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Equipamentos de Geração de Energia

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Equipamentos de Geração de Energia
esta aula você aprendeu
Sobre os conceitos básicos dos equipamentos de geração de energia, como motores, geradores e veículos industriais. Conheceu sobre os sistemas elétricos e seus dispositivos de segurança. E por fim, realizou um case prático sobre Equipamentos de Geração de Energia.
Motores, Geradores e Veículos Industriais
Motores, geradores e veículos industriais são equipamentos utilizados em larga escala em ambientes industriais. Suas demandas são amplas e cabe ao Engenheiro de Segurança do Trabalho conhecer suas funções básicas, para propor medidas de controle para gerenciamento dos riscos.
Motores e Geradores elétricos têm por sua essência, converter energia por meio de sua indução elétrica.
O motor elétrico é uma máquina que transforma energia elétrica em energia mecânica. Diferente do seu “irmão” motor a combustão que transforma energia química, promovida da combustão de diesel, gasolina ou álcool, e transforma em energia mecânica.
Nos ambientes industriais a demanda é maior por motores elétricos em relação aos de combustão devido a:
· Baixo custo;
· Facilidade de transporte;
· Facilidade de limpeza;
· Facilidade na reposição de peças;
· Simplicidade de comando;
· Convenção de energia de entrada ser elétrica, ou seja, sem abastecimento.
A figura 1 apresenta os componentes internos de um motor elétrico.
Figura 1 – Motor elétrico e seus componentes | Fonte: https://www.abecom.com.br/tipos-de-motor-eletrico/
Os geradores são máquinas que transformam energia mecânica/química em energia elétrica. Sua demanda é alta em ambientes industriais devido:
· Baixo custo;
· Facilidade de transporte;
· Facilidade de limpeza;
· Facilidade de aquisição e locação;
· Simplicidade de comando.
Na falta de energia ou em pontos de difícil acesso para energia elétrica, os geradores são excelentes alternativas para a demanda.
A figura 2 demonstra a apresentação dos componentes internos de um Gerador a Diesel.
Figura 2 – Gerador diesel e seus componentes | Fonte: http://geradordeenergiaeletrica.blogspot.com/2016/03/o-que-e-um-gerador-de-energia-diesel.html
Os veículos industriais são equipamentos normalmente usados para transporte de carga dentro das empresas ou para acesso em ambientes.
As empilhadeiras lideram estas movimentações, sendo elas, manuais ou com motorização. Todas as duas apresentam risco, porém as motorizadas (figura 3) lideram as estatísticas de acidentes fatais, devido à sua carga, peso e velocidade.
Figura 3 – Empilhadeira motorizada | Fonte: https://br.freepik.com/vetores-gratis/
Os carrinhos de transporte são normalmente elétricos, ou seja, uma fonte de bateria que alimenta um motor elétrico, que transforma a energia elétrica em mecânica para os eixos. Sua aplicação é somente dentro das empresas, sendo seu uso em áreas externas proibido, conforme legislação do Código de Trânsito Brasileiro (CTB).  
A figura 4 demonstra alguns tipos destes equipamentos.
Figura 4 – Equipamentos de movimentação industrial | Fonte: https://www.compactcar.com.br/locacao/
Além disso, cada vez mais a indústria 4.0 vem adentrando nos ambientes industriais, transformando processos e atividades antes conduzidas por mão de obra humana, para sistemas computadorizados de inteligência artificial. Desta forma, estes equipamentos autônomos necessitam de uma avaliação especializada do Engenheiro de Segurança do Trabalho, a fim de mitigar possíveis riscos com as pessoas em seu entorno, conforme a figura 5.
Figura 5 – Equipamentos autônomos | Fonte: https://www.sick.com/br/pt/ramos-industriais/
Sistemas elétricos
No Brasil, a maior parte energia elétrica é gerada a partir de fontes hidrelétricas, sendo o restante de termelétricas e outras alternativas.
A energia gerada nas Usinas Hidrelétricas é transformada em subestações elétricas, elevadas a altos níveis de tensão e transportada em corrente alternada (linha de transmissão) através de cabos elétricos, até as subestações rebaixadoras, delimitando a fase de transmissão e distribuindo em residências, comércio e indústria.
Muitas das vezes, dependendo do porte e consumo algumas indústrias contêm em suas instalações as subestações rebaixadoras. A figura 6 apresenta o fluxo da energia desde a saída das Usinas Geradoras até o cliente final.
Figura 6 – Geração de energia no Brasil | Fonte: https://www.mundodaeletrica.com.br/um-pouco-mais-sobre-o-sistema-eletrico-de-potencia-sep/
O entendimento do processo e as normativas que apoiam no gerenciamento dos riscos são uma das principais ferramentas para garantia de segurança destes estabelecimentos.
Esta é uma das áreas consideradas PERICULOSAS, conforme NR16 – Atividades e Operações Perigosas.    
O exercício do trabalho nestas atividades, principalmente nas consideradas de Geração de Energia, assegura ao trabalhador a percepção do adicional de 30% (trinta por cento), incidente sobre o salário, sem acréscimos resultantes de gratificações, prêmios ou participação de lucros da empresa, conforme item 16.2 desta norma.
 É de responsabilidade do Engenheiro de Segurança do Trabalho a caracterização ou descaracterização da periculosidade mediante a elaboração de laudo técnico, nos termos do artigo 195 da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT).
Esta importância adicional, é devida ao alto grau de risco na realização destas atividades e as poucas margens de erro.
Pelo Observatório de Segurança e Saúde do Trabalho, dos acidentes envolvendo choque elétrico, 11% ocorreram nas Obras de geração e distribuição de energia elétrica e para telecomunicações e 5% nas instalações elétricas conforme figura 7, do período de 2012 a 2021.
Figura 7 – Acidentes com relação a energia elétrica | Fonte: https://smartlabbr.org/sst
O Laudo de Periculosidade é uma avaliação em campo que permite um gerenciamento dos riscos por função, conforme fluxo abaixo.
Fonte: autoral, 2022.
A figura 8 apresenta um modelo de laudo de periculosidade.
Figura 8 – Laudo de Periculosidade | Fonte: VALE
Segurança em equipamentos de Geração de Energia
Motores e geradores, apesar de muito usuais e importantes no ambiente industrial, o não gerenciamento dos seus riscos, podem provocar um acidente de trabalho.
Existem 3 principais riscos associados a estes tipos de equipamentos: Contato com partes elétricas, contato com partes móveis desprotegidas e Imperícia/Imprudência dos empregados.
 
Choque elétrico
Muitos acidentes de trabalho, inclusive de fatalidades, são gerados em função do choque elétrico. O choque elétrico é a passagem de corrente elétrica pelo corpo. Os resultados desta passagem normalmente são:
· Queimaduras de 1°, 2° e 3° grau;
· Parada respiratória;
· Parada cardíaca;
· Óbito.
Para evitar este tipo de ocorrência, medidas simples podem apoiar o Engenheiro de Segurança do Trabalho nas avaliações como:
Fazer a base civil dos motores com um incremento de altura. Com esta medida, evita-se que o equipamento tenha contato com a umidade dos pisos, evitando assim o contato com partes energizadas.  A figura 9 apresenta formas de bases para instalação de geradores/motores para evitar contato direto com o solo.
Figura 9 – Bases de Geradores | Fonte: https://www.aecweb.com.br/empresa/himoinsa-do-brasil/31580/conteudo/grupo-gerador-com-autonomia-para-funcionar-durante-22-horas/15619
Garantir o aterramento das estruturas. Este sistema consiste em ligar o condutor neutro ou fase à terra. Esta manobra visa controlar a tensão em relação a terra. Outro fator importante é que fornece um caminho para a circulação de corrente, permitindo a detecção de uma ligação indesejada. Com esta medida, ao levar a mão na carcaça do equipamento, não levaremos choque, pois não haverá diferença de potencial. A figura 10 apresenta a placa indicativa de aterramento.
Figura 10 – Placa de aterramento | Fonte: autoral, 2022.
Para a garantia da integridade física dos cabos e dos componentes destes motores e geradores é necessário acompanhar o calendário de manutenções preventivas. Este calendário permitirá que seja efetuada a troca dos componentes antes da degradação. Afigura 11 apresenta um modelo de cronograma de manutenção.
Figura 11 – Plano e cronograma de manutenção preventiva | Fonte: autoral, 2022.
Contato com partes móveis desprotegidas
Esta condição de risco se apresenta na entrada do Gerador, pois é um sistema de motor a combustão e no motor elétrico na transmissão para o eixo mecânico.
Quando retiradas as proteções do gerador ou do eixo do motor elétrico em manutenção, as partes móveis e rotativas ficam a exposição, podendo gerar um risco de corte, prensamento, amputação e até o óbito. Algumas medidas são importantes para garantia de gerenciamento deste risco como:
· Criação de um procedimento operacional para manutenção destes equipamentos;
· Criação de um Check de verificação de todos os itens, acrescentando a colocação das proteções para entrega do equipamento;
· Criação de rotas de inspeções para análise das proteções faltantes;
· Bloquear acesso de quaisquer empregados a zonas de risco sem proteções;
· Não permitir operação de equipamentos sem proteção, sem adoção de alguma medida adicional;
· Eliminar uso de adornos em ambientes com máquinas rotativas;
· Criar medida de bloqueio do equipamento durante as manutenções;
· Eliminar o uso de roupas/vestuário que possam entrar em contato com partes móveis, mesmo com ação involuntária;
· Criar procedimento de prender o cabelo em ambiente com máquinas rotativas.
 
Imperícia ou imprudência
Um gráfico importante para os Engenheiros de Segurança do Trabalho é a “famosa”, curva da banheira de Taxa de Acidente com o Tempo de Empresa. A figura 12 apresenta a curva da banheira com relação à taxa de acidentes.
Figura 12 – Taxa de acidentes x Tempo de empresa | Fonte: autoral, 2022.
O novato por desconhecimento entra em uma situação de risco por imperícia, ou seja, por não conhecer o real funcionamento e sua respectiva partes perigosas, se coloca em situação iminente de risco. Já o experiente, conhecendo o equipamento e seus tempos de funcionamento, entra na condição na situação de risco por imprudência. O experiente conhece a situação de risco, mas não acredita que terá descuido na realização das tarefas.
Case Prático Equipamentos de Geração de Energia
Um laudo de Periculosidade é um documento que somente um médico ou Engenheiro de Segurança do Trabalho podem produzir. Este documento analisa conforme Norma Regulamentadora 16 – Atividades e Operações Perigosas, e a partir de uma avaliação técnica, o Engenheiro ou Médico, em cima de um enquadramento, conclui que o profissional faz jus ou não ao adicional de Periculosidade. Este documento também direciona o empregador a implementar e gerenciar as medidas de controle. Para garantia de que todos os itens sejam implementados e fiscalizados, dentro do laudo há uma coleta de assinaturas (Empregado e Empregador), colocando à luz da justiça todos os direitos e deveres de cada parte.
Itens mínimos neste documento:
· Dados da função avaliada;
· Nome dos entrevistados e código de identificação junto a empresa;
· Descrição das atividades;
· Locais de realização das atividades;
· Medidas de proteção;
· Descrição da área de risco;
· Tipo de exposição (Habitual / Eventual);
· Análise técnica para enquadramento conforme NR16. Neste ponto não pode deixar de citar os textos da Norma.
· Citar referências técnicas (CLT / NR16 / Entre outras);
· Qual enquadramento da NR16 – Qual anexo da NR16;
· Assinaturas (Empregado / Empregador / Engenheiro de Segurança do Trabalho)
· ART (Caso seja um laudo para uma empresa que este Engenheiro não possua cargo e função).
 
Como aplicar na prática o que aprendeu
Criar uma condição básica de avaliação das máquinas e equipamentos que são comprados ou alugados, aplicando um Check-list de verificação, garantem condições mínimas de segurança antes do início de operação.
 
Dica quente para você não esquecer
Gerencie bem tanto as condições de capacitação das pessoas que operam estes equipamentos quantos das mantenedoras que realizaram as manutenções.
 
 
Referência Bibliográfica
· Ministério do Trabalho e Previdência – Normas Regulamentadoras - NR. Disponível em: < https://www.gov.br/trabalho-e-previdencia/pt-br/composicao/orgaos-especificos/secretaria-de-trabalho/inspecao/seguranca-e-saude-no-trabalho/ctpp-nrs/normas-regulamentadoras-nrs>. Acesso em: 26 jun. 2022.
· Observatório de Segurança e Saúde no Trabalho. Disponível em: <https://smartlabbr.org/sst>. Acesso em: 13 ago. 2022.
· CAMISSASSA Mara Queiroga. Segurança e Saúde no Trabalho. 8 ed.: 2022.
· FERREIRA, Glauber Guimarães. Manual do Engenheiro de Segurança do Trabalho. 1 ed., 2022.
01
Qual a essência de Motores e Geradores Elétricos
02
Sobre laudos de periculosidade é correto afirmar:
03
Sobre segurança dos equipamentos de Geração de Energia é incorreto afirmar:
04
Faz parte do Laudo de Periculosidade, exceto:

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