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ACCIOLI, Ignácio de Cerqueira e Silva. Memórias Históricas e Políticas da Província da Bahia. Anotado por Braz do Amaral. Bahia: Imprensa Oficial do Estado, 1919-1931, v. 2-4.
Volume II
 “Estando sem autoridade alguma o governo provisório da Bahia, e não só sem acção ou possibilidade de proteger os Bahianos, mas também como simples ajudante de ordens de Madeira em opressão dos habitantes, os valorosos Cachoeirenses procederão á solene acordo, tomado em 6 de setembro, na sua villa da Cachoeira, sendo ali congregados, no salão do hospital de S. João, es deputados das vilias, que havião reconhecido a regência do príncipe real, a fira de se instalar um governo provisório, em quanto o da capital da província estivesse sob o jugo do déspota Lusitano. » Entre as providencias do imperador para concentrar a Força militar , necessária ao installado governo da Cachoeira, é o seguinte aviso de 5 de dezembro de 1822 á 88câmara da villa de Santa Anna de Caetité, cujo distrito é famoso pela grande colheita do algodão: — - Convindo muito que nas províncias deste império , se estabeleça e conserve um só centro de união, e de força para se manter a uniformidade do governo nos differentes ramos d'administração publica': manda S. M. o imperador pela secretaria d'estado dos negócios do império , que a Villa nova do Príncipe, de Santa Anna de Caetité, e as outras da comarca de Jacobina , se unam , quanto antes, ao governo estabelecido na villa da Cachoeira, cm quanto o mesmo augusto senhor sobre este objecto não ordenar o contrario. K ha por bem S. AI. I . agradecer c louvar a câmara da mesma villa de Caetité , c as outras que aderirão á sagrada causa do império Braz.ilic© , e que mandarão seos enviados offerecer seos puros votos de fidelidade, obediência, amor, e patriotismo, etc. *” (p. 147)
(Tal citação faz referência ao aviso emitido por D. Pedro às villas da comarca de Jacobina, em destaque a vila de Caetité, para que essas reconhecessem e unissem ao governo instalado no Recôncavo). 
Volume III
(Nota 24) Quasi igual recommendação existia no archivo de exercito pela seguinte portaria. <- Não devendo servir de incentivo para perseguição o local do nascimento, por ser mero accidente, uma vez que as idéas e sentimentos dos indivíduos não sejão divergentes do systema geral , c pronunciado do povo , não pode S. M. o imperador deixar de estranhar a noticia que na sua augusta presença constou, por officio do governo provisório da provincia de Minas-geres, de se haver nella refugiado muita gente fugida à perseguição, e depredação contra cila praticada nos sertões da provincia da Bahia, confinantes com os de Minas por bandos d’ homens armados, pelo simples motivo de serem Europcos , seguindo-se terem ficado desertas algumas povoações, tomados dc medo os seos habitantes, e porque a i Iluminada política do imperador, proclamando a independência do Brazil , so tem em vista ganhar-lhes amigos, e aderentes á causa, c nada tem com a origem destes, muito mais quando cm tão remota distancia é possível, que os facinorosos, acobertos daquelle pretexto, procurem ou cevar ódios, ou commetter roubos; manda por tanto o mesmo augusto senhor, pela secretaria de estado dos negócios da guerra, que o brigadeiro Labatut tome as medidas as mais enérgicas, para que não lavre um tão péssimo systema, que, a não ser atalhado convenientemente, poderá trazer após si immensos males. Palácio do Rio de Janeiro *7 de maio de 1823— João Vieira, de Carvalho.” (p. 59). 
Volume IV
Freguezias da repartição do sul
14ª. A freguezia de S. Miguel da barra do rio de Contas renderá pouco mais ou menos, com a congrua de 50 ($) rs., e mais 25$ rs. para canoa, 270 ($).” (p. 88)
Sertão alto, ou de cima*
“Neste as freguezias tem a extensão de 20, 30, 40, e mais legoas, e entre ellas nas duas do rio Pardo, e Caitité costumão pagar ao pároco a cabeça de cazal na matriz 320 rs. , e o solteiro 160 rs. , e indo o pároco fóra a desobrigar, pagão os primeiros 640 rs., e os últimos 320 rs. Nas outras freguezias que restão, pagão todos na matriz 160 rs. , e fóra 320 rs., ou também d 50 rs. na matriz , e capellas, e 300 rs. fóra ; de estola nas encommendaçõcs de defuntos 2 $ rs.” (p. 91). 
“9ª A freguezia de Santa Anna do Caitité, renderá, além de 200 $ rs. que paga a real fazenda, e por isso não dão a a esta igreja os 25 ($) rs. de guizamento, 600 ($).” (p. 92)

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