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CÁRIE DENTÁRIA

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CÁRIE DENTÁRIA
Os dentes derivam do ectoderma e mesoderma da cavidade bucal primária
Do ectoderma, deriva-se o órgão do esmalte. Mesoderma: papila dentária- polpa dental. Saco dentinário- cemento e o ligamento periodontal.
O esmalte é a estrutura mais dura do corpo humano. Apesar de ser acelular, mantem um intercambio físico-químico com a saliva. A dentina, semelhante ao osso, contém glicoproteínas e cristais de hidroxiapatita. Mantem intima relação com a polpa dental. Depende dos odontoblastos. Eles emitem filamentos para dentina- Fibras de TOMES. Cemento semelhante ao osso, menos mineralizado que a dentina. 
Polpa jovem – tecido mucoso
adulto- tecido conjuntivo frouxo- fibroblastos estrelados (aumentam com a idade)
Inervada e vascularizada.
Os odontoblastos revestem toda a superfície da polpa e tem função a produção de dentina. Respondem a injurias com reações até formação de dentina irregular até morte.
A polpa responde a agressãoo por meio de processos inflamatórios.
FORMAÇÃO DO DENTE
DESENVOLVIMENTO FASES
escrever ver as anomalias aqui
CÁRIE DENTÁRIA
Doença bucal, infecciosa, crônica e multifatorial.
Clusterização: a doença carie se concentra em uma parte da população.
Multifatorial: depende de fatores ambientais ou modificantes ou fatores relacionados ao hospedeiro, ou determinantes.
Quando o biofilme é exposto a uma grande quantidade de microorganismos , as bactérias cariogenicas- Steptococosmutans, Stefptococcus sobremus E algumas espécies de lactobacilos sao selecionados. A exposição continua a esses ácidos produzidas pelas bactérias, associada a uma quantidade tampão llimitada do hospedeiro, levam a descalcificação do dente. Esse processo pode ser modificado por fatores ambientais , como higiene bucal e exposição ao flúor. Como uma doença crônica , a carie deve ser observada como resultado de um processo de desmineralização, onde a desmineralização ocorre com maior frequencia que o processo de remineralização, dentro do ciclo des-re.
Avaliar a atividade da doença
Fatores de risco -metodologia utilizada CAMBRA- 1-auxiliar na analise dos fatores de risco; 2- no estabelecimento de estratégias para o cuidado individual; 3- na mudança de foco do tratamento.
Uso de questionário, avaliação de saliva, de biofilme, dieta e fatores modificadores da avaliação de risco do pacienete
Métodos diagnósticos- 
Inspeção Visual
1- Microscopio de luz
2- mancha branca (não sendo possível no método radiográfico)
Lesões ativas: brancas, rugosas e opacas- esmalte – dentina-amolecido e marrom
inativas: brilhantes e lisas - dentina- cavitadas com tecido dentinário escurecido.
lesões mesiais e distais- recomenda-se uso de elástico
Necessita de cuidados prévios, como limpeza da superfície, iluminação e secagem. A limpeza é feita com escova de Robinson (oclusal) ou taça de borracha (superfície lisa) e fio dental. Secagem de 5 segundos. A luz é necessária para diferenciação de tecido cariado do não cariado.
Tátil: utiliza sonda exploradora (que pode ser trocada por sonda da OMS), causa danos à superfície da lesão da cárie e possui baixa precisão. Cuidado ao usar a sonda em lesões de mancha branca.
SISTEMA Internacional de Diagnóstico e Avaliação de Cárie- avalia em estágios de cavitação e não cavitação (0-6)
São incluídos seis escores: Escore 0 - nenhuma ou sutil alteração na translucidez do esmalte após secagem de 5s; Escore 1 = opacidade dificilmente visível na superfície úmida, mas notável após secagem; Escore 2 = = opa- cidade visível sem secagem; Escore 3 = cavitação localizada
[09:39, 03/07/2023] em esmalte opaco ou pigmentado; escore 4 = sombreament da dentina subjacente; Escore 5 cavitação da dentina subjacente (cavidade pequena); e Escore 6 = cavi- tação com exposição da dentina subjacente, envolvendo mais da metade da superfície (cavidade ampla).
Radiografia Inter-proximal
Utilizada para diagnostico de lesões de carie.
A desmineralização e destruição do tecido dentário oca- sionam a perda de densidade na área da lesão. A redução da densidade permite uma penetração maior dos raios X, resul-tando numa maior radioluscência na radiografia, deixando as áreas escuras/pretas na radiografia. Uma perda de 30 a 40% do mineral na área afetada é necessária para a lesão de cárie ser visível numa radiografia. A radiografia interproximal faz com que as coroas dos dentes dos arcos superior e inferior apareçam na mesma radio- grafia, e esta é a técnica de preferência no uso de diagnóstico de lesões de cárie.
Algumas desvantagens desta técnica complementar são a não possibilidade de verificar lesões iniciais, subestimar a profundidade da lesão, muito falso-positivo
Radiografias digitais
Filme substituído pelo sensor
As grandes vantagens no seu uso são: (i) a eliminação da necessidade do processamento radiográfico; (ii) surgimento da imagem na tela do computador quase instantânea; (iii) possibilidade de arquivar a imagem e compartilhar entre pro- fissionais; (iv) minimização da dose de radiação.
Transiluminação por fibra optica
A metodologia que utiliza transiluminação com fi- bra óptica teve início no uso em dentes anteriores na década 1970. É utilizada luz branca de alta intensidade, que é colo- cada contra o dente. Durante o exame, caso seja visualizada uma sombra no esmalte ou dentina, com aspecto escurecido, isto será um sinal de lesão cariosa. Essa sombra ocorre devi- do à desmineralização da estrutura dentária, o que causa um desvio do feixe de luz. O feixe de luz deve ser posicionado pela vestibular dos dentes e ao mesmo tempo o cirurgião dentista deve obser- var se há alteração nas superfícies proximais via oclusal. A grande vantagem deste método é a possibilidade de utilizar em todas as superfícies proximais dos dentes. Assim como as radiografias interproximais, a técnica de transiluminação é um excelente meio complementar no diagnóstico da cárie oclusal e proximal.
Alguns autores relataram algumas vantagens na utilização do FOTI como seu desempenho sendo semelhante à dos exa- mes visual e radiográfico, assim como a possibilidade de uso em pequenas lesões não cavitadas.
As limitações desta técnica residem no fato de ela ser sub- jetiva e de ter baixa sensibilidade para diagnóstico da cárie interproximal.
Laser Fluorecente
Este equipa- mento mensura e quantifica a luz refletida por meio da flu- orescência do laser (Figura 6.4). As substâncias duras e des- mineralizadas e bactérias fluorescem quando excitadas por irradiação do laser, sendo que esta luz incide e penetra no dente, fazendo com que as lesões existentes sejam refleti- das. A quantidade de fluorescência é proporcional à seve- ridade; sem doença - nenhuma fluorescência. O aparelho também emite um barulho indicando a mudança nos valores de fluorescência refletida.

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