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Re�n��ação ne����al Aul�� 27/02, 06/03 e 13/03/2023 1. Introdução ● A SBP recomenda a presença do pediatra em todo nascimento, por ser o profissional com melhor formação técnica para a assistência neonatal; ● Causas básicas de óbito de < 5 anos: prematuridade, anomalias congênitas e asfixia perinatal; ● Sala de parto: ○ Manter a temperatura entre 22 e 26ºC; ○ Avaliar FC em 6 segundos; ○ Avaliar FR e , se necessário, fazer ventilação com pressão positiva; ■ Parâmetro de ventilação: Saturação medida em MSD ● 70-80% em 5 minutos; ● 80-90% 5-10 minutos; ● 85-95% > 10 minutos; ○ Briefing: preparar a sala de parto com profissionais, material e, sempre que necessário, realizar a reanimação neonatal; ● Existem diversas condições associadas à necessidade de reanimação ao nascer; ● Contraindicações para reanimação: malformações fetais incompatíveis com a vida; ● Interrupção da reanimação: assistolia após 10 minutos de tentativas; ● É necessário conhecer a história da gestação; 2. RN de 34 semanas ou mais ● Verificar material; ● Briefing da equipe; ● Gestação > ou = 34 semanas ○ Respirando OU chorando e tônus muscular em flexão: ■ Clampeamento tardio (1-3 minutos): útil na prevenção de anemia ferropriva; ■ Pele-a-pele junto com a parturiente: manter normotermia; ■ Manter vias aéreas pérvias; ■ Avaliar vitalidade de modo contínuo; ■ OBS: mães com HIV ou com história desconhecida, não fazer clampeamento tardio; ■ Aleitamento na 1ª hora; ○ RN não está chorando nem respirando/ não tem tônus muscular em flexão: ■ Clampeamento imediato; ■ Berço de fonte de calor (deve estar ligado antes do parto); ■ Secar corpo e fontanela e desprezar campos úmidos; ■ Posicionar: decúbito dorsal, cabeça voltada para o profissional e pescoço em leve extensão; ■ Aspirar vias aéreas se obstruídas; ■ Estímulo tátil para auxiliar na respiração; ■ Avaliar FC e padrão respiratório; ○ Após os procedimentos acima: ■ FC > 100, respiração regular: levar para a mãe; ■ OBS: CPAP na sala de parto para RN de 34 semanas ou mais com FC > ou = 100bpm e respiração espontânea, mas desconforto respiratório e/ou SatO2 baixa - usar com cautela devido à possibilidade de gerar pneumotórax (fisio ou médico); Isabela Valinho, 5ºP ■ FC <100, apneia ou respiração irregular: ● Avaliar técnica; ● VPP - Ventilação com pressão positiva com ar ambiente: feita com máscara (C e E) e ambu; ○ VPP: “aperta, solta, solta”: em torno de 40-60 irpm; ● Monitorar com oxímetro e monitor cardíaco; ○ Avaliar desconforto respiratório ou SatO2 < alvo: ● Máscara laríngea se a técnica estiver correta mas não estiver funcionando: considerar antes da IOT; ● FC < 60 bpm: cânula traqueal + massagem cardíaca; ● Não aumento a FC: adrenalina a cada 3-5 minutos - cateter umbilical; ● Apesar de todos os procedimentos, se o bb ainda necessitar de reanimação, avaliar a interrupção (10-20 minutos); ● Contraindicado o transporte de pacientes com FC< 100 com risco iminente de parada cardíaca. Utilizar incubadora de transporte até 35º, coxim sob espáduas, fixar adequadamente a cânula, monitorar a respiração, a FC e a SatO2 e relatar os dados relevantes à equipe da unidade neonatal e documentar os procedimentos no prontuário; ● OBS: APGAR não é usado para indicar reanimação neonatal; Isabela Valinho, 5ºP 3. RN < 34 semanas ● Anamnese materna, verificação do material e briefing da equipe; ● Gestação < 34 semanas, respirando ou chorando e tônus muscular em flexão: ○ Circulação placentária intacta; ○ Considerar clampeamento do cordão 30-60 segundos; ○ Contato com a mãe; ● Gestação < 34 semanas, não respirando ou chorando, sem tônus muscular em flexão: ○ Fonte de calor radiante, insistir saco plástico e touca dupla, posicionar adequadamente, aspirar vias aéreas obstruídas, iniciar monitorização com oxímetro de pulso e monitor cardíaco; ■ FC < 100bpm com respiração irregular:VPP 30% O2, oxímetro e monitor cardíaco; ■ Desconforto respiratório ou SatO2 < alvo: CPAP; ● FC < 100bpm: rever técnica e assegurar ventilação adequada. Considerar IOT. Não é possível usar máscara laríngea porque é contraindicada para menores de 2000g; 4. Reanimação de RN com líquido meconial ● Não é sinal de gravidade; ● Líquido amniótico meconial: sofrimento fetal/ risco aumentado de reanimação; ● Em vigência do líquido amniótico meconial: não realizar aspiração de vias aéreas superiores no desprendimento do polo cefálico; ● RN > ou = 34 semanas, respirando ou chorando e tônus em flexão: levar para a mãe; ● RN > ou = 34 semanas, não está respirando ou chorando e não inicia movimentos respiratórios/ tônus flácido: iniciar reanimação; ○ Aspiração boca/ narinas se houver suspeita de obstrução de vias aéreas por excesso de secreção; ● RN após os primeiros passos com apneia, respiração irregular e/ou FC < 100bpm: iniciar VPP em 60s. Não iniciar laringoscopia direta imediata e aspiração traqueal de rotina; ○ Em raras ocasiões, é necessária a IOT; ○ Aspiração traqueal (se necessária): cânula e aspirador a vácuo e aplicar VPP imediatamente após a aspiração; 5. Escala de Apgar ● Parâmetros: FC, respiração, tônus muscular, irritabilidade reflexa e cor; ● Se Apgar < 7, repetir de 5 em 5 minutos até os 20 minutos de vida; Isabela Valinho, 5ºP 6. Cuidados após sala de parto ● Ainda na sala de parto: ○ Clampeamento do cordão umbilical 2-3cm do anel umbilical ■ Envolver com gaze umedecida com álcool 70% ou SF 0,9% em extremo baixo peso; ■ Avaliar presença de 2 artérias e 1 veia: 1 artéria e 1 veia é um quadro comum em trissomia do 18 e trissomia do 21; ● Mumificação: curativo domiciliar a cada troca de fraldas com álcool 70%. Manter o curativo se o interior da cicatriz umbilical estiver gelatinosa (evitar onfalite/ tétano neonatal); ○ Granuloma: sal; ○ Hérnia: algodão; ● VitK na sala de parto: 1mg IM (0,1mL), no vasto lateral da coxa - profilaxia de doença hemorrágica; ● Método de credê: prevenção de oftalmia gonocócica ○ Povidona ou pomada de eritromicina ou tetraciclina; ○ Nitrato de prata se os demais não estiverem disponíveis; ● Medidas antropométricas: ○ PC/ PT/ PA; ○ Peso; ○ Altura; ● Vacinas: ○ Hepatite B IM 0,5mL (primeiras 12h de vida); ■ Cuidado com a aplicação incorreta; ○ BCG SC 0,1 mL; ● Avaliar sorologias maternas: caderneta pré-natal - HIV, sífilis, toxoplasmose; ● Identificação: impressão plantar do RN e digital da mãe e pulseira de identificação; ● Aleitamento materno: 1º hora do nascimento/ sala de parto - hora de ouro; Isabela Valinho, 5ºP
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