricular; ▪ PA aumentada significa resistência aumentada; ▪ O clima frio diminui a dilatação periférica, provocando vasoconstricção e aumentando a resistência periférica; o Contratibilidade ▪ Contração do M. cardíaco; • OBS: pacientes com hiper/hipotensão o Hipotensão → levantar as pernas para auxiliar no retorno venoso; o Hipertensão → sentar e cruzar as pernas para diminuir a circulação; 10. Mecanismo de Frank-Starling • “dentro de limites fisiológicos, o coração bombeia todo o sangue que a ele retorna pelas veias” → “resistência de uma mola”; • OBS: esse mecanismo não se aplica a pacientes infartados; • O coração é capaz de se adaptar a variações do volume sanguíneo, modificando sua contratilidade; • A quebra do regime estacionário provoca insuficiência ou falência do M. cardíaco; • Observações o Hipertensão 220x120 ▪ VE faz força, mas a PA elevada atrapalha a saída de sangue do coração, e o VE faz refluxo para AE, o qual faz refluxo para Vv. Pulmonares e, posteriormente, pulmão, causando edema agudo de pulmão (EAP); o Pós carga: o aumento da FC diminui o tempo dediástole, aumenta o consumo de O2 e diminui a oferta de O2; o Risco do sedentarismo ▪ O sangue se torna mais espesso; ▪ Existem placas de ateroma que interrompem o fluxo sanguíneo adequado; ▪ Ocorre hipóxia, porque a oferta de O2 diminui; AULA 03 (08/03) – FISIOLOGIA DO SISTEMA CARDIOVASCULAR – PARTE III 1. Choque hipovolêmico • É causado por débito cardíaco inadequado devido à redução do volume sanguíneo; • É dividido em hemorrágico e não hemorrágico; • Hemorrágico o Traumas → hipovolemia devido à perda de sangue e destruição tecidual; o Sangramento espontâneo → coagulopatia ou iatrogênico e hemorragia digestiva; • Não hemorrágico o Perda de volume pelo TGI (diarreias ou vômitos); o Perda de volume pelos rins (excesso de diuréticos, estado hiperosmolar hiperglicêmico); o Perda para o terceiro espaço (pancreatite aguda, obstrução intestinal); o Queimaduras; o Hipertermia; 1.1. Fisiopatologia • Aumento da atividade simpática → adrenalina e nora; • Hiperventilação (provocada por adrenalina e nora); • Vasoconstricção venosa (provocada por adrenalina e nora); • Hiperfusão tecidual → metabolismo anaeróbio → acúmulo de lactato; 1.2. Medidas compensatórias • O coração, quando está sendo lesionado, leva o corpo a medidas compensatórias para não comprometer o débito cardíaco: aumento da FR e da FC; • IMPORTANTE o Atuação do SNAS → medidas compensatórias • Com perdas de 30-40%, o pct já se encontra hipocorado, com pele fria e pegajosa e com confusão mental; • Observar as medidas compensatórias na tabela (FC e FR); 2. Potencial de ação cardíaco • O potencial de ação gerado pelas células marca-passo cria ondas de despolarização que se espalham pelas células contráteis; • Potencial de ação e de repouso o A concentração elevada de íons potássio no meio intracelular e a concentração elevada de íons sódio no meio extracelular configuram um gradiente eletroquímico: o meio interno é negativo e o externo, positivo; o Com a descarga (estímulo), ocorre a despolarização: inverte-se a polaridade na membrana celular, por meio do influxo de íons positivos para a célula; o Repolarização: é o momento no qual a célula retorna ao repouso, ou seja, o meio intracelular volta a ser mais negativo; • Fases do potencial de ação cardíaco o Fase 0 – despolarização rápida ▪ A face interna da membrana celular, possui caráter negativo, e na fase 0, abrem-se os canais de Na, o que promove o influxo de íons sódio para a célula; o Fase 1 – repolarização ▪ Fecham-se os canais de sódio; ▪ Ocorre efluxo de potássio; o Fase 2 – platô ▪ Diminui a velocidade de repolarização; ▪ Aumenta a condutância de Ca2+; ▪ Continua ocorrendo efluxo de K+; o Fase 3 – repolarização final ▪ Diminuição da condutância ao cálcio; ▪ Aumento da condutância ao potássio; o Fase 4 – repouso ▪ Antes da próxima repolarização; ▪ Ocorre o equilíbrio das correntes iônicas de influxo e efluxo; 3. Automatismo e ritmo do coração • O coração possui ritmicidade, porque tem a capacidade de autoestimulação, provocando contrações em intervalos irregulares; • A ritmicidade própria do coração, assim como o sincronismo na contração de suas câmaras, é feito graças a um sistema condutor e excitatório presente no tecido cardíaco; • Esse sistema é formado por fibras auto excitáveis que se distribuem de forma organizada pela massa muscular cardíaca; 4. Atividade elétrica do coração • O marcapasso cardíaco (nó SA) determina o ritmo; • O nodo sinoatrial ou nó sinusal se localiza superiormente no AD, abaixo da VCS; • O nodo atrioventricular se localiza entre o AD e o VD; • As fibras de Purkinje se localizam nos ventrículos; • Descarga elétrica: AD → AE → NAV → feixes de His-purkinje → contração; 5. Frequência cardíaca • Nó SA → marcapasso predominante – inicia a descarga com o impulso; • Nodo AV → retarda o impulso para permitir a contração atrial e a ventricular, para que os ventrículos possam se encher de sangue; • Feixes de His (ramo direito e ramo esquerdo) + fibras de Purkinje → promovem a condução ventricular; 6. Homeostase e SNA • O SNA é composto por um conjunto de neurônios situados no tronco encefálico e na medula espinhal, e apresenta duas divisões clássicas – simpática e parassimpática; o A inervação simpática acontece por meio das fibras cervicais (ramos do N. vago) e controla a resposta do organismo em situações emocionais, liberando adrenalina e nora; o O sistema parassimpático fica ativo em condições de descanso, inibindo o sistema simpático após uma ocasião de stress. Ajuda a restaurar o organismo, por meio da lib3eração de acetilcolina; • Regulam a PA, a FC, a FR, o balanço hídrico; • SNAS e SNAP frequentemente são antagônicos → simpático é o mecanismo de fuga (flight-or-fight) e parassimpático rest-and-digest → um equilíbrio é o ideal; • OBS: há mais fibras simpáticas nos ventrículos do que nos átrios, justamente para favorecer a liberação de catecolaminas para aumentar a força de contração; ELETROCARDIOGRAMA • Os eletrodos captam as descargas elétricas do coração; • Sistema de condução intrínseco: nodo SA → caminho intermodal → nodo AV → bandas do nodo AV → ramos direito e esquerdo → fibras de Purkinje; • Evento elétrico → células marca-passo para células contráteis; • Evento mecânico → contração das células contráteis e batimento cardíaco; 1. Traçado eletrocardiográfico • PQRST → sístole + diástole; • Onda P → despolarização atrial; • Espaço entre onda P e complexo QRS → condução nodo SA - nodo AV (enchimento); • Complexo QRS → despolarização ventricular (contração ventricular); • Onda T → repolarização ventricular (relaxamento do ventrículo); • OBS: P, R e T são positivos e Q e S são negativos; 2. Interpretação do ECG • Identificar a onda P, o complexo QRS e a onda T; • Identificar o ritmo cardíaco (observar o espaço entre duas ondas R (pode ser regular ou irregular); • Calcular a frequência cardíaca; 3. Ritmo sinusal • É o ritmo fisiológico do coração; • Origina-se no átrio direito, no nó SA; • Visualizado no ECG de superfície pela presença de ondas P positivas; • Uma onda P precede cada complexo QRS; • Ritmo regular apresenta intervalos regulares entre os complexos QRS; 4. Frequência cardíaca • Dividir 1500 pelo número de quadradinhos; • FC normal → 50-100 bpm; • Bradicardia < 50 bpm; • Taquicardia > 100 bpm; ECG normal 5. Taquicardia sinusal • Frequência muito rápida com ritmo > 100bpm; • Taquicardia sinusal significa a taquicardia que se origina no nó SA; • Mecanismo: descarga adrenérgica (ansiedade, exercício físico), febre, ICC; • No ECG, as ondas aparecem mais “próximas”; FC = 1500/10 = 150 bpm 6. Bradicardia sinusal • FC < 50bpm; • Pode significar um problema cardíaco grave ou apenas uma adaptação fisiológica; FC = 1500/30 = 50 bpm 7. Arritmia sinusal • Distúrbios ocasionados por alterações na formação e/ou condução do impulso elétrico através do tecido miocárdico; • Podem modificar a origem ou a difusão fisiológica do estímulo elétrico do coração; • Ritmo variável; • Inicia com ondas P iguais, que antecedem QRS; • Situação geralmente fisiológica, na qual existe uma variação na frequência do ritmo sinusal, que pode ser fásica (relacionada à respiração); o Acelera-se na inspiração; o Diminui na expiração; • O tônus do SNA tem grande importância na gênese dessa arritmia; Ritmo assimétrico e irregular, mas com todas as ondas presentes. 8. Flutter atrial • É um ritmo atrial rápido e regular ou irregular, decorrente de circuito reentrante atrial; • Os sintomas incluem palpitação e, às vezes, fraqueza, intolerância a esforço, dispneia e pré-síncope; • Pode ocorrer a formação de trombos atriais e embolia; • FC muito rápida (250-350 bpm); • OBS: êmbolos no VE causam AVC isquêmico ou infarto e êmbolos no VD causamembolia pulmonar; • Presença de ondas P sem ondas QRS correspondentes; • Apenas o átrio sai do padrão; • Entrada de focos ectópicos; 9. Fibrilação atrial • Ritmo variável; • Frequência → 100-160bpm; • Sem a presença de ondas P reais → sem contração atrial. É causada por múltiplos focos ectópicos (não fisiológicos) nas aurículas, que emitem constantemente impulsos elétricos (o átrio treme); • Pode provocar o aparecimento de coágulos (que muitas vezes causam complicações em idosos); • Diferenciação: o Fibrilação atrial → o pulso é normalmente acelerado e constantemente irregular. Não tem dente de serra; o Flutter atrial → o pulso é normalmente acelerado e pode ser regular ou irregular. Tem dente de serra; • OBS: complicação da fibrilação atrial → o átrio não contrai corretamente, então ocorre acúmulo de sangue, que provoca trombos. 10. Fibrilação ventricular • Despolarização descoordenada dos ventrículos, resultando em interrupção abrupta do débito cardíaco. O paciente se apresenta sem pulso e sem débito cardíaco; • Ocorre PCR → administra-se adrenalina → choque; 11. Flutter ventricular • QRS anormal; • FC acima de 100 bpm (flutter → 200-300); • Reduz período de enchimento ventricular → reduz volume bombeado; • O flutter, diferente da fibrilação, apresenta contração; • O DC fica prejudicado, porque o ventrículo tem pouco tempo para ser preenchido; 12. Infarto • Morte do tecido por hipóxia ou anóxia; • No IAM → obstrução total da coronária → área de necrose. 13. IAM • Irrigação insuficiente do tecido; • Supra ou infradesnivelamento de ST; • Inversão de onda T; • Presença de onda Q; • Angina x infarto o Angina ▪ Obstrução parcial da coronária; ▪ Pode causar infradesnivelamento; ▪ Dosar troponina para diferenciar do IAM; o Infarto ▪ Obstrução total da coronária; ▪ Supra ou infradesnivelamento; ▪ Se for infra, dosar troponina ou outras enzimas cardíacas para diferenciar de angina; ▪ Se for supra, só pode ser infarto. • Infarto é a morte das células de uma região do músculo do coração por conta da formação de um coágulo que interrompe o fluxo sanguíneo de forma súbita e intensa. AULA 04 (15/03) – PRÉ-CARGA, PÓS CARGA E DÉBITO CARDÍACO 1. Pré-carga • É a pressão que o sangue faz no ventrículo quando ele está cheio, antes da contração (durante a diástole); • Quanto maior a tensão, maior a pré-carga; • A pré-carga ocorre durante a diástole → pressão que as câmaras ventriculares recebem quando o ventrículo está completamente cheio; • Fatores determinantes para a pré-carga: o Retorno venoso → maior retorno venoso, maior pré-carga; o Maior contratibilidade (mecanismo de Frank-Starling) → maior pré-carga; o Pressão intratorácica → pressão negativa aumenta o retorno venoso, o que aumenta a pré-carga; • PRÉ-CARGA, VOLUME, DIÁSTOLE! 2. Pós-carga • PÓS-CARGA, PRESSÃO, SÍSTOLE! • Pós-carga é a resistência encontrada durante a ejeção do ventrículo, ou seja, toda a resistência que se encontra na saída do sangue dos ventrículos determina se a pré-carga será alta ou baixa; • Fatores determinantes: o Resistência vascular periférica; o Viscosidade sanguínea; o Pressão arterial; o 22:00
Compartilhar