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2Fichamento e anotações do texto A Guerra da Independência na Bahia, Argemiro Ribeiro de Sousa Filho: A atuação da Câmara de Rio de Contas no processo de aprendizado político do vintismo no século XIX. 
Página 60
Contato de Salvador com as vilas: correspondências enviadas às câmaras municipais com finalidade de obter o apoio dessas para a causa brasileira (notas 153, 154; Souza. I; Amaral. B).
Importância do papel das câmaras: instituições antigas e tradicionais.
O poder político português não fez contato com essas instituições o que ocasionou um “vazio de poder” (isso do ponto de vista da capital da província). 
Reflexão: nas vilas interioranas, sobretudo em Rio de Contas onde existia uma influência lusitana significativa dentro da dinâmica e das funções políticas, a realidade era outra. Tal contexto deu uma dimensão particular aos conflitos políticos que se desencadearam a partir de 1820. 
Páginas 60 e 61
Conselho Interino > Câmaras > órgão de poder local; função mediadora > vigilância; autonomia em algumas ações (dualidade) 
Página 68 e 69
Período colonial: câmaras municipais nos sertões 
Criação da vila de Rio de Contas e instalação da câmara (nota de referência Sousa. Maria Aparecida – A conquista do Sertão da Ressaca p. 30).
Página 71
Câmara de Rio de Contas se manifesta contrário à elevação de Caitité à vila. 
Página 78
Sprix e Martius: aspectos da sociedade e cultura rio-contense
Página 86
Processo de degradação do Império luso-brasileiro 
Fuga de escravos; correspondência enviada à vila de Rio de Contas
Páginas 88 e 89
Comunicação entre o Recôncavo e o Alto Sertão da Bahia (distância de 100 léguas ou 550 km).
Junta governativa é instalada
Senado da Câmara: aclamação da figura de D. Pedro em outras localidades; notícias recebidas pelos moradores da vila. 
20 de julho: aclamação foi impedida pelo ex Juiz Miguel Joaquim de C. Mascarenhas 
14 de agosto: aclamação da figura imperial na vila de Rio de Contas e “instalação do governo”
Página 92 e 93* (Câmara; junta provisória e Conselho interino)
O conselho Interino não acatou a posição do capitão José Valentim de Souza como membro e deputado representante da comarca de Jacobina no governo de Cachoeira. Foi convocada uma nova eleição na qual seria mediada pelos “homens de bem”. Já que a eleição não foi realizada pela câmara e sim pela junta provisória, órgão que o Conselho Interino cortou comunicação, dirigindo às correspondências somente à Câmara daquela vila. Assim, toda posição que o conselho tomou a respeito da eleição foi apresentada aos membros da instituição camararia de Rio de Contas. Entre esses comunicados estava o de não conceder nenhum apoio financeiro ao deputado José Valentim de Souza, e a solicitação ao capitão-mor da vila, Antônio Rocha de Bastos, de auxiliar na realização de uma nova eleição. É valido salientar que o capitão era também membro da junta provisória, mas não descumpriu o pedido do Conselho. Prezando pela centralização do poder em um período político tão conturbado, o imperador interveio na composição do governo provincial da Bahia, ordenando que fosse feita uma redução no número de membros e que nenhum desses fosse representante municipal.
Página 94
Limitação da influência das vilas nas decisões de âmbito provincial: o Conselho Interino tomava todas as decisões sem nenhum parecer das vilas interioranas. 
Eleição da Junta Governativa beneficiou os senhores proprietários (?)
Juntas governativas não eram bem vistas pelo Conselho. As vilas justificaram que tal instalação foi necessária por não haver na província um poder central organizado. (Correspondência do Sargento-mor Francisco de Souza Lima ao Conselho – Caetité) 
Página 96
O poder camarário e a figura do imperador: contato direto; mediação ente o povo e o novo governo no Brasil. (nota 120, Souza. I)
A ordem dada pelo Conselho para que se averiguasse sobre quem apoiava a figura imperial foi dirigida aos membros da câmara.
As aclamações eram realizadas e comunicadas à corte do Rio de Janeiro pelas câmaras municipais. 
Página 97
Repressão de algumas figuras políticas do Alto Sertão da Bahia pelo Conselho Interino. Em Rio de Contas essa ação coercitiva teve como efeito a prisão de membros que formavam a junta governativa da vila. 
Capítulo Os desafios para a sustentação da campanha militar
Página 101
Foi delegado à administração das instituições camarárias das vilas da comarca de Jacobina a função de produzirem gêneros de primeira necessidade para auxiliar na manutenção do exército brasileiro no Recôncavo. (GUERRA > ECONOMIA > SERTÕES) (nota 142 correspondência) 
Os sertões além de prestarem auxílio financeiro e militar para manutenção da guerra, também tiveram uma importante função econômica. 
Página 102
Era função das câmaras tomarem essas medidas de cunho econômico para auxiliar na guerra travada no Recôncavo, bem como na manutenção do Exército Pacificador. 
Capítulo III A Guerra do Sertão: Rio de Contas e Caetité
Página 143-144
Comoções políticas na vila de Rio de Contas em meio à guerra pela Independência (1821-1823)
Ações de caráter antilusitano por parte de influentes figuras políticas na vila: denuncia do ex-escrivão da Câmara ao Conselho Interino
O que fora denunciado tratava-se da repercussão de algumas notícias que chegaram à vila sobre os acontecimentos na capital Salvador, sobretudo a adesão ao movimento constitucional o que, segundo seu comunicado, foi acolhido com entusiasmo pela população de Rio de Contas. 
Com tal situação, o juiz de fora da vila teria se enfurecido e mandado prender e assassinar o mensageiro. 
“[...] ter sido o juiz um implacável opositor das mudanças liberais em curso.” (p. 143)
Isso porque tal figura política proclamara apoio à “santa causa do Brasil” sendo, portanto, a favor da instalação do Governo Interino. Assim sendo, a manutenção desse governo provincial era essencial para figuras políticas como Castro Mascarenhas, devido às articulações e controle das funções de poder. (INTERESSES PARTICULARES) 
Figuras envolvidas: Joaquim de Souza Trepa (ex escrivão da câmara)
 Miguel Joaquim de Castro Mascarenhas (Juiz de fora)
Página 144
ASSASSINATO DE JOSÉ HONORIO: modificou os rumos da política de Rio de Contas e agravou os conflitos políticos 
Esse “cidadão brasileiro” havia feito uma declaração na Câmara de que caberia à vila declarar apoio ao aparelho governativo instalado em Cachoeira de forma financeira e por demais meios. 
Página 145
Desdobramentos políticos
Parentes de José Honório buscaram meios judiciais para responsabilizar o sargento-mor (Antônio Rocha de Bastos) de Rio de Contas e seus aliados pelo homicídio de um filho da terra. 
Manifestação e invasão na sede de Rio de Contas
A segurança da vila ficara por conta de indivíduos portugueses que constituíam cargos importantes.
O relato desses fatos foi feito pela Junta Governativa ao Conselho Interino 
Página 146 
Instauração da devassa 
Morte de José Honório: instalação da milícia portuguesa na vila 
Queixas dos “homens da terra” ao Conselho Interino (o conteúdo das queixas se tratava de uma solicitação para que aquele governo, em sua autoridade sobre a província baiana, principalmente na distribuição e controle de funções políticas, afastasse os lusitanos que residiam em Rio de Contas de qualquer cargo que exercesse uma certa importância na dinâmica do poder local. 
(REVER CONFLITOS POLÍTICOS NAS PÁGINAS 143 e 144) 
O sentimento antilusitano uniu indivíduos de distintas condições sociais unindo-os em uma só categoria: a dos de filhos da terra. Entretanto, o movimento não teve uma organização e influência mais significativa 
Página 151
Envio militar pelo Conselho Interino à vila de Rio de Contas em meio a “devassa política”
Juiz Comissário: responsável pela continuidade da devassa
Sumário de culpa; inocência dos “homens da terra”; culpa dos europeus
Página 152
Escrivão da Câmara, José Hipólito Pereira Lemos, testemunhou 
11-13 de janeiro de 1823: prisão de alguns indivíduos simpatizantes da “causa brasileira” pela milícia lusitana (issoocorreu possivelmente por interesses particulares por acusação de assassinato de José Honório) 
Silenciamento da oposição
O escrivão defendeu os presos e alegou inocência já que esses, no seu entendimento, não eram violentos. 
Páginas 166-167
Distância: condições para o desenvolvimento de certa autonomia política local, bem como maior controle sobre as esferas administrativa e militar. 
Desamparo da população (?)
Março de 1835: o Senado da Câmara se pronuncia sobre essa distância e cita dificuldades que a vila era acometida por sua posição geográfica em relação à capital. 
Alto Sertão da Bahia > questões internas > competição pelo controle político da localidade > filhos da terra e lusitanos 
Página 168
Violência institucional ou particular 
Nota 99: Iara Souza, aclamação da figura imperial.
Página 189
Repercussão das ações dos mucunãs (Repressão)
Conhecimento e posicionamento do Imperador e do Visconde de Camamu sobre tal
29 de agosto 1829: ofício do Presidente da Província ao presidente da Câmara de Rio de Contas. Alegara que a influência dos mucunãs na ordem da vila não era tão significativa quanto se pensava e que qualquer situação que veria a ocorrer naquela região por alguma intervenção de tais indivíduos estaria sobre sua responsabilidade. 
Fuga dos presos da cadeia de Rio de Contas
Falta de intervenção do Juiz e presidente da Câmara, Padre Manoel Bento Álvares Carneiro 
Anotações pessoais: rascunhos para o texto completo 
As Câmaras se constituíram enquanto unidades administrativas de extrema relevância para o processo de colonização portuguesa durante o período colonial, bem como na estruturação do governo geral, e cuja função institucional dentro dos espaços de prática política perduram até os dias atuais. 
 
Desse modo, para Gilberto Freyre, a esfera local que representada pelos Senados das Câmaras, dentro de um Sistema Colonial regido pelo chamado Patriarcado Rural, exercia ampla autonomia e limitava e o poder monárquico; em uma concepção distinta, para Faoro a autonomia dessas instituições pouco durou e, com isso, não exercia mais que a função de órgão submisso à Coroa. Ainda

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