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Regimes Tributários
● Regimes Tributários:
↳ A escolha do regime tributário é um dos passos mais importantes para o
sucesso de uma empresa.
↳ Uma escolha mal feita duranta essa etapa pode gerar a necessidade do
pagamento de um conjunto de impostos inadequados, o que compromete a
saúde financeira do negócio, ou até mesmo gerando problemas fiscais com a
Receita Federal.
● Conceito:
↳ Conjunto de regras que norteiam a relação entre a empresa e o fisco ao se
tratar de obrigação a cumprir, sejam elas principais (pagamento de tributos) ou
acessórias (compartilhamento de informações), como o SPED Fiscal - Sistema
Público de Escrituração Digital Fiscal.
↳ Fisco: órgão federal responsável por fiscalizar toda e qualquer pessoa (física e
jurídica) no que se refere à impostos.
⇘ mais alta das competências que estão relacionadas ao assunto de tributos
no Brasil.
⇘ averigua se todos estão contribuindo com a legislação tributária do país.
↳ É indicado que a escolha do regime tributário seja feia por um contador,
profissional que tem experiência e conhecimento no assunto.
↳ Desse modo, ele dá as devidas instruções, além de saber qual o melhor regime
para a sua empresa.
➔ planejamento tributário:
↳ conjunto de sistemas legais que visam diminuir o pagamento de
tributos.
↳ o contribuinte tem o direito de estruturar o seu negócio da maneira
que achar melhor, procurando diminuir custos - inclusive os de impostos
- desde que esteja dentro dos parâmetros da lei.
↳ principais regimes:
● Simples Nacional.
● Lucro Presumido.
● Lucro Real.
↳ outros regimes:
● Lucro Arbitrado: casos mais específicos.
● Inova Simples: criado pela LC 167/20119, para ser ser mais
simplificado para as empresas que se autodeclaram startups.
↳ A opção pelo lucro real anual, lucro real trimestral ou lucro presumido será
manifestada pelo pagamento da primeira quota de qualquer um dos regimes,
mediante a DARF (Documento de Arrecadação de Receitas Federais).
⇘ a lei não permite mudar a forma de tributação durante o ano-calendário.
● Simples Nacional:
↳ Regime tributário exclusivo para micro e pequenas empresas, ou seja,
negócios com faturamento anual de até R$4,8 milhões e que desenvolvam uma
atividade que está inserida em algum dos anexos do CNAE (Cadastro Nacional
de Atividades Econômicas).
↳ Regime tributário instituído pela Lei Complementar 123/2006 - Estatuto da
Microempresa.
↳ Finalidade: simplificar o pagamento de tributos para as MEs e EPPs; além
disso, também fornece um tratamento diferenciado e simplificado.
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/lcp167.htm
↳ Nome abreviado de “Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e
Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte”.
↳ Possui uma fiscalização baixa e uma carga de obrigações menor.
↳ A simplicidade de recolhimento e a redução das alíquotas são grandes
incentivos para a adoção desse regime.
↳ Os optantes do SN possuem uma “guia” de impostos > GUIA DAS “Documento
de Arrecadação do Simples Nacional”.
➔ como é feito o cálculo?
↳ todo o cálculo é baseado nas tabelas de faturamento disponibilizadas
pela Receita Federal, que classificam as empresas de acordo com a
atividade que desenvolvem e a sua faixa de faturamento.
⇘ o simples é composto de 5 anexos.
⇘ tipo de atividade desenvolvida > define o anexo de enquadramento.
⇘ faturamento nos últimos 12 meses > define a alíquota de cálculo dos
impostos.
↳ quanto maior o faturamento, maior a alíquota e o imposto a ser pago.
↳ o pagamento deve ser feito até o dia 20 de cada mês, por meio da guia
DAS.
⇘ Art. 13. O Simples Nacional implica o recolhimento mensal, mediante
documento único de arrecadação, dos seguintes impostos e
contribuições:
I - Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica - IRPJ;
II - Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI.
III - Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - CSLL;
IV - Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - COFINS.
V - Contribuição para o PIS/Pasep, observado o disposto no inciso XII
do § 1o deste artigo;
VI - Contribuição Patronal Previdenciária - CPP para a Seguridade
Social, a cargo da pessoa jurídica, de que trata o art. 22 da Lei nº 8.212,
de 24 de julho de 1991, exceto no caso da microempresa e da empresa de
pequeno porte que se dedique às atividades de prestação de serviços
referidas no § 5º-C do art. 18 desta Lei Complementar;
VII - Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e
Sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e
Intermunicipal e de Comunicação - ICMS;
VIII - Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISS.
§ 1o O recolhimento na forma deste artigo não exclui a incidência dos
seguintes impostos ou contribuições, devidos na qualidade de
contribuinte ou responsável, em relação aos quais será observada a
legislação aplicável às demais pessoas jurídicas: [...]
➔ impedimentos do regime do SN:
⇘ Art. 3º
§ 4º Não poderá se beneficiar do tratamento jurídico diferenciado
previsto nesta Lei Complementar, incluído o regime de que trata o art. 12
desta Lei Complementar, para nenhum efeito legal, a pessoa jurídica:
I - de cujo capital participe outra pessoa jurídica;
→ entende-se que se há um sócio PJ, ou se há participação em outra PJ,
já não se justifica o tratamento diferenciado.
II - que seja filial, sucursal, agência ou representação, no País, de pessoa
jurídica com sede no exterior;
→ entende-se que a ideia de uma estrutura mais complexa, de uma
relação de poder com PJ estrangeiros, denota a necessidade de
tratamento diferenciado.
III - de cujo capital participe pessoa física que seja inscrita como
empresário ou seja sócia de outra empresa que receba tratamento
jurídico diferenciado nos termos desta Lei Complementar, desde que a
receita bruta global ultrapasse o limite de que trata o inciso II do caput
deste artigo;
IV - cujo titular ou sócio participe com mais de 10% (dez por cento) do
capital de outra empresa não beneficiada por esta Lei Complementar,
desde que a receita bruta global ultrapasse o limite de que trata o
inciso II do caput deste artigo;
V - cujo sócio ou titular seja administrador ou equiparado de outra
pessoa jurídica com fins lucrativos, desde que a receita bruta global
ultrapasse o limite de que trata o inciso II do caput deste artigo;
VI - constituída sob a forma de cooperativas, salvo as de consumo;
VII - que participe do capital de outra pessoa jurídica;
VIII - que exerça atividade de banco comercial, de investimentos e de
desenvolvimento, de caixa econômica, de sociedade de crédito,
financiamento e investimento ou de crédito imobiliário, de corretora ou
de distribuidora de títulos, valores mobiliários e câmbio, de empresa de
arrendamento mercantil, de seguros privados e de capitalização ou de
previdência complementar;
IX - resultante ou remanescente de cisão ou qualquer outra forma de
desmembramento de pessoa jurídica que tenha ocorrido em um dos 5
(cinco) anos-calendário anteriores;
X - constituída sob a forma de sociedade por ações.
XI - cujos titulares ou sócios guardem, cumulativamente, com o
contratante do serviço, relação de pessoalidade, subordinação e
habitualidade.
§ 5o O disposto nos incisos IV e VII do § 4o deste artigo não se aplica à
participação no capital de cooperativas de crédito, bem como em
centrais de compras, bolsas de subcontratação, no consórcio referido
no art. 50 desta Lei Complementar e na sociedade de propósito
específico prevista no art. 56 desta Lei Complementar, e em associações
assemelhadas, sociedades de interesse econômico, sociedades de
garantia solidária e outros tipos de sociedade, que tenham como
objetivo social a defesa exclusiva dos interesses econômicos das
microempresas e empresas de pequeno porte.
● Lucro Presumido:
↳ Regime tributário em que a empresa faz a apuração simplificada do Imposto
de Renda de Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro
Líquido (CSLL).
⇘ ambos incidem sobre a parcela que a lei considera lucro
↳ A Receita Federal presume que uma determinada porcentagem do
faturamento é o lucro.
↳ Com esse percentualde presunção, não é preciso comprovar para o fisco se
houve ou não lucro no período de recolhimento de impostos.
↳ Esse regime pode ser escolhido por empresas que faturam até R$ 78 milhões
por ano.
↳ Também é indicado para empresas com lucro elevado e que não apresentam
a obrigatoriedade de se enquadrarem no Lucro Real.
➔ alíquotas de presunção para as atividades:
● 1,6%: revenda de combustíveis e gás natural.
● 8%: vendas em geral, transporte de cargas, atividades
imobiliárias, industrialização para terceiros e demais atividades
que não sejam prestação de serviços.
● 16%: transporte que não seja de cargas e serviços em geral.
● 32%: serviços profissionais que exijam formação técnica ou
acadêmica, intermediação de negócios, administração de bens
móveis ou imóveis, construção civil e serviços em geral.
↳ Caso um negócio atue em atividades com percentuais diferentes, cada
uma delas terá seus ganhos tributados pelas respectivas faixas de
presunção.
↳ IRPJ (15% sobre a parcela de presunção) e CSLL (9% sobre a parcela de
presunção) são apurados e pagos trimestralmente utilizando a receita
desse período como base de cálculo bruta.
➔ instrução normativa RFB 1.700/2017:
⇘ Art 29 A alíquota do IRPJ é de 15 %(quinze por cento)
§1 º A parcela do lucro real, presumido ou arbitrado que exceder o valor
resultante da multiplicação de R$ 20 000 00 (vinte mil reais) pelo número
de meses do respectivo período de apuração, sujeita se à incidência de
adicional do imposto sobre a renda à alíquota de 10% (dez por cento)
↳ quando opta-se por esse regime, além dos tributos acima, os impostos
cujo cálculo é feito mensalmente aplicando-se a alíquota ao
faturamento da empresa são:
● Programa de Integração Social (PIS): 0,65%.
● Contribuição ao Financiamento da Seguridade Social (COFINS):
3%.
● Imposto Sobre Serviços (ISS): varia de 2,5 a 5%, dependendo da
cidade e do serviço prestado
↳ ambos os impostos são aplicados sobre a receita bruta de cada mês
de forma direta.
↳ esse regime pode ser vantajoso para as empresas que possuem
margens de lucros superiores às da presunção, que tenham poucos
custos operacionais e que tenham uma folha salarial baixa.
⇘ da mesma maneira é sempre bom verificar se o Simples não é mais
vantajoso.
↳ quem opta por esse regime também paga 20% de INSS sobre a folha
de pagamento, com exceção das empresas listadas no Anexo IV do SN,
as demais já possuem esse 20% incluído na guia DAS, o que à vezes pode
fazer com que o Simples seja mais barato.
➔ obrigações acessórias:
↳ são todas as burocracias relacionadas aos tributos que precisam ser
cumpridas, pois o inadimplemento pode gerar muitos problemas.
● entregar declarações.
● emitir notas fiscais etc
● Lucro Real:
↳ É uma das formas de tributação do IRPJ e do CSLL.
↳ Lucro líquido do exercício ajustado pelas adições,, exclusões ou
compensações prescritas ou autorizadas pela legislação tributária.
⇘ empresa precisa verificar qual é o lucro auferido > obter valor > efetuar o
cálculo dos tributos.
↳ É um regime mais complexo do que o Simples Nacional e o Lucro Presumido,
já que o processo de cálculo dos impostos é feito após a apuração do luco
contábil, envolvendo ainda a necessidade da empresa realizar ajustes nesse
lucro para se adequar à legislação fiscal.
↳ As empresas que seguem esse regime estão obrigadas a apresentar à
Secretaria da Receita Federal os registros especiais de seu sistema contábil e
financeiro.
↳ O controle de adições, exclusões e compensações são efetuadas em um Livro
próprio, chamado “Livro de Apuração do Lucro Real” (LALUR).
↳ É um regime obrigatório para as empresas que faturam mais de R$78 milhões
no período de apuração.
⇘ a apuração pode ser trimestral ou anual.
↳ As alíquotas são calculadas com base no lucro obtido pela empresa.
⇘ receitas - despesas = lucro real.
↳ IRPJ > 15% e CSLL > 9%.
⇘ empresas que excederem o valor de R$60 mil de lucro por trimestre (ou de
R$20 mil por mês), devem pagar uma alíquota adicional de 10% de IR, que incide
sobre o total do valor excedente.
↳ PIS > 1,65% e COFINS > 7,6%
➔ quais PJ são obrigadas ao Lucro Real?
● receita total no ano-calendário tenha ultrapassado o limite de
R$78 milhões.
● que tenham as seguintes atividades: bancos, instituições
independentes, cooperativas de crédito, seguro privado,
entidades de previdência aberta e sociedades de crédito
imobiliário.
● empresas que obtiveram lucro e fluxo de capital com origem
estrangeira.
● empresas com benefícios fiscais como redução ou isenção de
impostos.
● factoring: empresas que exploram atividades de compras de
direitos de crédito.
● Lucro Arbitrado:
↳ É uma forma de apuração da base de cálculo do Imposto de Renda utilizado
pela autoridade tributária ou pelo contribuinte.
↳ Poder ser utilizado quando ocorrer uma das hipóteses legais que impedem ou
dificultam o cálculo exato dos outros tipos de lucro.
⇘ Art 44 A base de cálculo do imposto é o montante, real, arbitrado ou
presumido, da renda ou dos proventos tributáveis
↳ Geralmente, é utilizado quando não é possível determinar o desempenho
financeiro da empresa, por inúmeras razões.
↳ O lucro da PJ será arbitrado nas seguintes hipóteses:
➔ quando a escrituração a que estiver obrigado o contribuinte revelar
indícios evidentes de fraudes, ou tiver vícios, erros ou deficiências que a
tornem imprestável para identificar a efetiva movimentação financeira
ou determinar o Lucro Real.
➔ quando o contribuinte deixar de apresentar à autoridade tributária os
livros e documentos da escrituração comercial e fiscal, ou deixar de
apresentar o Livro Caixa, no qual deverá estar escriturada toda a
movimentação financeira quando optar pelo Lucro Presumido.
➔ quando o contribuinte optar indevidamente pelo Lucro Presumido

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